999 resultados para Artérias renais
Resumo:
Dez amostras de cálculos renais foram estudadas por Análise Elementar de CHN (EA), Espectroscopia de Absorção no Infravermelho (IV) e Difração de raios X pelo método de Pó (XRD). O comportamento térmico das amostras foi estudado por Termogravimetria/Termogravimetria Derivada (TG/DTG) e por Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC). Os resultados de EA, Espectroscopia de Absorção IV e XRD mostraram a presença de estruvita [NH4Mg(PO4).6H2O], apatita, oxalato de cálcio monohidratado e oxalato de cálcio dihidratado. As curvas TG e DSC permitiram classificar as amostras em dois grupos diferentes: Grupo I mostrando comportamento térmico típico de estruvita e Grupo II apresentando um perfil termoanalítico característico de mistura de oxalatos.
Resumo:
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O objetivo desta pesquisa foi estudar os efeitos agudos do contraste radiológico em situações de restrição de volume, avaliando-se os efeitos renais e cardiovasculares após a injeção intra-arterial de contraste radiológico de alta osmolaridade. MÉTODO: Participaram do estudo 16 cães anestesiados com tiopental sódico (15 mg.kg-1) e fentanil (15 µg.kg-1) em bolus, seguido de infusão contínua nas doses de 40 µg.kg-1.min-1 (tiopental sódico) e 0,1 µg.kg-1.min-1 (fentanil). Foi feita hidratação com solução de glicose a 5% (0,03 mL.kg-1.min-1) e a ventilação pulmonar foi controlada mecanicamente com ar comprimido. Foram verificados os seguintes atributos: freqüência cardíaca (FC); pressão arterial média (PAM); pressão da veia cava inferior (PVI); débito cardíaco (DC); hematócrito (Ht); fluxo plasmático efetivo renal (FPER); fluxo sangüíneo renal (FSR); ritmo de filtração glomerular (RFG); fração de filtração; resistência vascular renal (RVR); volume urinário (VU); osmolaridade plasmática e urinária; depuração osmolar, depuração de água livre e depuração de sódio e de potássio; sódio e potássio plasmáticos; excreção urinária e fracionária de sódio e potássio e temperatura retal. Estes atributos foram avaliados em quatro momentos: 30 (M1), 60 (M2), 90 (M3) e 120 (M4) minutos após o início da infusão de para-aminohipurato de sódio e creatinina (início da experiência). No momento 2, no grupo G1 foi feita injeção intra-arterial de solução fisiológica a 0,9% (1,24 mL.kg-1), e no grupo G2 foi injetado contraste radiológico (1,24 mL.kg-1) pela mesma via. RESULTADOS: O grupo G1 apresentou aumento da FC, do FPER, do FSR, da osmolaridade plasmática, da depuração de sódio e da excreção urinária de sódio; apresentou ainda diminuição da osmolaridade urinária, do potássio plasmático, da depuração de potássio e da temperatura retal. No grupo G2 ocorreu aumento da FC, da RVR, do VU, da depuração osmolar, da depuração de sódio e da excreção urinária e fracionária de sódio; ocorreu também redução do (a): hematócrito, ritmo de filtração glomerular, fração de filtração, osmolaridade urinária, depuração de água livre, sódio e potássio urinários, potássio plasmático e temperatura retal. CONCLUSÕES: Neste estudo, conclui-se que a injeção intra-arterial do contraste radiológico causou efeito bifásico na função renal. Inicialmente, provocou aumento da diurese e da excreção de sódio, mas, posteriormente, houve piora das condições hemodinâmicas e, conseqüentemente, da função renal, com aumento da resistência vascular renal e diminuição do ritmo de filtração glomerular.
Resumo:
Mediante esta pesquisa, estudamos os arranjos configurados pelas artérias mesentéricas cranial e caudal em 30 patos domésticos, 20 machos e 10 fêmeas. Foi realizada a injeção de látex 650 corado no sistema arterial e a seguir as peças foram fixadas em solução aquosa de formol a 10% para posteriormente serem dissecadas. A artéria mesentérica cranial nasce como um vaso ímpar da aorta descendente à altura da 6ª e 7ª costelas, em situação imediatamente caudal à artéria celíaca. Junto à junção íleo-ceco-cólica, subdivide-se basicamente em 3 ramos: o primeiro emite um vaso destinado ao colonreto, anastomosando-se com a artéria mesentérica caudal. O segundo ramo se comporta como tronco para as artérias jejunais, sendo que o número delas varia de 8 a 20. Finalmente, o terceiro ramo destina-se às porções principal e final do ceco direito e também ao íleo, vascularizando-os. No atinente ao comportamento da artéria mesentérica caudal, observamos que ela nasce como um vaso ímpar, a partir da aorta descendente, à altura das porções caudais dos rins. A artéria mesentérica caudal, na totalidade das peças examinadas, divide-se em 2 ramos: um cranial, que, por sua vez, emite 2 vasos menores para o mesorreto e um ramo caudal, que vasculariza a porção terminal do reto, bolsa cloacal e a cloaca.
Resumo:
Em 30 pares de rins estudaram-se as artérias e veias, no hilo de cão da raça Pequinês. Os ramos arteriais são contados à direita e à esquerda, entre 6 e 16, e 5 e 13, e as raízes venosas, 1 e 7, e 1 e 10; os vasos arteriais são exclusivamente periféricos 100% e 93,3%, e as raízes venosas centrais; os vasos arteriais são iguais em número, 13,3%, e as raízes venosas, 46,6%; os quadrantes craniais são mais densamente povoados. O teste t de Student não é significante, ao nível de 5%, quanto ao sexo e aos rins (direito e esquerdo). O coeficiente de correlação linear de Pearson é positivo entre o número de artérias e veias, nas fêmeas, para ambos os rins, mas inexistente nas mesmas condições entre os machos.
Resumo:
Trabalhamos com 36 gatas adultas, SRD, obtidas através de doações. em 30 desses animais foram injetados em seus vasos arteriais látex Neoprene 650 corado, para o estudo sistemático da origem e distribuição das artérias destinadas ao útero e tuba uterina. Seis desses animais foram utilizados para injeção de Acetado de Vinil, Método de Diafanização de Spaltholz e Radiografia de Contraste, para ilustrar nosso trabalho. Observamos que os vasos que se destinam à tuba uterina e ao útero provêm das artérias ováricas, artérias uterinas e suas colaterais (artéria vesical caudal e ramo uretral). em todas as observações (100%), a artéria ovárica tem sua origem na aorta e emite um ramo em 56,67% das observações para a tuba uterina, e, em 43,33% das vezes, para o corno uterino e tuba uterina. em todas as observações (100%), a artéria uterina tem sua origem na artéria vaginal, como um único vaso, e emite 1-4 ramos para a cérvix uterina, 1-2 ramos para a cérvix e corpo uterino, 1-4 ramos para o corpo uterino, 1-19 ramos para o corno uterino, 1 ramo para o corno uterino e tuba uterina e 1 ramo para a tuba uterina. A artéria vesical caudal e o ramo uretral auxiliam na irrigação da cérvix e corpo uterino, quando estes seguem para a uretra e bexiga, respectivamente. Encontramos anastomoses entre os ramos da artéria uterina e entre estes e os ramos da artéria ovárica.
Resumo:
Com o intuito de se estudar a presença de suínos portadores renais de leptospiras foram colhidas 131 amostras sanguíneas e os respectivos rins de animais durante o abate em abatedouro da região de Botucatu-SP. Pela prova de Soroaglutinação Microscópica obteve-se 48 amostras sorológicas positivas para um ou mais sorovar de Leptospira spp., com uma taxa de ocorrência de anticorpos anti-leptospira de 36,64%, e maior importância para o sorovar icterohaemorrhagiae. Para a pesquisa do agente nos rins, das 88 amostras renais submetidas a cultura em meio de EMJH e analisadas pela prova de PCR, foi isolado e detectado o agente em uma única amostra renal, pertencente a um animal soropositivo. Embora não tenha sido possível a comparação estatística, em termos de sensibilidade e especificidade das duas provas de detecção do agente a partir de amostras renais, a PCR mostrou-se mais rápida e prática na pesquisa de portadores renais. Pelo isolamento obtido, ressalta-se a importância desses animais como possíveis transmissores da doença para trabalhadores de abatedouro e inspetores de carne.
Resumo:
The effects of carotid occlusion on parasympathetic activity were studied in anesthetized dogs submitted to beta adrenergic blockade. Modifications of the heart rate, before and after administration of atropine, were utilized for assessment of vagal changes. When vagal activity was intact there was elevation of the heart rate. After parasympathetic blockade carotid occlusion did not cause heart rate modifications. The data suggest that carotid occlusion produced vagal inhibition.
Resumo:
BACKGROUND: Ultrasonography (US), Computed Tomography (CT), and Magnetic Resonance imaging (MR) were compared for the staging of renal tumors. The differences between these imaging techniques were also studied for their ability to detect adenopathies, vascular invasion, distant intra-abdominal metastases, and particularly adjacent organ invasion. METHODS: Thirty-one patients with solid or complex renal masses were prospectively studied using US, CT, and MR. Differences between the results obtained were studied using the COCHRAN G test and the McNEMAR test. The sensitivity and specificity of each diagnostic technique were compared against a gold standard of the surgical and histopathological findings. RESULTS: The following sensitivities were obtained: For the detection of adenopathy, US 63.6%, CT and MR 90.9%. For vascular invasion, US 42.8%, CT and MR 85.7%. For the adjacent organ invasion, US 28.5%, CT 85.7%, and MR 71.4%. Some of the criteria that suggest invasion of adjacent structures include: the envelopment of the adjacent structures by the tumor, tumor extension into the adjacent structures with an irregular appearance, and alterations in shape, size, and density of adjacent structures. Loss of fat planes between the tumor and adjacent structures is not a sign of tumor invasion. CONCLUSIONS: Significant differences were found in the detection capacity of US in relation to CT and MR, which were similar. All three techniques were highly sensitive and specific only in the detection of distant abdominal metastases. In addition to the accuracy of these diagnostic modalities for the detection and staging of tumors, invasiveness, risks and cost should be considered in relation to relative costs and benefits.
Características estruturais da parede das artérias renal e femoral de coelho (Oryctolagus cuniculus)
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In the renal and femoral arteries of rabbit was verified that both vessels had walls structured by myostromal components, despite of their different distributive of blood, being the renal artery a visceral blood vessel and the femoral artery a parietal vessel. This wall pattern in these vessels concerned to presence of connective stromal elements (collagen and elastic fibres and lamellae) and smooth muscle cells coexisting with some equilibrium in the wall structure of the renal and femoral arteries, mainly in the medial layer architecture. An intimal folding pattern was verified around the vascular lumen, possibly related to capacitance of the both arteries regarding to variability of pressure levels in cardiac cycle. Furthermore, myostromal relations of connective elements and smooth muscle cells verified in the medial layer and the network formed by connective elements in the adventitial layer of these arteries contributed to maintenance of wall viscoelasticity properties of the vessels.
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Objective: To evaluate the influence of recombinant human erythropoietin (Epho) on carbohydrate metabolism, parathyroid hormone, calcium ionic, zinc, prolactin and blood pressure (BP) in chronic renal failure treated by hemodialysis. Methods: Ten patients in hemodialysis were followed during 24 weeks in two phases: 12 weeks pre-Epho (BP was measured pre and post hemodialysis sessions) and 12 weeks post-Epho (BP was measured as above and also the blood levels of glucose, insulin, parathyroid hormone, calcium ionic, prolactin, and zinc). Results: Patients were 39.8±8.5 y, 50% males. Hematocrit and hemoglobin presented a significant increase four weeks after Epho (22.3±2.3 to 28.1±2.6% and 7.4±0.8 to 9.4±0.9 g/dL, p<0.05). BP (mmHg) and weight pre-Epho: 158±99 and 59±13 (before hemodialysis), 147±96 and 55±13 (after hemo) and post-Epho: 161±100 and 59±13 (before hemo) 155±101 and 56±12 (after hemo) were all not statistically different in any moment. There are also no difference pre and post-Epho in fast glucose (91.8±6.5 and 90.8±6.1 mg/dL, p>0.05), parathyroid hormone (341.4±249.3 and 515.7±310 pg/ mL), calcium ionic (3,66±0.63 and 3.76±0.45 mmol/L), prolactin (males: 327±144.1 and 298.1 ±145.2 μg/mL; females: 666.2±426.6 and 659±395.3 μg/mL) and zinc (median of 0.73 and 0.71 μg\L). Basal insulin was lower after Epho (median of 9.1 to 3.8 μg/mL, p<0.05). Conclusion: These data suggest that recombinant human erythropoietin was effective to improve the anemia and the carbohydrate metabolism in patients with chronic renal failure treated by hemodialysis. © Copyright Moreira Jr. Editors. Todos os direitos reservados.
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OBJECTIVE: To obtain mean angulation values for renal hila in relation to the horizontal plane traced over the right and left spinal erector muscles, considering the center of the lumbar vertebral spine as a parameter for measuring the renal hila angles. MATERIALS AND METHODS: The authors have analyzed 250 abdominal computed tomography studies of both male and female healthy individuals (128 men with mean age 52.45 ± 17.42 years, and 122 women with mean age 54.39 ± 18.27 years), corresponding to 500 renal hila evaluated. The mean angulation of each hilum in relation to the horizontal plane was obtained taking acute angles into consideration. RESULTS: The comparative study have not found any statistically significant difference in acute angles of renal hila between male and female individuals. The statistical analysis demonstrated limits of 40.40° and 44.54° for mean right hilum angulation and 39.91° and 43.23° for mean left hilum angulation, with a confidence interval of 95% CONCLUSION: Renal hila present similar angulation independently of sex. Higher angulation values correspond to hyper-rotation or excessive rotation, and lower angulation values, to incomplete or reverse rotation. © Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem.
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Several studies show that portions of intramyocardial coronary arteries are spared of arteriosclerosis, involving morphological, embryological, biochemical and pathophysiological aspects. Endothelial function is significantly affected in the segment of transition, as estimated by the vasoactive response to Ach. These findings suggest that myocardial bridge can provide protection against arteriosclerosis by counteracting the negative effects of endothelial dysfunction. The intramyocardial portion's protection phenomenon deserves further scientific research on all research fronts. Improved morphological, biomechanical and especially physiological and embryological knowledge may be the key to a future window of opportunity for chronic arterial disease therapy and prevention. In addition, this review discusses possible therapeutic approaches for symptomatic coronary ischemia caused by myocardial bridges.
Resumo:
Pós-graduação em Anestesiologia - FMB