440 resultados para Anthropometry
Resumo:
O objetivo deste estudo foi verificar a influência das diferentes dimensões corporais de meninos de 11 a 13 anos de idade, nas respostas cardiorrespiratórias, ao longo dos estágios de um teste incremental de esforço máximo em cicloergômetro. Vinte meninos realizaram um teste incremental máximo em cicloergômetro com carga inicial de 30 W e incrementos subsequentes de 30 W a cada três minutos. As variáveis respiratórias foram medidas respiração-a-respiracão através de um analisador metabólico de gases. A frequência cardíaca foi constantemente monitorada durante o teste. Os grupos foram divididos a posteriori em função da carga máxima atingida no teste incremental (90 ou 120 W) e em função da massa corporal (maior ou menor que 45 kg). As seguintes variáveis foram mensuradas continuamente: frequência respiratória, volume corrente, ventilação, consumo de oxigênio absoluto e relativo, produção absoluta de gás carbônico, frequência cardíaca e equivalente ventilatório de oxigênio. Foi concluído que as variáveis antropométricas, especialmente estatura e massa corporal, mostram-se estreitamente relacionadas às respostas cardiorrespiratórias, apresentando-se como fatores determinantes e limitantes do desempenho, devendo ambas ser consideradas para a prescrição e prática de exercícios físicos desta população pediátrica.
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A relação entre atividade física e consumo de medicamentos não é clara. Assim, o objetivo do estudo foi investigar a relação entre nível de atividade física e uso de medicamentosem diabéticos tipo 2 atendidos pelo Sistema Único de Saúde. A amostra foi composta por 121 diabéticos do tipo 2 de ambos os sexos atendidos pelos sistema público de saúde. Gordura corporal (antropometria e bioimpedância elétrica), atividade física (Questionário de Baecke) e uso de medicamentos (15 dias prévios a avaliação) foram avaliados. Houve relação entre uso de medicamentos e sexo (r = 0.18; p = 0.045), índice de massa corporal (r = 0.22; p = 0.012), circunferência de cintura (r = 0.19; p = 0.029), percentual de gordura (r = 0.21; p = 0.016), idade (r = 0.23; p = 0.009) e atividade física (r = -0.22; p = 0.012). A regressão linear incluiu no modelo apenas idade (β = 0.718; p = 0.057), IMC BMI (β = 0.057; p = 0.022) e atividade física (β = -0.176; p = 0.044) no modelo multivariado. Conclui-se que a prática de atividade física diminui uso de medicamentos independente da idade e obesidade.
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RACIONAL: O câncer de esôfago tem impacto relevante no metabolismo protéico do hospedeiro, mas pouco se conhece sobre as implicações no metabolismo protéico sulfurado. Deste, destaca-se a taurina, composto participante de várias funções fisiológicas importantes como a manutenção do sistema de defesa celular e possível sobrevida do paciente. OBJETIVO: Estudar as variações plasmáticas da taurina e de seus precursores em pacientes com câncer de esôfago. MÉTODO: em estudo transversal foram triados 16 pacientes (43-73 anos) com câncer de esôfago e 20 voluntários (27-65 anos) controles sadios que preencheram os critérios clínicos e éticos da pesquisa. Para caracterização do estado geral de saúde efetuou-se avaliação antropométrica, hematimétrica (Hb, Ht, glóbulos brancos, linfócitos) e bioquímica (albumina, glicose, lipídios, aminotransferases). Adicionalmente, foram realizadas, no plasma, análises cromatográficas de taurina e seus precursores cisteína e homocisteína. Foi registrado o tempo de sobrevivência dos pacientes, a partir do diagnóstico histopatológico. RESULTADOS: Os pacientes com câncer de esôfago foram predominantemente do sexo masculino, raça branca, classe socioeconômica baixa, tipo carcinoma espinocelular de localização no terço superior, em estádio IV, sobrevida de 7,8 ± 5,5 anos, referindo perda de peso em 16,4% e apresentando hipoalbuminemia em 50%, com massa muscular e adiposa semelhante ao controle. Os pacientes apresentaram valores estatisticamente menores do que os controles para Hb, Ht, colesterol total, HDL-colesterol e cisteína e maiores de AST, ALT, taurina e homocisteína. Dentre os pacientes houve correlação positiva da taurina tanto com a contagem total de linfócitos, como com a sobrevida dos pacientes. CONCLUSÃO: Os níveis reduzidos de cisteína e elevados de homocisteína, taurina e as associações positivas da taurina com os indicadores da imunocompetência celular e da mortalidade sugerem participação efetiva da taurina na sobrevida dos pacientes e, portanto, os cuidados nutricionais específicos com a sua via geradora (cisteína, metionina e vitaminas do complexo B).
Queixas osteomusculares relacionadas ao trabalho relatadas por mulheres de centro de ressocialização
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Considerando as queixas de origem laboral um problema de saúde pública, objetivou-se, com o presente estudo, analisar a freqüência da população que refere queixas osteomusculares e a associação de ocorrência e severidade destas às variáveis antropométricas e de trabalho. Tomou-se 146 mulheres de um centro de ressocialização feminino, que responderam a um questionário validado contendo informações sobre dados antropométricos e queixas osteomusculares relacionadas ao trabalho. O estudo da associação entre e dentro das variáveis foi feito pelo teste de Goodman. Observou-se elevada freqüência de ocorrência de queixas após início de atividade laboral (94,19%). As participantes com necessidade de afastamento apresentaram maiores valores em idade e peso. Queixa acentuada foi mais referida na coluna do tronco. Afastamento foi mais referido para as que trabalhavam há mais tempo. Concluiu-se que é alta a freqüência de queixas relacionadas ao trabalho e que há associação entre maiores valores de peso e de estatura e nível de severidade acentuado; maiores valores de idade e de peso e necessidade de afastamento; níveis acentuados de queixas e região da coluna e entre maior tempo de serviço e necessidade de afastamento.
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OBJETIVO: Avaliar o efeito da suplementação de L-carnitina, por 30 dias, sobre a taxa metabólica de repouso (TMR) e oxidação de ácidos graxos livres (AGL), em repouso e exercício. SUJEITOS E MÉTODOS: Vinte e um voluntários ativos (40 a 58 anos) com sobrepeso foram randomizados em dois grupos: suplementado (GS; N = 11; 1,8 g/dia de L-carnitina) e placebo (GP; N = 10; maltodextrina). Foi feita avaliação da ingestão calórica, antropometria, determinação da TMR, VO2máx, quociente respiratório e AGL plasmáticos. RESULTADOS: Não houve diferença significativa na ingestão (-244,66 vs. -126,00 kcal/dia), composição corporal (-0,07 vs. -0,17 kg/m²), TMR (0,06 vs. -0,02 kcal/ dia), quociente respiratório em repouso (3,69 vs. -1,01) e exercício (0,01 vs. -0,01) e VO2máx (0,50 vs. 1,25 mL/kg/min) para o grupo GS em relação ao GP. Houve aumento dos AGL em repouso no GP (0,27), porém sem diferenças no exercício para os grupos. CONCLUSÃO: Não houve efeito da L-carnitina em nenhuma das variáveis analisadas no estudo.
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OBJETIVO: Analisar o comportamento de pressão arterial (PA) e a freqüência cardíaca (Fc) de indivíduos ao longo da jornada de trabalho em dois ambientes com estresses ambientais distintos. MÉTODOS: Foram avaliados 46 funcionários, trabalhadores de uma indústria processadora de madeira, de Botucatu, SP, sendo 27 funcionários da linha de produção (esforço físico moderado-intenso, altas temperaturas e elevados níveis de ruído) (G1), e 19 da administração (sem esforço físico, salas aclimatadas, baixos níveis de ruído) (G2). Todos foram submetidos a avaliação antropométrica da composição corporal (obesidade e adiposidade) e bioquímica do sangue (lipidemia) e, adicionalmente, o registro da PA e da Fc em três momentos do turno de serviço: início, meio e fim. RESULTADOS: Houve semelhança na variação da PA entre G1 e G2, mas com maiores elevações de PA e Fc em G1. Os resultados mostraram grande variabilidade na resposta da PA, levando à subdivisão dos grupos G1 e G2 em respondedores (GR, aumento maior de 10% na PA média) e não respondedores (GN). Os subgrupos GR e GN apresentaram semelhanças nos padrões antropométrico e bioquímico diferindo apenas na resposta pressórica e no caso do GR1 na história familiar de hipertensão. Comparando os subgrupos GR1 e GR2, foi constatado que os primeiros apresentaram maiores variações de PA e Fc que os segundos. CONCLUSÕES: A variação individual da resposta pressórica e da Fc conforme o tipo de estresse ambiental indica ser este um fator adicional a ser considerado na avaliação da pressão arterial e, talvez, na gênese da hipertensão arterial de operários.
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A avaliação antropométrica (pêso, altura, circunferência branquial, prega cutânea tricipital, prega cutânea subescapular, índice de Quetelet e circunferência muscular do braço) e bioquímica (proteínas e lipides) foi realizado em 120 indivíduos (93 masculinos e 27 do sexo feminino), de 17 a 72 anos de idade, moradores de área endêmica de malária (Humaitá -AM). de acordo com a história da doença (malária) eles foram divididos em 4 grupos: G1 - controle (n = 30), sem história de malária; G2 - controle (n = 40), com história de malária, mas sem manifestação de doença atual; G3 - doentes com Plasmodium vivax (n = 19) e G4 - doentes com Plasmodium faleiparum (n = 31). O diagnóstico de malária foi estabelecido por manifestações clínicas e confirmado laboratorialmente (gota espessa e esfregaço). No global as medidas antropométricas e bioquímicas discriminaram os grupos diferentemente. As medidas antropométricas do pêso, altura, reservas calóricas e estoque proteicos somáticos, apresentaram pouca sensibilidade, discriminado apenas os grupos extremos (Gl > G4). As medidas bioquímicas, no geral diferenciaram dois grandes grupos, os sadios e os doentes (G1+G2) e (G3+G4). Os doentes com Plasmodium falciparum (G4) foram os que se apresentaram em pior estado nutricional para a maioria das variáveis, sem entretanto, nenhuma variável individual que os discriminasse significativamente do G3. Estes dados permitem concluir que a malária resulta em desnutrição do hospedeiro, cuja gravidade está relacionada ao tipo e estágio da doença.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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O objetivo deste estudo foi comparar os níveis de adiposidade subcutânea dos hemicorpos direito e esquerdo e, posteriormente, analisar o impacto dessas informações para o estudo da composição corporal. Setenta e seis indivíduos fisicamente ativos, 47 homens (21,6 ± 4,3 anos) e 29 mulheres (21,0 ± 2,6 anos), fizeram parte da amostra. As espessuras das dobras cutâneas abdominal, suprailíaca, subescapular, tricipital, bicipital, axilar média e perna medial foram mensuradas com um compasso Lange. Em valores médios absolutos, as maiores diferenças verificadas foram de 0,9mm (6,9%) e 0,8mm (6,8%), na dobra cutânea suprailíaca de homens e mulheres, respectivamente. Entretanto, nenhuma diferença estatisticamente significante foi encontrada na comparação entre os lados, em ambos os sexos, nas sete dobras cutâneas analisadas (P > 0,05). Similarmente, quando os valores medidos foram aplicados em equações preditivas para a determinação da gordura corporal relativa, de acordo com o sexo, nenhuma diferença significante foi encontrada (P > 0,05). Os resultados sugerem que fatores como o erro técnico de medida do avaliador, o tipo de compasso e a escolha da equação preditiva a ser utilizada, provavelmente tenham maior impacto para a estimativa da composição corporal pelo método de espessura de dobras cutâneas do que o lado a ser adotado como referência para a obtenção das medidas.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Study objectives: The purpose of the present study was to evaluate the relationship between sleep duration and dietary habits in elderly obese patients treated at an institute of cardiology.Methods: The fifty-eight volunteers were elderly patients with obesity (classified as obese according to BMI) of both genders, between 60 and 80 years of age. All participants were subjected to assessments of food intake, anthropometry, level of physical activity, and duration of sleep.Results: The men had significantly greater weight, height, and waist circumference than women. Sleep durations were correlated with dietary nutrient compositions only in men. We found a negative association between short sleep and protein intake (r = -0.43; p = 0.02), short sleep and monounsaturated fatty acids intake (r = -0.40; p = 0.03), and short sleep and cholesterol dietary intake (r = -0.50; p = 0.01).Conclusions: We conclude that mainly in men, volunteers that had short sleep duration showed a preference for high energy-density as fatty food, at least in part, may explain the relationship between short sleep duration and the development of metabolic abnormalities.
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The nutritional assessment by 24 hour-dietary recall, anthropometry and blood-components measurements was undertaken in 23 adult patients, 17 males and 6 females suffering of chronic diarrhea from pancreatitis (30%), inflammatory bowel disease (22%), short intestine syndrome (9%) and unknown diarrhea (35%). The nutritional assessment was done at the entry and repeated at the discharge of the hospitalization that averaged 35 days, during which the patients received specific medical treatment along with obstipating diets. The hospitalization resulted in overall improvement of the patients either clinically by reducing their defecation rate or nutritionally by increasing their protein-energy intake and the values of anthropometry and blood components (albumin, free-tryptophan and lymphocytes). When the patients where divided into two groups based on their fecal-fat output one could note the better nutritional response of the group showing steatorrhea than the non-steatorrhea group, with the serum albumin and the arm-muscle circumference being discriminatory between groups. However even in the better recovered patients the indicative values of a satisfactory nutritional status were not accomplished. Thus, these data suggest that besides the overall nutritional improvement seen in the studied chronic diarrhea patients the full-nutrition recovering would demand either or both a longer hospitalization and/or an early-aggressive nutritional support.
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The use of anthropometric measurements of triceps (TSF) and subscapular skinfolds (SSF) and mid-upper arm muscle circumference (MAMC) was examined as far as the diagnosis of energy-protein malnutrition (EPM) is concerned. The study was undertaken in five groups of patients (n = 231): arterial hypertension (AH, n = 63), chronic obstructive pulmonary disease (COPD, n = 17), hemodialyzed chronic renal failure (CRF, n = 19), critically ill patients with an acute event (CA, n = 42) and critically ill patients with chronic diseases (CCD, n = 90). The results were compared to those obtained in a group of healthy individuals (control group, n = 102). The control group and the group of patients were allocated in subgroups according to sex and age (less than 50 and more than 50 years). It was expected that significant differences would be found for the anthropometric values between the control subgroups and the COPD, the CRF and the CCD subgroups of patients. For the skinfold thicknesses (TSF and SSF), significant differences were found between CRF, CCD subgroups and the control subgroups under fifty years of age; however, the differences were not significant when the subgroups over fifty were analyzed. Concerning the MAMC, significant differences were found: 1 degree) between the CRF subgroups (males and females) and the control subgroups under fifty years of age; 2 degrees) between the CCD male subgroups (younger and older subgroups) and the respective control subgroups and 3 degrees) between the COPD and the control subgroups.(ABSTRACT TRUNCATED AT 250 WORDS)
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Body builders have as their training goals the maximum muscle hypertrophy with minimum adiposity. However, the scarcity of specific standards implies often in framing wrongly those athletes either as overweight (by their BMI) or energy malnourished (by their fat stores). The objective of this study was to compare the body composition of body builders with population standards. Thirty-six adults, 26 male (27.2 ± 7.2 years) and 10 female (30 ± 6.1 years) nationwide competitive body builders, were assessed considering weight, height, body mass index, adiposity, arm and leg circumferences and skinfolds. The data were referred either as percentile or standard deviations (Z score) of population standards. Body weight and height were among the closest values from the populational mean whereas upper arm muscle circumference (for men) and body adiposity (for women) were the farterest. By using fat parameters as indicators of their protein-energy status, the undernourishment was found in 88.5% of men and 100.0% of women. Thus, it seems that body builders deserve their own anthropometric standards to avoid nutritional status misplacements.
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This research describes the application of a scientific and technological model of Ergonomics in the design of pre-school furniture. The constant presence of the desk in early education and its influence in the relationship between the user and his educational environment determined the necessity of this project. The pre-school desk was considered as a work station, where the joint aspects of education and child anthropometry substantiate the problem. The review of the Historical application of Ergonomics in the Design of children's products consolidated the importance of this report. The development of ergonomic research, characterised by investigations of the Brazilian child's Anthropometry Data and Biomechanical Features, resulted in dimensional parameters of the user and physical characteristics of the present furniture. These elements, together with a comprehension of activities and needs in the pre-school, were connected with aspects of bibliographical revision to result in a series of recomendations for design. Through the methods of Ergonomic Design, a new proposal for the pre-school desk was developed, denominated Mobipresc 3.6.