318 resultados para alarm


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A vocalização é uma importante forma de comunicação em primatas, pois a maioria das espécies vive em florestas densas, o que dificulta a comunicação visual à distância. A espécie Cebus apella apresenta um rico repertório de sinais vocais contextualizados a diversos comportamentos, como o forrageio alimentar, alerta a predadores, chamados de contato, chamados de corte, entre outros. Com o objetivo de elaborar um banco de dados (biblioteca sonora) de vocalizações de dezesseis indivíduos cativos da espécie Cebus apella, nós coletamos no biotério da Escola Experimental de Primatas, na Universidade Federal do Pará, vocalizações emitidas em ocorrências naturais (agonismo, contato) e em experimentos planejados (alimentação individual e alarme), editamos o material coletado e produzimos os sonogramas. Registramos e analisamos, pelo menos, dez emissões sonoras distintas agrupadas em diferentes contextos (alimentação, alarme, agonismo, contato) e mapeamos os comportamentos que não foram acompanhados de vocalizações. Foram feitas análises estatísticas das diferenças entre os chamados de machos e fêmeas na situação de alimentação individual. Nossos dados confirmaram que a espécie Cebus apella, possui um repertório vocal extenso, com chamados diferentes relacionados a comportamentos particulares, diferenças sexuais nos chamados e combinação de unidades sonoras, o que está de acordo com as indicações de plasticidade cerebral e complexidade social da espécie.

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O presente estudo tem como tema de discussão, o trabalho do Agente Comunitário de Saúde (ACS) como essencial para ações de prevenção e controle do câncer, em conjunto com a equipe da Estratégia Saúde da Família. Direcionou-se o olhar, através dos olhos do ACS, para os riscos e atitudes facilitadoras para o desenvolvimento do câncer, bem como para sinais de alarme. A questão que norteou a pesquisa foi: os Agentes Comunitários de Saúde, após receberem devida capacitação, alcançam habilidades suficientes para atuarem no controle do câncer, através de ações da identificação de riscos e educação em saúde? O objetivo principal consistiu em elaborar um modelo de intervenção que contribua para o controle do câncer na Atenção Básica, tendo o ACS como principal mediador. Trata-se de uma pesquisa de intervenção, transversal, de abordagem qualitativa, tendo como objeto de estudo, o trabalho do ACS como um instrumento da ESF para o controle do câncer. Foram selecionados cinco ACS‘s como participantes principais e oito famílias como participantes secundários. Para a produção dos dados usou-se da pesquisa de campo, que transcorreu entre os meses de janeiro a abril de 2014, e contou com o método observacional. Esta produção foi dividida em dois momentos: estudo de eficácia e estudo de eficiência. A análise dos dados foi organizada em duas matrizes interpretativas: considerações acerca das atividades desenvolvidas e o corolário das ações desenvolvidas, cada uma com suas respectivas categorias e temas. Esta análise contou com o suporte teórico-metodológico da análise de conteúdo temática proposta por Bardin (2011). Quanto aos resultados, os ACS‘s, após receberem o trabalho de capacitação, tiveram um bom desempenho nas atividades de investigação e educação em saúde. Em um primeiro momento, a intervenção despertou mudanças positivas no cotidiano das famílias participantes da pesquisa, isto é, após a educação em saúde realizada pelos ACS‘s conseguiram abandonar hábitos de risco que haviam sido identificados. Assim, após implementação do plano prévio de intervenção, evidenciou o modelo aplicável, ou seja, foi possível perceber como deve se organizar e quais os passos devem ser realizados. A presente pesquisa ainda não pode responder se a intervenção elaborada, em definitivo, é capaz de ocasionar mudanças positivas no cotidiano dos participantes a longo prazo e, principalmente, se estas mudanças ajudarão na redução dos índices de câncer. Cabe destacar, para que intervenções como esta tenham sucesso parcerias precisam ser fortalecidas. Pois para que possamos ter uma saúde pública eficiente e, ao mesmo tempo, uma Atenção Básica de qualidade, necessita-se de fato, que todos trabalhem juntos.

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Os transtornos de ansiedade apresentam a maior incidência na população mundial dentre os transtornos psiquiátricos, e a eficácia clínica das drogas ansiolíticas é baixa, em parte devido ao desconhecimento acerca das bases neuroquímicas desses transtornos. Para uma compreensão mais ampla e evolutivamente substanciada desses fenômenos, a utilização de espécies filogeneticamente mais antigas pode ser uma aproximação interessante no campo da modelagem comportamental; assim, sugerimos o uso do paulistinha (Danio rerio Hamilton 1822) na tentativa de compreender a modulação de comportamentos tipo-ansiedade pelo sistema serotonérgico. Demonstramos que os níveis extracelulares de serotonina no encéfalo de paulistinhas adultos expostos ao teste de preferência claro/escuro [PCE] (mas não ao teste de distribuição vertical eliciada pela novidade [DVN]) apresentam-se elevados em relação a animais manipulados mas não expostos aos aparatos. Além disso, os níveis teciduais de serotonina no rombencéfalo e no prosencéfalo são elevados pela exposição ao PCE, enquanto no mesencéfalo são elevados pela exposição ao DVN. Os níveis extracelulares de serotonina estão correlacionados negativamente com a geotaxia no DVN, e positivamente com a escototaxia, tigmotaxia e a avaliação de risco no PCE. O tratamento agudo com uma dose baixa de fluoxetina (2,5 mg/kg) aumenta a escototaxia, a tigmotaxia e a avaliação de risco no PCE, diminui a geotaxia e o congelamento e facilita a habituação no DVN. O tratamento com buspirona diminui a escototaxia, a tigmotaxia e o congelamento nas doses de 25 e 50 mg/kg no PCE, e diminui a avaliação de risco na dose de 50 mg/kg; no DVN, ambas as doses diminuem a geotaxia, enquanto somente a maior dose diminui o congelamento e facilita a habituação. O tratamento com WAY 100635 diminui a escototaxia nas doses de 0,003 e 0,03 mg/kg, enquanto somente a dose de 0,03 mg/kg diminui a tigmotaxia e a avaliação de risco no PCE. No DVN, ambas as doses diminuem a geotaxia, enquanto somente a menor dose facilita a habituação e aumenta o tempo em uma “base” (“homebase”). O tratamento com SB 224289 não produziu efeitos sobre a escototaxia, mas aumentou a avaliação de risco na dose de 2,5 mg/kg; no DVN, essa droga diminuiu a geotaxia e o nado errático nas doses de 2,5 e 5 mg/kg, enquanto a dose de 2,5 mg/kg aumentou a formação de “bases”. O tratamento com DL-para-clorofenilalanina (2 injeções de 300 mg/kg, separadas por 24 horas) diminuiu a escototaxia, a tigmotaxia e a avaliação de risco no PCE, aumentou a geotaxia e a formação de bases e diminuiu a habituação no DVN. Quando os animais são pré-expostos a uma “substância de alarme” co-específica, observa-se um aumento nos níveis extracelulares de serotonina associados a um aumento na escototaxia, congelamento e nado errático no PCE; os efeitos comportamentais e neuroquímicos foram bloqueados pelo pré tratamento com fluoxetina (2,5 mg/kg), mas não pelo pré-tratamento com WAY 100,635 (0,003 mg/kg). Animais da linhagem leopard apresentam maior escototaxia e avaliação de risco no PCE, assim como níveis teciduais elevados de serotonina no encéfalo; o fenótipo comportamental é resgatado pelo tratamento com fluoxetina (5 mg/kg). Esses dados sugerem que o sistema serotonérgico dessa espécie modula o comportamento no DVN e no PCE de forma oposta; que a resposta de medo produzida pela substância de alarme também parece aumentar a atividade do sistema serotonérgico, um efeito possivelmente mediado pelos transportadores de serotonina, e ao menos um fenótipo mutante de alta ansiedade também está associado a esses transportadores. Sugere-se que, de um ponto de vista funcional, a serotonina aumenta a ansiedade e diminui o medo em paulistinhas.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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The Numerical INJection Analysis (NINJA) project is a collaborative effort between members of the numerical relativity and gravitational-wave (GW) astrophysics communities. The purpose of NINJA is to study the ability to detect GWs emitted from merging binary black holes (BBH) and recover their parameters with next-generation GW observatories. We report here on the results of the second NINJA project, NINJA-2, which employs 60 complete BBH hybrid waveforms consisting of a numerical portion modelling the late inspiral, merger, and ringdown stitched to a post-Newtonian portion modelling the early inspiral. In a 'blind injection challenge' similar to that conducted in recent Laser Interferometer Gravitational Wave Observatory (LIGO) and Virgo science runs, we added seven hybrid waveforms to two months of data recoloured to predictions of Advanced LIGO (aLIGO) and Advanced Virgo (AdV) sensitivity curves during their first observing runs. The resulting data was analysed by GW detection algorithms and 6 of the waveforms were recovered with false alarm rates smaller than 1 in a thousand years. Parameter-estimation algorithms were run on each of these waveforms to explore the ability to constrain the masses, component angular momenta and sky position of these waveforms. We find that the strong degeneracy between the mass ratio and the BHs' angular momenta will make it difficult to precisely estimate these parameters with aLIGO and AdV. We also perform a large-scale Monte Carlo study to assess the ability to recover each of the 60 hybrid waveforms with early aLIGO and AdV sensitivity curves. Our results predict that early aLIGO and AdV will have a volume-weighted average sensitive distance of 300 Mpc (1 Gpc) for 10M circle dot + 10M circle dot (50M circle dot + 50M circle dot) BBH coalescences. We demonstrate that neglecting the component angular momenta in the waveform models used in matched-filtering will result in a reduction in sensitivity for systems with large component angular momenta. This reduction is estimated to be up to similar to 15% for 50M circle dot + 50M circle dot BBH coalescences with almost maximal angular momenta aligned with the orbit when using early aLIGO and AdV sensitivity curves.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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We present results of a search for continuously emitted gravitational radiation, directed at the brightest low-mass x-ray binary, Scorpius X-1. Our semicoherent analysis covers 10 days of LIGO S5 data ranging from 50-550 Hz, and performs an incoherent sum of coherent F-statistic power distributed amongst frequency-modulated orbital sidebands. All candidates not removed at the veto stage were found to be consistent with noise at a 1% false alarm rate. We present Bayesian 95% confidence upper limits on gravitational-wave strain amplitude using two different prior distributions: a standard one, with no a priori assumptions about the orientation of Scorpius X-1; and an angle-restricted one, using a prior derived from electromagnetic observations. Median strain upper limits of 1.3 x 10(-24) and 8 x 10(-25) are reported at 150 Hz for the standard and angle-restricted searches respectively. This proof-of-principle analysis was limited to a short observation time by unknown effects of accretion on the intrinsic spin frequency of the neutron star, but improves upon previous upper limits by factors of similar to 1.4 for the standard, and 2.3 for the angle-restricted search at the sensitive region of the detector.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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The adipose fin is small, nonpared, and usually located medially between the dorsal and caudal fin. Its taxonomic occurrence is very restrict; thus, it represents an important trace for taxon distinction. As it does not play a known vital physiological roll and it is easily removed, it is commonly used in marking and recapture studies. The present study characterizes the adipose fin of Prochilodus lineatus, as it is poorly explored by the literature. The adipose fin consists basically of a loose connective core, covered by a stratified epithelium supported by collagen fibers. At the epithelium, pigmented cells and alarm substance cells are found. Despite the name, adipocytes or lipid droplets are not observed on the structure of the fin. Microsc. Res. Tech., 2012. (c) 2011 Wiley Periodicals, Inc.

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The fact that there is a complex and bidirectional communication between the immune and nervous systems has been well demonstrated. Lipopolysaccharide (LPS), a component of gram-negative bacteria, is widely used to systematically stimulate the immune system and generate profound physiological and behavioural changes, also known as sickness behaviour (e.g. anhedonia, lethargy, loss of appetite, anxiety, sleepiness). Different ethological tools have been used to analyse the behavioural modifications induced by LPS; however, many researchers analysed only individual tests, a single LPS dose or a unique ethological parameter, thus leading to disagreements regarding the data. In the present study, we investigated the effects of different doses of LPS (10, 50, 200 and 500 mu g/kg, i.p.) in young male Wistar rats (weighing 180200 g; 89 weeks old) on the ethological and spatiotemporal parameters of the elevated plus maze, light-dark box, elevated T maze, open-field tests and emission of ultrasound vocalizations. There was a dose-dependent increase in anxiety-like behaviours caused by LPS, forming an inverted U curve peaked at LPS 200 mu g/kg dose. However, these anxiety-like behaviours were detected only by complementary ethological analysis (stretching, grooming, immobility responses and alarm calls), and these reactions seem to be a very sensitive tool in assessing the first signs of sickness behaviour. In summary, the present work clearly showed that there are resting and alertness reactions induced by opposite neuroimmune mechanisms (neuroimmune bias) that could lead to anxiety behaviours, suggesting that misunderstanding data could occur when only few ethological variables or single doses of LPS are analysed. Finally, it is hypothesized that this bias is an evolutionary tool that increases animals security while the body recovers from a systemic infection.

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We examined whether pintado catfish (Pseudoplatystoma corruscans) can discriminate between scents of non-injured conspecifics stressed by a predator or by confinement and how fish use this information in the trade-off between feeding and predator avoidance. In the confinement stress condition, fish ingested the food, whereas in the predator stress condition, fish did not eat. This finding and comparisons of the latency to food ingestion and the time spent swimming between the confinement and predator-stress conditions indicated that pintado catfish can discriminate between conspecifics stressed by a predator or confinement using chemical cues, and use this information for adjusting the trade-off between food intake and predator avoidance.

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The ventilation rate (VR) of an ostariophysan fish, the speckled catfish Pseudoplaty - stoma coruscans, exposed to a chemical alarm cue was measured in the present study in multiple contexts. The influence of the extraction techniques, skin donor food intake and quantity of the alarm cue (skin extract) on this autonomic response was considered. Overall, the catfish VR decreased significantly when exposed to the skin extract (chemical alarm cue) compared with exposure to distilled water (control). No effect of the extraction technique was found. Increasing doses of the skin extract induced a VR reduction of similar magnitude. However, extract obtained from daily-fed fish induced a significant decrease in the VR, whereas extract obtained from foodrestricted fish did not induce any change in the VR. Thus, food intake was associated with the production of a more easily recognizable alarm cue in the speckled catfish. Interestingly, this effect was not related to differences in the number of club cells in the donor catfish epidermis. Dashing, or rapid swimming, a normal component of the alarm response in fish, including this catfish species, was not observed here, and hypoventilation was always associated with no swimming reaction. Together, these results suggest that hypoventilation is a reaction to a chemical alarm cue, likely resulting in improved crypsis, causing the fish to become less easily perceived by a potential predator that usually strikes prey in response to movement.