999 resultados para estabelecimento de plântulas
Resumo:
O objetivo desta pesquisa foi estudar o estabelecimento da dormência nas sementes de sabiá (Mimosa caesalpiniifolia Benth.) durante o processo de maturação. Foram realizadas 16 colheitas semanais de frutos e sementes, na localidade de Engenho Bujari, município de Areia, PB, no período de 9 de agosto a 22 de novembro de 2001. As colheitas ocorreram aos 105 dias após a antese (d.a.a.) e se estenderam até os 210 d.a.a., sendo avaliadas as porcentagens de germinação, sementes dormentes, vigor (primeira contagem de germinação, comprimento e massas fresca e seca das plântulas). Concluiu-se que a colheita deverá ser efetuada aos 154 d.a.a., quando a germinação se apresenta com aproximadamente 80% e o acúmulo de massa seca nas sementes atinge o máximo
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O objetivo deste trabalho foi determinar as rotações econômicas para um povoamento florestal, considerando-se um único corte e infinitos cortes, e para uma floresta regulada, por meio de modelos matemáticos, bem como compará-las através da análise marginal das condições de otimalidade. Para validar o modelo e verificar a magnitude dos efeitos, foi utilizado um estudo de caso de um projeto florestal com valores reais de produção, custos, receitas e taxa de desconto. Os resultados indicaram que os modelos foram eficientes para determinar a rotação econômica e que a rotação do povoamento para um único corte e infinitos cortes e para a floresta regulada foi, respectivamente, de 6,5; 5,5; e 5 anos. O Valor Esperado do Solo (VES) para a floresta regulada foi inferior ao VES do povoamento, em virtude de se impor ao manejo a condição de regulação.
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Este trabalho teve por objetivo descrever a morfologia dos diásporos e as suas fases de germinação, bem como determinar o substrato mais adequado para a germinação das sementes e o crescimento das plântulas de palmeira-da-rainha (Archontophoenix alexandrae (F. Mueller) H. Wendl. e Drude). Periodicamente, unidades representativas de cada fase de germinação foram retiradas para as descrições morfológicas. Os substratos utilizados foram Plantmax®, areia, terra (latossolo roxo) e outro com proporções iguais de terra, areia e esterco (TAE). Foi instalado um experimento em delineamento inteiramente casualizado. Avaliaram-se a porcentagem, o tempo médio de germinação e o crescimento inicial das plântulas aos 135 dias após a emergência, com base na altura, diâmetro do colo e número, comprimento e largura das folhas. As sementes são albuminosas, com endosperma ruminado e oleaginoso, e o embrião é lateral, periférico e relativamente indiferenciado. A germinação é do tipo criptocotiledonar hipógea, iniciando-se com a formação de uma massa de células indiferenciadas na depressão micropilar. Essa massa de células torna-se cilíndrica, com a diferenciação dos primórdios caulinares e radiculares. Concomitantemente, ocorre o desenvolvimento de raízes adventícias no eixo embrionário. O substrato mais indicado para a germinação de sementes de palmeira-da-rainha é o Plantmax®, porém, para o crescimento inicial, indica-se Plantmax® e TAE.
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Este trabalho teve como objetivo estudar a mobilização de reservas de sementes de Caesalpinia peltophoroides Benth. durante a germinação e crescimento inicial das plântulas. As variações nas reservas de carbiodratos, lipídios e proteínas foram analisadas desde o período pré-germinativo (0 a 5 dias após a semeadura - DAS) até a total senescência e abscisão dos cotilédones, aos 35 DAS, por meio de testes bioquímicos nos cotilédones das sementes. Os resultados indicaram que os lipídios constituem o principal composto de reserva nos cotilédones, contribuindo com cerca de 50% de massa seca. Carboidratos solúveis representaram 32%, as proteínas solúveis 7,7% e o amido 6,8% de massa seca dos cotilédones. Os lipídios sofreram marcante decréscimo entre 5 e 10 dias após a semeadura, período em que se observou elevada taxa de crescimento das plântulas. Carboidratos e proteínas solúveis exibiram tendência gradativa de queda, enquanto no amido, isso quase não foi detectado. A redução do peso de massa seca dos cotilédones foi bem correlacionada com o aumento da biomassa da plântula.
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Este estudo teve por objetivo determinar os efeitos da temperatura e da luz na germinação de sementes de Tabebuia rosea, bem como avaliar a influência dos ambientes de pleno sol e sob dossel na emergência de suas plântulas. Foram testadas temperaturas constantes de 10 a 45 ºC com intervalos de 5 ºC, sob luz branca e escuro. Verificou-se que a faixa ótima de temperatura para a germinação foi de 20 a 40 ºC na luz e de 20 a 35 ºC no escuro. As sementes apresentaram maior sincronização da germinação a 25 ºC na luz e 30 ºC no escuro. Os resultados indicam que as sementes de Tabebuia rosea podem germinar em ampla faixa de temperatura, tanto em ambientes abertos, com disponibilidade de luz, quanto em locais com ausência de luz, enterradas no solo ou, mesmo, no interior das florestas. Essa germinação, bem como o recrutamento das plântulas, tanto a pleno sol quanto sob a sombra da vegetação, indica o potencial invasor da espécie.
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Neste trabalho foram testadas diferentes concentrações de cloro ativo (NaOCl) na assepsia de explantes para o estabelecimento in vitro, bem como benzilaminopurina (BAP) e ácido naftalenoacético (ANA) para a multiplicação e alongamento de Eucalyptus benthamii x Eucalyptus dunnii. As minicepas fornecedoras de propágulos para introdução in vitro foram conduzidas em minijardim clonal sob sistema semi-hidropônico. Segmentos nodais dos clones H12, H19 e H20 foram desinfestados com 0,5; 1,0; 1,5; e 2,0% (v/v) de cloro ativo durante 10 min e inoculados em meio de cultura MS. Na obtenção de brotações múltiplas, utilizou-se o meio de cultura ½MS suplementado com 0; 0,25; 0,50; 0,75; e 1,0 mg L-1 de BAP. Na fase de alongamento, utilizou-se o meio de cultura ½MS com 0; 0,25; 0,50; 0,75; e 1,0 mg L-1 de ANA. Não houve interação entre os fatores estudados, obtendo-se 45%, 46% e 66% de estabelecimento do clone H12, H19 e H20, respectivamente. A concentração de BAP que resultou na maior proliferação de gemas axilares para o clone H12 aos 60 dias foi estimada na faixa de 0,25 e 0,30 mg L-1. Aos 60 dias, a faixa entre 0,25 e 0,75 mg L-1 de ANA promoveu o maior número de brotações alongadas do clone H12.
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A propagação de indivíduos superiores de acácia-negra (Acacia mearnsii De Wild.) visando ao estabelecimento de florestas mais produtivas, homogêneas, resistentes a pragas e doenças é uma necessidade nos dias atuais. Este estudo objetivou determinar o melhor meio de cultura, a concentração dos seus principais sais e a utilização de carvão ativado para multiplicação in vitro de gemas axilares de A. mearnsii. Plântulas germinadas in vitro forneceram explantes que foram inoculados em diferentes meios de cultura B5, MS, SP e WPM. Foram testadas diversas concentrações do meio MS: ¼, ½, ¾ e 1/1 (concentração original), 5/4, 3/ 2, 7/4 e 2/1, com e sem carvão ativado. Utilizou-se o delineamento de blocos casualizados com cinco, sete e quatro repetições, respectivamente, com quatro explantes por parcela. As avaliações foram feitas em intervalos de 30 dias, através da contagem do número de folhas e gemas e da presença de calos e clorose. Entre os meios utilizados em sua composição original, o MS promoveu a maior multiplicação de gemas (3,7 gemas/explante) aos 30 dias. Entre as concentrações de macronutrientes do meio MS, a diluição para 3/4 da concentração original com a adição de carvão ativado apresentou as melhores respostas para a multiplicação de gemas axilares de acácia-negra (7,7 gemas/explante) aos 60 dias.
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Copaifera langsdorffii é uma espécie em perigo de extinção, com dormência múltipla em suas sementes e baixa resistência ao armazenamento. Nesse sentido, é importante saber se as sementes perdem viabilidade a partir do ponto de maturidade fisiológica e se resistem à perda de água durante o armazenamento. Quatro experimentos foram instalados com sementes coletadas em julho (matriz 1) e agosto de 2005 (matriz 2), no Vale do Rio Araguari, MG, dois com sementes recém-colhidas e dois com sementes armazenadas em câmara fria. A perda de 31% de água das sementes coletadas no solo, em relação às colhidas de frutos aderidos à árvore, reduziu em aproximadamente 10% o porcentual de emergência. A presença do arilo nas sementes recém-colhidas causou aumento do coeficiente de variação de emergência, indicando que essa estrutura possui substâncias inibidoras de germinação. Com o armazenamento, as sementes perderam viabilidade, diminuindo significativamente os porcentuais de emergência, o que indica que as sementes dessa espécie possuem certo grau de recalcitrância, com baixa resistência à perda de água após a maturidade fisiológica. Para a obtenção de maior número de mudas, em menor tempo e com maior sincronia, recomenda-se a utilização de sementes oriundas de frutos recém-abertos, ainda aderidos à árvore, com semeadura sem arilo e com escarificação.
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O juazeiro é uma planta muito importante para a região semiárida do Nordeste, mantendo-se sempre verde e constituindo fonte de alimentos para os animais na época de escassez de chuvas. Devido ao fato de a espécie se propagar principalmente por unidades de dispersão (endocarpo + semente), este estudo teve como finalidade avaliar diferentes tipos de substratos para emergência de plântulas de juazeiro. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, no Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba, em Areia, PB. Os substratos utilizados foram: Plugmix®, vermiculita, terra vegetal, terra vegetal + esterco bovino (nas proporções de 3:1, 1:1 e 1:3), terra vegetal + areia (nas proporções de 3:1, 1:1 e 1:3), areia, areia + pó de madeira (nas proporções de 3:1, 1:1 e 1:3), pó de madeira, areia + raspa de madeira (nas proporções de 3:1, 1:1 e 1:3), raspa de madeira, areia + esterco bovino (nas proporções de 3:1, 1:1 e 1:3). Através de avaliações diárias, determinaram-se as seguintes características: emergência, índice de velocidade de emergência, comprimento e massa seca de plântulas. Para emergência de plântulas, o substrato mais eficiente foi terra vegetal, e, quanto ao vigor, os maiores valores foram obtidos nos substratos Plugmix®, terra vegetal + esterco bovino, nas proporções de 3:1 e 1:1 e areia.
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Utilizou-se Schizolobium parahyba, objetivando analisar a alocação dos teores de açúcares solúveis totais e de reserva (amido) e biomassas no desenvolvimento das plântulas. Após a quebra de dormência, 200 sementes foram semeadas em substrato composto por casca de arroz carbonizada e areia. Em cada coleta foram utilizadas 10 amostras para dosagem de açúcares solúveis totais e amido e 10 para mensuração das massas frescas e secas (MS e MF) no 7º, 14º, 21º, 28º, 35º e 42º dia após a germinação (DAG). As sementes apresentaram 94,5% de germinação. Os açúcares solúveis totais estão em maiores quantidades nas raízes, hipocótilo e epicótilos. Os cotilédones apresentaram maiores teores de amido, já que este é um órgão de reserva. O aumento da MF é diretamente proporcional ao incremento de açúcares solúveis e amido nas estruturas analisadas. As relações de biomassa e teores de açúcares solúveis totais e amido encontrados ressaltaram a mobilização dos compostos de reserva dos cotilédones nas outras partes da planta, à medida que a redução da biomassa e de açúcares dos cotilédones reflete o aumento na produção de biomassa de epicótilos, hipocótilos e raízes da plântula.
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A produção de mudas de espécies nativas para plantios comerciais e para recuperação de áreas degradadas faz com que haja grande procura por tecnologia que reduza os custos de estabelecimento dessas espécies, como substratos alternativos. Com o objetivo de proporcionar melhor emergência e crescimento inicial das plantas de Caesalpinia ferrea Mart. ex Tul., foram testados diferentes substratos, utilizando-se Latossolo Vermelho Distroférrico, textura argilosa - T, misturado com areia - A (0,5 dm³ de terra/ 0,5 dm³ de areia), acrescentando diferentes proporções de adubo orgânico organosuper® (AO) e adubo químico Yoorin® (AQ), constituindo os seguintes substratos: 1) T+A (testemunha); 2) T+A+AO (9,86 g dm-3 ); 3) T+A+AO (14,69 g dm-3 ); 4) T+A+AO (19,46 g dm-3 ), 5) A+T+AQ (8,4 g dm-3). A composição terra + areia + 19,46 g dm-3 do adubo orgânico proporcionou melhor emergência das plântulas e maior Índice de Velocidade de Emergência de pau-ferro, com valores de 60,4% e 0,330, respectivamente. A adubação química aumentou a produção de massa fresca e seca das plântulas, com valores de 399,9mg e 169,8mg, respectivamente, com médias que não variaram significativamente da maior dose de adubação orgânica. A adição de 19,46 g dm-3 de adubo orgânico Organosuper® proporcionou maior número de plântulas, em menor tempo e com plântulas mais vigorosas.
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Sementes de Schizolobium amazonicum apresentam dormência física a qual pode ser quebrada por diferentes métodos de escarificação. Nesta pesquisa, os efeitos da escarificação das sementes em lixa e água quente sob os aspectos fisiológicos relacionados à germinação das sementes e à qualidade das plântulas obtidas foram avaliados. Sementes de S. amazonicum foram escarificadas pela (i) imersão em água a 100°C/ 2 min e pela (ii) fricção das sementes em lixa. Sementes não escarificadas foram utilizadas como testemunha. As seguintes variáveis foram avaliadas: viabilidade dos tecidos (por meio do teste de tetrazólio), taxa de germinação, índice de velocidade de germinação (IVG), taxa de embebição das sementes, depleção do endosperma e emergência, uniformidade e acúmulo de biomassa das plântulas resultantes. As sementes oriundas de ambos os tratamentos foram igualmente coradas pelo tetrazólio. A escarificação em lixa resultou em maior germinação, maior IVG, rápida embebição e depleção do endosperma em comparação às sementes escarificadas em água a 100°C/2 min. A emergência de plântulas e o índice de emergência foram maiores em sementes escarificadas em lixa, cujas plântulas apresentaram-se mais uniformes e com maior acúmulo de biomassa que aquelas obtidas após escarificação em água a 100°C/2 min. Do exposto, a escarificação de sementes de paricá em lixa é mais eficiente na promoção da germinação e produção de plântulas uniformes.
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Guibourtia hymenifolia (Moric.) J. Leonard (Fabaceae) é uma espécie arbórea de potencial madeireiro com ocorrência natural nas florestas estacionais deciduais e semideciduais sob afloramentos calcários na Serra da Bodoquena, Mato Grosso do Sul, Brasil. Foram descritos e ilustrados os aspectos morfológicos dos frutos, sementes e desenvolvimento das plântulas e plantas jovens de G. hymenifolia. O fruto é do tipo legume, deiscente, unispermo. A semente possui forma elíptica, forte coloração alaranjada e presença de arilo esbranquiçado de origem funicular. Obtiveram-se 66% de germinação em câmara de germinação, sendo a morfologia inicial das plântulas fanerocotiledonar epígea, com cotilédones carnosos. As plântulas e plantas jovens apresentam mudança de filotaxia, sendo os eofilos opostos e unifoliolados e os metafilos, alternos, peciolados e bifoliolados. Eofilos e metafilos apresentam nervação pinada do tipo camptódromo broquidódromo. Esses resultados contribuem em estudos taxonômicos da espécie e permitem a identificação das plântulas em estudos de regeneração natural.
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Este estudo teve como objetivos avaliar a sobrevivência e crescimento inicial de plântulas de Euterpe edulis Mart. transplantadas para duas condições de luz: clareira e sub-bosque, além de discutir seu comportamento ecofisiológico. Foram transplantadas 90 plântulas com altura entre 5 e 25 cm em seis parcelas: três em sub-bosque e três em clareiras, no espaçamento 2 x 2 m em três linhas de plantio, com cinco plântulas cada. A porcentagem de sobrevivência (geral) no período do estudo foi de 36,7%, enquanto nas clareiras foi de 53,3% e no sub-bosque, 20%. Uma regressão não linear mostrou relação positiva entre abertura de dossel e sobrevivência de plântulas de E. edulis. A maior taxa de sobrevivência das plântulas no ambiente de clareira em relação ao sub-bosque pode ser explicada pelo excesso de sombreamento no último, causada pela baixa porcentagem de abertura do dossel (4,78%). A abertura do dossel não influenciou significativamente no crescimento das plântulas.
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Ormosia arborea (Vell.) Harms e Ormosia fastigiata Tul. são espécies similares em muitos caracteres morfológicos, o que resulta em dificuldade na sua identificação, tanto em campo quanto em material herborizado. Neste estudo foram descritas as características morfológicas das sementes e morfoanatômicas das plântulas e plantas jovens de O. arborea e O. fastigiata, coletadas em restinga e em mata ciliar, respectivamente. Sementes e plântulas foram processadas segundo técnicas usuais. As sementes de O. arborea são mais pesadas e têm germinação hipógea criptocotiledonar. O caule contém tricomas tectores esparsos e grande quantidade de lenticelas e, na raiz, nodulações. A folha apresenta parênquima paliçádico de células mais curtas, com base mais larga e presença de pigmentos vacuolares, espaços intercelulares conspícuos no parênquima esponjoso, tricomas tectores restritos à nervura principal e células epidérmicas da face adaxial maiores que as da face abaxial. A germinação de O. fastigiata é fanerocotiledonar, e a plântula possui muitos tricomas ao longo do caule e lenticelas restritas à região basal deste. As folhas apresentam tricomas tectores em todas as nervuras, com parênquima paliçádico de células tipicamente alongadas e parênquima esponjoso com espaços intercelulares reduzidos. Tais características são consistentes para separar as plântulas e sementes dessas espécies, que têm a mesma denominação popular e contribuem com informações úteis para o meio produtivo.