215 resultados para touro bandido


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Estudou-se a influência das quatro estações do ano nas características do sêmen e nas concentrações de testosterona e cortisol em touros. Cinco touros Nelore e cinco Simental entre 48 e 72 meses de idade, criados extensivamente, foram avaliados andrologicamente por meio de exames físicos das características morfológicas do sêmen e das concentrações séricas de testosterona e cortisol. Houve redução na motilidade e no vigor do sêmen no inverno (P<0,05) na raça Simental. Observou-se correlação (P<0,01) entre testosterona x motilidade (0,69) e testosterona x vigor (0,57) na raça Simental, e cortisol x motilidade (0,68) e cortisol x vigor (0,65) na raça Nelore. O efeito das estações do ano modificou a qualidade do sêmen com aumento da motilidade e vigor espermáticos na primavera e verão nos touros Simental. A concentração de cortisol diminuiu no outono nos touros Nelore.

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A rã-touro americana (Rana catesbeiana) recentemente denominada Lithobates catesbeianus é cria da com propósito comercial em várias regiões do Brasil. Situações estressantes tais como problemas de manejo, criação inadequada e alterações ambientais com consequente redução da imunidade são comuns em produções intensivas. A avaliação destas situações de estresse permite-nos detectar estes probemas e diminuir as injurias causadas pelo confinamento. O principal objetivo deste estudo foi utilizar os marcadores biológicos de cortisol, glicemia e dados hematológicos para avaliar a resposta de girinos de rã-touro submetidos aos mecanismos estressores de captura e hipóxia. Os animais foram distribuídosem três tratamentos: estresse por captura individual com puçá; estresse por captura em massa com puçá e estresse por captura por escoamento. Os resultados obtidos demostraram não haver diferenças estatisticamente significativas entre os parametros avaliados quando comparou-se os grupos com e sem exposição ao ar (normoxia e hipoxia). Com base nestes resultados pode-se concluir que os estímulos estressores avaliados não foram adequados para alterar os valores plasmáticos dos marcadores biológicos testados. Para o cortisol, isto ocorreu provavelmente em virtude da ação sinérgica deste hormônio e a tiroxina, que induz a metamorfose nestes animais.

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Com a alta demanda mundial de carne de qualidade, a utilização de cruzamento entre raças e de dieta com teores elevados de energia são estratégias que podem ser utilizadas visando à melhorias na eficiência do sistema de produção de carne bovina e na qualidade do produto final. Assim, o objetivo neste trabalho foi avaliar o desempenho (pesos, ganhos em peso, consumo de matéria seca, eficiência alimentar e dias em confinamento), características de carcaça (peso e rendimento de carcaça fria, pesos dos cortes primários, espessura de gordura, mármore, área de olho de lombo e rendimento de cortes cárneos) e de qualidade da carne (cor, pH, capacidade de retenção de água, perda por cozimento, força de cisalhamento, % de lipídios, perfil de ácidos graxos e análises sensoriais descritivas e de aceitação) durante diferentes tempos de maturação (0, 14 e 28 dias) no longissimus thoracis de 169 novilhos e novilhas jovens provenientes do cruzamento de touros das raças Charolesa (CH) ou Hereford (HF) com vacas ½ Angus + ½ Nelore (TA) ou ½ Simental + ½ Nelore (TS). Após a desmama aos 7,5 meses, os animais foram tratados individualmente (ad libitum) por 119 dias, em média, em confinamento com duas dietas diferentes: dieta controle (DC) ou dieta energética (DE) (dieta controle acrescida de glúten de milho e gordura protegida). Os animais foram abatidos aos 13 meses de idade, em média, em frigorífico comercial, quando atingiram 5 mm de espessura de gordura subcutânea medida por ultrassonografia e por avaliação visual. Os dados foram analisados usando o procedimento MIXED do SAS, cujo modelo estatístico incluiu os efeitos fixos de ano, gênero, raça do touro (RT), grupo genético da vaca (GGV), dieta, tempo de maturação (TM) como medida repetida e suas interações (exceto com ano), dependendo da característica. Apesar de algumas interações significativas, o gênero foi o principal efeito fixo que influenciou os atributos estudados, seguido por RT, GGV e TM. Os machos, em geral, apresentaram superioridade quanto às características de desempenho e de carcaça, rendimento dos cortes cárneos e na relação ácidos graxos poliinsaturados/ácidos graxos saturados (PUFA/SFA), enquanto as fêmeas apresentaram maior espessura de gordura (EG), mármore (MAR), gordura perirrenal, % de lipídios e relação n-6/n-3. Os filhos dos touros charoleses apresentaram maiores pesos (inicial e final), melhores características de carcaça, rendimentos dos cortes (RCC) do traseiro e melhor aceitação quanto à textura, enquanto os filhos dos touros Hereford apresentaram maior EG, MAR, % de lipídios e RCC do dianteiro e menor força de cisalhamento. Os filhos das vacas TS apresentaram maiores médias de peso inicial e de área de olho de lombo, enquanto os filhos das vacas TA apresentaram maiores valores de MAR e permaneceram por mais dias no confinamento. A maciez da carne melhorou com o tempo de maturação. A dieta, em geral, não influenciou as características estudadas, mas apenas o perfil de ácidos graxos, em que a dieta DC foi a que influenciou positivamente, e a aceitação da carne, mas com a presença de interação com TM. Machos e filhos de touros da raça Charolesa melhoraram as características de desempenho e de carcaça e os rendimentos dos cortes cárneos. Para carcaças bem acabadas, maior espessura de gordura e mais gordura intramuscular (mármore e % v lipídios), recomenda-se a utilização de fêmeas, de filhos de touros da raça Hereford ou de vacas ½ Angus + ½ Nelore. Para carne mais macia, recomenda-se o uso de touros Hereford. Dietas energéticas melhoram a aceitação da carne, mas não melhoram o perfil de ácidos graxos. A maturação é recomendada, pois aumenta a maciez e a aceitação da carne.

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O objetivo deste estudo foi avaliar a resposta fisiológica (cortisol, glicemia e parâmetros sanguineos) de girinos de rã-touro (Lithobates catesbeianus) em diferentes densidades e após exposição aérea. Os animais utilizados no experimento estavam entre os estágios 31 a 39, na fase de pró-metamorfose sendo testados 1 girino/L (Tratamento 1), 5 girinos/L (Tratamento 2) e 10 girinos/L (Tratamento 3), conduzidos em 3 réplicas simultâneas durante 12 dias. O sangue foi retirado por rompimento do vaso caudal na condição de Normóxia - N (tempo zero) e Hipóxia - H (tempo de 15 minutos de exposição ao ar). Foi observado um aumento nos valores de cortisol, aos 4 e 8 dias de exposição aérea retornando aos valores basais ao final do experimento, apesar de não haver diferenças significativas. A glicemia não apresentou diferenças significativas quanto aos estressores aplicados. Os parâmetros hematológicos da série branca, principalmente, o número de linfócitos, neutrófilos e eosinófilos mostraram diferença significativa aos 12 dias de experimentação quando comparados com o momento zero; concluindo-se que, em condições controladas, o adensamento de até 10 girinos/litro e a exposição aérea por 15 minutos não apresentou danos aos girinos de rã-touro durante o período experimental. O padrão de resposta a estes estímulos talvez seja expresso em outro nível hormonal (corticosterona).

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A ABCCAN e a raça Canchim; Utilização do touro Canchim em cruzamento comercial; Novos métodos de avaliacao da capacidade reprodutiva de touros; Critérios de seleção para a raça Canchim; Pesquisa na raça Canchim; Terminação do bovino jovem em confinamento; Produção intensiva de carne bovina a pasto.