999 resultados para estado mental


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RESUMO No atual contexto de transformações no campo da assistência à saúde mental no Brasil, a Universidade tem a responsabilidade de redirecionar a qualificação profissional da força de trabalho em saúde. Este artigo versa sobre a experiência de um Programa de Integração Docente-Assistencial envolvendo a Secretaria de Estado de Saúde e a Universidade de São Paulo. Particulariza a experiência de estudantes de enfermagem cursando a disciplina de enfermagem psiquiátrica. A análise da avaliação dos alunos do programa teórico-prático desenvolvido na unidade, ancorado nos pressupostos da Reabilitação Psicossocial indica, ao mesmo tempo, que o modelo de atenção interfere diretamente na qualificação das práticas e, simultaneamente, desenvolve nos alunos atitudes e conhecimentos que os qualificam para desempenhar de forma coerente suas funções.

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Trata-se de um ensaio que focaliza as políticas de saúde mental como política de saúde no âmbito das políticas sociais no Brasil. Busca refletir as articulações entre sociedade/Estado/saúde no plano político estrutural e político específico, por meio do resgate histórico das referidas políticas, identificando as características e os problemas de cada momento.Conclui que há na atualidade, um embate entre duas estratégias de assistência psiquiátrica: a do modelo hegemônico, hospitalocéntrico, que seqüestra vidas, mutila corpos e mentes e mercantiliza a saúde, e a do modelo contra-hegemônico, que busca a ruptura pela crítica àquela lógica, para produzir a tolerância para com a diferença, na sociedade brasileira.

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Esta é uma pesquisa qualitativa que teve como proposta ampliar as discussões sobre constituição de competência na formação do enfermeiro para atuar em saúde mental. Objetivo: analisar a representação dos sujeitos da pesquisa sobre competência em saúde mental. Metodologia: modalidade da pesquisa qualitativa. Cenário: uma Escola de Enfermagem de universidade pública do Estado de São Paulo. Sujeitos: docentes e enfermeiros assistenciais, que compartilhavam o mesmo campo de atuação. A mobilização dos discursos foi por meio de grupo focal, prosseguido de análise do discurso. Constituir competência promovendo situações complexas no processo de aprendizagem do aluno foi discutido no grupo, e da análise do discurso identificou-se as seguintes categorias empíricas que compuseram os temas: O conceito competência, O que é uma situação complexa, Quais os saberes para administrar situações complexas em enfermagem psiquiátrica e saúde mental, Competência: saber administrar uma situação complexa.

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Objetivou-se investigar por meio de uma equipe multidisciplinar o estado neurológico e o desempenho cognitivo de pacientes pós-AVC mediante um estudo transversal com 45 pacientes em processo de reabilitação após um AVC agudo. Utilizaram-se como instrumentos de coleta de dados uma ficha de avaliação, o Mini Mental-MEEM e o National International Health Stroke Scale-NIHSS. Amostra mostrou-se predominantemente feminina (55,6%), AVC Isquêmico (86,7%), hemisfério cerebral direito (60%) e Escolarizados (68,8%). A média do MEEM para escolarizados e analfabetos foi de 19,3 ± 5,0 e 15,92 ± 3,7, respectivamente. A média geral do estado neurológico encontrado foi 13,0±4,8. Houve diferença significativa entre as médias cognitivas dos pacientes quanto à escolaridade (p valor=0,017) e relação significativa entre o estado neurológico e o desempenho cognitivo (r=-0,44 p valor=0,002). O estado neurológico e o nível cognitivo de pacientes pós-AVC agudo parecem estar diretamente relacionados, o que evidencia a necessidade de maior atenção à questão cognitiva envolvida no início do processo de reabilitação.

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As sociedades modernas são estruturas duplamente envelhecidas, caracterizadas por uma maior longevidade dos seus membros e por uma menor taxa de natalidade, o que torna necessário a conjugação de esforços multidisciplinares para minorar as consequências desta realidade. Envelhecer com saúde, autonomia, independência, o mais tempo possível, constitui assim, hoje, um desafio à responsabilidade individual e colectiva. Com este estudo pretendeu-se conhecer de que forma é que o desenvolvimento das competências emocionais (perdão, esperança) é promotor da saúde mental do sénior. Teve como apoio uma metodologia empírica, exploratória e transversal, e como suporte análise de conteúdo e pesquisas bibliográficas. A amostra utilizada neste estudo é uma amostra de conveniência e é constituída por indivíduos residentes no Algarve (Portimão) e Alentejo (Vidigueira e Beja), composta de 82 idosos com idades compreendidas entre os 65 a 85 anos, sendo 31 do sexo masculino e 51 do sexo feminino. A recolha de informação foi efectuada através da aplicação de três instrumentos aos respectivos inqueridos: a escala sobre o Perdão (Oliveira, J.H. B., 2002); a escala de Esperança Estado (Snyder et al., 1996; Faria, M.C., 2000) – versão portuguesa; “Inventário Depressivo” (Beck, A. T., 1967), versão portuguesa de (Vaz-Serra, A. & Pio Abreu, J. L., 1973). Os resultados da aplicação dos instrumentos permitiram concluir que não houve influências do género, da idade e das habilitações académicas. Constatou-se que não existem correlações significativas entre os totais dos instrumentos. As análises efectuadas expõem valores significativos que nos permitem concluir que quanto maior é o perdão, maior é a esperança e maior é a depressão, por outro lado, quanto maior é a depressão menor é a esperança. Assim, coloca-se um desafio à Psicologia da Saúde: intervir na educação de idosos e na formação dos cuidadores dos mesmos.

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O estudo da espiritualidade e a sua relação com a saúde mental e geral, sobretudo, associada ao envelhecimento, continua ainda muito escasso a nível nacional. Assim, o presente estudo tem como objetivo avaliar a relação entre a espiritualidade e a saúde mental e geral nos idosos institucionalizados. Trata-se de uma investigação quantitativa, do tipo observacional, descritivo e correlacional, transversal e entre-sujeitos. A amostra foi composta por 55 idosos, utentes da Santa Casa de Misericórdia de Braga (SCMB), de ambos os géneros, com idades compreendidas entre os 55 e os 99 anos. Os instrumentos utilizados foram a Escala de Avaliação da Espiritualidade (EE), o Brief Symptom Inventory (BSI), o Short-Form Health Survey (MOS SF-36v2) e um Questionário sociodemográfico complementar. Os resultados evidenciam que estamos perante uma amostra de sujeitos com elevada espiritualidade, sem problemas psicopatológicos e saúde física satisfatória, sendo as dimensões menos elevadas o desenvolvimento emocional e funcionamento físico. Para além disso, constatamos uma associação estatisticamente significativa negativa entre as dimensões da espiritualidade e as do BSI e uma associação significativa positiva entre as dimensões da espiritualidade e o funcionamento social do SF-36 v2. Por fim, relativamente à variação dos resultados da espiritualidade em função das variáveis sociodemográficas, verificamos que as mulheres apresentam resultados significativamente superiores nas duas dimensões, as pessoas mais velhas apresentam resultados significativamente superiores na dimensão crenças e os idosos que não foram à escola mas sabem ler/escrever também apresentam resultados superiores nessa dimensão. Não se verificaram diferenças em função do estado civil. Uma vez que esta é uma temática pouco estudada em Portugal, esperamos ter contribuído para o aprofundamento do conhecimento nesta área e que novos estudos continuem a incidir sobre a mesma, de forma a conseguirmos desenvolver programas de intervenção cada vez mais eficazes e direcionados para a promoção do bem-estar nos idosos e de um processo de envelhecimento saudável.

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O presente estudo visa reflectir sobre a percepção do portador de transtorno mental sobre a sua integração na família, identificando e analisando vários factores que podem exercer um papel determinante na sua integração. Neste sentido, buscamos problematizar a integração do portador de transtorno mental, tendo em vista o funcionamento da família e as suas condições socioeconómicas, a relação que mantém com os serviços cuidadores, bem como as políticas públicas implementadas, com o objectivo de debelar o problema de transtorno mental. A nossa pesquisa foi realizada no Hospital Trindade, situada na cidade da Praia, extensão do Hospital Agostinho Neto e que tem acolhido e tratado sobretudo os portadores de transtorno mental. Para a colecta de dados, realizamos entrevistas a quinze portadores de transtorno mental e às respectivas famílias, onde focamos os aspectos cruciais para o nosso intento: na entrevista aos pacientes, realçamos a forma como convivem com os outros, com especial atenção para a relação familiar, já que pretendemos elucidar a forma como percebem a sua integração na família; na entrevista aos familiares, sublinhamos também a forma como vêm a relação com o seu portador de transtorno mental, mas quisemos dar um enfoque especial à forma como a família percebe os vários apoios, quer das diferentes instituições, quer do Estado, na medida em que sozinha, tendo em vista uma grande sobrecarga – frise-se os aspectos emocionais e socioeconómicos – não poderá tratar do seu familiar portador de transtorno mental. Assim, a partir dos aspectos supracitados, inferimos que, não obstante os preconceitos socialmente arraigados, apesar de o Estado estar aquém do seu papel, seja na implementação de políticas públicas direccionadas ao portador de transtorno mental, seja no apoio às famílias, e, ainda, apesar de não haver uma verdadeira inclusão da família, no processo de tratamento, os portadores de transtorno mental, em geral, querem estar no seu próprio seio familiar, o que nos leva a pensar que é o espaço onde, de facto, se sentem bem.

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a) Conocer el estado y situaci??n actual de las familias con un miembro afectado de una enfermedad mental cr??nica en el Principado de Asturias; b) Establecer una comparativa entre los distintos territorios del Principado de Asturias (Oviedo, Gij??n, Avil??s, Cuenca del Nal??n, Cuenca del Caudal, Oriente y Occidente) en base a los objetivos espec??ficos del estudio; c) Se??alar pautas para la mejora de su situaci??n y orientar sobre las diferentes l??neas o proyectos de investigaci??n a desarrollar a partir de las conclusiones de este estudio. La hip??tesis global de este estudio es que la familia sufre un cambio total ante la enfermedad mental de uno de sus integrantes. La composici??n de la muestra se hizo en base a criterios estrat??gicos y estad??sticos de tal manera que resultara representativa de las familias que tienen una persona con enfermedad mental severa o grave en el Principado de Asturias. Para ello, se cont?? con la colaboraci??n de la Asociaci??n de Familiares de Enfermos Mentales de Asturias (AFESA). La muestra final la componen 213 personas. Desarrollo de un marco te??rico donde se hace un recorrido hist??rico sobre la 'locura' en Espa??a hasta llegar a la situaci??n actual y se analiza cu??l es la situaci??n de las familias que tienen a su cargo a personas afectadas por una enfermedad mental severa o grave. Al mismo tiempo, se realiza un estudio de car??cter descriptivo cuyo proceso de investigaci??n se divide en varias etapas: la elaboraci??n y planificaci??n del estudio, la recogida y an??lisis de los datos a trav??s del correo postal y, por ??ltimo, la comunicaci??n de los resultados y conclusiones. Utilizaci??n de la encuesta postal como procedimiento de recogida de informaci??n. Elaboraci??n de un cuestionario con 58 ??tems estructurados en 11 grandes bloques: datos de identificaci??n; actividades de la vida diaria; contenci??n de comportamientos alterados; gasto econ??mico extra; cambios en la rutina diaria; repercusi??n en la salud, sentimiento y sobrecarga; satisfacci??n del servicio de Salud Mental; repercusi??n global sobre el n??cleo familiar; preocupaciones, demandas y actuaciones; ayuda recibida y satisfacci??n. El tratamiento de los datos se lleva a cabo a trav??s del programa inform??tico SPSS versi??n 12.0. Dado el car??cter descriptivo, exploratorio y explicativo del mismo, se utilizan t??cnicas descriptivas e inferenciales de car??cter tanto param??trico como no param??trico. A) La madre es la cuidadora del enfermo esquizofr??nico por antonomasia mientras que el padre es quien trabaja fuera del hogar y reporta el sustento econ??mico a la familia. B) Sin atender a su parentesco, el cuidador principal del enfermo es una mujer. C) Los hombres cuidadores son, mayoritariamente, los padres que se encuentran jubilados o viudos. D) Las mujeres cuidadoras presentan una configuraci??n distinta entre ellas, especialmente las esposas de las personas enfermas. E) Las esposas que persisten al lado de la persona esquizofr??nica o afectada de otra enfermedad mental cr??nica representan un grupo de cuidadores distintivos al del resto de las mujeres. La esposa presenta una mayor intensidad de la carga subjetiva, manifiesta carecer de vida propia y ven c??mo su proyecto de vida, su proyecto de familia se derrumba y desaparece. F) Gran parte de las personas cuya enfermedad se inicia ya dentro del matrimonio est??n separados o divorciados. G) La forma de afrontar la enfermad es diferente en la madre y en la esposa del paciente. La madre ejerce el rol de cuidador como una obligaci??n, la esposa ve truncado su futuro al lado de la persona con la que se caso. H) Las hermanas cuidadoras se encuentran en una situaci??n similar al de las esposas del enfermo, por cuanto intentan mantener una vida propia al margen del cuidado de su familiar. I) El principal cuidador debe estar pendiente con gran frecuencia de que el enfermo tome correctamente la medicaci??n. J) Hay un alto porcentaje de hombres afectados de una enfermedad mental cr??nica, fundamentalmente la esquizofrenia. K) Las necesidades asistenciales y existenciales de la familia del enfermo mental est??n directamente relacionadas con la posibilidad y demanda de mejora de la asistencia de los Servicios Sociales y de Salud Mental.

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Identificar principios de procedimiento y estrategias que orienten la intervención educativa de personas con trastorno mental grave. 68 pacientes, 10 sujetos del personal auxiliar de psiquiatría y 3 del personal de enfermería de la Red de Salud Mental del Principado de Asturias asi como 2 expertos (terapeuta y antropóloga). A partir de una fundamentación teórica y una presentación del estado de la cuestión, se describe una investigación de tipo etnográfico en la que se considera el abordaje de tres dimensiones: a) Auto análisis, b) Observación participante que permita una cercamiento a esferas fundamentales de la realidad de los pacientes, y c) Acción-reflexión-acción. Los instrumentos principales de recogida de información son: a) Diario de campo, b) Registro de incidentes críticos, y c) Parrilla de evaluación, en la cual se recogen aspectos referentes a: participación, implicación, actividades realizadas, personal, resumen cuantitativo de los datos y evaluación individual. El análisis de los datos se realiza a través de un método comparativo constante utilizando el programa informático Nvivo. Las fases de este análisis son: codificación abierta, codificación axial, integración categórica y delimitación teórica. La intervención socioeducativa en la enfermedad mental es un campo profesional en formación dentro de la Pedagogía Social. Hay que trabajar por sistematizar experiencias y crear un marco teórico que sustente las diferentes actuaciones que se llevan a cabo con esta población. Población con unas características altamente específicas lo que lleva a la necesidad de definir unos criterios que fundamenten la actuación educativa con la misma.

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Profundizar en la dinámica del proceso educativo, con especial referencia a la salud mental del docente y a los distintos factores que sobre él gravitan. Profesorado en sus tres niveles: EGB, bachillerato y universitario. Fueron entrevistados 283 profesores, de los cuales 61 eran de EGB, 58 de bachillerato y 164 de la universidad. Sexo, edad, nivel docente, estado civil y los ítems de cada uno de los tests. General Health Questionnaire (GHQ) de Goldberg. Test de Langner. Escala de Zung para la depresión. Distribución de frecuencias, análisis de significación. Casi la mitad del profesorado estudiado presenta malestar psicológico importante, sin que sean significativas las diferencias entre varones y hembras. En cuanto a las tasas de afectación psicológica en los tres niveles del profesorado estudiado los profesores de EGB son los más sanos, los de bachillerato son los más afectados, siguiendo en afectación psicológica los de universidad. No existen diferencias estadísticamente significativas entre la salud psicosomática de los tres grupos de profesores, si bien los de EGB presentan una menor proporción de personas afectadas. La tensión y malestar psicosomático que se deja sentir entre docentes, los convierte en un grupo de alto riesgo en el campo de la higiene mental.

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El Derecho Penal Internacional es una rama bastante reciente del Derecho Internacional Público. En ese orden de ideas, el Derecho Penal Internacional le debe mucho a otras especialidades del Derecho Internacional, como lo son el Derecho de los Derechos Humanos y el Derecho Internacional Humanitario, puesto que si bien estas dos especialidades pueden y deben separarse del Derecho Penal Internacional, ciertos crímenes involucran tanto infracciones a las normas de DIH como a las de Derechos Humanos. En consecuencia, han dotado al Derecho Penal Internacional de parte de su contenido y por tanto podríamos considerarlas –guardadas las proporciones- como ancestros evolutivos de la especialidad, materia de esta monografía.

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Establecer los elementos que intervienen en el proceso de tránsito de los deficientes mentales ligeros entre el mundo escolar y el laboral en el caso concreto de Mallorca, prestando especial atención a la dimensión educativa de este proceso. Delimitar los factores individuales y sociales que determinan sus posibilidades de acceso al mundo laboral. 30 sujetos deficientes mentales calificados como ligeros o medios y que han estado escolarizados en los dos últimos años en un centro de aprendizaje de tareas (el de son Ferriol). Para el grupo control, 30 sujetos de la misma edad escolarizados en FP y BUP. 45 empresas de más de 50 trabajadores. Partiendo de las coordenadas básicas de la relación entre deficiencia mental y trabajo y del análisis de los apoyos institucionales con que se cuenta en España, se realiza una aproximación a los distintos elementos que intervienen para la integración laboral de los deficientes mentales en Mallorca, incidiendo en los distintos servicios, programas e instituciones relacionados con esta tarea. Se han utilizado modelos de análisis y recursos metodológicos tanto cuantitativos como cualitativos. Se ha combinado la descripción general de los distintos factores que influyen en el problema, con el estudio y análisis de casos individuales. El análisis documental de las distintas experiencias, la entrevista, la encuesta, la observación y el uso de pruebas de evaluación y psicométricas, han sido los instrumentos utilizados para obtener la información que en cada caso se requería. Análisis global de la problemática estudiada. En este tema, es imposible aislar, en principio, los distintos aspectos y dimensiones ya que todas ellas se encuentran íntimamente relacionadas. De esta forma, el trabajo abarca tanto el estudio de las características y posibilidades laborales de los sujetos estudiados como una aproximación a factores que pueden condicionar su integración laboral como con la familia, las posibilidades del mercado de trabajo y la actitud de los empresarios. Tomando como punto de partida los resultados y conclusiones expuestos en la tesis de licenciatura de la misma autora se comenta lo siguiente: las capacidades y habilidades socio-laborales de los sujetos analizados no dependen tanto de su grado de deficiencia como de las posibilidades educativas, de los estímulos familiares y de las situaciones ambientales con que se encuentran. Sólo algunos sujetos tendrían éxito en actividades que implicaran relación con el público. Difícilmente podrían hacerse cargo de actividades que implicaran razonamiento verbal, reproducción de modelos o utilización de cierto nivel de información. En cuanto a actividades de vida diaria, en general, superan pruebas manipulativas simples pero cuando se incluye cierto grado de planificación presentan mayor dificultad. Superan fácilmente las actividades de autocuidado. Muestran dificultad en la resolución de problemas numéricos y en el manejo de dinero. Tienen buena capacidad para dar y comprender informaciones simples. En puestos de trabajo y ámbitos adecuados a sus posibilidades, éstos sujetos pueden tener un rendimiento laboral correcto. Las diferencias entre los dos grupos son imperceptibles, por lo que se refiere a su participación en actividades domésticas. Se muestran dispuestos a colaborar en el proceso de integración laboral de sus hijos, atendiendo y vigilando para que éstos cumplan con las normas elementales de puntualidad y de aseo. En las empresas analizadas existe una escasa información sobre las posibilidades que tiene este colectivo de realizar un trabajo competitivo. Más que insistir en aprendizajes específicos de una determinada tarea laboral, es necesario formar en hábitos de comportamiento y aptitudes socio-laborales. Los empresarios aceptan con más naturalidad la falta de cualificación y el bajo rendimiento que un comportamiento infantil, imprevisible, tanto de retraimiento como de cólera no motivada. A la hora de elaborar un plan de actuación en el campo de la integración socio-laboral de los minusválidos con especial referencia a los deficientes mentales, en la comunidad autónoma, objeto de la investigación, debería tenerse presente: la planificación de necesidades y recursos; el intercambio de información entre los distintos servicios que han tratado el sujeto a la hora de diagnosticar y valorar sus capacidades laborales reales; la potenciación de las funciones de orientación e integración así como la creación de servicios especializados en integración laboral con distribución territorial adecuada; la creación de un organismo de coordinación y planificación de actuaciones; la formación en hábitos sociales y de vida diaria con contenidos útiles y funcionales, facilitando la generalización y transferencia de aprendizajes; las actuaciones conjuntas entre familia y escuela para incrementar la autonomía personal; el fomento de las prácticas formativas; la promoción en la escala -centro ocupacional-, -centro especial de empleo-, -empresa ordinaria-; el control del cumplimiento de las disposiciones de cupo en las empresas de más de 50 trabajadores y de la cuota de vacantes en la administración pública; la mejora informativa acerca de las normas y convocatorias de empleo público entre los colectivos de minusválidos; la inclusión de la legislación de cupos en los pliegos de condiciones de la administración para la adjudicación de servicios; la búsqueda de alternativas a las pruebas selectivas; la posible reserva de plazas en las ofertas públicas que más se ajusten a sus posibilidades (limpieza y manutención de edificios, cuidado y conservación de jardines, restauración y servicios, etc.); el impulso de programas comunitarios, como limpieza de bosques, conservación de playas, mantenimiento de espacios naturales, etc., para los cuales se pueden contratar deficientes mentales; el fomento de sistemas de apoyo para el mantenimiento de los empleos; la revisión de incentivos para la contratación de minusválidos en empresas ordinarias (compensación de la disminución real del rendimiento del trabajador deficiente); el desarrollo de campañas informativas dirigidas a los empresarios y a la opinión pública en general; y la negociación con los sindicatos en medidas dirigidas a la integración laboral, flexibilidad de horarios, etc.

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La investigación analiza la educación de las relaciones espaciales en el niño deficiente mental. Hipótesis: a) Los sujetos que reciban un programa educativo adecuado a su estado evolutivo mejorarán su capacidad de representación del espacio topológico: lograrán una más rápida y mejor construcción de las relaciones más simples de la concepción espacial según la génesis propuesta por J. Piaget; b) Los sujetos deficientes mentales son capaces de desarrollar sus potencialidades de representación del espacio topológico si se les aplica un programa educativo adecuado a su capacidad intelectual. Los sujetos estudiados son niños de edades cronológicas situadas entre los 7 y los 10 años, que presentan un nivel evolutivo en la representación de las relaciones topológicas del primer y segundo estadio del período preoperacional según Piaget e Inhelder. La población la componen 26 sujetos de estas características, de entre los que, de forma aleatoria se seleccionaron 14, utilizando una tabla de números aleatorios, que componían la muestra de sujetos experimentales. Variables independientes: a) Capacidad mental del sujeto y b) Programa educativo propuesto por el investigador. Variable dependiente: nivel de desarrollo en la representación del espacio topológico del niño, que vendrá determinado y cuantificado por los resultados obtenidos en las pruebas operatorias que enuncian Piaget e Inhelder para el análisis genético de las relaciones constitutivas del espacio topológico. Las pruebas utilizadas son: a) Relaciones de vecindad medidas por una prueba de percepción háptica; b) Relaciones de separación medidas por una prueba de dibujo de figuras geométricas simples; c) Relaciones de orden medidas por una prueba de seriación y reunión y d) Relaciones de envolvimiento medidas por una prueba de nudos. Las pruebas se aplicaron durante 66 sesiones, con una duración que oscilaba entre 45 y 60 minutos. Se siguió esta cronología: a) Pre-test: antes de iniciar la aplicación del programa para conocer y determinar el nivel de desarrollo de las relaciones topológicas en la concepción espacial de los sujetos; b) Test: tras la aplicación del programa para comprobar la evaluación, tanto del grupo experimental como del grupo de control; c) Re-test: transcurridos 40 días desde la aplicación del test, para comprobar la estabilidad de los resultados. Se concluye que la variable 'programa educativo' provoca un aumento estadísticamente significativo en la evolución general de las relaciones constitutivas del espacio topológico en los niños del período pre-operacional. El resultado del análisis pone de relieve la importancia de aplicar un proceso educativo adecuado a los sujetos deficientes, que provoque un progreso en su desarrollo intelectual. a) La aplicación del programa educativo experimental repercute positivamente en la construcción de las relaciones espaciales en el niño del período pre-operacional; b) En el caso de aplicar el programa a niños con retraso intelectual se produce un aceleramiento significativo en la evolución de sus estructuras mentales hasta el punto que llega a ser superior al observado en niños normales de su mismo nivel inicial, pero que no han recibido el programa propuesto y c) Se constata que los resultados obtenidos tras la aplicación del programa se mantienen estables según la prueba de re-test efectuada tras un período considerable de tiempo sin la influencia de la programación especial y ello tanto en los sujetos del área de pre-escolar como en los del área de nivelación.

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El neurofeedback es una técnica no invasiva en la que se pretende corregir, mediante condicionamiento operante, ondas cerebrales que se encuentren alteradas en el electroencefalograma. Desde 1967, se han conducido numerosas investigaciones relacionadas con los efectos de la técnica en el tratamiento de alteraciones psicológicas. Sin embargo, a la fecha no existen revisiones sistemáticas que reúnan los temas que serán aquí tratados. El aporte de este trabajo es la revisión de 56 artículos, publicados entre los años 1995 y 2013 y la evaluación metodológica de 29 estudios incluidos en la revisión. La búsqueda fue acotada a la efectividad del neurofeedback en el tratamiento de depresión, ansiedad, trastorno obsesivo compulsivo (TOC), ira y fibromialgia. Los hallazgos demuestran que el neurofeedback ha tenido resultados positivos en el tratamiento de estos trastornos, sin embargo, es una técnica que aún está en desarrollo, con unas bases teóricas no muy bien establecidas y cuyos resultados necesitan de diseños metodológicamente más sólidos que ratifiquen su validez.