366 resultados para amêndoa de castanha de caju


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Pedúnculos de clones de cajueiro-anão-precoce, dos clones CCP-76, END-157, END-183 e END-189, foram armazenados durante 25 dias, sob refrigeração associada a atmosfera modificada, com o objetivo de avaliar o efeito das condições atualmente utilizadas (5ºC e 85-90% de UR) para conservação, transporte e comercialização de cajus in natura. Os pedúnculos foram avaliados a cada 5 dias quanto às seguintes características: perda de peso, firmeza, cor (antocianinas), sólidos e açúcares solúveis, acidez, pH, vitamina C e compostos fenólicos. O uso da refrigeração (5ºC e 85% U.R), associada a atmosfera modificada, proporcionou uma vida útil pós-colheita de 10 dias para o clone END 189, de até 15 dias para o clone END 157 e de até 25 dias para os clones CCP 76 e END 183. A temperatura de 5ºC não se mostrou adequada para armazenamento de pedúnculos de coloração mais intensa (END 157 e END 189) que a testemunha (CCP 76), provocando perda de cor (antocianinas) a partir do 10º dia de armazenamento. A atmosfera modificada reduziu significativamente a perda de peso, favorecendo a aparência do produto para comercialização, independentemente do clone estudado.

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Visando a testar a influência do ramo fornecedor de propágulo para enxertia por borbulhia, no crescimento e produção do cajueiro-anão-precoce, realizou-se um experimento na fazenda Itaueira, município de Canto do Buriti, Piauí. O experimento foi instalado em blocos ao acaso, com oito tratamentos: ramo em início de floração sem folha; ramo em início de floração com folha; ramo vegetativo sem folha; ramo vegetativo com folha; ramo com panícula seca sem folha; ramo com panícula seca com folha; ramo com flores abertas sem folha; ramo com flores abertas com folha; quatro repetições e de cinco a oito plantas por parcela. Utilizou-se um pomar de plantas de pé-franco, as quais foram decepadas e suas brotações enxertadas a pleno sol com propágulos do clone CCP 76. Avaliaram-se, na fase juvenil, o pegamento de enxertia, a altura da planta, a envergadura leste-oeste, e, na fase adulta, a produção: peso e número de castanha. A análise dos dados permitiu concluir que os melhores tratamentos, da fase juvenil, onde se verificou maior porcentagem de pegamento de enxertia (96%), e as plantas que tiveram melhor desenvolvimento, foram os enxertados com propágulos de ramos com floração e flores abertas, independentemente de ter ou não folhas, seguidos dos em início de floração, nas mesmas condições. Na fase produtiva, os propágulos de ramos com floração, cujas produções não diferiram entre si, apresentaram-se mais produtivas e significativamente diferentes dos de ramos vegetativos e com panícula seca.

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O objetivo deste trabalho foi realizar monitoramento químico de seis substratos utilizados na produção de mudas de cacaueiros. Os substratos receberam 10 volumes (100mL, cada) de água destilada, e no lixiviado coletado foram determinados o pH, a condutividade elétrica (CE) e os teores de sódio (Na) e potássio (K) em solução. Os valores de pH variaram de 5,0 a 8,0 em Plantmax® e composto do tegumento da amêndoa do cacau (CTAC), respectivamente. Verificou-se que, a partir do primeiro volume lixiviado, a CE de todos os substratos foi reduzida. Foram encontradas correlações positivas para a CE em relação ao K e Na da fibra de coco (FC) (r=0,83 e 0,72 P<0,05) e CTAC (r=0,98 e 0,99 P<0,05). Os resultados indicam que a FC e o CTAC deveriam ser usados após pré-lavagens. Verificou-se que, embora a FC apresente na primeira lixiviação valor de CE superior aos demais substratos, o valor ideal da 2,0 dSm-1 é alcançado na segunda lixiviação. Os teores de K e Na são um indicativo do valor da CE em FC e CTAC.

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The kernel of the cutia nut (castanha-de-cutia, Couepia edulis (Prance) Prance) of the western Amazon, which is consumed by the local population, has traditionally been extracted from the nut with a machete, a dangerous procedure that only produces kernels cut in half. A shelling off machine prototype, which produces whole kernels without serious risks to its operator, is described and tested. The machine makes a circular cut in the central part of the fruit shell, perpendicular to its main axis. Three ways of conditioning the fruits before cutting were compared: (1) control; (2) oven drying immediately prior to cutting; (3) oven drying, followed by a 24-hour interval before cutting. The time needed to extract and separate the kernel from the endocarp and testa was measured. Treatment 3 produced the highest output: 63 kernels per hour, the highest percentage of whole kernels (90%), and the best kernel taste. Kernel extraction with treatment 3 required 50% less time than treatment 1, while treatment 2 needed 38% less time than treatment 1. The proportion of kernels attached to the testa was 93%, 47%, and 8% for treatments 1, 2, and 3, respectively, and was the main reason for extraction time differences.

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O cajueiro (Anacardium occidentale L.) é uma planta de grande importância econômica para o Nordeste brasileiro, pela diversidade de produtos proporcionados pelo fruto e pedúnculo e pela quantidade de empregos gerados. Apesar disso, inexiste uma padronização nos sistemas de produção empregados, com reflexos negativos na produção e qualidade da matéria-prima destinada ao consumo in natura e à indústria. A conversão dos sistemas de produção vigentes para o sistema de produção integrada poderá contribuir para atenuar esse quadro. O objetivo deste trabalho foi comparar os sistemas de produção integrada e convencional para cajueiro-anão precoce quanto à qualidade do pedúnculo. O experimento foi instalado em um pomar comercial, localizado no município de Beberibe (CE), numa área de aproximadamente 1,0 ha, onde foram desenvolvidos os sistemas de Produção Integrada (PI) e Convencional (PC). Cada um ocupou uma área de 0,5 ha, separados entre si por uma bordadura composta de cinco fileiras de plantas. No sistema PI, foram aplicadas as práticas recomendadas nas Normas Técnicas de Produção Integrada de Caju. No PC, foram aplicadas as práticas comumente utilizadas pelo produtor. Foram avaliados cor da película, firmeza de polpa, sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (AT), teor de vitamina C e pH. Para essas variáveis, foram estimadas médias a partir das 12 amostras obtidas nos dois tratamentos, que foram comparadas, utilizando-se do teste t (P<0,05). Verificou-se, para as variáveis AT e teor de vitamina C, que as médias obtidas no sistema PI foram significativamente superiores às do PC. Quanto ao pH, observou-se diferença significativa entre as médias obtidas nos sistemas, sendo o valor obtido no PC superior ao do PI. Os cajus produzidos no sistema de produção integrada apresentaram melhor qualidade.

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A Caatinga nordestina apresenta diversificada riqueza em espécies vegetais. No entanto, a potencialidade dessas espécies como fonte de nutrientes importantes para dieta humana ainda é muito pouco conhecida. Dentre estas espécies, encontra-se a ameixa silvestre (Ximenia americana L.). O presente trabalho teve como objetivo caracterizar os frutos da ameixa silvestre em dois estádios de maturação. Os frutos foram colhidos na Caatinga próxima ao município de Mossoró-RN, em dois estádios de maturação, verde (casca verde) e maduro (casca amarela), sendo 90 frutos para cada estádio. Para a caracterização do fruto, realizaram-se as seguintes análises: massa fresca, comprimentos longitudinal e transversal, rendimento de polpa, vitamina C, sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), pH e relação SS/AT. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado, com dois tratamentos e seis repetições de 15 frutos para cada parcela. O fruto da ameixa silvestre é de formato arredondado, suculento e apresenta uma única semente tipo amêndoa. Considerando a polpa, ocorre mudança de coloração, passando da cor verde para a amarela, à medida que o fruto amadurece. Este fruto é considerado rica fonte de vitamina C que se encontra naturalmente na Caatinga nordestina, assim como um fruto com elevados teores de sólidos solúveis e acidez.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a variabilidade fenotípica entre acessos de sapucaia para características físicas de frutos e amêndoas e características químico-nutricionais de amêndoas, para fins de uso em futuros trabalhos de melhoramento genético. Os frutos foram colhidos no estádio de pré-maturação e mantidos em temperatura ambiente por cerca de uma semana para completar a maturação. As seguintes características físicas e químico-nutricionais foram analisadas: peso médio de fruto, diâmetro longitudinal, diâmetro equatorial, relação diâmetro longitudinal/diâmetro equatorial do fruto, diâmetro da tampa, peso médio de amêndoa, comprimento da amêndoa, diâmetro da amêndoa, relação comprimento/diâmetro da amêndoa, número de amêndoas/fruto, energia, gordura, proteína bruta, cinzas e minerais. Os dados foram submetidos à análise de variância, e as médias dos acessos, comparadas pelo teste de Scott-Knott a 5%. Houve diferenças estatísticas entre os acessos para as características avaliadas, exceto gordura e proteína bruta. Observou-se grande variabilidade fenotípica no germoplasma analisado, indicando que essa variabilidade pode servir de base inicial para futuros trabalhos de melhoramento genético.

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O trabalho teve como objetivo a caracterização física de frutos de pequizeiros (Caryocar coriaceum Wittm.) nativos da Chapada do Araripe, sul do Estado do Ceará, a fim de quantificar a variabilidade entre as plantas e identificar materiais de interesse agroindustrial e para melhoramento genético. Frutos de 35 plantas foram caracterizados através de 24 parâmetros físicos no fruto inteiro, casca, amêndoa, polpa e semente. Os resultados (média de 25 frutos) foram avaliados via estatísticas descritivas (medidas de tendência central e variabilidade dos dados) e métodos de análise multivariada (análise de agrupamento e análise de componentes principais). os frutos provenientes das plantas 01; 02; 03; 05; 07; 14; 22 e 26 apresentaram as melhores características para processamento. A análise de agrupamento resultou na identificação de cinco grupos de plantas com características fenotípicas similares. os resultados mostraram a existência de considerável variabilidade na espécie.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade do pequi. Para isso, frutos maduros colhidos de trinta e cinco pequizeiros (Cariocar coriaceum Wittm.) nativos, provenientes da Chapada do Araripe, Estado do Ceará, foram avaliados quanto as suas características químicas e físico-químicas. Na polpa do fruto, foram determinados pH, acidez total titulável (ATT), sólidos solúveis (°Brix), açúcares solúveis totais (AST), relação °Brix/acidez, atividade de água, proteína, carboidratos totais e valor energético total; na polpa e amêndoa, umidade, lipídios, cinzas e minerais (Ca, Mg, P, K, Cu, Fe, Mn, Na e Zn). As plantas apresentaram grande variabilidade para a maioria das características avaliadas. As maiores variabilidades foram observadas para a acidez, açúcares totais e proteína. Em relação aos minerais, a maior variabilidade foi observada para o cobre na polpa e sódio na amêndoa. A menor variabilidade foi detectada para a atividade de água, pH e umidade da polpa, em ordem crescente. Seis plantas destacaram- se por apresentarem percentagem de lipídios (polpa e amêndoa) superiores à média deste estudo. A composição em minerais variou entre as amostras (onze plantas), destacando-se, em termos quantitativos, o potássio na polpa e o fósforo na amêndoa. A amêndoa é mais rica em minerais do que a polpa. A polpa do pequi, face às características de baixa acidez, alto pH e alta atividade de água, apresenta-se propícia ao desenvolvimento de microrganismos patogênicos e à deterioração. Além disso, a presença de nutrientes, temperatura e a disponibilidade de oxigênio são fatores importantes que devem ser considerados durante o processamento e armazenamento por favorecerem a oxidação dos lipídios. Os resultados demonstram a importância nutricional do pequi, principalmente de sua amêndoa, pelo elevado teor de lipídios e minerais.

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Objetivou-se estimar os custos de produção e lucratividade do caju in natura na Regional de Jales, noroeste do Estado de São Paulo. Os dados foram levantados junto a produtores, a partir da aplicação de questionário e da elaboração de planilhas, para caracterizar todo o processo produtivo e realizar análise econômica. A produção de fruta para mesa exige um sistema de cultivo mais intensivo, principalmente no controle de pragas e doenças; por sua vez, eleva o custo de produção que, via de regra, é compensada pelos preços alcançados. Os custos de produção são altos, mas o que deve ser destacada é a participação relativa das embalagens que pode chegar a um terço do custo operacional efetivo, seguido pelos custos pós-colheita. Os indicadores de lucratividade mostram que a produção de caju é rentável nesta região, e o índice de lucratividade foi de 46,50%.

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Características físico-químicas (cor, pH, acidez total titulável, sólidos solúveis totais, conteúdo de lipídios e umidade) e níveis de compostos bioativos (ácido ascórbico, fenólicos totais) foram determinados em quinze amostras de polpas de frutos procedentes da região Amazônica (abiu, acerola, açaí, araçá-boi, bacaba, bacuri, buriti, cajá, cajarana, caju, cupuaçu, graviola, murici, noni e tamarindo). A atividade de radicais livres foi avaliada pelo método de ABTS. Algumas polpas apresentaram alta potencialidade antioxidante, associada com a atividade antirradicais livres obtida e os conteúdos dos componentes bioativos como compostos fenólicos e ácido ascórbico, destacando-se acerola e acaí. O conteúdo total de compostos fenólicos foi correlacionado à capacidade antioxidante das polpas.

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Neste trabalho, objetivou-se o enriquecimento nutricional de néctares de frutos, pelo processamento de blends, usando-se fruteiras tropicais e Amazônicas produzidas em Roraima. Foram utilizados néctares de abacaxi, buriti, caju, camu-camu, carambola, maracujá, murici, lima-ácida Tahiti e taperebá. Foi realizado um ensaio preliminar onde se constatou que os néctares de abacaxi e maracujá seriam utilizados como matrizes e, dos quais, saíram os tratamentos: 2 controles - 100% de abacaxi e 100% de maracujá; 1 blend entre as matrizes - 50% de abacaxi + 50% de maracujá; 7 blends de cada matriz com cada fruto escolhido, na proporção de 1:1. Foram adicionados benzoato de sódio e dióxido de enxofre, nas concentrações de 500 e 200 ppm, respectivamente, em todos os néctares e blends trabalhados. Os resultados referentes à composição nutricional dos blends refletiram aumento significativo nos valores nutricionais quando em comparação com as matrizes, bem como com os néctares individuais de cada fruto. O mesmo comportamento foi observado mesmo após 10 dias de armazenamento não refrigerado. Com relação à estabilidade microbiológica, apenas os blends que utilizaram o buriti como componente apresentaram comprometimento. As análises químicas dos blends demonstraram padrões distintos das matrizes; entretanto, quando submetidos à análise sensorial, mostraram-se satisfatórias por parte dos julgadores. As composições que mais agradaram os julgadores foram os blends de ambas as matrizes associadas ao camu-camu e murici.

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Este trabalho teve como objetivo avaliar a variabilidade de características físicas e químico-nutricionais de frutos de seis populações de pequizeiro de ocorrência nos Estados do Maranhão e Piauí (região Meio-Norte do Brasil). Os frutos foram coletados no estádio de maturação (frutos caídos no chão), na safra de 2008. Analisaram-se as seguintes características físicas do fruto: massa média, massa média da casca, massa média do caroço, massa média da amêndoa, percentagem de polpa, relação comprimento/diâmetro médio do fruto, relação comprimento/diâmetro médio do caroço, relação comprimento/diâmetro médio da amêndoa e espessura média da casca. Na polpa e na amêndoa, foram analisadas as características químico-nutricionais: umidade, gordura, proteína bruta, fibra bruta, cinzas, carboidratos totais, energia e minerais (P, K, Ca, Mg, Mn, Cu, Zn e Fe). Os dados foram submetidos à análise de variância, e as médias das populações foram comparadas pelo teste de agrupamento Scott-Knott a 5%. Observou-se elevada variabilidade fenotípica entre as populações para a maioria dos caracteres analisados. Ambas, polpa e amêndoa, mostraram-se ricas em termos nutricionais, sendo a amêndoa, porém, bem mais rica. Em média, a população de Alto Longá, no Piauí, é uma promissora fonte de variabilidade para a maioria dos caracteres físicos e químico-nutricionais estudados.

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O consumo de frutos e suas polpas tem sido muito recomendado por seu valor nutricional, alto teor de fibras, vitamina C e carotenoides. Trabalhos recentes têm apontado esses alimentos como fontes de compostos fenólicos com ação antioxidante, portanto sequestradores de radicais livres, com ação protetora contra o surgimento e/ou desenvolvimento de processos degenerativos que conduzem a doenças crônicas não transmissíveis. Devido à crescente comercialização e consumo de polpas de frutas no Brasil, especialmente na cidade de Teresina-Piauí, este trabalho selecionou um grupo de polpas de frutos de elevado consumo local para avaliação do teor de fenólicos totais e da atividade antioxidante in vitro pelo método de captura de radicais livres: DPPH (radical 1,1-diphenil-2-picrilhydrazil) e ABTS (radical 2,2'azinobis(3-ethylbenzthiazoline-6-sulfonic acid)). Os frutos selecionados foram: Acerola (Malpighia emarginata DC.), Bacuri (Platonia insignis Mart.), Cajá (Spondias mombin L.), Caju (Anacardium occidentale), Goiaba(Psidium guajava) e Tamarindo (Tamarindus indica L.). Os teores de fenólicos totais encontrados nas polpascongeladas destes frutos exibiram quantidades relevantes de polifenóis, destacando-se a polpa de acerola com 835,25 ± 32,44 e 449,63 ± 10,24 mg /100g nos extratos aquosos e hidroalcoólicos, respectivamente, seguido pela polpa de caju com 201,61 ± 19,15 e 165,07 ± 4,10 mg /100g. As polpas de bacuri e tamarindo foram as que apresentaram os menores teores de fenólicos totais. Com relação à atividade antioxidante in vitro, os melhores resultados foram encontrados para os extratos aquosos e hidroalcoólicos das polpas de acerola, caju e goiaba. A capacidade antioxidante destas polpas (EC50 em µg/mL) variou de 24,42 a 413,36 e de 1,74 a 259,18 para os extratos aquosos e hidroalcoólicos, respectivamente. Utilizando o radical ABTS, a atividade antioxidante para essas mesmas polpas de frutas apresentou valores TEAC que variaram de 3,69 ± 0,209 a 0,052 ± 0,013 (mM TROLOX/g de polpa). Foi observado existir uma correlação direta entre a quantidade de fenólicos totais e a atividade antioxidante nas polpas avaliadas.

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Este estudo teve como objetivo avaliar a divergência genética entre 23 genótipos de castanheira-do-gurgueia, com base em características físicas e químico-nutricionais do fruto. Os frutos foram coletados em áreas de ocorrência natural da espécie no cerrado do sudoeste piauiense. As características físicas analisadas foram: (a) fruto - massa média (MMF); comprimento (CF); largura (LF); espessura (EF), e massa média do pericarpo (MMP); e (b) castanha - massa média (MMC); comprimento (CC); largura (LC), e espessura (EC). As características químico-nutricionais da castanha analisadas foram: gordura (G); proteína bruta (PB); fibra bruta (FB); cinzas (CZ); carboidratos totais (CT); energia (E), e minerais (P, K, Ca, Mg, Mn, Fe, Cu e Zn). A divergência genética foi estimada utilizando a distância generalizada de Mahalanobis (D²) como medida de dissimilaridade. Estimou-se, também, a importância relativa das características na divergência genética. Os métodos de agrupamento utilizados foram de Tocher e UPGMA. Os genótipos apresentaram variabilidade para a maioria das características analisadas. Os genótipos G-17 e G-18 são os mais divergentes, e os genótipos G-3 e G-16 são os mais similares. As características que tiveram as maiores contribuições para a divergência entre os genótipos foram MMP, MMF, E, FB, CT e PB. A castanha-do-gurgueia é uma boa fonte de P, K, Mg, PB, FB, CT e E.