347 resultados para Artroplastia de quadril
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Resumo:
A obesidade é uma epidemia global em alarmante ascensão. Caracterizada pelo excesso de gordura corporal subcutânea, de caráter multifatorial, está relacionada ao surgimento de diversas co-morbidades, entre elas, várias alterações respiratórias, estas se tornam mais intensas quanto maior o grau de obesidade. Não há consenso na relação entre os marcadores de adiposidade geral ou específicos e suas repercussões sobre a função ventilatória, especialmente em relação à sobrecarga muscular respiratória. Objetivo: Analisar a relação entre marcadores antropométricos e variáveis espirométricas e de força muscular respiratória em indivíduos com obesidade mórbida. Métodos: Estudo transversal entre setembro de 2007 e outubro de 2012. Participaram da pesquisa 163 obesos mórbidos (37.1±9.8 anos e IMC=49.0±5.88 Kg/m2) sem alterações espirométricas. Foram observadas as associações entre Índice de Massa Corporal-IMC, adiposidade localizada (Circunferências de Pescoço-CP, Cintura-CC e Quadril-CQ), percentual de gordura corporal através do Índice de Adiposidade Corporal-IAC, volumes e capacidades pulmonares (CVF, VEF1 e VRE) e pressões respiratória estática (PIM e PEM) e dinâmica (VVM). Resultados: O VRE foi o volume mais afetado pela obesidade (apenas 41%predito) e mostrou associação negativa nas relações com todos os marcadores de adiposidade (IMC: r=-0.52; IAC: r=-0.21; CC: r=-0.44; CP: r=-0.25 e CQ: r=-0.28). Há relação inversa entre o percentual de gordura corporal (IAC) com a CVF (r=-0.59), o VEF1(r=-0.56) e o VVM (r=-0.43). As pressões respiratórias são justificadas principalmente pela adiposidade ao redor do pescoço e o IAC. Nossos dados de força muscular respiratória foram melhores associados aos valores de referências sugeridos pelas equações de Harik-Klan et al (1998) para PIM (R²=0.72) e com a equação proposta por Neder et al (1999) para PEM (R²=0.52). Em um modelo de regressão linear, as variáveis de adiposidade não justificam a VVM, já o VEF1 explica 62% da variância da VVM em obesos mórbidos. Conclusão: O percentual da adiposidade corporal e a circunferência do pescoço estão associados com a força muscular e capacidade de gerar fluxo respiratório de obesos mórbidos. Sugerimos a equação elaborada por Harik-Klan et al (1998) para obtenção de valores preditos de PIM e a equação proposta por Neder et al (1999) para valores de normalidade da PEM em sujeitos com obesidade mórbida. Foi possível fornecer uma equação de referência específica para VVM em obesos mórbidos
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obesity affects rightly functional capacity diminishing the cardiovascular system efficiency and oxygen uptake (VO2). Field tests, such as, Incremental Shuttle Walking Test (ISWT) and Six Minute Walk Test (6MWT) has been employed as alternative of Cardiopulmonary Exercise Test (CPX), to functional assessing for conditions which transport of oxygen to peripheral is diminished. Nevertheless, the knowing about metabolic variables response in real time and it comparing among different maximal and submaximal tests in obese is absent. Aim: to compare cardiopulmonary, metabolic response during CPX, ISWT and 6MWT and to analyse it influence of adiposity markers in obese. Material e Method: crosssectional, prospective study. Obese included if: (BMI>30Kg/m2; FVC>80%), were assessed as clinical, anthropometric (BMI, body adiposity index-BAI, waist-WC, hip- HC and neck-NC circumferences) and spirometry (forced vital capacity-FVC, Forced expiratory volume-1°second-FEV1, maximal voluntary ventilation-MVV) variables. Obese performed the sequence of tests: CPX, ISWT and 6MWT. Throughout tests was assessed breath-by-breath by telemetry system (Cortex-Biophysik-Metamax3B) variables; oxygen uptake on peak of activity (VO2peak); carbon dioxide production (VCO2); Volume Expiratory (VE); ventilatory equivalents for VO2 (VE/VO2) and CO2 (VE/VCO2); respiratory exchange rate (RER) and perceived effort-Borg6-20). Results: 15 obese (10women) 39.4+10.1years, normal spirometry (%CVF=93.7+9.7) finished all test. They have BMI (43.5+6.6kg/m2) and different as %adiposity (BAI=50.0+10.5% and 48.8+16.9% respectively women and men). Difference of VO2ml/kg/min and %VO2 were finding between CPX (18.6+4.0) and 6MWT (13.2+2.5) but not between ISWT (15.4+2.9). Agreement was found for ISWT and CPX on VO2Peak (3.2ml/kg/min; 95%; IC-3.0 9.4) and %VO2 (16.4%). VCO2(l/min) confirms similarity in production for CPX (2.3+1.0) and ISWT (1.7+0.7) and difference for 6MWT (1.4+0.6). WC explains more the response of CPX and ISWT than other adiposity markers. Adiposity diminishes 3.2% duration of CPX. Conclusion: ISWT promotes similar metabolic and cardiovascular response than CPX in obese. It suggesting that ISWT could be useful and reliable to assess oxygen uptake and functional capacity in obese
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Veia cava inferior dupla é uma variação anatômica rara cuja prevalência é de 0,2-3%. O implante de filtro de veia cava, quando indicado em casos com duplicidade da veia cava inferior, pode ser realizado de diferentes formas: em ambas as veias cavas; em uma delas, embolizando a anastomose entre ambas; em somente uma delas; ou por implante supra-renal. Relatamos um caso de trombose venosa profunda no pós-operatório de implante de prótese de quadril com contra-indicação para tratamento anticoagulante e cuja cavografia evidenciou duplicidade de veia cava inferior. O implante de filtro de veia cava inferior realizado em posição supra-renal mostrou-se opção adequada e segura.
Resumo:
Estudos têm demonstrado elevada prevalência de fatores de risco cardiovascular em adolescentes a redor do mundo, entretanto, é possível que esses fatores de risco se comportem de modo diferente em diferentes localidades. Objetivos: Examinar a prevalência do sobrepeso/obesidade e sua associação com outros fatores de risco cardiovasculares, em adolescentes, da cidade do Natal-Brasil. Métodos: Estudo observacional de delineamento transversal, realizado em 626 adolescentes (10 a 19 anos) de ambos os sexos. Foram estudadas as variáveis: peso, idade, gênero, cor, escolaridade, renda familiar, hábitos de vida, história familiar, peso, estatura, índice de massa corporal, relação cintura/quadril, pressão arterial, perfil lipídico, Glicose e Insulina de jejum e pós Dextrosol. Resultados: Foram avaliados 273 (43,6%) adolescentes do sexo masculino e 353 (56,4%) feminino. 26,4% dos adolescentes apresentaram sobrepeso/obesidade. A presença de obesidade familiar foi relatada por mais de 30 % da nossa amostra. Na análise de regressão logística múltipla; Idade, renda familiar, percentil de pressão sistólica, história familiar de hipertensão e obesidade, triglicerídeos, HDL colesterol, e HOMA RI mostraram-se associados com sobrepeso/obesidade. A relação cintura quadril apresentou-se mais elevada nas mulheres, e encontramos 10,9 % dos adolescentes com percentil de pressão sistólica (PAS) 95, e 7,4 % com percentil de pressão diastólica (PAD) 95. As dosagens de triglicerídeos, colesterol HDL e HOMA-RI alterados foram mais prevalentes nos que apresentavam IMC aumentado. As alterações do xi colesterol total, triglicerídios, glicemia pós dextrosol e HOMA teste, tiveram maior prevalência no gênero feminino. Na regressão logística binária, foram observadas associações do sobrepeso / obesidade com idade; OR 0,85, IC de 95% (0,78-0,92); p<0,001, pressão arterial sistólica; OR 2,65, IC de 95% (1,18- 5,94); p< 0,020, renda familiar; OR 2,34, IC de 95% (1,53-3,58); p< 0,001, história familiar de hipertensão arterial; OR 1,76, IC de 95% (1,15-2,71); p< 0,009, história familiar de obesidade; OR 1,50, IC de 95% (1,09-2,27); p< 0,04, aumento dos trigliceridios; OR 2,74, IC de 95% (1,69-4,43); p< 0,001, redução do colesterol; HDL OR 0,58, IC de 95% (0,38-0,87); p< 0,009 e o aumento do HOMA OR 3,16, IC de 95% (1,64 - 6,02); p<0,001. Conclusão: A prevalência de fatores de risco cardiovascular em Natal – Brasil se constitui em grave problema de saúde pública, atingindo níveis que se igualam ou até superam os de outras cidades tanto no Brasil, como em outros países
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FUNDAMENTOS: Acrocórdons são lesões dermatológicas comuns na população e estão associados ao diabetes mellitus, à obesidade, à resistência insulínica e à aterosclerose. A identificação precoce de pacientes com resistência insulínica pode ter papel preventivo primário. OBJETIVO: Avaliar a associação entre presença de acrocórdons cervicais ou axilares e resistência insulínica. MÉTODOS: Estudo transversal com pacientes dermatológicos adultos atendidos em hospital universitário. Casos foram definidos como portadores de mais de cinco acrocórdons cervicais e/ou axilares. A resistência insulínica foi estimada pelo índice HOMA-IR. Resultados foram ajustados pelas demais covariáveis de risco para resistência insulínica conhecidos, a partir de regressão logística múltipla. RESULTADOS: Avaliaram-se 98 casos e 103 controles, que não diferiram entre si quanto à idade ou ao gênero. Acrocórdons se associaram diretamente aos valores de HOMA-IR (Odds Ratio = 1,4), hipertrigliceridemia e índice de massa corpórea, independentemente do ajuste por diabetes mellitus, idade, fototipo, gênero, história de diabetes mellitus familiar e relação cintura/quadril. Níveis qualitativamente elevados de HOMA-IR (> 3,8) também evidenciaram associação significativa (Índice de probabilidade = 7,5). CONCLUSÕES: Presença de múltiplos acrocórdons se associou à resistência insulínica, independentemente dos demais fatores de risco.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Este trabalho objetivou caracterizar a obesidade em pacientes infartados. Os dados foram obtidos junto a 43 pacientes de um hospital universitário. Constatou-se que 69,7% dos sujeitos possuíam Índice de Massa Corporal (IMC) maior que o desejado (26,9±0,5); 79% dos indivíduos possuíam alteração no percentual de gordura corporal (20,0±1,0); 72,5% dos sujeitos apresentavam razão cintura quadril acima do desejado (0,97±0,03); a circunferência da cintura (CC) esteve alterada em 64% dos sujeitos (97,3±1,8). Como a CC correlacionou-se significativamente com o IMC e percentagem de gordura corporal, nesse grupo estudado, sugere-se a determinação do IMC e da CC para avaliação da obesidade em nível ambulatorial.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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CONTEXTO E OBJETIVO: A disfunção pulmonar no obeso pode estar associada a comprometimento muscular respiratório e também pode ser influenciada pelo predomínio de distribuição de gordura corporal na região toraco-abdominal. O objetivo foi avaliar a força dos músculos respiratórios em obesos e analisar a influência da distribuição do tecido adiposo. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal no período pré-operatório de Cirurgia Bariátrica. Estudo desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Bases Gerais da Cirurgia da Universidade Estadual Paulista (Unesp) - Faculdade de Medicina de Botucatu. MÉTODO: Mensuração da força dos músculos respiratórios através das medidas das pressões inspiratórias e expiratórias máximas (PImax e PEmax) em obesos candidatos à cirurgia bariátrica. Avaliar a distribuição do tecido adiposo através da relação entre as circunferências da cintura e quadril (RC/Q). Comparar esses atributos com os valores de referência de normalidade e também entre grupos com diferentes índices de massa corpórea (IMC). RESULTADOS: Foram avaliados 23 homens e 76 mulheres. Todos foram submetidos à avaliação de PImax e 86 realizaram a PEmax. O IMC médio foi de 44,42 kg/m². Os valores de PImax e de PEmax estavam dentro dos padrões de normalidade, a relação cintura-quadril mostrou distribuição do tecido adiposo na porção superior corporal e não houve correlação entre as variáveis estudadas. CONCLUSÃO: Na população de obesos estudada, o excesso de peso não provocou alterações na força dos músculos respiratórios, e as modificações não foram influenciadas pela distribuição de gordura predominante em porção superior corporal.
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The aim of this study was to analyze the risk factors related to the cardiovascular diseases (CVRF) in elderly type 2 diabetics. A cross-sectional observational study was carried out on 100 elderly patients attending the Rehabilitation Center of Araraquara (CRRA), São Paulo State, Brazil, from March to December, 2004. The majority were married, female, white, with a low income and low educational level. Regarding habits and style of life, the subjects had an adequate diet, were sedentary, non-smoking and non-drinking. In the population of 100, 42% were overweight, 42% obese, 71% had above-normal waist measurements and 84% high waist-to-hip ratios. Concerning the CVRF, it was observed that more than half had hypertension, hypercholesterolaemia and hypertriglyceridaemia. 84% had high values of LDL-cholesterol and 59% HDL-cholesterol levels below the reference values, 78% high levels of fasting glycemia, 76% glycohemoglobin and 57% fibrinogen and thus subject to cardiovascular risk. The results showed a high frequency of cardiovascular risk factors, differing according to sex and the age.
Resumo:
Pós-graduação em Bases Gerais da Cirurgia - FMB