300 resultados para valva aórtica
Resumo:
FUNDAMENTO: Para diminuir o trauma cirúrgico em procedimentos cardiovasculares, técnicas Minimamente Invasivas (MI) foram alternativamente introduzidas. OBJETIVO: Comparar o acesso cirúrgico MI com a Esternotomia Mediana (EM) para tratar a cardiopatia valvar mitral (VM) e a Comunicação Interatrial (CIA). MÉTODOS: Estudo prospectivo onde quarenta pacientes foram submetidos a cirurgia para correção de cardiopatia VM ou CIA. Foram divididos em: grupo A (GA) (n = 20), de acesso por minitoracotomia direita com videoassistência, e grupo B (GB) (n = 20), de acesso por EM. Comparamos: tempo de pinçamento aórtico e circulação extracorpórea, tempo de permanência na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), tempo de hospitalização e morbidade. RESULTADOS: Quinze pacientes foram submetidos a procedimento VM e 5 a correção de CIA, em cada grupo. Houve nove trocas mitrais (sete bioprotéticas e duas mecânicas) e seis reconstruções no GA, e 10 trocas (todas bioprotéticas) e cinco reconstruções no GB. As médias de tempo de pinçamento aórtico e circulação extracorpórea, em minutos, foram 65,1 ± 29,3 no GA, e 50,2 ± 21,4 no GB (p = 0,074); e 91,8 ± 35 no GA, e 63,7 ± 27,3 no GB (p = 0,008). As médias de tempo de UTI, em horas, foram 51,7 ± 16,3 no GA, e 55,8 ± 17,5 no GB (p = 0,45). Os tempos de hospitalização, em dias, foram 5,2 ± 1 no GA, e 6,4 ± 1,5 no GB (p = 0,009). CONCLUSÃO: O acesso MI para correção da cardiopatia VM e da CIA implicaram em maior tempo de circulação extracorpórea para a finalização do procedimento principal sem, no entanto, afetar a recuperação do paciente. Os pacientes tratados de forma MI tiveram alta hospitalar mais cedo que os pacientes tratados com esternotomia.
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FUNDAMENTO: pacientes com valvopatia mitral podem evoluir com congestão pulmonar, que aumenta o trabalho dos músculos respiratórios; essa sobrecarga pode alterar o padrão respiratório com predomínio do deslocamento torácico ou presença de movimentos paradoxais. OBJETIVO: a) estudar o padrão respiratório e movimento toracoabdominal (MTA) em pacientes com doença mitral b) estudar o efeito do posicionamento nos parâmetros respiratórios c) correlacionar hipertensão pulmonar com presença de incoordenação do MTA. MÉTODOS: o padrão respiratório e o MTA de pacientes com doença mitral foram avaliados por pletismografia respiratória por indutância, nas posições dorsal e sentada, durante dois minutos de respiração tranquila. Analisou-se volume corrente (Vc) e tempos respiratórios e as variáveis do MTA. RESULTADOS: de 65 pacientes incluídos, 10 foram retirados, 29 participaram do grupo estenose mitral e 26 do grupo insuficiência mitral. O Vc, a ventilação pulmonar e o fluxo inspiratório médio aumentaram significantemente na posição sentada, sem diferenças entre os grupos. O MTA manteve-se coordenado entre os grupos e as posições; no entanto, cinco pacientes na posição dorsal apresentaram incoordenação (três no grupo estenose mitral; dois no grupo insuficiência mitral) com correlação significante com valores de pressão de artéria pulmonar (r = 0,992, p = 0,007). CONCLUSÃO: o padrão respiratório e o MTA não apresentam diferenças entre pacientes com estenose ou insuficiência mitral. A posição sentada aumenta o Vc sem alterar os tempos respiratórios. A presença de incoordenação toracoabdominal na posição dorsal esteve associação à hipertensão pulmonar.
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O Contegra, um enxerto de veia jugular bovina, tem sido amplamente utilizado como biomaterial de preferência no tratamento cirúrgico das cardiopatias congênitas, especialmente como um conduto para a reconstrução da via de saída ventricular direita. Este artigo tem como objetivo fazer uma revisão abrangente sobre os desfechos clínicos do Contegra. Foram recuperados, coletados e analisados, relatos de Contegra publicados desde 2002. Havia 1.718 Contegra, aplicados em 1.705 pacientes. Os tamanhos dos condutos foram de 8-22 mm. As idades dos pacientes foram de recém-nascidos até 74,5 anos, com prevalência de pacientes pediátricos. O diagnóstico primário foi cardiopatia congênita em todos os casos, sendo os três diagnósticos principais: tetralogia de Fallot, tronco arterioso e atresia pulmonar, que representaram 25,6%, 16,7% e 13,1%, respectivamente. O Contegra foi utilizado como enxerto tubular na posição pulmonar em 1635 (95,9%) pacientes, como remendo monocúspide em 12 (0,7%), como enxerto na posição da valva pulmonar ou monocúspide em 40 (2,3%), e, como conduto artéria pulmonar-veia cava inferior na operação de Fontan, em 18 (1,1%) pacientes, respectivamente. O reimplante de conduto foi realizado em 141 (8,3%) pacientes, 33,8 ± 37 (8,6-106,8) meses após a inserção do conduto inicial. A plástica do conduto foi necessária em seis (0,4%) e a reintervenção em 83 (4,9%) dos pacientes. As indicações do reimplante do conduto incluíram estenose importante da anastomose distal, pseudoaneurisma da anastomose proximal e regurgitação importante do conduto. Quanto ao bom desempenho, disponibilidade e longevidade, o Contegra é um biomaterial adequado para a reconstrução da via de saída ventricular direita e como remendo para reparo de comunicação interventricular, mas não é apto para a operação de Fontan.
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FUNDAMENTO: Desde que Wilcox, em 1997, descreveu uma forma simplificada de correção do Defeito Septal Atrioventricular (DSAV) com enxerto único, diversos estudos têm sido realizados comparando-a à técnica com duplo enxerto. OBJETIVO: Relatar os resultados em médio e longo prazos da correção de DSAV completo pela técnica simplificada de enxerto único. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de 16 casos consecutivos arrolados entre janeiro de 2001 e dezembro de 2011. A idade média foi 18,31 ± 34,19 meses (2 meses - 11 anos) e o peso 7,80 ± 6,12 Kg (3,77 - 25,0 Kg); 6 pacientes eram do sexo masculino e 14 eram portadores de Síndrome de Down. O tempo de seguimento médio foi de 54,97 ± 47,79 meses. RESULTADOS: O tempo médio de circulação extracorpórea foi 74,63 ± 18,48 min (49 - 112 min) e o de pinçamento aórtico, de 46,44 ± 11,89 min (34 - 67 min). Foram observados dois óbitos hospitalares (12,5%), ambos por causa cardiovascular. Três pacientes foram reoperados por regurgitação da valva atrioventricular (VA) esquerda e dois apresentaram bloqueio atrioventricular (BAV) completo com necessidade de implante de marca-passo definitivo. Não houve nenhum caso de obstrução da via de saída do ventrículo esquerdo. Os 14 pacientes sobreviventes permanecem assintomáticos, 10 deles com insuficiência da valva VA esquerda leve (71,42%). CONCLUSÃO: A técnica simplificada com enxerto único para correção de DSAV completo mostrou-se factível, associada à correção adequada dos defeitos e à favorável evolução clínica e ecocardiográfica nos 57,97 meses de seguimento médio avaliados.
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FUNDAMENTO: A plástica valvar mitral é o procedimento cirúrgico de escolha para pacientes com Insuficiência Mitral (IM) crônica. Os bons resultados imediatos e tardios permitem a indicação cirúrgica antes do início dos sintomas. O teste cardiopulmonar de exercício (TCPE) pode avaliar objetivamente a capacidade funcional, mas pouco se conhece o efeito da cirurgia em suas variáveis. OBJETIVOS: Avaliar os efeitos da plástica mitral nas variáveis do TCPE em pacientes com IM crônica. MÉTODOS: Foram selecionados 47 pacientes com IM grave e submetidos plástica da valva mitral, sendo nestes, realizado TCPE ± 30 dias antes da cirurgia, e de seis a 12 meses após a cirurgia. RESULTADOS: Houve predominância da classe funcional I ou II pela NYHA em 30 pacientes (63,8%) e 34 pacientes (72,3%), respectivamente. Após a cirurgia foi observado uma diminuição significativa do consumo de oxigênio (VO2), de 1.719 ± 571 para 1.609 ± 428 mL.min-1, p = 0,036. Houve redução do Oxygen Uptake Efficiency Slope (OUES), de 1.857 ± 594 para 1.763 ± 514, p = 0,073 e o pulso de oxigênio (O2) aumentou após a cirurgia, de 11,1 ± 3,2 para 11,9 ± 3,2 mL.bat-1 (p = 0,003). CONCLUSÃO: A plástica da valva mitral, não determinou aumento do VO2 pico e do OUES apesar do remodelamento cardíaco positivo observado após sete meses de cirurgia. Entretanto, o pulso de O2 aumentou no pós-operatório, sugerindo melhora do desempenho sistólico do VE. O TCPE é uma ferramenta útil, podendo auxiliar na conduta médica em pacientes com IM.
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FUNDAMENTO: A doença cardiovascular continua a ser principal causa de morte nos países desenvolvidos e não é inteiramente prevista por fatores de risco clássicos. O aumento da rigidez arterial constitui um importante determinante de morbidade e mortalidade cardiovascular. OBJETIVO: Avaliar se a velocidade da onda de pulso prediz a ocorrência de acidente vascular cerebral (AVC) em pacientes hipertensos. MÉTODOS: Estudo de coorte, observacional, prospetivo, multicêntrico, incluindo 1.133 pacientes hipertensos (586 homens), com uma média de idade de 51,05 ± 12,64 anos. Todos os pacientes foram submetidos à avaliação da VOP pelo método Complior, a uma avaliação clínica pormenorizada e à medição da pressão arterial. RESULTADOS: A incidência cumulativa de risco de AVC nos hipertensos com VOP aumentada foi de 3,25% (IC: 1,97%-5,25%), em comparação com 0,78% (IC: 0,28% - 1,87%) nos hipertensos com VOP normal (risco relativo (RR) = 4,15; IC: 1,53 - 11,26). Numa análise multivariável, ajustando o modelo aos fatores de risco cardiovasculares clássicos, a VOP foi um preditor independente de AVC, com um hazard ratio (HR) = 1,40 (IC: 1,13 - 1,73, p < 0,002), indicando um incremento de 40% no risco de AVC por cada incremento de 1 m/seg na VOP. A adição da VOP a um modelo composto pelos fatores de risco cardiovascular convencionais melhorou significativamente a sua capacidade discriminativa para o risco de AVC (C de Harrel aumentou de 0,68 para 0,71 após inclusão da VOP; p <0,01). CONCLUSÃO: A distensibilidade arterial aferida pela VOP aórtica é um fator de risco independente de AVC em pacientes hipertensos, sendo recomendável a sua integração em programas de follow-up de situações em que o risco cardiovascular é manifesto.
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FUNDAMENTO: A insuficiência mitral (IM) é frequente nos pacientes com cardiomiopatia dilatada. Não se sabe se os critérios para classificação da IM são adequados para pacientes com cardiomiopatia dilatada OBJETIVO: Avaliar a concordância entre os quatro métodos ecocardiográficos mais utilizados para classificação da IM. MÉTODOS: Noventa pacientes com cardiomiopatia dilatada foram incluídos. A IM foi classificada por quatro métodos ecocardiográficos: área do jato regurgitante (AJ), vena contracta (VC), área do orifício regurgitante (AOR) e volume regurgitante (VR). A IM foi classificada em leve, moderada ou importante segundo os critérios da American Society of Echocardiography e também foi dividida em tercis conforme os valores absolutos. O teste de Kappa foi utilizado para avaliar a concordância entre os métodos. O coeficiente de Pearson foi utilizado para avaliar a correlação entre os valores absolutos por cada método. RESULTADOS: A classificação da IM, de acordo com cada método, foi a seguinte: AJ: 26 leve, 44 moderada, 20 importante; VC: 12 leve, 72 moderada, 6 importante; AOR: 70 leve, 15 moderada, 5 importante; VR: 70 leve, 16 moderada, 4 importante. A concordância entre os métodos foi ruim (kappa = 0,11; p < 0,001), porém foi observada uma forte correlação entre os valores absolutos de cada método (0,70 a 0,95; p < 0,01). A concordância foi melhor com a divisão dos valores em tercis (kappa = 0,44; p < 0,01). CONCLUSÃO: Os critérios para classificação da IM não são adequados para os pacientes com cardiomiopatia dilatada. É necessário estabelecer novos valores de corte para classificar a IM nestes pacientes.
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Fundamentos: O implante por cateter de bioprótese valvar aórtica (TAVI) consolidou-se como alternativa para o tratamento de pacientes com estenose aórtica importante de alto risco cirúrgico. Contudo, há poucos dados na literatura com respeito à obstrução coronária que, apesar de rara, trata-se de grave complicação do TAVI. Objetivo: Avaliar, no contexto brasileiro, a presença dessa importante complicação. Métodos: Foram avaliados todos os casos de obstrução coronária incluídos no Registro Brasileiro de TAVI. Foram coletados dados clínicos, do procedimento, do manejo e de evolução intra-hospitalar. Resultados: Entre 418 pacientes consecutivos do registro, ocorreram três casos de obstrução coronária (incidência de 0,72%). Em sua totalidade, os pacientes eram do sexo feminino, sem cirurgia de revascularização miocárdica (CRM) prévia, com idade média de 85 ± 3 anos, EuroSCORE logístico de 15 ± 6% e STS de 9 ± 4%. Todos os casos foram realizados com a válvula balão-expansível Sapien XT. Em um dos pacientes, com dados de tomografia computadorizada pré-procedimento, verificaram-se origem das artérias coronárias baixa e seio de Valsalva estreito. Todos os pacientes apresentaram-se clinicamente com hipotensão importante e mantida, imediatamente após o implante da válvula, e, apesar de angioplastia com implante de stent, todos os pacientes foram a óbito, sendo dois periprocedimento e um durante hospitalização. Conclusão: A obstrução coronária como complicação do TAVI, apesar de rara, é potencialmente fatal, podendo ocorrer mais frequentemente em mulheres e com as próteses expansíveis por balão. Fatores anatômicos podem estar relacionados com sua ocorrência, ressaltando-se a importância de boa avaliação pré-procedimento no sentido de evitar essa grave complicação.
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Una de les principals complicacions de la cirurgia de la dissecció aòrtica aguda és el dany neurològic. Entre els principals avenços per a la seva prevenció destaca el canvi de la perfusió arterial retrògrada a anterògrada a través de l’artèria axil•lar, amb la possibilitat de realitzar protecció cerebral. Hipòtesis de treball: L’ús de la canulació arterial axil•lar ha permès reduïr significativament l’incidència de complicacions neurològiques en la cirurgia de la dissecció aguda aòrtica. Material i mètodes: De manera retrospectiva, s’han comparat els pacients intervinguts de dissecció aòrtica aguda al llarg dels últims deu anys. Conclusió principal: L’ús de la canulació arterial axil•lar ha permès reduïr significativament l’incidència de complicacions neurològiques en la cirurgia de la dissecció aòrtica aguda del nostre centre.
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El recanvi de vàlvula aòrtica transcateter (TAVI) és un tècnica quirúrgica mínimanent invasiva que permet tractar l´estenosis aòrtica severa. El present estudi tracta de descriure de forma retrospectiva les característiques perioperatories dels pacients sotmesos a TAVI, així com els resultats obtinguts i complicacions. S'ha realitzat un estudi comparatiu entre abordatge transapical i transfemoral, i entre pacients amb Euroscore&30% i &30%. Amb això pretenem descriure i valorar l'experiència i resultats d'aquest tipus d'intervencions en el nostre centre, i comparar-la amb els resultats obtinguts per altres grups de treball
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La rigidez arterial es un parámetro establecido dentro de la valoración del riesgo cardio-vascular. Actualmente disponemos de múltiples métodos para determinar la velocidad de onda de pulso (VOP) y entre ellos los más utilizados son los métodos mecánicos, como el Complior o el Sphigmocor, que precisan de dispositivos específicos y una inversión importante en aprendizaje y tiempo de exploración. La utilización del doppler guiado por ecografía 2D es una buena alternativa a estos métodos. Realizamos un estudio comparativo para evaluar la fiabilidad del eco-doppler en la medida de la VOP carótida-femoral respecto al método Complior. Se estudió la VOP carótida-femoral utilizando los dos sistemas en 40 pacientes, mostrando ambos métodos muy buena concordancia (R=0’91). En el análisis de reproducibilidad de la VOP por doppler no se hallaron diferencias intra e interobservador. En base a los resultados, el estudio demuestra que la ecografía doppler puede ser usada para medir la VOP aórtica de manera fiable y reproducible, similar otros métodos más establecidos.
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RESULTADOS: Se intervino un 60,7% de los pacientes de SV aórtica, un 25,7% de SV mitral , un 13,6% de doble SV. Además, en el 22,5% se realizó revascularización coronaria. Las mujeres presentaban más edad, SV mitral, reintervención, fibrilación auricular, anemia y peor clase funcional. Los varones presentaron más tabaquismo, SV aórtica, enfermedad coronaria, cirugía de revascularización coronaria, función sistólica deprimida y tiempo de clampaje aórtico. En el análisis bivariado relacionado con mortalidad hospitalaria (8,35%) fueron significativos la edad, el sexo, la clase funcional, la posición de la prótesis, la superficie corporal, la anemia, el número de concentrados de hematíes y el tiempo de clampaje aórtico. Se constató como factores de riesgo independientes el sexo (OR 2,92; 95% intervalo confianza 1,05-8,14) y la anemia (OR 4,23; 95% intervalo confianza 1,66-10,8) tras ajustarlos con los factores de riesgo, factores confusores y el año de intervención. CONCLUSIONES: El sexo femenino es un factor de riesgo independiente para la mortalidad hospitalaria en la cirugía de sustitución valvular.
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Transcatheter aortic valve implantation is an expanding procedure thus far restricted to a target population of old and high-comorbidity patients with symptomatic aortic stenosis. The need for bulky devices (up to 24F) combined with the high prevalence of peripheral vascular disease in these patients explains the increased risk of vascular complications in transfemoral Edwards Sapien (Edwards Lifesciences, Irvine, Calif) transcatheter aortic valve implantation procedures, with a rate of 20% for the transfemoral arm of either the Placement of AoRTic traNscathetER valves in the European Union (PARTNER EU) trial or the SOURCE Registry.1,2
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BACKGROUND Transcatheter aortic valve-in-valve implantation is an emerging therapeutic alternative for patients with a failed surgical bioprosthesis and may obviate the need for reoperation. We evaluated the clinical results of this technique using a large, worldwide registry. METHODS AND RESULTS The Global Valve-in-Valve Registry included 202 patients with degenerated bioprosthetic valves (aged 77.7±10.4 years; 52.5% men) from 38 cardiac centers. Bioprosthesis mode of failure was stenosis (n=85; 42%), regurgitation (n=68; 34%), or combined stenosis and regurgitation (n=49; 24%). Implanted devices included CoreValve (n=124) and Edwards SAPIEN (n=78). Procedural success was achieved in 93.1% of cases. Adverse procedural outcomes included initial device malposition in 15.3% of cases and ostial coronary obstruction in 3.5%. After the procedure, valve maximum/mean gradients were 28.4±14.1/15.9±8.6 mm Hg, and 95% of patients had ≤+1 degree of aortic regurgitation. At 30-day follow-up, all-cause mortality was 8.4%, and 84.1% of patients were at New York Heart Association functional class I/II. One-year follow-up was obtained in 87 patients, with 85.8% survival of treated patients. CONCLUSIONS The valve-in-valve procedure is clinically effective in the vast majority of patients with degenerated bioprosthetic valves. Safety and efficacy concerns include device malposition, ostial coronary obstruction, and high gradients after the procedure.