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Introdução e Objetivos: O esôfago de Barrett (BE) desenvolve-se como conseqüência de uma agressão acentuada sobre a mucosa esofágica causada pelo refluxo gastresofágico crônico. É uma lesão precursora e exerce papel importante no desenvolvimento do adenocarcinoma esofágico (ACE). Inúmeras alterações genéticas estão presentes ao longo da transformação tumoral de uma célula, sendo o c-Myc um dos principais genes envolvidos na carcinogênese humana. O objetivo do presente estudo foi determinar a expressão do c-myc em pacientes com EB e com adenocarcinoma esofágico, e avaliar esta prevalência relacionada com a seqüência metaplasia-displasia-adenocarcinoma. Métodos: A expressão da proteína do C-myc foi determinada através da análise imunohistoquímica em quatro grupos diferentes: 31 pacientes com tecido normal, 43 pacientes com EB sem displasia, 11 pacientes com displasia em EB e 37 pacientes com o adenocarcinoma esofágico. O material foi obtido de peças de biópsias ou de ressecção cirúrgica de pacientes atendidos pelo Grupo de Cirurgia de Esôfago, Estômago e Intestino Delgado (GCEEID) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) no período de janeiro 1998 a fevereiro 2004. Dados demográficos e endoscópicos (sexo, idade, raça, tamanho hiatal da hérnia e extensão do epitélio colunar esofágico), e as características morfológicas e histopatológicas tumorais (invasão tumoral, comprometimento linfonodal, e diferenciação histológica do tumor) foram analisados. A expressão de c-Myc foi avaliada usando o sistema de escore de imunorreatividade (Immunoreactive Scoring System – ISS). Resultados: Expressão aumentada do c-myc foi encontrada em apenas 9,7% das amostras de epitélio normal, em 37,2% dos pacientes com EB, em 45,5% dos pacientes com displasia e em 73% dos pacientes com adenocarcinoma, com diferença estatística significativa entre os grupos. Nenhuma associação foi identificada quando a expressão do c-Myc foi comparada as características morfológicas e histológicas do tumor ou aos dados endoscópicos. Entretanto, uma correlação linear da expressão do c-myc ao longo da seqüência metaplasia-displasia-adenocarcinoma foi observada. Conclusão: O estudo demonstrou um aumento significativo da expressão do c-Myc no EB, na displasia, e no adenocarcinoma em relação aos controles, bem como uma progressão linear da positividade deste gene ao longo desta seqüência. Estes resultados apontam para um papel importante deste marcador no desenvolvimento do ACE a partir do EB. Esta expressão aumentada do c-Myc em pacientes com EB poderá ajudar a identificar pacientes com risco elevado para o desenvolvimento de adenocarcinoma, contribuindo para um diagnóstico precoce desta doença.

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XIXA doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) comumente afeta o esôfago e provavelmente é a condição mais prevalente no segmento alto do trato gastrointestinal, acometendo entre 5 e 45% da população ocidental. A terapêutica atual para essa doença além de medidas gerais e dietéticas, inclui tratamento farmacológico e/ou cirurgia. Ambos podem ser eficazes, mas apresentam elevado custo financeiro. O tratamento com fármacos pode apresentar baixa aderência medicamentosa e a cirurgia tem baixa, mas não desprezível, morbidade e mortalidade. Idealmente o tratamento da DRGE deveria ser eficaz, com baixo risco e com baixo custo. Objetivos: 1. Desenvolver um modelo experimental em suínos para o estudo do Refluxo Gastroesofágico através da Pressão e do Volume de Vazão Gástricos; 2. Avaliar a eficácia do implante endoscópico de PMMA ao nível do Esfíncter Esofágico Inferior (EEI) para aumentar a Pressão de Vazão Gástrica, o Volume de Vazão Gástrico e a Pressão Basal do EEI; 3. Descrever as reações histológicas associadas ao implante de PMMA. Material e Métodos: Suínos da raça Large White, do sexo feminino com 8 semanas de vida foram estudados no experimento. Foi realizada manometria do esfíncter esofágico inferior com registro da pressão basal com cateter de perfusão com água e técnica de retirada lenta. Calculou-se, também, a extensão do EEI. Após, gastrostomia era realizada com colocação intragástrica da extremidade distal de uma sonda de Foley com três vias e um cateter de pHmetria esofágica introduzido via oral com o sensor distal posicionado 5 cm acima do bordo superior de esfíncter esofágico inferior. Iniciava-se, XXentão, a infusão contínua no estômago de uma solução de HCl a 0,02N com medida e registro simultâneos da Pressão e do Volume de Vazão Gástricos e do pH esofágico. Definiu-se a Pressão de Vazão Gástrica (PVG) e o Volume de Vazão Gástrico quando houve brusca e sustentada acidificação do esôfago distal (pH<3). Após, introduzia-se um tubo metálico (Tubo Introdutor ou TI) via oral e, em seguida, o endoscópio, seguindo ambos até o esôfago distal. Cateter de nylon com agulha calibre 16 era introduzido pelo tubo introdutor e o PMMA implantado na área correspondente ao EEI com uma pistola dosadora volumétrica que permitia a injeção de volumes prédeterminados em 3 ou 4 pontos da submucosa (total por ponto = 0,73 ml de PMMA). As medidas de PVG, VVG e pressão basal do EEI foram repetidas após 28 dias, sacrificando-se os animais e removendo-se esôfago médio e distal, junção esofagogástrica, fundo e corpo gástricos para estudo histológico. Previamente ao experimento, três projetos pilotos foram desenvolvidos. O primeiro designado como “Projeto Piloto: Refluxo Gastroesofágico por pHmetria de 24H” (RGE 24H) buscou a via de acesso transnasal para registro de pHmetria por 24 horas. No segundo, designado “Projeto Piloto: Esofagostomia”, para confirmação de refluxo gastroesofágico espontâneo em suínos da raça Large White, utilizou-se anestesia com associação de tiletamina 125 mg e zolazepam 125 mg em combinação com um sedativo, a xilazina a 2% . A pHmetria foi mantida por 24 horas. Os dados descritos por Kadirkamanathan et al. não foram reproduzidos no nosso laboratório. Optou-se então pela realização de um terceiro projeto, “Projeto Piloto: Gastrostomia” para induzir refluxo gastroesofágico através de um modelo experimental e testar a reprodutibilidade da Pressão de Vazão Gástrica. Obteve-se sucesso. Resultados: Trinta e sete animais foram estudados em 60 intervenções no Laboratório de motilidade experimental. O projeto piloto “RGE:24h” foi abandonado após perda de 5 animais pela anestesia com halotano e, solucionada esta questão, a sistemática infecção do tecido celular subcutâneo nasal, dificultando a manutenção do cateter de phmetria em outros 5 animais. No “Projeto Piloto: Esofagostomia”, em cinco animais estudados (cada animal em duas ocasiões diferentes) não se reproduziram os achados de refluxo espontâneo. No terceiro projeto “Projeto Piloto: Gastrostomia” quatro animais foram estudados em dois momentos diferentes obtendo-se sucesso e reprodutibilidade XXIdos dados. Criado o modelo experimental, quatorze suínos foram submetidos ao experimento com implante endoscópico de PMMA com os seguintes resultados: A média dos pesos com 8 semanas de idade foi 14,98 ± 2,43 e 28 dias após o implante, 20,26 ± 3,68. O ganho ponderal foi considerado normal para a espécie. A Pressão de Vazão Gástrica média no dia 1 foi 8,08 mmHg e no dia 28, 10,69mmHg (Teste t de Student: t = 2,72 gl = 13 p = 0,017). Os Volumes de Vazão Gástricos médios foram: 392,86 ml para o dia 1 e 996,71 ml no dia 28 (teste t de Student: t = 11,66 gl = 13 p< 0,001). A Pressão Basal do EEI e o comprimento do esfíncter, não apresentaram diferenças estatisticamente significativas. PMMA foi identificado como depósitos de grandes vacúolos no tecido intersticial ao exame histológico da junção esofagogástrica associado a histiócitos, plasmócitos e presença de células gigantes tipo Langhans indicando reação tecidual de corpo estranho em todos os animais. Fibrose e macrófagos com vacúolos intracelulares estiveram presentes em menor freqüência. Conclusões: 1. O modelo experimental, em suínos, desenvolvido viabilizou o estudo do Refluxo Gastroesofágico através da Pressão de Vazão Gástrica e Volume de Vazão Gástrico; 2. O implante de PMMA, no presente estudo, aumentou a Pressão de Vazão e o Volume de Vazão Gástricos, mas não a Pressão Basal do EEI, nem tampouco aumentou o seu comprimento; 3. Depósito de PMMA implantado e evidência de processo inflamatório crônico e reação tecidual de corpo estranho foi encontrada no local do implante de PMMA. Macrófagos com vacúolos intracelulares e fibrose foram encontrados com menos freqüência.

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Analisar, em pacientes submetidos a simpaticotomia videotoracoscópica para tratamento da Hiperidrose Primária (HP), as conseqüências hemodinâmicas da desnervação vascular das artérias carótidas e vertebrais após a trans-secção cirúrgica da cadeia simpática torácica (simpaticotomia), através da mensuração de parâmetros ultra-sonográficos. Método: Vinte e quatro pacientes portadores de HP submetidos a quarenta e oito simpaticotomias torácicas endoscópicas foram avaliados através da mensuração da velocidade de pico sistólico (VPS), velocidade de pico diastólico (VPD), índice de pulsatibilidade (IP) e índice de resistência (IR) nas artérias carótidas comuns, internas e externas, além da artéria vertebral bilateralmente usando o eco-doppler duplex scan. As avaliações foram realizadas antes da intervenção cirúrgica e trinta dias após o procedimento. O teste de Wilcoxon foi usado na análise das diferenças entre as variáveis antes e depois da simpaticotomia. Resultados: A simpaticotomia no nível de T3 foi a trans-secção mais realizada (95,83%), seja isoladamente (25%) ou associada a T4 (62,50%) ou a T2 (8,33%). Houve aumento significativo no IR e no IP da artéria carótida comum bilateralmente (p<0,05). A VPD da artéria carótida interna diminuiu em ambos os lados (p<0,05). A VPS e a VPD da artéria vertebral direita também aumentaram (p<0,05). Achados assimétricos foram observados, de modo que artérias do lado direito foram as mais freqüentemente afetadas. Conclusões: Alterações hemodinâmicas foram observadas nas artérias vertebral e carótida após simpaticotomia para tratamento de HP. VPS foi o parâmetro mais freqüentemente alterado, principalmente nas artérias do lado direito, representando alterações assimétricas significantes nas artérias carótida e vertebral. Entretanto, são necessárias pesquisas subseqüentes para verificar se essas alterações são definitivas ou temporárias, uma vez que as inferências clínicas somente terão validação se as alterações forem permanentes

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Analyze, in patients with primary hyperhidrosis (PH) who was undergone to videothoracoscopic sympathicotomy, the degree of vascular denervation after surgical transection of the thoracic sympathetic chain by measuring ultrasonografic parameters in carotid and vertebral arteries. Methods: Twenty-four patients with PH underwent forty-eight endoscopic thoracic sympathicotomy and were evaluated by duplex eco-doppler measuring systolic peak velocity (SPV), diastolic peak velocity (DPV), pulsatility index (PI) and resistivity index (RI) in bilateral common, internal and external carotids, besides bilateral vertebral arteries. The exams were performed before operations and a month later. Wilcoxon test was used to analyse the differences between the variables before and after the sympatholisis. Results: T3 sympathicotomy segment was the most frequent transection done (95,83%), as only ablation (25%) or in association with T4 (62,50%) or with T2 (8,33%). It was observed increase in RI and PI of the common carotid artery ( p<0,05). The DPV of internal carotid artery decreased in both sides (p<0,05). The SPV and the DPV of the right and left vertebral arteries also increased (p<0,05). Asymmetric findings were observed so that, arteries of the right side were the most frequently affected. Conclusions: Hemodynamic changes in vertebral and carotid arteries were observed after sympathicotomy for PH. SPV was the most often altered parameter, mostly in the right side arteries, meaning significant asymmetric changes in carotid and vertebral vessels. Therefore, the research findings deserve further investigations to observe if they have clinical inferences

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A incontinência urinária adquirida é uma condição debilitante e, muitas vezes, incurável que acomete fêmeas castradas e raramente fêmeas inteiras ou machos. A manifestação clínica pode ocorrer em qualquer momento após a gonadectomia e resulta em graves problemas no manejo do paciente. Os mecanismos que desencadeiam a incontinência após ovariectomia envolvem decréscimo na pressão de fechamento uretral, alterações hormonais, aumento na deposição de colágeno na musculatura lisa da bexiga, diminuição na contratilidade do músculo detrusor e redução na resposta aos estímulos elétricos e ao carbachol. O diagnóstico é realizado pelo histórico do animal, pelo exame físico, pelos exames laboratoriais, pelo perfil de pressão uretral, pela ultrassonografia e pelas radiografias abdominais. O tratamento clínico envolve utilização de fármacos -adrenérgicos, estrógenos, análogos de GnRH e agentes antidepressivos. As técnicas cirúrgicas recomendadas correspondem à uretropexia, cistouretropexia, aplicação de colágeno na uretra e colpossuspensão. Melhor compreensão da etiologia, da fisiopatologia, dos métodos de diagnóstico e tratamentos é fundamental em razão do pouco conhecimento e da identificação dessa condição no Brasil.

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This study evaluated the adverse effects of oral firocoxib in dogs. Six dogs (20.2 +/- 6.3 kg) were studied. Values for complete blood count (CBC), serum urea, creatinine, alanine transaminase, alanine phosphatase, -glutamyl transferase, occult blood in feces, platelet aggregation, and buccal mucosal bleeding time were measured before and 7, 14, 21, and 29 days after SID treatment with firocoxib 5.3 +/- 0.34 mg/kg (FG) or lactose 1 mg/kg (LG) for 2 8 days, in a randomized crossover study. Gastrointestinal (GI) tract endoscopy was performed before treatment began and at 29 days. Lesions were scored from grade 0 to 6. Data were analyzed using ANOVA and paired t-tests (P < 0.05). None of the dogs presented adverse clinical effects. There were no significant changes in CBC, biochemical profiles within groups, or differences between groups. Pretreatment mean SD bleeding time (LG, 70.7 +/- 32.1 sec; FG, 75.8 +/- 38.1 sec) and platelet aggregation (LG, 86.4 +/- 10.2%; FG, 85.6 +/- 9.2%) were not significantly different from readings at 29 days (LG, 95.2 +/- 25 sec; FG, 91.7 +/- 24 sec and LG, 73.2 +/- 15.1%; FG, 84 +/- 10.3%) nor the groups were different. None of the dogs had positive fecal occult blood tests, and endoscopic lesion scores were grade 0 both before treatment and at 29 days. Administration of firocoxib did not cause any adverse effects on GI, or hematological or serum biochemical variables and appears to have been well tolerated by dogs.

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OBJETIVO: Avaliar a evolução pós-operatória de pacientes com divertículo faringoesofagiano submetidos aos tratamentos cirúrgico e endoscópico. MÉTODOS: Foram analisados de maneira retrospectiva 36 pacientes com divertículo faringo-esofagiano atendidos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP. Os pacientes foram distribuídos em dois grupos, na dependência do tratamento: grupo 1 (n=24) - diverticulectomia associada á miotomia do cricofaríngeo, através de cervicotomia esquerda; grupo 2 (n=12) - diverticulostomia endoscópica usando grampeador linear. RESULTADOS: A mortalidade operatória foi nula em ambos os grupos. Complicações precoces: grupo 1 - dois pacientes desenvolveram fistula cervical e outros dois, rouquidão; grupo 2 - sem complicações. Complicações tardias: grupo 1 - sem complicações: grupo 2: recidiva da disfagia em quatro pacientes (p=0,01). O seguimento médio foi 33 meses para o grupo 1 e 28 meses para o grupo 2. CONCLUSÃO: Os dois procedimentos foram eficazes na remissão da disfagia. O tratamento cirúrgico apresentou superioridade em relação ao endoscópico, com resolução da disfagia com um único procedimento. O tratamento endoscópico deve ser reservado para os mais idosos e portadores de comorbidades.

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To study cases of foreign bodies (FB) in the tracheobronchial tree investigating the clinical and radiological FB characteristics, complications and endoscopic and surgical intervention. Medical and radiological records review of all FB aspiration cases treated at S (a) over tilde uo Paulo State University Hospital over the last 30 years. One hundred and sixty-four FB cases were analyzed; 57% were male, 84% of these were under 16 years old. The most common clinical manifestations were coughing (68.3%) and choking (54.9%). The most common FBs were seeds (peanut, bean, maize) and also small metal or plastic objects. Radiography was normal in 21.3%, atelectasis was present in 40.9%, hyperinsufflation in 17.1% and the FB was radio-opaque in 20.7%. FB time in the bronchial tree varied from hours to years. The most serious complications, as fibroatelectasis and difficult resolution pneumonia, were caused by the long time that the FB remained in the bronchial tree. FB extraction was by endoscopy in 89% of cases, while 6% required surgical extraction or resection of destroyed part of lung, and 5% spontaneously eliminated the FB. There was no mortality in this series. Coughing and choking were the commonest clinical findings. Most FBs were dried seeds. Complications were due to delays in diagnosis, and most would not have existed if the doctor had given credence to the history. Radiography can be normal as most FBs are radiotransparent. FB extraction was by endoscopy, but a few cases required surgery and others were spontaneously eliminated.

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The larynx is the third most commonly involved organ in paracoccidioidomycosis (PCM). While a few studies have evaluated laryngeal sequelae, there have not been any investigations of voice abnormalities in PCM patients. To evaluate persistent dysphonia and laryngeal lesions, we studied 15 normal subjects and 30 post-treatment PCM patients, i.e., 15 with only pulmonary and 15 with both laryngeal and pulmonary involvement. Perceptual and acoustic voice analysis were performed with all patients, while endoscopic studies were also conducted with the 15 laryngeal patients. Voice analysis showed instability by perceptual analysis (P < 0.01) in both groups, but more severe dysphonia was noted in the laryngeal group (P < 0.01). The dysponia, seen in 66.7% of these patients (dysphonia index < 7.0), was characterized by roughness and breathness. The Dr. Speech (Tiger Electronics) analysis program did not accept five voices from the laryngeal group due to the severe dysphonia. Jitter was elevated in five laryngeal lesion patients. Endoscopy showed that 80% of patients with laryngeal lesion had two or more laryngeal structures involved. Vocal fold alterations were seen in all laryngeal lesion patients, which included involvement of the arythenoids, epiglottis, and vestibular folds. This first functional study of laryngeal sequelae in PCM revealed frequent and severe dysphonia that may have important social consequences for patients.

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OBJETIVO: desenvolver uma nova classificação pré-operatória dos miomas submucosos para avaliação da viabilidade e do grau de dificuldade da miomectomia histeroscópica. MÉTODOS: conduzimos um estudo onde quarenta e quatro pacientes foram submetidas a ressecção histeroscópica de 51 miomas submucosos. Foram considerados a possibilidade da ressecção total do mioma, o tempo cirúrgico, o balanço hídrico e a incidência de complicações. Os miomas foram classificados pela classificação da sociedade Européia de Cirurgia Endoscópica (CSECE) e pela Classificação Proposta (CP) pelo nosso grupo, que, além do grau de penetração do mioma no miométrio, adiciona como parâmetros a extensão da base do mioma em relação à parede do útero, o tamanho do nódulo em centímetros e a topografia na cavidade uterina. Para análise estatística foram usados o teste de Fisher, o teste t de Student e a análise de variância. Foi considerado estatisticamente significativo quando o valor de p-valor foi menor que 0,05 no teste bicaudal. RESULTADOS: em 47 miomas a cirurgia histeroscópica foi considerada completa. Não houve diferença significativa entre os três níveis (0, 1 e 2) da CSECE. Pela CP, a diferença quanto ao número de cirurgias completas foi significativa (p=0,001) entre os dois níveis (grupos I e II). A diferença da duração da cirurgia quando se compara as duas classificações foi significativa. em relação ao balanço hídrico, apenas a CP mostrou diferenças entre os níveis (p=0,02). CONCLUSÕES: a CP inclui mais dados sinalizadores das dificuldades da miomectomia histeroscópica do que a CSECE, atualmente em uso. Deve ser enfatizado que o número de miomectomias histeroscópicas usado para essa análise foi modesto, sendo interessante a avaliação do desempenho dessa classificação em séries maiores de casos.

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Mucosal bridges are rare laryngeal lesions probably of genetic origin. They may cause dysphonia of varying degrees, especially when associated with other laryngeal lesions such as vocal sulci and cysts. Reports on mucosal bridges are rare, and the better treatment is inconclusive.Aim. To report the authors' experience in 14 cases of mucosal bridge showing details on endoscopic examinations and treatment.Study Design. Retrospective study.Methods. We reviewed the medical records of 14 patients with a diagnosis of mucosal bridge confirmed by video-laryngostroboscopy and direct laryngoscopy who attended the Outpatient Clinic of Voice Disorders of the Discipline of Otorhinolaryngology, Botucatu Medical School, São Paulo State University, São Paulo. Data collected included information on gender, age, symptoms, time of onset, history of intubation, smoking status, alcohol intake, associated laryngeal lesions, treatment, and GRBAS (grade of hoarseness, roughness, breathiness, asthenia, and stress) scale ratings.Results. of 14 patients, 10 were females and four were males. There was a prevalence of adults (n = 12), with only two of the patients being younger than 13 years (10 and 13 years). Mucosal bridges showed no correlations with smoking, alcohol intake, or gastroesophageal and sinonasal symptoms. Voice abuse was reported in 50% of the cases that consisted of patients who had high-voice demand occupations. In seven cases, mucosal bridges were associated with other laryngeal lesions, particularly vocal cysts and sulci. All patients who underwent surgery and phonotherapy showed improved vocal quality.Conclusions. We documented 14 patients with dysphonia caused by mucosal bridge. Promising results were obtained with surgery.

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The objectives of this study were to evaluate morphologic alterations and precancerous lesions in Reinke's edema. Patients included were 54 smokers with bilateral Reinke's edema submitted to surgery in the Otolaryngology Department, Botucatu Medical School, São Paulo State University, Brazil, between 2002 and 2006. All specimens were evaluated by light microscopy and five contralateral lesions were also evaluated by scanning electron microscopy (SEM) and transmission electron microscopy (TEM). The main histological alterations were edema (100%), inflammation (81.48%), basal membrane (bm) thickening (77.77%), and vessel proliferation (75.92%). Epithelium alterations were classified as grade 0 (11.11%), grade 1 (70.37%), grade 2 (14.81%), and grade 3 (3.70%). In the case included in grade 3 classification, microinvasive carcinoma was detected. SEM showed epithelial surface with some cellular desquamation, few microridges, and a polished and impermeable surface aspect. TEM showed epithelial hyperplasia, basal cells with different sizes, widening of the intercellular spaces, abnormal desmosome architecture, thickening of the bm, some electron-dense vesicles, and points of interruption. The morphological alterations presented in this study are not specific to Reinke's edema but this lesion can be the site of different grades of dysplasia and carcinoma, justifying the importance of periodic laryngeal endoscopic exams and meticulous histological analysis.

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This study investigated the relationship among the histological diagnosis of esophagitis and gastritis in children and adolescents with gastroesophageal reflux disease (GERD) and/or dyspepsia. Records of 366 patients submitted to endoscopic biopsies were reviewed. Two groups were analyzed: G1 n=258 with esophageal and gastric biopsies, G2 n=108 with gastric biopsies only. For total subjects median age (range) was 8.5y (2mo-19.9y). Helicobacter pylori infection was detected in 30.6 %, median age 12.5y for H pylori-infected and 5.5y for uninfected children. Histological esophagitis was found in 216/258 (83.7 %) and gastritis in 95/258 (36.8 %) of G1. Both biopsies were normal for 13.6 % cases. Normal gastric biopsies were associated with esophagitis in 128/ 163 (78.5 %) of G1, but gastritis was associated with normal esophageal biopsies in only 7/95 (7.4 %) (0<.001). Histological gastritis was found in 80/108 (74.1 %) of G2 patients. Therefore, for symptomatic children both biopsies are indicated.

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CONTEXTO: Válvula de uretra posterior (VUP) é uma conhecida malformação congênita urinária, geralmente diagnosticada em exames ultra-sonográficos pré-natais ou ao nascimento. Raramente, esta doença pode ser encontrada em adolescentes e em adultos. RELATO DE CASOS: Este artigo mostra dois casos de VUP, encontrados em um adolescente e em um adulto. Ambos apresentavam sinais clínicos de infecção do trato urinário e sintomas obstrutivos infravesicais. Os diagnósticos foram realizados por uretrocistografia miccional e uretrocistoscopia. Fulguração endoscópica das válvulas foi o tratamento de escolha para ambos os casos. O acompanhamento demonstrou melhora importante dos sintomas após o tratamento.

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Purpose: To present our series of patients who underwent laparoscopic correction of iatrogenic lesions and a review of the literature.Patients and Methods: We evaluated 23 patients who underwent laparoscopic correction of iatrogenic lesions. Thirteen patients had open surgery, 6 had an endoscopic procedure, and 4 had a laparoscopic approach as the first surgical procedure. Vesicovaginal fistulas (VVF) developed in seven patients after open abdominal hysterectomies, and 1 patient presented with a VVF after ureterolithotripsy. A urethral cutaneous fistula developed in one patient after a laparoscopic resection of endometriosis nodules, and 1 patient presented with a ureterovaginal fistula after a perineoplasty. Three patients presented with encrusted ureteral stents after ureterolithotripsy. Ureteral stenosis developed in seven patients: three after open abdominal surgery, three after ureteroscopy, and one after pyeloplasty. One patient had a ureteral injury during laparoscopic partial nephrectomy, and two patients had bowel injuries after a tension-free vaginal tape procedure and a laparoscopic radical prostatectomy.Results: All patients underwent laparoscopic correction of the iatrogenic injuries. One patient had an early recurrence of a VVF, and one patient had a recurrence of a ureteral stenosis. There was one conversion to open surgery because of technical difficulties and one major bleeding event that necessitated blood transfusion. A lower limb compartmental syndrome developed in one patient.Conclusion: Despite the small number of patients and different types of surgeries performed, laparoscopic management of iatrogenic lesions seems to be feasible and safe in experienced hands. Its precise role in the management of this stressful condition still needs to be determined.