309 resultados para carapace


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No presente estudo, foram obtidos dados a partir de pesquisa realizada nas dependências do Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emí1io Goeldi durante os anos de 1992 a 1997 que tiveram como objetivo o estudo da biologia reprodutiva e do crescimento do muçuã em cativeiro. Foram verificadas as relações biométricas e o dimorfismo sexual entre machos e fêmeas adultas, o tipo de reprodução, o número de ovos por postura, o período de incubação e o percentual de eclosão, a relação entre a biometria dos ovos e dos filhotes ao nascer, a relação entre o tamanho da fêmea e seus ovos e filhotes, o crescimento biométrico e ponderal da espécie, a idade em que ocorre o dimorfismo sexual nos filhotes e a idade da primeira postura. Foram utilizados animais adultos do plantei do Parque e um grupo composto por 70 recém-nascidos. Os resultados obtidos demonstraram que os machos adultos (n= 75) possuíam a cauda longa e a cabeça pigmentada de negro e apresentaram em média 314,05 g de peso, 14,79 em de comprimento de carapaça, 9,79 cm de largura de carapaça, 12,3 cm de comprimento de plastrão, 7,46 cm de largura de plastrão e 4,5 cm de altura. As fêmeas adultas (n= 176) tinham a cauda curta e a cabeça amarela, apresentaram em média 430,08 g de peso, 15,26 cm de comprimento de carapaça, 11,31 cm de largura de carapaça, 13,35 cm de comprimento de plastrão, 8,01 cm de largura de plastrão e 5,51 cm de altura, para todas as variáveis estudadas houve diferenças significativas, sendo as fêmeas adultas maiores que os machos adultos. O período de acasalamento abrangeu os meses de abril a agosto, caracterizando uma reprodução sazonal. A nidificação ocorreu entre os meses de maio a setembro e dividiu-se nas fases de deambulação, abertura da cova, postura dos ovos, fechamento da cova e abandono do ninho. Não houve variação no número de ovos entre posturas de fêmeas jovens e adultas. Em média a postura de fêmeas adultas foi de 2,45 ovos com variação de 01 a 07 ovos, e de 2,7 ovos para fêmeas jovens, com variação de 02 a 07 ovos por postura. Porém, as fêmeas adultas realizaram posturas de ovos com maior peso, comprimento e largura do que as de fêmeas jovens. Os ovos tinham o formato alongado, de cor rosa com uma mancha branca no centro, e a casca era dura e lisa (n=701). Em média, apresentaram 9,6 g de peso, 3,8 cm de comprimento e 2,0 cm de largura. O período de incubação foi em média de 136 dias, com variação de 111 a 164 (n= 426) com média de eclosão de 86,61 %. O peso, a largura da carapaça e a largura do plastrão da fêmea foram determinantes do peso e largura do ovo, assim como o peso e a largura do ovo foram determinantes do peso, comprimento de carapaça e plastrão e largura do plastrão do recém-nascido. Os filhotes (n= 887) nasceram com peso médio de 6,5 g, 3,1 cm de comprimento da carapaça, 2,2 cm de largura da carapaça, 2,7 cm de comprimento do plastrão, 1,8 cm de largura do plastrão e 1,6 cm de altura da carapaça. O peso, largura da carapaça, o comprimento do plastrão, largura do plastrão e a altura do casco da fêmea foram determinantes do peso, da largura da carapaça e da altura do casco do recém-nascido. Aos 22,49 meses de idade apareceram os primeiros sinais de dimorfismo sexual A espécie apresentou uma correlação positiva entre o peso vivo com as mensurações biométricas de comprimento, largura e altura até os 37,95 meses de idade, após esta idade o peso vivo continuou aumentando enquanto que a taxa de aumento no comprimento foi bem mais suave. Aos 37,94 meses o desvio padrão do peso vivo foi o maior observado em todas as idades, provavelmente como resultado do dimorfismo sexual já presente nesta idade. Nessa idade foi observada a Ia postura do grupo que apresentava em média 11,84 cm de comprimento de carapaça. Aos 47,02 meses o grupo apresentou em média 410,9 g de peso e 14,15 cm de comprimento de carapaça, valores semelhantes aos encontrados nos animais adultos estudados.

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Os camarões do gênero Macrobrachium, pertencentes à família Palaemonidae, são muito utilizados tanto na aqüicultura como explorados através da pesca comercial. Dentre as espécies do gênero, M. amazonicum destaca-se por ser largamente consumido, apresentar carne saborosa e possuir larga distribuição geográfica. Considerando a importância sócio-econômica deste recurso para o Estado do Pará, este trabalho tem o objetivo de descrever a dinâmica populacional e avaliar o estoque do camarão cascudo M. amazonicum da Ilha do Combú (Pará). A coleta de dados ocorreu entre os meses de março de 2002 a fevereiro de 2003 (exceto agosto) onde aproximadamente 500 gramas de camarão eram obtidos mensalmente. Em laboratório, os indivíduos eram medidos (comprimento total e comprimento da carapaça) e pesados (peso total). Para a determinação da fecundidade, depois de removida a massa ovígera, os ovos foram transferidos para uma solução com água na qual foram retiradas alíquotas para a contagem dos ovos sob um microscópio estereoscópio. Para a determinação dos parâmetros populacionais foi utilizado o Programa FISAT (Fish Stock Assessment Tools). As fêmeas alcançam comprimento máximo menor que os machos, porém seus comprimentos médios mensais foram superiores ao longo de todo o ano. Ocorreu uma proporção significativa favorável, às fêmeas nos meses de julho, setembro, janeiro e fevereiro e nas classes de comprimento 2,5-2,9 cm e 6,5 a 9,4 cm. A fecundidade mostrou uma relação linear com o comprimento total onde o número de ovos variou de 40 a 3.375 ovos/fêmea. Evidenciou-se 3 coortes para a espécie que nascem entre dezembro-janeiro/02, setembro-outubro/02 e abril-maio/03. Considerando diversas metodologias, os parâmetros de crescimento foram similares entre si, na qual o K para os machos foi maior e variou entre 0,7 a 1,36 cm/mês e nas fêmeas variou entre 0,66 a 0,91 cm/mês. O L∞ (para a maioria das metodologias) também foi superior para os machos (12,37 a 17,66 cm) quando comparado com as fêmeas (12,66 a 14,14 cm). Os valores estimados da mortalidade total Z pela curva de captura foram maiores nos machos (valores entre 3,15 e 6,13) quando comparado com as fêmeas (valores de 3,86 a 6,89) o mesmo ocorreu para o método de Beverton e Holt, para machos (valores entre 5,43 a 9,31) e fêmeas (valores de 4,43 a 4,92). O tamanho de primeira captura (Lc), foi maior nas fêmeas (5,88 cm) quando comparados com os machos (4,25 cm). A EMSY (taxa de exploração para a obtenção do rendimento máximo sustentável) de machos e fêmeas está abaixo de E (taxa de explotação atual) indicando uma sobrepesca dos estoques de M. amazonicum na Ilha do Combú.

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O tamanho do corpo dos organismos representa um parâmetro importante, podendo gerar consequências na sua ecologia, atividades reprodutivas, evolução e desenvolvimento. Relação alométrica é o estudo do tamanho (ou do crescimento) de uma parte do corpo relacionado com o tamanho (ou crescimento) total do corpo do organismo. Este estudo analisou a relação alométrica entre as fêmeas de Podocnemis unifilis (Troschel, 1848) e seus ovos e filhotes e entre as características dos ninhos e a ninhada em uma área de várzea do baixo rio Amazonas, Estado do Pará, Brasil. As ninhadas de P. unifilis foram monitoradas no Tabuleiro da Água Preta durante o período reprodutivo de 2009. As fêmeas encontradas desovando foram medidas e seus respectivos ninhos marcados com estacas numeradas e as características físicas mensuradas. Os ovos e filhotes destes ninhos foram retirados e contados, e tiveram seus dados biométricos tomados. Os parâmetros das fêmeas analisados (comprimento retilíneo da carapaça e massa) correlacionaram-se fortemente às variáveis dos ovos (variável x) e filhotes (variável y), exceto com o comprimento do ovo e com a massa do filhote. Estudos futuros direcionados para melhor compreensão de como as características ambientais influenciam nas ninhadas podem ser aplicados, sendo úteis no manejo da espécie.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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The aim of the present study was to determine the size at sexual maturity in the freshwater crab Dilocarcinus pagei Stimpson, 1861, from a population located in Mendonça, state of São Paulo, Brazil. The crabs were sampled monthly (July 2005 to June 2007), at Barra Mansa reservoir. The specimens were captured manually or in sieves passed through the aquatic vegetation. The crabs were captured and separated by sex based on morphology of the pleon and on the number of pleopods. The following dimensions were measured: carapace width (CW); carapace length (CL); propodus length (PL); and abdomen width (AW). The morphological analysis of the gonads was used to identify and categorize individuals according to their stage of development. The morphological maturity was estimated based on the analysis of relative growth based on the allometric equation y = ax b. The gonadal maturity was based on the morphology of the gonads by the method CW50 which indicates the size at which 50% of the individuals in the population showed gonads morphologically mature to reproduction. The biometric relationships that best demonstrated the different patterns of growth for the juvenile and adult stages were CW vs. PL for males and CW vs. AW for females (p<0.001). Based on these relationships, the estimated value to morphological sexual maturity was 21.5 mm (CW) in males and 19.7 mm (CW) in females. The determination of the size at sexual maturity and the adjustment of the data based on the logistic curve (CW50) resulted in a size of 38.2 mm for males and 39.4 mm for females (CW). Based on the data obtained for sexual maturity for D. pagei, we can estimate a minimum size for capture of 40 mm (CW). This minimum size allows at least half of the population to reproduce and retains the juveniles and a portion of the adults in the population.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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In Southern Brazil, Aegla parana Schmitt, 1942 is characterized by a broad distribution throughout the Iguacu River basin, particularly between the southern state of Parana and the northern state of Santa Catarina, preferentially inhabiting streams with rocky substrates. Although there has been an increase in the number of studies about the population biology of Aeglidae, many aspects about the reproductive biology of A. parana are still unknown. Therefore, the present study aimed to investigate the size at sexual maturity, reproductive seasonality and recruitment of A. parana from November, 2008 to December, 2009, in a tributary of the Iguacu River located in Uniao da Vitoria, Parana, Brazil. Basic environmental factors were investigated to determine their influence on the reproductive cycle of this species. Gonadal stages were characterized macroscopically, and the presence or absence of embryos in females (ovigerous females) from monthly samples was recorded. The entire sample was composed of 436 males and 211 females. Although the smallest ovigerous female was 16.2 mm, the average size (carapace length, CL) at sexual maturity (CL50%) was calculated at 17.4 mm. The greatest percentage of females with developed (mature, near spawning) gonads stage was observed from January to June, 2009, while ovigerous females were recorded from April to July, 2009, after which the reproductive period ended. Recruitment occurred from October to December, 2009. The presence of ovigerous females was negatively correlated with temperature (Spearman, p < 0.05). Females carrying embryos were generally collected during periods of lower temperatures, whereas recruits entered the population during periods of higher temperatures, when food for them is more abundant in the region studied.

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The juvenile development of the freshwater crab Dilocarcinus pagei Stimpson, 1861 was studied under laboratory conditions, focusing on setae morphology. The ovigerous females were collected manually associated with water hyacinth at the Municipal Dam of Sao Jose do Rio Preto (Sao Paulo, Brazil). The specimens were raised in the laboratory under constant aeration, photoperiod (12: 12 h) and temperature (27 +/- 1 degrees C). Twelve juvenile stages were obtained with descriptions of the main morphological characters that allow their identification are presented. Fourteen types of setae were discovered: dentate, denticulate, serrulate, papposerrate, cuspidate, plumose, plumodenticulate, plumoserrulate, simple, pappose, brush, curved, nail and setules. The greatest diversity of setae was found on the mouth appendages, especially the maxillule. The gill ontogeny and sexual dimorphism becomes apparent from the second juvenile stage onwards. At the third juvenile stage, the carapace begins to exhibit a wider shape, becoming similar to that of the adults.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)