993 resultados para Vaccinium vitis-idaea
Resumo:
A produção da videira 'Niagara Rosada' em regiões tropicais e subtropicais do Brasil tem sido freqüentemente prejudicada, principalmente devido à dificuldade de emissão e desenvolvimento das brotações após a poda de produção, realizada nos meses de ocorrência de temperaturas mais baixas, o que tem causado redução nas produções e desestímulo aos viticultores. Para solucionar esse problema, foram conduzidos três experimentos, em pomares comerciais localizados na região Noroeste do Estado de São Paulo, com o objetivo de estudar o efeito do Ethephon, aplicado antes da poda de produção, na emissão e desenvolvimento das novas brotações e na duração do período da poda até a floração. Foram testadas quatro doses de ethephon (0 mg.L-1; 720 mg.L-1; 1.440 mg.L-1; 2.160 mg.L-1) aplicadas via foliar antes da poda de produção, nos meses de junho e julho de 2002. Observou-se que a aplicação de Ethephon proporcionou maior número de gemas brotadas, maior comprimento e diâmetro do ramo e não alterou o período da poda à floração. Especialmente quando da ocorrência de condições climáticas desfavoráveis e quando as plantas apresentaram satisfatório grau de enfolhamento, a aplicação de ethephon, na dose de 2.160 mg.L-1, foi a mais efetiva.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo desenvolver uma metodologia para a propagação vegetativa do porta-enxerto de videira '43-43'. Estacas lenhosas retiradas em agosto, herbáceas retiradas em janeiro e semilenhosas retiradas em março foram imersas, por 10 segundos, em soluções contendo diferentes doses dos fitorreguladores paclobutrazol (0; 100 e 200 mg.L-1) e ácido indolilbutírico (0; 500 e 1.000 mg.L-1), combinados ou não, totalizando nove tratamentos para cada tipo de estaca. Após 60 dias do plantio das estacas, foram avaliadas as variáveis porcentagem de estacas enraizadas, número de raízes, massa fresca de raízes e porcentagem de estacas com brotações. Estacas lenhosas apresentaram 100% de brotação das gemas, mas não foi constatado enraizamento, independentemente da utilização de reguladores vegetais. Estacas herbáceas que não foram tratadas com reguladores vegetais apresentaram 92,0% de enraizamento e 84,0% de brotação. Para este tipo de estaca, o AIB a 1.000 mg.L-1 aumentou o número de raízes. Estacas semilenhosas apresentaram a maior porcentagem de enraizamento (23,5%) quando se utilizou AIB a 1.000 mg.L-1. Este tratamento também propiciou maior massa e número de raízes; no entanto, estes valores foram inferiores àqueles verificados para estacas herbáceas.
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Este trabalho teve como objetivo avaliar diferentes concentrações de ácido indolbutírico (AIB) no enraizamento de estacas semilenhosas do porta-enxerto de videira 'VR043-43' (Vitis vinifera x Vitis rotundifolia). O experimento foi realizado na Universidade Federal do Paraná, Curitiba-PR, no período de dezembro de 2004 a janeiro de 2005. As concentrações de AIB testadas foram 0; 1.000; 2.000 e 3.000 mg L-1, sendo a base das estacas imersas nas soluções dos reguladores vegetais, durante dez segundos. Após 40 dias em câmara de nebulização, as estacas foram avaliadas. As estacas com maior porcentagem de enraizamento foram aquelas que não receberam tratamento com AIB (92,5%). A porcentagem de estacas mortas aumentou com as concentrações de AIB, e a porcentagem de retenção foliar diminuiu. Houve incremento do número médio de raízes primárias por estacas com as maiores concentrações de AIB, porém as matérias fresca e seca das raízes não diferiram significativamente entre os tratamentos. Conclui-se que o AIB não é necessário para o enraizamento de estacas semilenhosas do porta-enxerto 'VR043-43'.
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A produção homogênea de porta-enxertos resistentes à pérola-da-terra (Eurhizococcus brasiliensis Hempel, Hemiptera: Margarodidae) e adaptados à região vitivinícola do Sul do País, pela técnica de micropropagação, poderá vir a atender à demanda do setor produtivo de uva e evitar as perdas causadas pela praga. O objetivo deste trabalho foi desenvolver um protocolo de micropropagação dos híbridos 1 e 2, que possuem as qualidades genéticas e de vigor desejadas para porta-enxerto, e resistência à pérola-da-terra. A partir de gemas axilares cultivadas em meio Galzy adicionado de 3µM de bezilaminopurina (BAP), foi possível induzir a multibrotação, com um número satisfatório de brotos, passível de ser incrementado por subcultivos sucessivos no mesmo meio de cultura. Os brotos obtidos neste meio e transferidos para o meio de cultura Galzy, adicionado de 8µM.10-3 de ácido naftalenoacético (ANA), enraizaram em 100%, superando a dificuldade de enraizamento que em geral tem sido a maior barreira apresentada pela espécie V. rotundifolia e seus híbridos.
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Este trabalho objetivou avaliar o enraizamento de 9 cultivares de Vitis rotundifolia nas quatro épocas do ano (verão, outono, inverno e primavera). As cultivares estudadas foram as seguintes: Topsail, Magnolia, Creek, Noble, Roanoke, Magoon, Regale, Bontiful e Dixie, sendo a estaquia realizada em câmara de nebulização intermitente, com o intervalo de rega controlado de acordo com a época do ano. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições, nove tratamentos e 15 estacas por parcela. Todos os experimentos foram avaliados após 75 dias, levando-se em consideração as seguintes variáveis: porcentagem de estacas com folha e porcentagem de estacas enraizadas por parcela; número de raízes; comprimento (cm) das raízes principais e massa seca das raízes por estaca (mg). Nas estacas lenhosas, retiradas no outono e no inverno, não se obteve enraizamento. Com as estacas semilenhosas, retiradas no verão e na primavera, ocorreu enraizamento em todas as cultivares, com destaque para as cultivares Magnolia e Noble na primavera, que apresentaram 61,66% e 51,66% de enraizamento, respectivamente. Nessa época, também ocorreu maior retenção foliar. A cultivar Bontiful demonstrou grande dificuldade de enraizamento. Para a propagação de cultivares de V. rotundifolia, recomenda-se a estaquia semilenhosa durante a primavera.
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Este trabalho objetivou caracterizar a fenologia e a produção das videiras 'Cabernet Sauvignon' e 'Alicante' (Vitis vinifera L.) produzidas fora de época, no norte do Paraná, para a elaboração de vinho tinto. A área experimental foi instalada em uma propriedade comercial pertencente à Vinícola Intervin®, em Maringá-PR. As videiras foram conduzidas em latada sobre o 'IAC 766 Campinas'. As avaliações tiveram início a partir das podas de frutificação para a produção fora de época, durante dois anos consecutivos, realizadas no fim de janeiro de 2007 e 2008, onde foram utilizadas 20 plantas representativas de cada variedade. Avaliou-se a duração, em dias, das principais fases fenológicas das videiras, bem como estimadas a produção por planta e a produtividade de cada variedade. A evolução de maturação das uvas foi determinada pela análise semanal do teor de sólidos solúveis totais (SST), acidez titulável (AT) e índice de maturação (SST/AT). A duração média do ciclo da videira 'Cabernet Sauvignon' foi de 128 dias, enquanto da 'Alicante' foi de 131 dias, sendo consideradas tardias ambas as variedades para a região norte do Paraná. As estimativas da produção por planta e produtividade foram de 12,4 kg e 22,3 t.ha-1 para a uva 'Cabernet Sauvignon' e 11,9 kg e 19,8 t.ha-1 para a 'Alicante'. Os teores médios de SST, AT e SST/AT foram de 19,2 °Brix, 1,8% de ácido tartárico e 11,6 para a uva 'Cabernet Sauvignon', e 19,1 °Brix, 1,3% de ácido tartárico e 14,1, para a 'Alicante'. Ambas as variedades apresentam elevadas produtividades e matéria-prima adequada para processamento quando produzidas fora de época no norte do Paraná.
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Neste trabalho, foi realizado o censo das áreas cultivadas com uvas finas de mesa sob cultivo protegido e a identificação das principais espécies de pragas e estratégias de controle empregadas pelos produtores, no município de Caxias do Sul-RS. Na safra de 2007/2008, foram identificados os produtores envolvidos com a atividade no município e através de entrevista presencial e semiestruturada ao estabelecimento produtivo, registrou-se a área cultivada e variedades. Para produtores com cultivo de áreas superiores a 2.000m² da cultivar Itália, com dois anos ou mais de produção, foi aplicado outro questionário na safra de 2008/2009 com o objetivo de levantar as informações referentes: a) espécies de insetos e ácaros-praga que danificam as uvas finas de mesa na propriedade, segundo o viticultor; b) conhecer a realidade do manejo de insetos e ácaros-praga na cultura; c) verificar os parâmetros que o produtor utiliza para a aplicação de inseticidas; d) conhecer os produtos aplicados, e e) identificar o tipo de assistência técnica recebida pelo viticultor. Foram identificados 43 produtores de uvas finas de mesa sob cultivo protegido com área total cultivada de 30,36 ha, sendo 70,31% desta área da cultivar Itália. As pragas mais importantes mencionadas pelos produtores foram tripes - Frankliniella rodeos Moulton e a mosca-das-frutas-sul-americana Anastrepha fraterculus (Wied). O manejo realizado para controle destas pragas é através da aplicação de inseticidas com os ingredientes ativos acefato e fentiona, respectivamente, com base em calendário. Os principais problemas enfrentados para implementar estratégias de manejo de pragas no cultivo são a falta de assistência técnica, a ausência de metodologias confiáveis para o monitoramento e o reduzido número de inseticidas autorizados para a cultura.
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Chromosome studies were performed in V. champinii, V. cinerea, V. girdiana, V. labrusca, V. rotundifolia, V. rupestris and V. vinifera with the purpose of species characterization using chromosome morphometric data and NOR banding. A median ideogram was obtained for each species. The karyotype formula obtained varied from 7m + 12sm to 9m + 11sm. The species showed moderate chromosome asymmetry values according to TF% form, Stebbins, Romero Zarco and Paszko indices. V. champinii and V. girdiana were apart from the other species by CVcl and CVci graphic representation and also formed a group apart in the dendrogram based on Euclidian distances. The chromosome pair number 3 harbors the secondary constriction and a satellite segment in all species analyzed with Giemsa staining and it may be the same observed after NOR banding technique. It seems that the process of speciation in the North American Euvitis species studied involved some discrete changes in chromosome morphometry which have been reflected in the asymmetry index.
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O Rio Grande do Sul apresenta a maior área de cultivo de videiras no Brasil; neste Estado, a Região da Campanha possui características edafoclimáticas adequadas à produção de cultivares viníferas de origem europeia e apresentou, na primeira década deste milênio, significativa expansão de área. A partir de 2005, o ácaro-da-ferrugem-da-videira, Calepitrimerus vitis, passou a ser encontrado com frequência nos vinhedos da Campanha. Nos países onde esta espécie está estabelecida, reduções significativas na produção de uva são observadas, e a necessidade de controle é constante, não havendo, até o momento, produtos autorizados no Brasil para o controle de C. vitis. O presente trabalho objetivou avaliar diversos agrotóxicos quanto à eficiência de controle de C. vitis em um vinhedo comercial, na região da Campanha do Rio Grande do Sul. O experimento foi conduzido durante os anos de 2008 e 2009, comparando o nível de infestação nas plantas através do emprego de armadilhas adesivas. No ano de 2008, a eficiência de controle durante o outono não diferiu da testemunha. O emprego de enxofre em uma única pulverização no outono, ou em duas pulverizações, sendo uma no outono e outra na primavera, controlou eficientemente C. vitis na primavera. Os acaricidas abamectina e espirodiclofeno foram eficientes no controle de C. vitis na primavera, tanto com uma única pulverização, como com duas pulverizações, sendo uma no outono e outra na primavera. No outono de 2009, os tratamentos com espirodiclofeno e cihexatina foram eficientes no controle de C. vitis. O ácaro-da-ferrugem-da-videira é controlado eficientemente com pulverizações de cihexatina, enxofre ou espirodiclofeno no outono ou durante a primavera com abamectina, enxofre ou espirodiclofeno.
Resumo:
A enxertia de mesa constitui-se, hoje, uma técnica alternativa de multiplicação da videira. No Brasil, esta técnica começou a ser empregada em escala comercial a partir dos anos 2000, mas diversas etapas da produção foram adaptadas de conhecimentos gerados no Hemisfério Norte, sem experimentação local. O emprego de auxinas é fundamental em algumas etapas do processo, como na formação do calo e no enraizamento, podendo afetar substancialmente as taxas de pegamento das mudas. Por outro lado, dentro da gama de porta-enxertos de uso corrente na viticultura nacional, a aptidão ao pegamento das mudas por esta técnica é variável e carente de experimentação regional. Neste sentido, este estudo testou diferentes parafinas de enxertia, enriquecidas ou não com auxinas, e diferentes porta-enxertos para um grupo variável de cultivares de videiras. Os experimentos foram realizados no Núcleo Tecnológico EPAMIG Uva e Vinho, em Caldas-MG, empregando a técnica de enxertia de mesa com estratificação em água e repicagem dos enxertos em canteiros a céu aberto. A parafina enriquecida com auxina mostrou-se mais indicada para a enxertia, ao passo que o emprego do AIB para enraizamento dos porta-enxertos não influenciou positivamente na produção das mudas. O pegamento médio de enxertia para os diferentes porta-enxertos foi variável em função dos anos de estudo, mas situou-se dentro dos valores normais próximos aos 55 % para esta técnica, à exceção da cultivar 420 A, que não se mostrou adaptada à esta técnica de propagação para a região em estudo.
Resumo:
A indução de resistência tem sido apontada como alternativa sustentável para o manejo de doenças, mas pouco se sabe sobre a interferência de tais produtos na qualidade pós-colheita dos frutos. Assim, o presente trabalho tem por objetivo avaliar a produção e a maturação de frutos de videira 'Isabel' (Vitis labrusca), oriundos de plantas tratadas com elicitores de resistência, em Natuba-PB. Os experimentos foram realizados nos períodos de setembro de 2009 a janeiro de 2010 (safra 1) e de fevereiro a junho de 2010 (safra 2). Foram utilizados oito tratamentos (Testemunha; Fungicida (Metiram + Piraclostrobina); Fosfito de potássio; Agro-Mós®; Fungicida + Fosfito de potássio; Fungicida + Agro-Mós®; Fosfito de potássio + Agro-Mós® e Fungicida + Fosfito de potássio + Agro-Mós®) e quatro repetições de 5 plantas. As aplicações foram realizadas a cada 10 dias, iniciando-se 20 dias após a poda, totalizando 12 aplicações. As coletas de frutos foram realizadas aos 45; 60;90 e 120 dias após a poda. As variáveis analisadas foram: massa dos cachos, comprimento e diâmetro dos cachos, rendimento de polpa, sólidos solúveis (SS), pH, acidez titulável (AT) e relação SS/AT. O tratamento com fosfito de potássio promoveu o aumento de 24% no comprimento dos cachos, em relação à testemunha, na primeira safra. O rendimento de polpa e a relação SS/AT não foram influenciados pelos tratamentos, e o teor de sólidos solúveis foi influenciado positivamente pela aplicação de fosfito de potássio, com incrementos superiores a 60%, em ambas as safras avaliadas.
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Fertilizer recommendations for cranberry crops are guided by plant and soil tests. However, critical tissue concentration ranges used for diagnostic purposes are inherently biased by nutrient interactions and physiological age. Compositional data analysis using isometric log ratios (ilr) of nutrients as well as time detrending can avoid numerical biases. The objective was to derive unbiased nutrient signature standards for cranberry in Quebec and compare those standards to literature data. Field trials were conducted during 3 consecutive years with varying P treatments at six commercial sites in Quebec. Leaf tissues were analyzed for N, P, K, Ca, Mg, B, Cu, Zn, Mn and Fe. The analytical results were transformed into ilr nutrient balances of parts and groups of parts. High-yield reference ilr values were computed for cranberry yielding greater than 35 Mg ha-1. Many cranberry fields appeared to be over-supplied with K and either under-supplied with Mn or over-supplied with Fe as shown by their imbalanced [K | Ca, Mg] and [Mn | Fe] ratios. Nutrient concentration ranges from Maine and Wisconsin, USA, were combined into ilr values to generate ranges of balances. It was found that these nutrient ranges were much too broad for application in Quebec or outside the Quebec ranges for the [Ca | Mg] and the [Mn | Fe] balances, that were lower compared to those of high yielding cranberry crops in Quebec.
Resumo:
Na Região da Campanha do Rio Grande do Sul, o ácaro-da-ferrugem-da-videira, Calepitrimerus vitis (Nalepa) (Acari: Eriophyidae), é encontrado com frequência em vinhedos de cultivares europeias, desde a safra de 2004/2005, causando bronzeamento nas folhas. A dinâmica populacional de C. vitis nas cultivares Chardonnay e Merlot foi avaliada em vinhedo comercial localizado no município de Dom Pedrito, na região da Campanha, durante os anos agrícolas de 2005/2006 e 2006/2007, por meio de amostragem realizada em folhas das posições basal, intermediária e apical de ramos de produção. O pico populacional de C. vitis ocorre entre o final de fevereiro e o início de março, sendo seguido de forte declínio populacional. A infestação variou de intensidade entre as cultivares de acordo com o ano, sendo a cultivar Chardonnay mais infestada no primeiro ano, e Merlot, no segundo. Folhas na posição basal, mediana e apical apresentam níveis similares de infestação. Uma correlação positiva foi encontrada entre o número de C. vitis na face abaxial das folhas e o percentual de folhas com infestação.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi determinar os índices: biometeorológico de Primault (IB), heliotérmico de Huglin (IH), heliotérmico de Geslin (IHG) e as unidades fototérmicas (UF) da cultivar Niagara Rosada, podada em diferentes épocas, no inverno e no verão. O experimento foi realizado em Piracicaba-SP, durante três anos agrícolas, avaliando-se 24 ciclos de produção:12 com poda de inverno e 12 com poda de verão. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, sendo os tratamentos correspondentes a oito datas de poda: 20/julho, 04/agosto, 19/agosto e 03/setembro (inverno) e 01/fevereiro, 15/fevereiro, 02/março e 16/março (verão). A duração em dias e os valores dos índices IB, IH, IHG e UF foram analisados pelo teste de Tukey ao longo das datas de poda e pelo teste F para constrastes ortogonais para as épocas de poda, ambos a 5% de probabilidade. Os resultados mostraram que a inclusão do elemento meteorológico insolação ou do fator fotoperíodo à base do conceito térmico não mostrou ser eficaz na determinação de um valor médio único na previsão do ciclo de produção, para videiras podadas em diferentes épocas; nenhum dos índices biometeorológicos estudados é eficiente para a previsão da data de colheita em videiras podadas em diferentes épocas; independentemente da época em que o ciclo se inicia, a média de 120 dias pode ser usada como estimativa da data de colheita das videiras em região de clima Cwa.