936 resultados para middle class incomes
Resumo:
O trabalho é resultado de uma pesquisa teórica, documental e histórica sobre a expansão do ensino superior brasileiro nas décadas de 1960 até meados de 1970. Especificamente, objetivou demonstrar como e de que forma se deu o processo de expansão do ensino superior e seus determinantes políticos, econômicos e sociais, além de analisar as causas sociais do aumento da pressão pelo acesso ao ensino superior. Para tanto, o trabalho está baseado na obra de diversos autores brasileiros sobre o ensino superior e sobre a formação social brasileira no período, além da análise de documentos e legislação específica sobre o ensino superior. Conclui que as transformações ocorridas na sociedade brasileira a partir de meados da década de 1950 levam as camadas médias, mais que qualquer outra classe, a elevar a pressão pelo acesso ao ensino superior. Tal pressão das camadas médias vai, no contexto político aberto pelo golpe militar de 1964, dar base social ao movimento estudantil, que figura como principal foco de contestação política da ditadura. A expansão do ensino superior, que se deu no processo da reforma universitária de 1968 e nos anos seguintes, levada à cabo pela ditadura militar, determinou modificações administrativas que já estavam presentes nas reivindicações dos estudantes, assim como já vinham sendo colocadas em prática em instituições como o ITA e a UNB, ao mesmo tempo que promoveu o ensino superior privado, baseado na multiplicação dos cursos e estabelecimentos isolados, com a intenção principal de conter o movimento estudantil e impedir a passagem das camadas médias ao campo da oposição, o que auxiliou na conquista da hegemonia possível na sociedade brasileira.(AU)
Resumo:
O trabalho é resultado de uma pesquisa teórica, documental e histórica sobre a expansão do ensino superior brasileiro nas décadas de 1960 até meados de 1970. Especificamente, objetivou demonstrar como e de que forma se deu o processo de expansão do ensino superior e seus determinantes políticos, econômicos e sociais, além de analisar as causas sociais do aumento da pressão pelo acesso ao ensino superior. Para tanto, o trabalho está baseado na obra de diversos autores brasileiros sobre o ensino superior e sobre a formação social brasileira no período, além da análise de documentos e legislação específica sobre o ensino superior. Conclui que as transformações ocorridas na sociedade brasileira a partir de meados da década de 1950 levam as camadas médias, mais que qualquer outra classe, a elevar a pressão pelo acesso ao ensino superior. Tal pressão das camadas médias vai, no contexto político aberto pelo golpe militar de 1964, dar base social ao movimento estudantil, que figura como principal foco de contestação política da ditadura. A expansão do ensino superior, que se deu no processo da reforma universitária de 1968 e nos anos seguintes, levada à cabo pela ditadura militar, determinou modificações administrativas que já estavam presentes nas reivindicações dos estudantes, assim como já vinham sendo colocadas em prática em instituições como o ITA e a UNB, ao mesmo tempo que promoveu o ensino superior privado, baseado na multiplicação dos cursos e estabelecimentos isolados, com a intenção principal de conter o movimento estudantil e impedir a passagem das camadas médias ao campo da oposição, o que auxiliou na conquista da hegemonia possível na sociedade brasileira.(AU)
Resumo:
Este estudo trata da dinâmica relacional das identidades religiosas e etno-raciais em torno de pessoas negras de igrejas metodistas da Região Metropolitana de São Paulo. Toma como referência empírica as Igrejas Metodistas em: Suzano, Itaquaquecetuba - Monte Belo - e Central em Santo André. Analisa as implicações identitárias do sujeito negro metodista e aponta contradições entre parâmetros socioculturais das identidades negras construídas ao longo da história e o modelo religioso metodista. Analisa a construção sociocultural das identidades religiosas, circunscritas às contingências materiais, econômicas e políticas da sociedade onde estão inseridos os sujeitos da pesquisa. Propõe que a identidade negra coletiva é uma mescla de associações, por um lado negativas resultantes tanto das condições socioeconômicas segregacionistas vinculadas ao racismo institucionalizado na sociedade e nos espaços religiosos, por outro, positivas, de um protagonismo cultural enriquecedor da cultura brasileira, além daquele marcado pela resistência, desenvolvido pelos movimentos negros. Demonstra o papel da instituição metodista que impõe uma padronização cultural de classe média branca e controle sobre as manifestações identitárias negras.(AU)
Resumo:
Este estudo trata da dinâmica relacional das identidades religiosas e etno-raciais em torno de pessoas negras de igrejas metodistas da Região Metropolitana de São Paulo. Toma como referência empírica as Igrejas Metodistas em: Suzano, Itaquaquecetuba - Monte Belo - e Central em Santo André. Analisa as implicações identitárias do sujeito negro metodista e aponta contradições entre parâmetros socioculturais das identidades negras construídas ao longo da história e o modelo religioso metodista. Analisa a construção sociocultural das identidades religiosas, circunscritas às contingências materiais, econômicas e políticas da sociedade onde estão inseridos os sujeitos da pesquisa. Propõe que a identidade negra coletiva é uma mescla de associações, por um lado negativas resultantes tanto das condições socioeconômicas segregacionistas vinculadas ao racismo institucionalizado na sociedade e nos espaços religiosos, por outro, positivas, de um protagonismo cultural enriquecedor da cultura brasileira, além daquele marcado pela resistência, desenvolvido pelos movimentos negros. Demonstra o papel da instituição metodista que impõe uma padronização cultural de classe média branca e controle sobre as manifestações identitárias negras.(AU)
Resumo:
O objeto de estudo desta pesquisa é a Comunidade da Graça, presente há dez anos em São Bernardo do Campo, região do ABC paulista. Analisa-se o lugar da emoção religiosa e sua relação com a educação dos sentidos nesta confraria protestante pentecostal formada majoritariamente por pessoas de classe média, como propiciadora da assimilação de um habitus e de um forte auto-controle individual evidenciando a eficácia do adestramento corporal pela via da religião. Imersa em uma realidade social de muitas mudanças que provocam reconfigurações das religiões, no tipo específico de pentecostalismo estudado nota-se que, na gestão dos bens simbólicos, o ingrediente emocional é o principal acessório a fim de responder às demandas coletivas e individuais deste público religioso. Se há alguns anos a centralidade cúltica do protestantismo pentecostal estava no ouvir a prédica e reviver a experiência do pentecostes cristão, hoje em dia o foco neste é a emoção que deve perpassar todo o culto. O mesmo ocorre nos dois espaços catequéticos privilegiados desta igreja, a saber, a reunião no templo chamada de Conhecendo as Escrituras e os encontros de grupos nos lares. Esta mudança se evidencia, também, nos corpos dos fiéis, pois estes se constróem e modelam-se à realidade social vigente e expressam as experiências vivenciadas neste contexto. A partir da observação dos cultos e reuniões catequéticas desta igreja, analisa-se neste trabalho o modo como a emoção religiosa é construída, difundida e reproduzida, levando-se em consideração as condições sociais e econômicas específicas do grupo religioso em questão.(AU)
Resumo:
O objeto de estudo desta pesquisa é a Comunidade da Graça, presente há dez anos em São Bernardo do Campo, região do ABC paulista. Analisa-se o lugar da emoção religiosa e sua relação com a educação dos sentidos nesta confraria protestante pentecostal formada majoritariamente por pessoas de classe média, como propiciadora da assimilação de um habitus e de um forte auto-controle individual evidenciando a eficácia do adestramento corporal pela via da religião. Imersa em uma realidade social de muitas mudanças que provocam reconfigurações das religiões, no tipo específico de pentecostalismo estudado nota-se que, na gestão dos bens simbólicos, o ingrediente emocional é o principal acessório a fim de responder às demandas coletivas e individuais deste público religioso. Se há alguns anos a centralidade cúltica do protestantismo pentecostal estava no ouvir a prédica e reviver a experiência do pentecostes cristão, hoje em dia o foco neste é a emoção que deve perpassar todo o culto. O mesmo ocorre nos dois espaços catequéticos privilegiados desta igreja, a saber, a reunião no templo chamada de Conhecendo as Escrituras e os encontros de grupos nos lares. Esta mudança se evidencia, também, nos corpos dos fiéis, pois estes se constróem e modelam-se à realidade social vigente e expressam as experiências vivenciadas neste contexto. A partir da observação dos cultos e reuniões catequéticas desta igreja, analisa-se neste trabalho o modo como a emoção religiosa é construída, difundida e reproduzida, levando-se em consideração as condições sociais e econômicas específicas do grupo religioso em questão.(AU)
Resumo:
This paper will explore how white privilege has been intertwined with the women's liberation movement in the United States. Feminism and its goals are described briefly and linked to an evaluation of white privilege within the movement. The feminist movement is explored throughout its three waves, including a class and race analysis of each separate period. In addition, this analysis focuses on how Black and Chicana women have been excluded from the mainstream, White, middle-class movement. Through the use of Social Dominance Theory (Sidanius & Pratto, 1999), the prevalence and impact of oppression and hierarchy are explored. The implications of oppression and exclusion in the current political climate are followed by suggestions for aligning the goals and direction of feminism with social justice.
Resumo:
El objetivo de este trabajo es analizar cómo la dictadura de Primo de Rivera llevó a cabo la reforma de la enseñanza industrial del joven obrero a través del Estatuto de Enseñanza Industrial de 1924 y del Estatuto de Formación Profesional de 1928, dentro de la órbita ideológica del “modernismo reaccionario”. La dictadura primorriverista se encontraba en una época influida por las consecuencias de la Gran Guerra y empezaba a percibir la formación profesional técnica-industrial como un mecanismo de adoctrinamiento de la juventud obrera, a partir del cual se podía construir una identidad nacional y profesional, a la vez que modernizar la industria nacional. Por ello, la dictadura de Primo de Rivera decidió centralizar todos los canales de formación industrial del joven obrero a través de un nuevo plan de estudios técnico e industrial dentro de las escuelas industriales y de trabajo. Así intentaba controlar al movimiento obrero, formar una clase media de técnicos industriales, satisfacer las necesidades económicas del país, al mismo tiempo que mantener la jerarquización socio-política tradicional. Pero la aplicación de este proyecto educativo durante la Segunda República no cumplió con las expectativas ideológicas y políticas de la dictadura de Primo de Rivera.
Resumo:
Paper submitted to IRSES II Symposium, Kokaeli, Turkey, June 16-20, 2014.
Resumo:
En este trabajo se ofrece un estado de la cuestión sobre la evolución de las religiosas y las seglares, de clase media y obreras, de Acción Católica en el franquismo, una dictadura que encontró en la Iglesia a uno de sus principales apoyos. En los años cuarenta y cincuenta participan del control político y moral de las españolas y su presencia pública es destacada. En las décadas siguientes experimentan un profundo cambio hacia un mayor compromiso, todo lo cual conduce a un escenario de tensiones con la dictadura y la jerarquía eclesiástica, y a una crisis que da lugar a la secularización de muchas religiosas y al abandono de Acción Católica de numerosas militantes; en esta etapa de mayor testimonio sin embargo su reconocimiento disminuye.
Resumo:
En los años sesenta, dos organizaciones católicas con prestigio y poder ofrecieron espacios de actuación y modelos de comportamiento a las mujeres de clase media españolas: el Opus Dei y la Acción Católica. Ambas reproducían desde sus inicios discursos y prácticas de género jerarquizadas, de acuerdo con la cultura política nacionalcatólica. Sin embargo, las Mujeres de Acción Católica experimentaron una clara evolución hacia posiciones críticas con el poder y emancipatorias, que supusieron una reformulación de las identidades de género en clave igualitaria desde la cultura política conciliar. Por su parte, la sección femenina del Opus Dei mantuvo tesis propias de la cultura política nacionalcatólica integrista, un discurso que ensalzaba la domesticidad y una práctica de subordinación a los varones, reafirmando la identidad femenina católica tradicional bajo un ropaje moderno.
Resumo:
On a global level the population growth and increase of the middle class lead to a growing demand on material resources. The built environment has an enormous impact on this scarcity. In addition, a surplus of construction and demolition waste is a common problem. The construction industry claims to recycle 95% of this waste but this is in fact mainly downcycling. Towards the circular economy, the quality of reuse becomes of increasing importance. Buildings are material warehouses that can contribute to this high quality reuse. However, several aspects to achieve this are unknown and a need for more insight into the potential for high quality reuse of building materials exists. Therefore an instrument has been developed that determines the circularity of construction waste in order to maximise high quality reuse. The instrument is based on three principles: ‘product and material flows in the end of life phase’, ‘future value of secondary materials and products’ and ‘the success of repetition in a new life cycle’. These principles are further divided into a number of criteria to which values and weighting factors are assigned. A degree of circularity can then be determined as a percentage. A case study for a typical 70s building is carried out. For concrete, the circularity is increased from 25% to 50% by mapping out the potential for high quality reuse. During the development of the instrument it was clarified that some criteria are difficult to measure. Accurate and reliable data are limited and assumptions had to be made. To increase the reliability of the instrument, experts have reviewed the instrument several times. In the long-term, the instrument can be used as a tool for quantitative research to reduce the amount of construction and demolition waste and contribute to the reduction of raw material scarcity.
Resumo:
The European economy is slowly and painfully striving to reemerge from the last six years of crisis. It was a crisis of enormous intensity and contagiousness, given the unprecedented depth of global financial integration combined with the systemic flaws in the EMU architecture. And it is not over, as the high levels of unemployment and the growing divergence between Member States testify. The threat of fragmentation is imminent as ever: fragmentation between euro-ins and euro-outs; fragmentation between North and South; fragmentation within societies, with increasing income inequality and a growing number of, what used to be, the middle class population slipping through the social safety net and below poverty lines. Policies of front-loaded fiscal consolidation have left welfare states in economically weaker countries severely underfunded. According to OECD data, the number of people living in households without any income from work has doubled in Greece, Ireland and Spain, and has risen by 20% or more in Estonia, Italy, Latvia, Portugal, and Slovenia. Fertility rates have dropped further since the crisis, deepening the demographic and fiscal challenges of ageing. There are long-term implications from these deteriorating trends, regarding people's long-term health, education and upward mobility from low-income families. It is also highly likely that many of the people unemployed for a long period of time will never again be able to gain proper access to the job market and build a normal career track. The enduring effects of the crisis risk creating vicious cycles of low growth, high debt levels, austerity, declining productivity, and stagnation. These developments carry heavy implications for the future growth prospects of the European economies, for future prosperity, and for the sustainability of pension systems and welfare states. They must be urgently reversed.
Resumo:
This paper addresses the issues of current levels of inequality: their trends, determinants and future scenarios, demonstrating that welfare levels are measured by per capita consumption. Location, educational attainment and employment status have been identified as the key factors affecting levels of welfare and its distribution. A benefit incidence analysis was performed to investigate benefits of different deciles of per capita expenditure from education and health services. The inequality patterns in countries under investigation present significant variations; countries such as Turkey, Morocco and Tunisia show relatively high inequality while others, such as Egypt or Syria, show moderate to low inequality. Inequality in human development was addressed using the inequality-adjusted human development index (IHDI), introduced by Global HDR 2010. The average loss in the HDI due to inequality in all Arab countries under investigation is about 20%. Two reference scenarios (optimistic and pessimistic) were used to project future paths up to 2020 and 2030. The impact of positive growth is increasing inequality and a shrinking middle class. Results show that the rich benefit most from this growth path. The opposite trend is observed for the pessimistic scenario.
Resumo:
Since the beginning of his third presidential term, Vladimir Putin has consistently invoked conservative ideology. Thus he legitimises the Kremlin’s new political strategy, the aim of which is to stabilise the regime and prevent any political mobilisation in Russia around a liberal agenda. This strategy is also intended to strengthen the legitimacy of the current model of government, by portraying it as ‘traditional’ for Russia; and to justify the government’s repressive and anti-Western policies. It also includes the policy of reintegrating the post-Soviet space under the auspices of Moscow, as evidenced by the annexation of Crimea and the Novorossiya project. This strategy was devised as a response to the galvanisation of adherents of liberalisation in Russia, namely the new middle class and a part of the business and administrative elites who publicly demonstrated their dissatisfaction with the regime in 2011 and 2012. However, the dissonance between the conservative slogans mouthed by the ruling elite and its actual conduct suggest that the Kremlin’s ‘conservative project’ is purely instrumental in nature, which in the longer term will undercut its effectiveness by undermining its credibility in the eyes of Russian society.