973 resultados para nose deformities
Resumo:
Pacientes portadores de deformidades dentofaciais podem relatar dificuldades de mastigação e fala, desordens temporomandibulares, preocupação com a imagem corporal e baixa autoestima. Frequentemente, buscam tratamento orto-cirúrgico pela motivação de obter melhora notável nos aspectos estético, funcional e psicossocial. A evidência atualmente disponível sobre os benefícios na qualidade de vida relacionada à saúde bucal desta modalidade terapêutica ainda não é conclusiva, devido à diversidade de metodologias adotadas entre os estudos existentes, majoritariamente realizados na América do Norte, Europa, Oriente Médio e Ásia. Logo, é essencial utilizar instrumentos específicos para avaliar os efeitos desta modalidade de tratamento também na vida diária dos pacientes brasileiros. O propósito do presente estudo transversal foi determinar o impacto que o tratamento orto-cirúrgico exerce sobre a percepção de qualidade de vida dos pacientes portadores de deformidades dentofaciais, bem como a influência exercida pelo gênero, idade, renda, escolaridade e características da má oclusão, nas quatro etapas inerentes a esta modalidade de tratamento: (1) Inicial; (2) Preparo ortodôntico para a cirurgia; (3) Pós-cirúrgico; e (4) Contenção (pós-tratamento). Duzentos e cinquenta e quatro pacientes foram entrevistados em três importantes centros de atendimento na cidade do Rio de Janeiro. A qualidade de vida foi avaliada pelos questionários OHIP-14 (Oral Health Impact Profile - Short Version) e pelo OQLQ (Orthognathic Quality of Life Questionnaire) em suas versões traduzidas e validadas para o português. A gravidade da má oclusão e autopercepção estética foram avaliadas com base no Índice de Necessidade de Tratamento Ortodôntico (IOTN) e pelo Índice de Estética Dental (DAI). A análise dos dados foi efetuada pelos testes qui-quadrado, Kruskal-Wallis e modelos de regressão binomial negativa múltipla. Os pacientes dos quatro grupos foram semelhantes em relação ao gênero (p = 0,463), escolaridade (p = 0,276) e renda familiar (p = 0,100). Entre os entrevistados houve o predomínio de mulheres, com ensino médio completo e renda familiar entre 2 e 3 salários mínimos, portadores de má oclusão de Classe III de Angle grave. No modelo de regressão binomial negativa ajustado para os fatores gênero, idade, renda familiar e escolaridade, a qualidade de vida aferida pelo OHIP-14 demonstrou que o grupo Inicial sofreu impactos mais negativos do que os grupos Pós-cirúrgico, Preparo e Contenção; o OQLQ indicou que o grupo Inicial sofreu impactos mais negativos do que os grupos Preparo, Pós-cirúrgico e Contenção, nesta sequência. Não foi detectada influência da idade, renda e escolaridade nestes resultados. Foi observado que o gênero feminino sofreu mais impacto negativo na qualidade de vida, principalmente nas dimensões relativas à função e a aspectos sociais. Concluiu-se que os pacientes que finalizaram o tratamento orto-cirúrgico apresentaram como benefícios menores impactos na qualidade de vida específica e relacionada à saúde bucal, melhor autopercepção estética e menor gravidade da má oclusão, em comparação aos pacientes nas etapas pré e pós-cirúrgica e aos pacientes portadores de deformidades dentofaciais em busca de tratamento.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar morfometricamente as modificações ocorridas ao longo de 500 anos nas estruturas maxilo-mandibulares de indivíduos da Costa Central do Peru. Foram utilizadas telerradiografias laterais de 30 crânios secos, sem deformidades esqueléticas e em normoclusão, do período Pré-colombiano (grupo Pré-colombiano) e de 30 peruanos nativos contemporâneos, com características esqueléticas e oclusais semelhantes, provenientes da mesma região geográfica (grupo Contemporâneo). Estas telerradiografias foram digitalizadas e 14 pontos cefalométricos foram marcados e utilizados como marcos anatômicos homólogos para a análise morfométrica. O tamanho do centróide, a forma e a alometria foram comparados entre os grupos para a amostra total, para homens e para mulheres, pelos testes de one-way ANOVA, função discriminante e regressão multivariada, respectivamente. As mesmas avaliações foram realizadas para homens e mulheres do mesmo grupo. O tamanho do centróide foi significativamente maior para o grupo Contemporâneo tanto para a amostra total, quanto para homens e mulheres, demonstrando que as estruturas maxilo-mandibulares dos indivíduos contemporâneos é maior do que de seus ancestrais. Quando homens e mulheres foram comparados intra-grupos o tamanho do centróide foi significativamente maior para os homens do grupo Contemporâneo, com a mesma tendência para os homens pré-colombianos, porém sem significância estatística. Observou-se diferenças significativas entre os grupos para a forma das estruturas maxilo-mandibulares indicando que ao longo do tempo houve um deslocamento posterior da região da pré-maxila e um deslocamento considerável para cima e para trás da apófise coronóide, uma abertura do ângulo na região goníaca e um alongamento no sentido vertical da região da sínfise mandibular. Essas mudanças morfológicas foram mais evidentes nas mulheres do que nos homens, parecendo haver maior efeito das tendências seculares nas mulheres. Não houve diferenças morfológicas entre homens e mulheres quando comparados intra-grupos, demonstrando que os resultados observados não foram influenciados pelo dimorfismo sexual. As diferenças de tamanho existentes intra-grupos foram responsáveis por apenas 6% das diferenças de forma, e portanto não há efeito causal do tamanho sobre as diferenças de forma observadas entre os grupos. Pode-se concluir que as diferenças morfológicas das estruturas maxilo-mandibulares encontradas neste estudo sugerem mudanças nas condições ambientais da população da Costa Central do Peru ao longo de 500 anos e podem contribuir para o melhor esclarecimento dos fatores etiológicos das más oclusões.
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A hanseníase é uma doença infecciosa causada pelo Mycobacteruim leprae, um bacilo intracelular obrigatório, que prolifera principalmente na pele e nos nervos periféricos no interior de células como macrófagos e células de Schwann. A transmissão ocorre por meio das mucosas das vias respiratórias, provavelmente por aerossóis expelidos por indivíduos infectados. O homem é o seu hospedeiro natural sendo a multiplicação do bacilo muito lenta, com um período de geração estimado de 14 dias. Apesar da mínima variação no genoma do M. leprae, a doença é caracterizada por um espectro de formas clínicas bem definido, decorrente da capacidade de resposta imune do hospedeiro. Em pacientes classificados como multibacilares (MB) a doença é disseminada, com inúmeras lesões de pele e proliferação bacilar considerável. Nesses indivíduos ocorre hiporresponsividade celular ao M. leprae. Nas formas paucibacilares (PB), os pacientes apresentam uma ou poucas lesões, a carga bacilar é pequena e, às vezes não observada por meio da baciloscopia tradicional e ocorre resposta imune patógeno-específica. As incapacidades físicas nos pacientes decorrem da neuropatia e osteopatia e podem ser irreversíveis. Essas deformidades podem avançar mesmo após a diminuição da carga bacilar com o final do tratamento poliquimioterápico. A presente tese teve por objetivo estudar as implicações da proteína PHEX nas alterações fisiopatológicas da hanseníase, em especial as alterações ósseas. A proteína PHEX (Phosphate-regulating gene with Homologies to Endopeptidase on the X chromosome) é expressa em várias células humanas e, no primeiro artigo que compõe essa tese, demonstramos que o M.leprae leva à diminuição da expressão de PHEX em linhagens de células de Schwann e osteoblastos humanos. Este efeito foi igualmente causado por outras espécies de micobactérias. No segundo manuscrito ora submetido, observamos que em leucócitos sanguíneos de pacientes hansenianos também ocorreu modulação negativa de PHEX. Este efeito não se relacionou com a capacidade de produção de citocinas inflamatórias frente ao M. leprae in vitro ou com alterações bioquímicas. O efeito inibidor da mineralização ocasionado pela modulação negativa de PHEX talvez contribua para a doença óssea da hanseníase, auxiliando a explicar a capacidade do M. leprae de penetrar e sobreviver no osso.
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A cinetose tem elevada prevalência mundial, sendo mais frequente na infância e no sexo feminino, mas também pode acometer adultos. Resulta de um conflito vestíbulo-visual que incide durante a locomoção em diversos meios de transporte, como carro, ônibus, avião e barco. A forma mais dramática ocorre no transporte marítimo. Ocasiona náusea, vômito, sudorese, aumento da salivação, redução do apetite, hipotensão e mal-estar. Geralmente é produzida por estímulo vestibular, mas também pode ser induzida por estímulo visual. Tanto as acelerações lineares quanto angulares geram cinetose se persistirem por longo período em indivíduos susceptíveis. Recentemente ocorre maior interesse nessa afecção devido ao crescente uso de tecnologia de simulação de vôo e direção automobilística. O objetivo do estudo foi analisar as alterações vestibulares nos indivíduos adultos com cinetose. Trata-se de um estudo prospectivo, tipo série de casos. Os pacientes do ambulatório do Hospital Universitário Pedro Ernesto-UERJ foram avaliados através de anamnese geral e dirigida e exame fisico geral e otorrinolaringológico. Aqueles com histórico de doença otológica foram excluídos. Posteriormente realizaram audiometria e testes vestibulares com o registro gráfico dos nistagmos através da vectoeletronistagmografia. Nos resultados das provas calóricas encontramos 3,33% de pacientes com alteração de predomínio direcional, 6,67% com alteração de predomínio labiríntico, 3,33% com hiperreflexia esquerda, 3,33% com hiporreflexia direita e 3,33% com hiporreflexia esquerda. Encontrados algumas variações na análise dos movimentos sacádicos, nistagmo optocinético e rastreio pendular. Os resultados foram de encontro aos achados da literatura. Diante dos achados, foi observado que o exame otoneurológico com registro gráfico da cinetose mostrou-se muito importante para a avaliação dos pacientes com essa afecção. O estudo traz benefícios por contribuir para o melhor entendimento da cinetose e estimular novas pesquisas na área.
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O trabalho tem por objetivo descrever como o discurso em torno das deformidades é resultante de um processo, iniciado no século XIX, que deslocou o fenômeno da monstruosidade dos registros das aberrações descritas moral ou religiosamente para o campo da Biologia. A hipótese é a de que houve uma apropriação médica da monstruosidade guiada principalmente por três vetores: desenvolvimento da Teratologia como ciência; mudança das sensibilidades e o surgimento do sentimento de compaixão, estimulado em grande parte pela literatura do século XIX; e o aumento do número de pessoas deficientes, em decorrência da Primeira e da Segunda Guerras Mundiais, que levou a uma mudança na forma como as sociedades lidavam com um corpo marcado pela deformidade. Tanto a Teratologia, como a literatura foram operadores importantes no processo de conscientização sobre a humanidade dos monstros. É justamente essa transição de uma categoria social de monstro para a categoria social de portador de deformidade, construída pelo saber médico, que o trabalho pretende investigar.
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A mamoplastia de aumento está associada a alto grau de satisfação e significativa melhora da qualidade de vida das pacientes. Apesar disso, uma das principais causas de reoperação após esse procedimento se refere a deformidades de contorno e questões volumétricas. Ainda existem poucos dados objetivos para análise volumétrica pós-operatória da mamoplastia de aumento. O parênquima mamário sofre alterações microvasculares quando sob compressão mecânica, porém o tecido muscular é mais suscetível à lesão quando submetido a pressão do que outros tecidos, tendo pouca tolerância à compressão mecânica. O objetivo deste estudo é avaliar e comparar as alterações no parênquima mamário na mamoplastia de aumento subglandular e submuscular, além de avaliar as alterações volumétricas e funcionais da musculatura peitoral após a inserção de implantes no plano submuscular. Cinquenta e oito pacientes do sexo feminino foram randomizadas em dois grupos de estudo, com 24 pacientes cada, e um grupo controle com dez pacientes, de acordo com critérios de inclusão e não inclusão. Das pacientes do grupo de estudo, 24 foram submetidas à mamoplastia de aumento com inserção de implantes no plano suglandular e 24 foram submetidas ao procedimento no plano submuscular. As pacientes do grupo subglandular realizaram análise volumétrica da glândula mamária e as pacientes dos grupos submuscular e controle, além da volumetria mamária, também realizaram volumetria do músculo peitoral maior. A avaliação volumétrica foi realizada no pré-operatório e no pós-operatório, aos seis e 12 meses, por meio de ressonância magnética. Apenas as pacientes do grupo submuscular foram submetidas à avaliação da força muscular, com a utilização de teste isocinético, no pré-operatório e no pós-operatório, aos três, seis e 12 meses. Todas as pacientes estavam sob uso de anticoncepcional oral de baixa dosagem e as pacientes do grupo submuscular permaneceram afastadas de atividades físicas por um período de dois meses no pós-operatório. O grupo subglandular apresentou 22,8% de atrofia da glândula mamária ao final dos 12 meses, enquanto que o grupo submuscular não apresentou atrofia glandular ao final de um ano. O grupo submuscular apresentou atrofia muscular de 49,80% e redução da força muscular em adução após um ano de estudo. Não se observou correlação da forca muscular com a perda volumétrica, assim como não se observou alteração de forca em abdução. Concluímos que a mamoplastia de aumento suglandular causa atrofia do parênquima mamário, enquanto que o procedimento submuscular não causa esta alteração no parênquima mamário após o período de 12 meses pós-operatórios. Em contrapartida, a mamoplastia de aumento submuscular causa atrofia do músculo peitoral maior com diminuição da força muscular em adução após 12 meses de pós-operatório, sem correlação com a alteração de volume muscular.
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In order to record the effects of thyroxine and cortisol (individual/combined) on hatching, post-embryonic growth and survival of larvae of Heteropneustes fossilis, newly fertilized eggs were given bath immersion treatments of L-thyroxine (T sub(4); 0.05 mg/l), cortisol (0.50 mg/l) and T sub(4)+ cortisol (0.05 mg/l+0.50 mg/l) for 15 days. Hatching of eggs, growth and survival of the larvae improved significantly (P<0.001) in the hormone treated groups as compared to those of control. The frequency of deformities was reduced in the combined hormone treatment group. The present observations suggest that the advanced digestive function probably induced by T sub(4)+cortisol treatment might have resulted in improvement in food utilization during the critical phases of first feeding and promoted vital developmental processes resulting in uniform growth, decreased mortality, better survival and transformation of larvae to juveniles. This combined hormone therapy appears to have practical utility in fish hatchery practice for better success in larval rearing.
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The study was conducted with the broad objectives to assess the existing situation of broodstock management and fish seed production in private fish seed farms in Bangladesh. The data were collected from 100 private hatcheries and 40 nurseries in seven upazilas under four districts. There was no shed in forty hatcheries and the owners faced many problems. Brood fish ponds were found suitable for rearing brood fish. About 66% of the hatchery owners collected brood fish from their own ponds and ponds of neighboring areas. Activities like pond preparation; manuring and supplementary feeding were done properly but stocking density of brood fish in 76% of the hatcheries was 3,000-7,000 kg/ha. Infection of argulosis was found in brood fish of 87% of the hatcheries. About 67% of the hatchery owners practiced inter-species crossing. Major problems faced by the hatchery owners were argulosis of brood fish, unavailability of pure brood stock, inadequate brood fish pond. The hatchery owners were found interested to find out the preventive measures of argulosis, develop pure brood stock of indigenous carp and import pure strain of exotic carp. According to the nursery operators, they cultivated hybrid fry because of high demand, rapid growth and good taste. Problems of using hatchery spawn as mentioned by the nursery operators were inbreeding, under sized and aged brood stock, stunted growth, physical deformities and high mortality of spawn due to unknown causes.
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A constitutive equation is developed for geometrically-similar sharp indentation of a material capable of elastic, viscous, and plastic deformation. The equation is based on a series of elements consisting of a quadratic (reversible) spring, a quadratic (time-dependent, reversible) dashpot, and a quadratic (time-independent, irreversible) slider-essentially modifying a model for an elastic-perfectly plastic material by incorporating a creeping component. Load-displacement solutions to the constitutive equation are obtained for load-controlled indentation during constant loading-rate testing. A characteristic of the responses is the appearance of a forward-displacing "nose" during unloading of load-controlled systems (e.g., magnetic-coil-driven "nanoindentation" systems). Even in the absence of this nose, and the associated initial negative unloading tangent, load-displacement traces (and hence inferred modulus and hardness values) are significantly perturbed on the addition of the viscous component. The viscous-elastic-plastic (VEP) model shows promise for obtaining material properties (elastic modulus, hardness, time-dependence) of time-dependent materials during indentation experiments.
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A new species of horseshoe bat (Chiroptera: Rhinolophidae) is described from southwestern China. The presence of a wedge-shaped sella and pointed connecting process of the nose leaf aligns the new species to the landeri group in the Afro-Palearctic lineag
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Modeling the noise originating from a landing gear has proven to be a challenging task, because of its complicated structure. In full-scale, landing gear noise can only be investigated experimentally by source localization techniques and fly-over measurements with microphone arrays. In the present work, measurements of a Boeing B747-400 were used to determine the contribution of the landing gear to the overall noise emitted during a fly-over and how the broadband noise from the landing gear scales with the flight velocity. A tonal source from the nose landing gear was identified at 380 Hz with a harmonic at 760 Hz and it most likely originates from a cavity. It was also found that the Power Spectral Density (PSD) of the high frequency broadband component varies linearly with frequency and there is some scaling with the ow velocity. Finally, the nose landing gear was shown to be a significant contributor to the overall airframe noise as expected.
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Perfluorooetanesulfonate (PFOS) is a persistent organic pollutant, the potential toxicity of which is causing great concern. In the present study, we employed zebrafish embryos to investigate the developmental toxicity of this compound. Four-hour post-fertilization (hpf) zebrafish embryos were exposed to 0.1, 0.5, 1, 3 and 5 mg/L PFOS. Hatching was delayed and hatching rates as well as larval survivorship, were significantly reduced after the embryos were exposed to 1, 3 and 5 mg/L PFOS until 132 hpf. The fry displayed gross developmental malformations, including epiboly deformities, hypopigmentation, yolk sac edema, tail and heart malformations and spinal curvature upon exposure to PFOS concentrations of I mg/L or greater. Growth (body length) was significantly reduced in the 3 and 5 mg/L PFOS-treated groups. To test whether developmental malformation was mediated via apoptosis, flow cytometry analysis of DNA content, acridine orange staining and TUNEL assay was used. These techniques indicated that more apoptotic cells were present in the PFOS-treated embryos than in the control embryos. Certain genes related to cell apoptosis, p53 and Bax, were both significantly up-regulated upon exposure to all the concentrations tested. In addition, we investigated the effects of PFOS on marker genes related to early thyroid development (hhex and pax8) and genes regulating the balance of androgens and estrogens (cyp19a and cyp19b). For thyroid development, the expression of hhex was significantly up-regulated at all concentrations tested, whereas pax8 expression was significantly up-regulated only upon exposure to lower concentrations of PFOS (0.1, 0.5, 1 mg/L). The expression of cyp19a and of cyp19b was significantly down-regulated at all exposure concentrations. The overall results indicated that zebrafish embryos constitute a reliable model for testing the developmental toxicity of PFOS, and the gene expression patterns in the embryos were able to reveal some potential mechanisms of developmental toxicity. (C) 2008 Elsevier Inc. All rights reserved.
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In gynogenesis, sperm from related species activates egg and embryonic development, but normally does not contribute genetically to the offspring. In gibel carp, Carassius auratus gibelio Bloch, however, gynogenetic offspring often show some phenotypes apparently derived from the heterologous sperm donor. This paternal effect of allogynogenesis is outstanding in an artificial clone F produced by cold treatment of clone E eggs after insemination with blunt-nose black bream (Megaloabrama amblycephala Yin) sperm. Karyotype analysis revealed 5-15 supernumerary microchromosomes in different individuals of clone F in addition to 156 normal chromosomes inherited from the maternal clone E. A painting probe was prepared from the microdissected microchromosomes, and used to investigate the origin of these microchromosomes. Strong positive signals were detected on each microchromosomes of clone F and on 4 pairs of chromosomes in blunt-nose black bream, whereas no signals were detected on the chromosomes of clone E. This result indicates that some paternal chromosome fragments of blunt-nose black bream have been incorporated into the artificial clone F. Therefore, the manipulation of allogynogenesis may provide a unique method to transfer DNA between diverse species for fish breeding.
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For an olfactory sensor or electronic nose, the task is not only to detect the object concentration, but also to recognize it. It is well known that all the elements can be identified by their charge to mass ratio e(+)/m. We tried to imitate this principle for molecular recognition. Two kinds of sensors are used simultaneously in testing. One is quartz crystal microbalance (QCM) for detecting the change in mass, the other is interdigital electrode (IE) for detecting the change in conduction, as an electro-mass multi-sensor (EMMS). in this paper, the principle and the feasibility of this method are discussed. The preliminary results on the recognition of alcohol by EMMS coated with lipids are presented. Meanwhile, the multi-sensor can also be used as an instrument for research on some physico-chemistry problems. The change in conduction of coated membrane caused by one absorbed molecule is reported. It is found that when a QCM is coated with membrane, it still obeys the relationship Delta F (frequency change of QCM) = K Delta m (mass change of absorbed substance) and the proportional coefficient, K, depends not only on quartz properties but also on membrane characteristics as well. (C) 2000 Elsevier Science S.A. All rights reserved.
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For an olfactory sensor or electronic nose the task is not only to detect the object concentration, but also to recognize it. It is well known that all the elements can be identified by their charge to mass ratio e+/m. We tried to use this principle for molecular recognition. Two kinds of sensors are used simultaneously in testing. One is Quartz Crystal Microbalance (QCM) for detecting the change in mass, the other is Interdigital Electrode (IE) for detecting the change in conduction. In this paper the principle and the feasibility of this method are reported. The preliminary results on the recognition of alcohols are presented. The multisensor can be used as an instrument for research on material properties and kinetic process as well.