998 resultados para aparecimento de folhas
Resumo:
A escaldadura-das-folhas (Xanthomonas albilineans) é uma das principais doenças da cana-de-açúcar devido ao dano que causa e à dificuldade da sua correta identificação, especialmente quando a planta, embora infectada, não apresenta sintomas visíveis (fase latente da doença). Essa característica faz com que sua disseminação para novas áreas ocorra através do plantio de toletes aparentemente sadios. A redução na produtividade ocorre quando, em condições de stress hídrico, plantas passam a exibir sintomas crônicos e agudos da doença. Como a maioria das variedades comerciais atualmente cultivadas no Brasil são portadoras assintomáticas da doença, a correta diagnose da doença se constitui numa das principais medidas para o sucesso do controle. O presente trabalho objetivou examinar a eficiências de diferentes métodos diagnósticos de X. albilineans. Dados obtidos demonstraram que o método clássico de isolamento do patógeno em meio de cultura a partir da seiva dos internódios do colmo não foi confiável enquanto o método de amplificação por PCR detectou a bactéria em plantas com os três diferentes sintomas da doença.
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A entomosporiose, causada pelo fungo Entomosporium mespili, é uma das principais doenças da pereira (Pyrus sp.) no Brasil. Considerando-se a inexistência de métodos padronizados para quantificação dessa doença em folhas, o objetivo deste trabalho foi desenvolver uma escala diagramática para quantificação da severidade da entomosporiose da pereira. Para padronizar a avaliação, foi desenvolvida uma escala diagramática logarítmica com sete níveis (0,3; 1,0; 2,3; 5,1; 11,1; 22,4 e 40,0 % de área foliar lesionada). Para a validação da escala, nove avaliadores estimaram a severidade de 60 imagens digitalizadas de folhas, com diferentes níveis de severidade. As avaliações foram feitas em duas etapas: sem e com o auxílio da escala. A severidade real foi obtida através do programa Quant v.1.0. A acurácia e a precisão dos avaliadores foram determinadas por regressão linear simples entre a severidade real e a estimada. A escala proposta proporcionou bons níveis de acurácia e precisão, boa repetibilidade das estimativas, além de rapidez e facilidade na avaliação, constituindo-se em uma ferramenta útil em estudos epidemiológicos e no desenvolvimento de estratégias de controle da entomosporiose da pereira.
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A alface é uma das mais importantes hortaliças folhosas cultivadas no Brasil. Porém, com a intensificação da produção, a dificuldade em se cultivar essa hortaliça tem aumentado principalmente pela infestação das áreas de produção pelo fitopatógeno Bremia lactucae Regel, agente causador do míldio, uma das principais doenças da alface. O objetivo deste trabalho foi identificar raças de Bremia lactucae nos anos de 2010 e 2011 nos principais municípios produtores de alface do Estado de São Paulo. Para isso, coletaram-se folhas com esporângios de B. lactucae em municípios produtores de alface, sendo que cada amostra foi considerada um isolado, totalizando 56 e 96 nos anos de 2010 e 2011, respectivamente. Os esporângios coletados foram multiplicados na cultivar suscetível Solaris, com posterior inoculação nas cultivares diferenciadoras, realizando-se as avaliações no mesmo dia do aparecimento da primeira esporulação na cultivar suscetível 'Green Tower' (DM 0). No ano de 2010, identificou-se um novo código de B. lactucae em alface (63/31/03/00), correspondente a uma nova raça na qual se propôs a denominação de SPBl:07. No ano de 2011, outros dois códigos de B. lactucae foram identificados (31/63/51/00 e 31/63/9/00), aos quais se propôs as denominações de SPBl:08 e SPBl:09, respectivamente.
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Haste verde em soja é uma síndrome que mantém as hastes primárias e secundárias da soja verdes, mesmo após a maturação fisiológica da semente. Retenção foliar é a manutenção das folhas verdes por um período mais longo, após maturação da semente. Sua ocorrência na cultura da soja tem sido atribuída a utilização de alguns fungicidas empregados no controle do complexo de doenças foliares em soja, principalmente ferrugem e doenças de final de ciclo. No entanto, vários fatores podem contribuir para a ocorrência deste distúrbio nas plantas. Os principais são: deficiência de potássio, desequilíbrio nutricional, stresse hídrico (excesso ou falta), stresse de temperaturas altas, ataque de pragas, principalmente percevejos, cultivares sensíveis, ocorrência de antracnose e aplicação de alguns fungicidas. Devido à escassez de informações sobre o assunto é comum atribuir qualquer distúrbio fisiológico a aplicação de fungicidas. O adequado manejo da cultura desde nutrição equilibrada, controle integrado de pragas e doenças, atenção para exigência hídrica, térmica e foperiódica da planta são fatores importantes para evitar ou reduzir ao máximo o aparecimento desta síndrome. Trabalhos objetivando interação entre estes fatores e cultivares, utilização de fungicidas são necessários para maiores informações sobre o assunto.
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A estimativa visual da severidade de doenças em plantas nem sempre se correlaciona com o efeito desta sobre a atividade fotossintética do hospedeiro. O objetivo do trabalho foi avaliar a interferência dos fungos Corynespora cassiicola e Erysiphe diffusa, causadores da mancha-alvo e do oídio na cultura da soja, respectivamente, na eficiência fotossintética de folhas infectadas. A fotossíntese foi relacionada com a área foliar doente por meio da equação Px/ Po=(1-x)β. Os parâmetros β (± erro padrão) estimados foram 2,78 (± 0,28) (p<0,05) para as folhas infectadas com C. cassiicola e 0,72 (±0,09) (p<0,05) e 0,77 (±0,15) (p=0,15) com E. diffusa, na primeira e segunda repetições. O valor obtido para C. cassiicola (β>1) indica que houve redução da eficiência fotossintética no tecido lesionado e em parte do tecido verde remanescente, enquanto que os valores obtidos para E. diffusa (β≤1) indicam que a estimativa visual da severidade da doença é um bom indicador do efeito do fungo na taxa fotossintética do hospedeiro.
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RESUMOO feijão-fava (Phaseolus lunatus L.) tem se mostrado uma importante fonte alternativa de alimentação e renda para as populações mais carentes na região Nordeste do Brasil. Entretanto, vários fatores, dentre eles a ocorrência de doenças têm contribuído para o baixo rendimento da cultura. Assim, no presente trabalho objetivou-se avaliar a reação de doze acessos de feijão-fava, de hábito de crescimento determinado, ao agente causal da antracnose, Colletotrichum truncatum, em condições de folha destacada, inoculada com o fungo e campo, sem inoculação. A severidade da doença foi estimada através de escala de notas e os acessos foram agrupados em cinco classes de acordo com a resistência. Os acessos apresentaram resistência variável à antracnose, de acordo com as condições de cultivo, sendo que em folhas destacadas foram mais suscetíveis ao fungo do que no campo. Observou-se no campo, para a maioria dos acessos, redução na porcentagem de área foliar doente em comparação com as respostas apresentadas em folha destacada. Os acessos UFPI 641, UFPI 644 e UFPI 645 comportaram-se como moderadamente resistentes em folha destacada, aos sete dias após a inoculação. Estes genótipos são, portanto, promissores para serem utilizados em programas de melhoramento genético do feijão-fava.
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RESUMOA mancha-amarela da folha do trigo, causada pelo fungo Pyrenophora tritici-repentis, forma anamórfica Drechslera tritici-repentis, é uma das principais doenças da cultura. A expansão da lesão é um importante componente dessa epidemia, e assim como os demais, podem ser influenciados pela temperatura. Por isso, objetivou-se a realização do trabalho para avaliar o efeito da temperatura na expansão e no número de lesões, bem como na severidade da mancha-amarela do trigo. O trabalho foi conduzido em câmaras climatizadas, sob cinco temperaturas (10, 15, 20, 25 e 30 oC), com as cultivares de trigo Mirante e Fundacep Horizonte. As plantas foram inoculadas no estádio de três folhas expandidas, com 3x103 conídios/mL de suspensão em água. As lesões foram medidas a cada três dias a partir do aparecimento dos sintomas. Contou-se as lesões por folha e deram-se notas de severidade estimada. O delineamento utilizado foi de blocos casualizados com quatro repetições, sendo cada vaso uma repetição. A temperatura influenciou positivamente o aumento da doença, sendo que, a 30 °C o número e crescimento das lesões, bem como, a severidade da doença foram maiores.
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RESUMO A alface é, entre as hortaliças folhosas, a mais importante economicamente para o Brasil. No inverno, com baixas temperaturas e com molhamento foliar, o míldio da alface, doença causada pelo agente etiológico Bremia lactucae, ocorre em praticamente todas as regiões de cultivo desta hortaliça, sendo considerada uma das doenças foliares mais severas da cultura. O objetivo deste trabalho foi identificar as raças de B. lactucae no ano de 2012 e 2013 que ocorreram nas principais regiões produtoras do Estado de São Paulo, como: Ribeirão Preto, Jaboticabal, Pirangi, Catanduva, São José do Rio Preto, Atibaia, Salesópolis, Biritiba Mirim, Mogi das Cruzes, Campinas, Itapira, Mogi Mirim, Cândido Mota, Presidente Prudente, Echaporã, Assis, Marília, Botucatu e Bauru. Durante o mês de julho/agosto de 2012 e 2013, coletaram-se amostras de folhas de alface com sintomas de míldio, sendo que, em cada amostra coletada, as estruturas do patógeno referiram-se a um isolado. Os esporângios foram multiplicados na cultivar suscetível Solaris, com posterior inoculação nas cultivares diferenciadoras, realizando-se as avaliações no 12º dia do aparecimento da primeira esporulação na cultivar suscetível ‘Green Tower’ (Dm-0), conforme o código “Sextet”. Em 2012, foi determinado dois novos códigos, identificando duas novas raças, SPBl:10 (63/31/02/00) e SPBl:11 (63/63/18/00). Em 2013, uma nova codificação foi determinada (63/31/18/00), à qual propôs a denominação de SPBl:12. Os genes Dm-14 e Dm-15, e os fatores de resistência FR-17, FR-18, FR-36, FR-37 e FR-38 conferem resistência a essas novas raças identificadas. Recomenda-se, portanto, em programas de melhoramento genético de alface, a utilização dos fatores FR-17, FR-18 e FR-38 como fontes de resistência para novas cultivares desenvolvidas para cultivo no Estado de São Paulo, por conferirem resistência a todas as 12 raças já identificadas.
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O objetivo deste trabalho foi compreender a concepção dos docentes da área de Saúde Coletiva do curso de Odontologia da UFPB no uso do portfólio reflexivo. A adoção de novas abordagens metodológicas e consequente avaliação desses processos foram disparadas pelo Programa de Reorientação da Formação dos Profissionais em Saúde (Pró-Saúde). A abordagem qualitativa foi a opção metodológica, e os dados foram coletados por meio de entrevistas com os docentes. A análise dos dados foi realizada a partir da técnica de análise do conteúdo. Constataram-se duas dimensões do uso do portfólio. A primeira diz respeito ao seu uso como ferramenta de reflexão e acompanhamento das vivências dos estudantes. A segunda trata do fato de que essa experiência nesses dois anos reflete a necessidade de continuação dos registros, pois é uma forma de ampliar o processo de ensino-aprendizagem, além do diálogo entre professores e estudantes, oferecendo a criação de vínculo. Por fim, os docentes compreendem que é preciso o aprimoramento da aplicação do portfólio, o que tem acontecido de maneira gradual a cada semestre, contribuindo ativamente para a construção de profissionais mais reflexivos, críticos, norteando a autoavaliação e trabalhando a autonomia do estudante.
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Os plantios de Eucalyptus no Brasil podem sofrer danos por espécies nativas de insetos de diversas ordens, como Orthoptera, Coleoptera e Lepidoptera. Esses insetos podem alimentar-se tanto de mirtáceas brasileiras como goiabeira, gabirobeira, jabuticabeira, entre outras, como de espécies do gênero Eucalyptus. Entre os desfolhadores, destaca-se Thyrinteina arnobia (Stoll) (Lepidoptera: Geometridae) como o mais daninho dessa ordem para a eucaliptocultura brasileira. Este trabalho teve por objetivo avaliar aspectos biológicos de adultos de T. arnobia provenientes de lagartas alimentadas com plantas de eucalipto e, ou, goiabeira. Adultos deste inseto criados em folhas de eucalipto e, ou, de goiabeira apresentaram diferenças significativas para a maioria dos aspectos biológicos avaliados, exceto para a duração dos períodos de préoviposição, de oviposição e razão sexual. Assim, insetos herbívoros que vivem em hospedeiros filogeneticamente próximos ao eucalipto são capazes de causar danos consideráveis em reflorestamentos com espécies desse grupo, o que provavelmente ocorre pelo fato de elas estarem ainda em processo de adaptação a essa praga que atacaria o eucalipto, por estar fugindo da pressão exercida por barreiras físicas e químicas existentes nas mirtáceas nativas brasileiras.
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A biologia de Mimallo amilia Cramer (Lepidoptera: Mimallonidae) foi estudada em folhas de Eucalyptus urophylla em laboratório a 25 ± 2 ºC, 60 ± 10% de umidade relativa e fotoperíodo de 12 horas de luz e 12 horas de escuro. Essa espécie teve duração da fase larval de 34,88 dias e cinco estádios larvais. Houve mortalidade de lagartas no primeiro, terceiro e quarto estádios com 5,00; 7,89; e 14,28%, respectivamente. Os períodos de pré-pupa e de pupa foram de 4,33 ± 0,33 e 3,90 ± 0,23 e de 18,78 ± 0,69 e 18,82 ± 0,41 dias para machos e fêmeas, respectivamente. Cada fêmea de M. amilia depositou 4,86 ± 0,48 posturas com 19,84 ± 1,76 ovos por postura. O período de incubação dos ovos foi de 8,60 ± 0,24 dias, com viabilidade de 88,63%. A longevidade de adultos foi de 5,66 ± 0,61 e 9,22 ± 0,79 dias, com envergadura das asas de 42,70 ± 0,32 e 49,70 ± 0,17 mm para machos e fêmeas, respectivamente, e razão sexual de 0,56. As lagartas dessa espécie apresentaram tamanho de 0,90 ± 0,01 mm no primeiro estádio a 4,40 ± 1,42 mm no último.
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Aspectos bionômicos de Idalus admirabilis (CRAMER, 1777) (Lepidoptera: Arctiidae) foram obtidos, em laboratório, a 25 ± 3 °C e fotofase de 12 horas. Esse lepidóptero apresentou sete estádios, com duração de 29,6 dias, e viabilidade de 60,61% e maior mortalidade no último estádio. O período de pré-pupa foi de um dia para ambos os sexos e o de pupa, de 15,7 ± 0,13 e 15,0 ± 0,15 dias para machos e fêmeas, respectivamente. Cada fêmea de I. admirabilis ovipositou 157,9 ± 0,67 ovos em 5,1 posturas. O período de incubação foi de 7,1 dias, com viabilidade de 41,7%, sendo a longevidade de machos e de fêmeas de 11,0 ± 0,98 e 13,0 ± 0,77 dias, respectivamente.
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O objetivo deste trabalho foi estudar aspectos biológicos de Halysidota pearsoni Watson, 1980 (Lepidoptera: Arctiidae). Lagartas de H. pearsoni foram criadas com folhas de Morus alba L. em potes plásticos até a fase de pupa. Dez casais desse lepidóptero foram individualizados em gaiolas para obtenção de ovos à temperatura de 25 ± 2 °C, umidade relativa de 60 ± 10% e fotofase de 12 horas. Halysidota pearsoni teve período de oviposição de 3,5 ± 0,17 com 141,00 ± 9,18 ovos por fêmea, período de incubação de 7,5 ± 0,17 dias e viabilidade de ovos de 53,34 ± 5,24%. A fase larval de H. pearsoni teve seis estádios, com duração total de 28 dias, viabilidade de 91,78 ± 3,24%. A duração e a viabilidade dos períodos pré-pupal e pupal de H. pearsoni foram, respectivamente, de 7,0 ± 00 e 19,39 ± 0,74 dias e de 70,15 ± 5,63 e 93,62 ± 3,60%. O peso médio de suas pupas foi de 464,17 ± 7,70 mg e a razão sexual e de 0,45. A longevidade (dias) de machos e fêmeas de H. pearsoni, com folhas de M. alba, foi de 7,40 ± 0,34 e 9,50 ± 0,45, respectivamente.
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Com os objetivos de avaliar o grau de suscetibilidade e caracterizar as injúrias na morfoanatomia de folhas de Magnolia ovata, mudas foram submetidas à chuva simulada com flúor (10 µg.ml-1 de F-) por 10 dias consecutivos. No tratamento controle, utilizou-se apenas água deionizada. Folhas foram coletadas para quantificação de flúor na matéria seca e fixadas para análises em microscopia de luz e eletrônica de varredura. As folhas apicais apresentaram pequena porcentagem de necroses intervenais e marginais em uma ou ambas as faces e maior acúmulo de flúor, em relação ao controle, quando comparadas com as folhas da porção basal. A análise micromorfológica das folhas aparentemente sadias indicou alterações nas paredes periclinais externas da epiderme e formação de concavidades, além de cristas estomáticas danificadas, erosão de ceras epicuticulares e presença de esporos e hifas de fungos. A caracterização estrutural das injúrias evidenciou retração de protoplasto das células epidérmicas, colapso das células do mesofilo e da epiderme e acúmulo de compostos fenólicos em células das regiões necrosadas. As alterações micromorfológicas das folhas ocorreram antes que sintomas fossem observados, o que comprova a importância da micromorfologia na diagnose precoce da injúria. As plantas de M. ovata apresentaram poucos sintomas visuais em resposta ao flúor, entretanto as alterações morfoanatômicas indicam que essa espécie possui potencial para ser utilizada como bioindicadora.
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Anacardium occidentale L. (Anacardiaceae) é uma espécie típica do Cerrado do Brasil Central e possui valor socioeconômico. Objetivou-se caracterizar anatômica e histoquimicamente as raízes e folhas desta espécie em diferentes estádios iniciais de desenvolvimento. Para a caracterização anatômica, as amostras foram fixadas em FAA50, incluídas em parafina e submetidas aos procedimentos usuais para microscopia de campo claro. Foram realizados testes histoquímicos para detecção de lipídios totais, taninos, lignina, amido e terpenoides com grupo carbonila nas folhas, bem como teste para amido nas raízes em cortes frescos. A raiz apresenta epiderme unisseriada, floema com canais secretores e xilema tetrarco. Aos cinco dias após a germinação, a planta apresenta regiões com crescimento secundário e possui região medular na raiz, com função de armazenamento de grãos de amido. As folhas exibem epiderme unisseriada, com tricomas glandulares, cutícula espessa e estômatos paracíticos, em ambas as faces. O mesofilo é dorsiventral, e a nervura central apresenta feixes vasculares colaterais com canais secretores associados ao floema. A caracterização histoquímica da folha evidenciou lipídios totais e compostos fenólicos, entre eles taninos e lignina, em diferentes tecidos da folha. A plântula apresenta características que demonstram sua adaptação ao ambiente Cerrado, como cutícula espessa, mesofilo dorsiventral, crescimento secundário e presença de tricomas, mesmo sendo cultivada em condições de viveiro.