773 resultados para family physician, health literacy, mesurement, toolkit
Resumo:
Introdução: A musicoembriologia engloba a audição de música durante a gravidez, com o objetivo de melhorar a relação materno-fetal e o neurodesenvolvimento infantil. Contudo, a relação entre estes ainda não está bem estabelecida, pelo que permanece um tema controverso. Objetivo: Rever a evidência disponível sobre o impacto da audição de música durante a gravidez no neurodesenvolvimento infantil. Material e Métodos: Pesquisa de meta-análises (MA), revisões sistemáticas (RS), ensaios clínicos aleatorizados e contro- lados (ECAC), e normas de orientação clinica (NOC), em inglês e português, publicados entre 01/2004 e 04/2014, nas bases de dados Pubmed/Medline, sítios de medicina baseada na evidência e Índex de Revistas Médicas Portuguesas, utilizando os termos MeSH: music; pregnancy; child; neurodevelopment. Para a avaliação dos níveis de evidência (NE) e atribuição de forças de recomendação (FR) foi utilizada a escala SORT (Strength of Recommendation Taxonomy) da American Family Phisician. Resultados: Foram encontrados onze artigos, dos quais quatro foram selecionados: três ECAC e uma RS. Um ECAC (NE 1) mostrou melhoria significativa do comportamento neonatal nas crianças cujas mães ouviram música durante a gravidez. Outro ECAC (NE 2) demonstrou uma melhoria da relação ma- terno-fetal com a musicoembriologia. Outro ECAC (NE3) e a RS (FR B) demonstraram que o ambiente intrauterino é importante no neurodesenvolvimento neonatal, sobretudo no desenvolvi- mento do córtex cerebral motor e neurosensorial. Conclusões: A evidência disponível demonstrou que a au- dição de música durante o período embrionário apresenta benefício no neurodesenvolvimento infantil. (FR B) No entanto os estudos obtidos são em número reduzido e apresentam grande heterogeneidade em termos metodológicos. São necessários mais estudos, com populações controladas e metodologia semelhantes, para a recomendação global desta medida.
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Objectives: Nowadays we witness some misinformation towards cholesterol effect in our patients health in mass and social media. The aim of this study was to evaluate the level of awareness towards cholesterol levels in a Portuguese sample and to assess targets for interventions with gains in cardiovascular health.
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O envelhecimento é um dos fenómenos demográficos da sociedade atual, sendo as quedas um dos problemas de saúde pública que mais afeta a população idosa. Para prevenir quedas têm sido testadas intervenções multifatoriais, que incluem diversas abordagens, tais como a educacional. No desenvolvimento de material de educação para a saúde deve ter-se em conta os princípios de adequabilidade da literacia em saúde, visto que, quanto mais ajustada e “user-friendly” for a informação, maior é a probabilidade de adesão e adoção dos comportamentos ensinados. Esta adequabilidade é fundamental, surgindo o Health Literacy INDEX como uma ferramenta de análise da conformidade desses manuais face a diferentes critérios nos grandes domínios da linguagem, suporte gráfico e envolvimento do utilizador. Objetivo: Desenvolver um manual sobre prevenção de quedas, destinado a idosos residentes na comunidade, de acordo com os princípios de adequabilidade em literacia em saúde e validá-lo para a população portuguesa. Metodologia: A fase I compreendeu a pesquisa de manuais educativos sobre prevenção de quedas, destinados a idosos, em motores de busca genéricos e em portais institucionais, tendo sido selecionados 11 manuais, publicados após 2006. Estes foram sujeitos à aplicação da ferramenta de avaliação Health Literacy INDEX, para verificação da sua conformidade, em termos de literacia em saúde, e aferição dos pontos fortes e fracos. Na fase II elaborou-se um manual sobre prevenção de quedas destinado a idosos em língua portuguesa, segundo as demandas da literacia em saúde e tendo por base a avaliação efetuada na fase anterior. Na fase III, dinamizou-se o manual junto de um grupo de 16 indivíduos, tendo por objetivo a sua validação. Resultados/Discussão: Na análise da conformidade, realizada na fase I, 10 dos 11 manuais obtiveram pontuações superiores a 50%, destacando-se quatro (A, C, J e K) com pontuações superiores a 75%. As componentes mais abordadas nos manuais foram a atividade física, estratégias em caso de queda, modificações do ambiente doméstico e visão. Na dinamização do manual não foram identificadas dificuldades na sua compreensão e os participantes demonstraram uma pré-disposição para intervir nos fatores de risco identificados. Relativamente ao manual consideraram que tinha uma apresentação muito boa, com conteúdo muito útil e fácil de ler. O que pode ser explicado pela aplicação, neste manual, das recomendações para a literacia em saúde preconizadas na literatura. Conclusão: O sucesso das intervenções na prevenção de quedas em idosos, dependerá em parte, das características dos manuais informativos, bem como do nível de literacia em saúde dos destinatários, apresentando-se o Health Literacy INDEX como uma ferramenta adequada à validação e/ou produção de manuais informativos. Futuramente, e por forma a consolidar os resultados obtidos, pretende-se replicar este projeto, através da sua dinamização junto de outros grupos, em contextos de promoção da saúde e envelhecimento ativo e saudável.
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A ventilação não invasiva (VNI), assume cada vez maior importância na prática clinica, por ser considerada uma opção terapêutica segura e eficaz, sem necessidade de recorrer a métodos invasivos da via aérea. (Ferreira et al., 2009) Os enfermeiros, no desempenho do seu exercício profissional, ensinam a pessoa/família, constituindo-se, a educação para a saúde, como um elemento fundamental nos cuidados de enfermagem. (Phaneuf, 2001) Torna-se essencial, a utilização de protocolos de ensino estruturado ao utente/família submetido a VNI, permitindo a promoção de boas práticas. Com o presente trabalho, pretende-se perceber se o protocolo de ensino à pessoa submetida a ventiloterapia está a ser aplicado conforme preconizado, aos utentes internados no serviço de Pneumologia do CHMT, EPE. A natureza do estudo emerge a partir de um estudo descritivo simples, transversal, retrospetivo e observacional. O instrumento de recolha de dados utilizado foi a aplicação de uma grelha de auditoria aos registos de enfermagem. Os resultados obtidos, revelaram que o protocolo de ensino foi aplicado à totalidade de utentes com necessidade de ensino. A taxa média de conformidades obteve 94% e a percentagem de conformidade por diagnóstico e intervenção de enfermagem, situou-se acima dos 80%
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O desenvolvimento da sociedade nos últimos anos contribuiu para um desenvolvimento das condições de vida e dos cuidados de saúde, levando a um aumento da esperança média de vida, e permitindo assim alterações demográficas de entre as quais se destacam o envelhecimento. Este facto provoca alterações profundas a vários níveis, entre os quais económicos, sociais, familiares e de saúde. Numa época em que o progresso científico e o desenvolvimento tecnológico têm proporcionado importantes avanços a todos os níveis, paralelamente têm emergido novas ameaças à saúde de todos nós. O cenário atual em que vivemos não é fácil, os recursos são cada vez mais escassos e as disparidades socioeconómicas começam a acentuar-se. O envelhecimento é um tema que tem suscitado interesse no meio político, social, económico e académico, e há um reconhecimento de que o seu processo pode ser mais ou menos complexo, com mais ou menos pesar para os que o experienciam na primeira pessoa, mas também para aqueles que de perto vivem este fenómeno. Apesar de estar disponível muita informação sobre este assunto, acreditamos que nunca é demais abordar e estudar esta problemática. A sua persistência e aumento significativo, previsivelmente duradouro, merecem todas as soluções, propostas e intervenções que possam ir ao encontro destas necessidades, para que assim, possam ser colmatadas ou minimizadas. Tendo em conta estas premissas, o estágio de intervenção comunitária decorreu no período de 16 de Setembro de 2013 a 31 de Janeiro de 2014, na Freguesia de Tramaga, sendo a população alvo os idosos com 65 ou mais anos. A intervenção comunitária foi desenvolvida com base no planeamento em saúde, mas no âmbito da promoção da saúde todas as atividades foram baseadas na Teoria de Organização Comunitária, uma vez que no decurso das atividades desenvolvidas, o principal objetivo passou pela capacitação dos idosos, incentivando ao empowerment. Enquanto profissionais de saúde, o propósito da intervenção comunitária passou pela transmissão de conhecimentos e sensibilização aos idosos, para que estes possam participar de maneira informada e consciente na tomada de decisão relativamente à sua saúde. O objetivo final será a sensibilização positiva para a mudança de comportamentos, traduzindo ganhos em saúde, ainda que a longo prazo. Este estágio de intervenção comunitária permitiu-nos adquirir a maioria das competências gerais do Enfermeiro Especialista, bem como as competências específicas do Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitária e de Saúde Pública definidas pela Ordem dos Enfermeiros.
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Detecting melanoma early often relies on patient concern about a particular pigmented lesion. However, it is not clear what specific features the public views as being important.Our purpose was to explore the importance persons place on various features of skin lesions when looking for early signs of melanoma.This study comprised 1148 respondents (participation rate, 78%) from 60 rural communities in Queensland, Australia, who participated in a telephone interview.The following features were considered important and are listed in order of importance: change in the lesion (clearly identified as the most important), more than one color, uneven edges, elevation, large size (the last three of equal importance), and hairiness of the lesion. Age, sex, education, self-efficacy, perceived knowledge, and recent self-examination influenced importance levels, but having a recent skin examination by a family physician did not.To increase the skin self-examination skills of the community, guidelines may have to become more specific and all opportunities fully utilized to educate the public. Article in Journal of the American Academy of Dermatology 36(1):33-9 · February 1997
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Relatório de Estagio apresentado para obtenção do grau de Mestre em Enfermagem Comunitaria
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Relatório de Estagio apresentado para obtenção do grau de Mestre em Enfermagem Comunitaria
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Estudio de validación en escolares pertenecientes a instituciones educativas oficiales de la ciudad de Bogotá, Colombia. Se diseñó y aplicó el CCC-FUPRECOL que indagó por las etapas de cambio para la actividad física/ejercicio, consumo de frutas, verduras, drogas, tabaco e ingesta de bebidas alcohólicas, de manera auto-diligenciada por formulario estructurado.
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Introdução: Estimativas recentes apontam para que cerca de 20% das crianças e adolescentes sejam afetados por problemas de saúde mental com expressão antes dos 18 anos de idade. Esta suscetibilidade dos adolescentes está associada a uma forte relutância e a atrasos na procura de ajuda profissional que podem não só agravar o problema, como comprometer o seu potencial de desenvolvimento em todas as áreas (Loureiro, 2013; Jorm, 2014). A intenção de procura de ajuda em saúde mental é uma variável importante, sendo determinada por fatores individuais (e.g. crenças pessoais, normas de género internalizadas, estratégias de coping, autoeficácia, resiliência, estigma) e sociais (e.g. acessibilidade e apoio social) que influenciam as atitudes da pessoa no sentido da procura ou evitamento da ajuda (Rosa, Loureiro e Sousa, 2014). Objetivos: Avaliar o efeito da idade, género e tipo de perturbação na intenção de procurar ajuda em saúde mental. Metodologia: Estudo quantitativo de nível II, descritivo e correlacional. Utilizou-se uma amostra de 757 adolescentes (59,8% raparigas e 40,2% rapazes), com idades compreendidas entre os 10 e os 18 anos (média = 14,33, DP = 2,19). A colheita de dados foi realizada entre maio e junho de 2014, utilizando-se como instrumento a Mental Health Literacy Scale (MentaHLiS). Realizou-se análise descritiva e para a comparação entre os grupos recorreu-se ao teste qui-quadrado. Resultados: Os resultados revelam uma associação com significado estatístico entre a intenção de procurar ajuda e as variáveis 'tipo de perturbação' (p = 0,029) e 'idade' (p < 0,001). No que respeita ao tipo de perturbação, a intenção de procurar ajuda surge associada sobretudo à depressão e ao abuso de álcool. Relativamente à idade, são os mais jovens (10-14 anos) que revelam uma maior intenção em procurar ajuda. O género não apresenta um efeito estatisticamente significativo (p = 0,817). Conclusões: Os resultados permitem-nos concluir, contrariamente ao que acontece com outros estudos, que o género dos adolescentes não é uma variável associada à intenção de procurar ajuda. Por outro lado, reforçam a ideia de que existem múltiplos determinantes que contribuem para os trajetos no processo de procura de ajuda, sendo o tipo de perturbação e a idade, dois fatores que, apesar de pouco estudados, deverão ser considerados.
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The burden of disease linked to mental disorders represents more than one-fifth of years lived with disability in the world. Less than half of people suffering from mental disorders are adequately treated. Three quarter of those who receive treatment are followed by primary care. Collaborative care aims to increase the efficiency of direct general practitioner's treatment. Main components are sustainable and individualized consultation-liaison relationship (1/2 day of psychiatrist by 15 days for 10-15 general practitioners), and support of a clinical case manager for complex situations. Collaboration is bidirectional: early or crisis access to specialist care and long-term followup by general practitioner. This model is a challenge for the doctor-patient dual relationship and requires incentives in a public health perspective.
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Many patients with anxiety and depression initially seek treatment from their primary care physicians. Changes in insurance coverage and current mental parity laws, make reimbursement for services a problem. This has led to a coding dilemma for physicians seeking payment for their services. This study seeks to determine first the frequency at which primary care physicians use alternative coding, and secondly, if physicians would change their coding practices, provided reimbursement was assured through changes in mental parity laws. A mail survey was sent to 260 randomly selected primary care physicians, who are family practice, internal medicine, and general practice physicians, and members of the Harris County Medical Society. The survey evaluated the physicians' demographics, the number of patients with psychiatric disorders seen by primary care physicians, the frequency with which physicians used alternative coding, and if mental parity laws changed, the rate at which physicians would use a psychiatric illness diagnosis as the primary diagnostic code. The overall response rate was 23%. Only 47 of the 59 physicians, who responded, qualified for the study and of those 45% used a psychiatric disorder to diagnose patients with a primary psychiatric disorder, 47% used a somatic/symptom disorder, and 8% used a medical diagnosis. From the physicians who would not use a psychiatric diagnosis as a primary ICD-9 code, 88% were afraid of not being reimbursed and 12% were worried about stigma or jeopardizing insurability. If payment were assured using a psychiatric diagnostic code, 81% physicians would use a psychiatric diagnosis as the primary diagnostic code. However, 19% would use an alternative diagnostic code in fear of stigmatizing and/or jeopardizing patients' insurability. Although the sample size of the study design was adequate, our survey did not have an ideal response rate, and no significant correlation was observed. However, it is evident that reimbursement for mental illness continues to be a problem for primary care physicians. The reformation of mental parity laws is necessary to ensure that patients receive mental health services and that primary care physicians are reimbursed. Despite the possibility of improved mental parity legislation, some physicians are still hesitant to assign patients with a mental illness diagnosis, due to the associated stigma, which still plays a role in today's society. ^
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"Complete hand book of medical knowledge for the home."
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The health utilization and death rates were captured for the family members of disabled individuals over a fifteen-year period to determine if exposure to disability in the family manifests poor health outcomes. Data from the Newfoundland Adult Health Survey (1995) was linked to fifteen years, 1995- 2010, of provincial health administrative data including hospital data, physician claims, and death records from the provincial health care system. The health records and survey data were analyzed in relation to the disability exposure burden experienced when a family member is disabled. The level of disability exposure burden was quantified based on the addition of individual disability scores for each family member. Disability exposure burden was associated with increased number of hospital separations, total hospitalization days and the number of physician visits, both General Practitioner and Specialist (p<0.1) but there was no association between death (p>0.1) and disability exposure burden. Family members of disabled individuals experienced increased rates of hospital separations, hospitalization days, and physician visits suggesting that deleterious health outcomes may be introduced when individuals are exposed to disability in the family unit.
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The aim of this study was to analyze the reasons for missed appointments in dental Family Health Units (FHU) and implement strategies to reduce same through action research. This is a study conducted in 12 FHUs in Piracicaba in the State of São Paulo from January, 1 to December, 31 2010. The sample was composed of 385 users of these health units who were interviewed over the phone and asked about the reasons for missing dental appointments, as well as 12 dentists and 12 nurses. Two workshops were staged with professionals: the first to assess the data collected in interviews and develop strategy, and the second for evaluation after 4 months. The primary cause for missed appointments was the opening hours of the units coinciding with the work schedule of the users. Among the strategies suggested were lectures on oral health, ongoing education in team meetings, training of Community Health Agents, participation in therapeutic groups and partnerships between Oral Health Teams and the social infrastructure of the community. The adoption of the single medical record was the strategy proposed by professionals. The strategies implemented led to a 66.6% reduction in missed appointments by the units and the motivating nature of the workshops elicited critical reflection to redirect health practices.