808 resultados para Trabalhadores - Qualidade de vida
Resumo:
Even nowadays there is in Brasil a large number of edentulous and a precarious financial condition of most of the population. In addition, World Health Organization aims for oral health, which consists on the maintenance of a natural dentition, functional and aesthetic composed of at least 20 teeth, without need of prosthetic intervention throughout life. From this and considering the lack of researches about the permanence of edentulous spaces in the oral cavity, and also avoiding overtreatment, this research has been proposed. Thus, the aim was to evaluate the effect of different lengths of the shortened lower dental arch in the presence or absence of a removable partial denture (RPD) on masticatory function, quality of life and occurrence of temporomandibular dysfunction. To achieve this goal, we compared the masticatory efficiency (colorimetric test), the oral comfort through the analysis of the impact of oral health in quality of life (OHIP-14), the presence of temporomandibular dysfunction (RDC/TMD) and the general quality of life (WHOQOL) of patients with shortened dental arches (SDA) (n=60), which is an arch with a reduction of teeth starting posteriorly, and patients with complete dental arch (Complete DA) (n = 34). The group of patients whit SDA was divided among PPR wears (PPD + SDA) (n = 17) and non-wears (n = 43). The population of this study consisted on patients who received or looked for treatment at the clinics of the Department of Dentistry of UFRN, from clinical analysis and records. The sample was chosen by convenience. For statistical analysis, it was a database in SPSS 17.0, followed by descriptive analysis with frequencies, absolute values, tests of central tendency and variability. The statistical tests used were chi-squared and analysis of variance as well as Tukey s post test, when applicable, all with a 95% confidence level. The results shown a prevalence of TMD of 47,1% among patients using PRP and 69,8% among those who didn t, but this result wasn t statistically significant. The mean of the results of masticatory efficiency, WHOQOL and OHIP didn t show association to the presence or absence of PPR and to the lower number of occlusal units of the patients (0, 1, 2 or more occlusal). The association only occurred among the different groups of SDA and the patients with complete dental arch. Taking into account the results, it could be observed that studied patients with low posterior support using lower PRP didn t have better masticatory efficiency, general quality of life, less impacts of their oral conditions in quality of life or not even less temporomandibular dysfunction or better masticatory efficiency when compared to those who didn t use the prosthesis
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Nas últimas décadas, com a significativa redução da cárie dentária em crianças e adolescentes, uma maior atenção tem sido dada a outros problemas bucais como as oclusopatias. Em termos epidemiológicos no Brasil, esta tem ocupado o terceiro lugar dentre os problemas de saúde oral na população e, portanto, a inclusão destas como um problema de saúde pública se deve não apenas à sua alta prevalência, mas também ao impacto social, que interfere diretamente na qualidade de vida das pessoas. Diante do exposto é que este estudo objetiva buscar o impacto da presença e severidade das oclusopatias e suas respectivas necessidades de tratamento na qualidade de vida de adolescentes escolares de um município. Sendo assim, foram examinados 356 escolares na faixa etária de 15 -19 anos e determinadas a prevalência, severidade e necessidade de tratamento de oclusopatias através dos índices DAI, IOTN e ICON. O impacto sócio dentário das oclusopatias na qualidade de vida dos adolescentes foi analisado através do índice CS-OIDP. A fim de se verificar possíveis influências de variáveis estudadas na determinaçao do impacto na qualidade de vida das oclusopatias, estas serão coletadas através do estatus sócio-econômico, gênero, idade e tipo escola. Nos resultados parciais, relacionado a 50% da amostra, se observou uma maior prevalência do escolares de escola pública(68,1%), idade entre 15-16 anos(74,7%), gênero feminino(52,7%) e maior prevalência do SES baixo(77,5%). A análise estatística usando o teste qui-quadrado mostrou uma associação significativa do impacto da oclusopatia na qualidade de vida apenas quando avaliada com o índice ICON e o A-IOTN do examinado, comprovando uma associação da necessidade de tratamento com a presença do impacto na qualidade de vida. Com isso, busca-se comprovar e enfatizar a necessidade de se estabelecer políticas públicas que trabalhem na prevenção e interceptação dessas oclusopatias na população, melhorando, portanto, a qualidade de vida e saúde oral dos adolescentes.
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Nas últimas décadas, com a significativa redução da cárie dentária em crianças e adolescentes, uma maior atenção tem sido dada a outros problemas bucais como as oclusopatias. Em termos epidemiológicos no Brasil, esta tem ocupado o terceiro lugar dentre os problemas de saúde oral na população e, portanto, a inclusão destas como um problema de saúde pública se deve não apenas à sua alta prevalência, mas também ao impacto social, que interfere diretamente na qualidade de vida das pessoas. Diante do exposto é que este estudo objetiva buscar o impacto da presença e severidade das oclusopatias e suas respectivas necessidades de tratamento na qualidade de vida de adolescentes escolares de um município. Sendo assim, foram examinados 356 escolares na faixa etária de 15 -19 anos e determinadas a prevalência, severidade e necessidade de tratamento de oclusopatias através dos índices DAI, IOTN e ICON. O impacto sócio dentário das oclusopatias na qualidade de vida dos adolescentes foi analisado através do índice CS-OIDP. A fim de se verificar possíveis influências de variáveis estudadas na determinaçao do impacto na qualidade de vida das oclusopatias, estas serão coletadas através do estatus sócio-econômico, gênero, idade e tipo escola. Nos resultados parciais, relacionado a 50% da amostra, se observou uma maior prevalência do escolares de escola pública(68,1%), idade entre 15-16 anos(74,7%), gênero feminino(52,7%) e maior prevalência do SES baixo(77,5%). A análise estatística usando o teste qui-quadrado mostrou uma associação significativa do impacto da oclusopatia na qualidade de vida apenas quando avaliada com o índice ICON e o A-IOTN do examinado, comprovando uma associação da necessidade de tratamento com a presença do impacto na qualidade de vida. Com isso, busca-se comprovar e enfatizar a necessidade de se estabelecer políticas públicas que trabalhem na prevenção e interceptação dessas oclusopatias na população, melhorando, portanto, a qualidade de vida e saúde oral dos adolescentes.
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The context of blood donation in Brazil faces problems since the start of its operations in the 1940, in the beginning the biggest obstacle was obtain safe and qualified blood, and then, established criteria for donations, the barrier is the low number of suitable candidates for donation. This suitability is associated with the good health of those who goes to the services of blood banks and the return of the donor is often conditioned by the way care is given and perceived by the user. The quality of life, defined as a perception that a person has of her/his position in the world, can influence the health and emerges as a way to focus on the subjectivity in a context dominated by objective and practical exams; listen to the views about the received services increases the focus on the user and provides feedback to the institution, guiding and planning its future actions. The purpose of this study was to verify the quality of life in blood donors and their perceptions of care in a blood center in Natal/RN. This is a descriptive cross sectional study conducted with blood donors from Dalton Cunha Barbosa blood center. The used protocols were: a structures questionnaire with questions on sociodemographic and services perception data, and SF-36 quality of life instrument. The sociodemographic and SF-36 data ware analyzed using descriptive and inferential statistics, using the statistical package PASW 18.0; those related to treatment were submitted to thematic content analysis. The results revealed a sample mainly composed by men, married people, who attended high school and had already made previous donations, with the first two groups returning more often for donations. The scores of the SF-36 confirm the certificated of good health of the screens, beind high in all areas and featuring a healthy population; statistically significant differences were denoted between sexes, levels of education and marital status. The speeches about the service were mostly positive and had as main focus acess, agility, technical aspects and subjective feelings. The data regarding the Rio Grande do Norte blood donors profile confirmed some characteristics of the Brazilian ones, those data of the SF-36 were similar to those found in studies with healthy groups and the impressions about the care received show similarities with national and international studies about the attendance at blood banks
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The increase in survival time and cure requires more extensive care about the quality of life of cancer patients, which begins soon after diagnosis. Thus, it seems reasonable to the emphasis on development of studies covering the psychosocial variables, such as stigma, treatment of childhood cancer aiming thereby to the attention of the overall needs of the child. Thus, this research aims to investigate the perception of stigma and quality of life in children with cancer. This is a cross-sectional research and understanding of the descriptive type, the type specimen being adopted for convenience. This consisted of thirty children with cancer and thirty children without chronic disease. The instruments used were the Quality of Life Questionnaire, the Perceived Stigma Scale and Technical Drawing Story with a Theme. The results indicate that the chronic condition, no interfered significantly in satisfaction with the quality of life in children with cancer and identified that the quality of life is not related to the stigma. Comparison with children with no chronic disease with infants with cancer, no significant differences were observed. However, the group mean contrast was lower, suggesting a greater impairment in quality of life of children with cancer compared to those without chronic disease. It is worth noting that the psychosocial effects and the limitations imposed by disease and treatment are presented as important factors in the design mode of subjective manifestations of children with cancer. Therefore, it is expected that knowledge elucidated by this study will assist, greatly to the promotion of improved emotional, biological and social development itself and the involvement of children with cancer treatment
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Early childhood caries, especially in its severe form, which is characterized by an acute and aggressive nature, can have negative impacts on thequality of life of a child, due to effects such as difficulty in chewing, decreased appetite, weight loss, insomnia, changes in behavior and a decreased performance in school, among others. Moreover, the quality of life of the child`s family can also be affected, as the pain and discomfort caused by this type of caries result in loss of working days of parents, spending on dental treatments, changes in sleep patterns and stress. The aim of this study was to evaluate the impact of severe early childhood caries in the Oral Health-Related Quality of Life (OHRQoL) of public daycares`s preschool children through the Escala de Impacto da Saúde Bucal na Primeira Infância, a Brazilian version of the Early Childhood Oral Health Impact Scale (ECOHIS). A single calibrated examiner (kappa=1.0) evaluated, through the dmfs index, the oral health of 116 children aged between 3 and 5, which were included in one of three study groups: "caries-free", "not-severe early childhood caries" and "severe early childhood caries". The parents responded to ECOHIS, to assess their perception regarding the OHRQoL of their children, and a questionnaire on socioeconomic conditions. The OHRQoL was measured through the total scores and domains of ECOHIS. Descriptive analysis, Mann-Whitney test, Kruskal-Wallis test, chi-square test and Poisson multiple regression with robust variance were used. Among the children observed, 38.8% were caries-free, 27.6% showed not-severe early childhood caries and 33.6% showed severe early childhood caries. Regarding the total score of ECOHIS, severe early childhood caries had a greater negative impact on OHRQoL, compared to caries-free and not-severe early childhood caries groups (p <0.001). Regarding the child subscale, there was significant difference between the "severe early childhood caries" group and the other groups in all domains, except for theone of self-image / social interaction. In the family subscale domains, there was statistical significance between the severe early childhood caries and the caries-free groups in all domains (p <0.001), whereas between the "severe early childhood caries and not-severe early childhood caries groups there was a statistically significant difference only in the domain of parental anguish (p <0.001). Multivariate analysis showed that early childhood caries and the parent`s age were significantly associated to OHRQoL (p <0.05), independently of the other variables in the model. The presence of severe early childhood caries resulted in greater negative impact on OHRQoL (AdjPR= 6.016; 95%CI = 3.12 11.56; p<0.001), while older parents reported better OHRQoL (AdjPR = 0.603; 95%CI = 0.428 - 0.850; p = 0.004). The presence of severe early childhood caries had a negative impact on OHRQoL of preschool children and their families.
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In the last decade, an increasing number of studies focusing on the impact of oral deformities on quality of life have been published. However, the evaluation of patients at different phases of the treatment has not been performed. Therefore, the purpose of this study was to determine the impact that dentofacial deformities have on patients` quality of life, as well as the influence exerted by social, economic, demographic and orthodontic factors, type and severity of malocclusion. A bicentric study - of the cross-sectional type of repeated panels - involving two cities - Natal and Rio de Janeiro - was carried out. A total of 227 patients participated in the study: 71 patients in the initial phase of the treatment (before any orthosurgical procedure), 115 patients in the pre-surgical (with braces) phase and 41 patients in the postoperative phase. The quality of life was measured using the Orthognatic Quality of Life Questionnnaire - OQLQ, translated and validated into Portuguese. The normative and aesthetic need for treatment was assessed with the Index of Orthodontic Treatment Need (IOTN) and the Dental Aesthetic Index (DAI); the social, economic and demographic factors, the type of service and malocclusion were also assessed. The data were analyzed through χ2/ Fisher`s exact test to seek the association between the nominal categorical variables in the three phases of treatment, Mann Whitney and Kruskal-Wallis test for gauging the existence of significant differences between two and three groups regarding each domain of OQLQ, respectively. For all tests, it was adopted a significance level of 5%. There was a statistically significant difference (p <0.001) in the general scores of OQLQ and in the domains of social aspects, facial aesthetics and oral function, when the "postoperative group" was compared to the "initial" and "orthodontic preparation" groups. Women, single, aged between 31 and 59 and living in Natal had the greatest impact on quality of life among patients in the "orthodontic preparation" group. Only the variable "income" (2 to 3 minimum wages), for the "initial" group, and gender (female) for the "postoperative" group, showed significant association with quality of life. The normative variable IOTN (DHC and AC) showed significant association with the OQLQ for the "initial" group, and the IOTN-AC-auto in the group of orthodontic preparation, being less important to women. We conclude that the ortho-surgical therapy has positive effects on quality of life after orthognathic surgery
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Edentulous patients with complaint about mandibular conventional denture might experience poor masticatory function and negative impact of oral health on quality of life. The aim of this controlled clinical trial was to evaluate the effect of mandibular overdenture on oral health-related quality of life and masticatory efficacy in patients wearing mandibular complete dentures. The edentulous patients (n=16) were rehabilitated with new maxillary and mandibular complete dentures and, after 3 months, mandibular overdentures retained by 2 implants (bar-clip system) were fabricated. The Brazilian version of OHIP-Edent questionnaire was used to assess the oral healthrelated quality of life. Masticatory efficacy was evaluated through a colorimetric method with chewing capsules. The mean OHIP-Edent score was 8.5 with conventional dentures and 2.0 with mandibular overdenture, which means a positive impact of oral health on quality of life with overdentures (p=0.001). The mean absorbance for masticatory efficacy was 0.025 for conventional dentures and 0.073 for overdentures. There was statistically significant difference for masticatory efficacy before and after implants rehabilitation (p=0.003). However, there was no correlation between masticatory efficacy and OHIP (p>0.05). So, mandibular overdenture retained by 2 implants improved the quality of life and masticatory efficacy of edentulous patients with complaint about mandibular conventional complete dentures
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O diabetes é uma doença crônico-degenerativa de grande prevalência na população mundial configurando-se enquanto sério problema de saúde pública. Por ser crônico exige dos sujeitos autocuidado e autogoverno longitudinal. A autonomia, por sua vez, é um direito fundamental e também um dos princípios da bioética mais discutidos na atualidade. Seu conceito é complexo e leva em conta a vida experimentada ao longo dos anos. Quando a discussão sobre autonomia se trata de diabetes, a dependência do outro e os conflitos no controle da doença, diante de novas regras e estilos de vida, nem sempre condizentes com os valores dos pacientes, torna-a fragilizada. Embora a autonomia seja claramente parte integrante do tratamento e alicerce para uma vida digna e de qualidade, observamos que os sujeitos se tornam ainda mais dependentes dos serviços de saúde, quando se deparam com o diagnóstico e não têm confiança para tomar suas próprias decisões diante da patologia limitadora. Por isso, há a necessidade dos serviços de atenção primária à saúde traçarem estratégias para promover a saúde desses sujeitos. Os Grupos de Promoção da Saúde são estratégias recentemente utilizadas para influenciar no nível de autonomia dos sujeitos, pois possibilitam, respeitando os limites éticos, a garantia de participação decisória no grupo, através de estratégias e treinamentos de habilidades com competências claramente definidas, que favorecem o empowerment e o protagonismo dos sujeitos. Desse modo, este trabalho objetiva identificar estratégias no âmbito da promoção da saúde na ESF, que contribuam para melhor autonomia e qualidade de vida dos sujeitos com diabetes mellitus, a partir de sua percepção. E, mais especificamente, analisar o perfil clínico e socioeconômico dos portadores de diabetes da ESF; identificar as experiências, necessidades e expectativas dos sujeitos com diabetes sobre autonomia, autocuidado e qualidade de vida; e realizar um levantamento em conjunto com os sujeitos com diabetes, sobre aspectos que sirvam de evidências para construção de propostas para implantação de um Grupo Estratégico de Promoção da Saúde GEPS, com foco na autonomia. Para isto, foi realizada uma pesquisa exploratória descritiva de abordagem qualitativa e quantitativa, com 65 sujeitos com diabetes acompanhados por uma Unidade de Saúde da Família do Município de Santa Cruz/RN. A pesquisa foi realizada em três etapas interdependentes: 1) coleta de dados clínicos e socioeconômicos, para o qual foi utilizado entrevista estruturada e análise retrospectiva dos registros feitos em seu prontuário; 2) a análise das experiências, necessidades e expectativas dos sujeitos sobre autonomia, autocuidado e qualidade de vida, que se utilizou de entrevista semiestruturada com 6 sujeitos, sendo 3 com mais e 3 com menos complicações autorreferidas e verificadas no prontuário; e 3) a construção coletiva de propostas para melhor autonomia e qualidade de vida dos próprios participantes do estudo, por meio de roda de conversa. Para a análise dos dados utilizamos software de estatísticas simples para os dados das questões fechadas de cunho quantitativo e os dados qualitativos foram analisados através da análise de conteúdo. Observamos que o perfil clínico e socioeconômicos dos sujeitos com diabetes aproximam-se das estatísticas nacionais, embora existam variáveis, como cor da pele, com variação significativa. A autopercepção dos sujeitos diante de algumas complicações divergem de registros encontrados em seu prontuário o que aponta uma possível desvalorização de queixas como hipoglicemia e disfunção sexual, como também baixa adesão ao tratamento por, muitas vezes, não terem suas opiniões valorizadas. As categorias encontradas: vida, qualidade de vida, diagnostico e enfrentamento do problema, autonomia, limites e dependência assim como as práticas coletivas de promoção da saúde, apontam para a necessidade de estratégias por meio de grupos que considerem as crenças e valores dos sujeitos, favoreçam sua emancipação e torne-os protagonistas de sua própria história e de seu processo saúde doença. A autonomia é fundamental para o exercício da cidadania efetiva. É por meio dela que os sujeitos transformam sua realidade e a si mesmo. A contribuição desta pesquisa consiste em identificar estratégicas que se propõe a potencializar a autonomia dos sujeitos, através dos GEPS, norteando a atuação dos profissionais na atenção primária à saúde, que deve sustentarse em ações de prevenção e promoção da saúde e também no incentivo à participação popular e protagonismo dos sujeitos
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INTRODUÇÃO: A doença de Parkinson (DP) é caracterizada por uma degeneração progressiva seletiva de neurônios localizados na pars compacta da substância negra. Ela compõe-se por um conjunto de quatro sintomas motores: tremor, rigidez, bradicinesia e instabilidade postural. OBJETIVO: O estudo objetivou investigar os fatores relacionados à queda na percepção da qualidade de vida de indivíduos com DP. MATERIAIS E MÉTODOS: Participaram deste estudo 25 indivíduos com diagnóstico de doença de Parkinson, classificados entre os estágios um e cinco da escala de estadiamento de Hoen e Yahr, tendo a sua qualidade de vida avaliada segundo o Parkinson Disease Questionary-39 (PDQ-39). RESULTADOS: Os 25 indivíduos (12 homens e 13 mulheres) apresentaram idade média de 71,2 ± 8,5 anos, variando entre 53 a 85 anos, e tempo de evolução da doença de 6,54 ± 7,71, variando entre 1 e 39 anos de doença. Verificou-se que as piores percepções sobre a qualidade de vida estão relacionadas ao domínio mobilidade, com média de 55% de comprometimento, e ao domínio atividade de vida diária, com 52,78% de comprometimento. Ficou também constatada uma alta correlação entre o escore total do PDQ-39 com os domínios atividade de vida diária, bem-estar emocional e mobilidade. CONCLUSÕES: A partir dos resultados obtidos, é possível constatar que carências de origem motora associadas aos sinais e sintomas e às complicações secundárias da DP interferem negativamente sobre a percepção da qualidade de vida dos indivíduos.
Correlação entre a qualidade de vida, classe funcional e idade em portadores de marca-passo cardíaco
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OBJETIVO: Avaliar se existe correlação entre qualidade de vida e classe funcional em pacientes no pós-implante de marca-passo cardíaco, e sua relação com idade. MÉTODOS: Investigados 107 pacientes de ambos os sexos (49,5% do sexo feminino e 50,5% do sexo masculino), tempo médio de implante 6,36º ±2,99 meses e média de idade 69,3º ±12,6 anos. Para avaliação da classe funcional, foi utilizada escala proposta por Goldman e para qualidade de vida, questionário AQUAREL associado ao SF-36. Realizada análise estatística pela correlação de Spearman, com significância de 5%. RESULTADOS: Foram observadas correlações negativas entre qualidade de vida e classe funcional: AQUAREL nos três domínios, desconforto no peito (r=-0,197, P=0,042), dispneia (r=-0,508, P =0,000), arritmia (r=-0,271, P=0,005) e, no SF-36 nos oito domínios. em relação à idade, correlação negativa com Capacidade Funcional do SF-36 (r=-0,338, P=0,000) e não se observou correlação com AQUAREL. Entre idade e classe funcional observou-se correlação positiva (r=0,237, P=0,014). CONCLUSÃO: Neste estudo, encontrou-se correlação negativa entre qualidade de vida e classe funcional, evidenciando nesta amostra que os pacientes pertencentes a melhor classe funcional apresentaram melhor qualidade de vida. Conforme maior idade, pior a qualidade de vida em Capacidade Funcional e em classe funcional. Sugere-se, que idade e classe funcional influenciam qualidade de vida e as escalas de classificação funcional podem constituir um dos instrumentos que integram a avaliação e refletem a qualidade de vida em portadores de marca-passo.
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OBJETIVO: O presente artigo teve como objetivo analisar resultados de autoavaliações em termos de qualidade de vida (QV), saúde física (SF) e saúde mental (SM) realizadas por ex-alunos do curso de medicina de uma universidade pública brasileira, associando-se tais indicadores a dados demográficos e diversas dimensões da atuação profissional. MÉTODOS: estudo de corte transversal que teve como população-alvo todos os egressos da Faculdade de Medicina de Botucatu (UNESP) no período de 1968 a 2005, utilizando-se um questionário autoaplicável, respondido por correio ou internet. RESULTADOS: Dos 2.864 questionários enviados, 1.224 (45%) foram respondidos. Tanto a QV como SF e SM foram avaliadas como boa ou muito boa por 67,8%, 78,8% e 84,5% dos participantes, respectivamente. Nos modelos finais de regressão logística, associaram-se a avaliação favorável de QV: ter boa SF e SM, frequentar congressos regulamente, ter tempo suficiente de lazer e estar satisfeito com a profissão. SF boa ou muito boa associou-se independentemente com QV e SM positivas, faixa de renda mais alta, prática regular de atividades físicas e nunca ter fumado. SM favorável permaneceu associada com satisfação profissional, tempo para lazer, e boa avaliação da QV e da SF. CONCLUSÕES: Entre os médicos egressos da UNESP, SF e SM foram aspectos indissociáveis e também relacionados à QV. Bons hábitos, como praticar atividades físicas, ter tempo para lazer e não fumar foram associados à melhor avaliação da saúde em geral e devem ser incentivados. A satisfação profissional teve um peso importante no bem-estar emocional relatado pelos participantes.
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OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde de pacientes com doença obstrutiva crônica das vias aéreas recebendo oxigenoterapia domiciliar prolongada (ODP) por meio de cilindros de oxigênio e comparar estes resultados com os obtidos após seis meses de modificação do sistema de fornecimento para concentradores de oxigênio. MÉTODOS: Um total de 45 pacientes, 24 com hipoxemia crônica e 21 sem evidências de hipoxemia, foram avaliados. Os pacientes com hipoxemia crônica estavam recebendo ODP regularmente durante pelo menos os últimos seis meses e foram avaliados no momento basal, em uso de cilindro, e após seis meses de transição para concentradores. Os pacientes não hipoxêmicos foram avaliados no mesmo intervalo de tempo que os pacientes hipoxêmicos. Para avaliar a qualidade de vida foi utilizada a versão validada para língua portuguesa (Brasil) do Questionário Respiratório Saint George (Saint George's Respiratory Questionnaire - SGRQ). RESULTADOS: No momento inicial, os pacientes hipoxêmicos apresentaram maior comprometimento da qualidade de vida, avaliada pelo escore total e pelos escores dos domínios sintomas e impacto do SGRQ, que os pacientes não hipoxêmicos. Após seis meses, houve melhora significativa da qualidade de vida dos pacientes hipoxêmicos e, neste momento, não foi encontrada diferença entre os pacientes com e sem hipoxemia. CONCLUSÃO: Nossos achados mostraram que os pacientes com doença obstrutiva crônica das vias aéreas e hipoxemia crônica apresentam prejuízo da qualidade de vida, que essa qualidade de vida pode ser melhorada com o uso regular de ODP e que o sistema de fornecimento de oxigênio tem influência nessa melhora.
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OBJETIVO: avaliar a qualidade de vida de pacientes com osteoporose e osteopenia, acompanhadas em ambulatórios especializados em osteoporose e climatério, comparando-as com pacientes com densidade mineral óssea (DMO) normal. MÉTODOS: estudo de série de casos transversal, observacional, que se propôs a analisar, por meio do questionário Medical Outcomes Study 36 Short-Form Health Survey (SF-36), a qualidade de vida de mulheres com osteopenia e osteoporose. Foram avaliadas 124 mulheres na pós-menopausa divididas em três grupos: 55 pacientes com diagnóstico densitométrico de osteoporose, 35 com o de osteopenia e 34 que apresentavam DMO normal. Os três grupos foram comparados com relação aos dados demográficos, características clínicas e de estilo de vida e aos diferentes domínios do SF-36. RESULTADOS: as pacientes dos grupos osteopenia e DMO normal apresentaram menor idade média (56,7±7,1 e 52,9±5,4 anos), maior índice de massa corpórea (IMC) (28,6±3,7 e 30,9±5,1 kg/m²) e menor tempo de menopausa (8,4±5,9 e 5,8±4,5 anos) quando comparadas ao grupo osteoporose (61,8±10,1 anos, IMC de 25,7±5,3 kg/m², 15,5±7,5 anos, respectivamente; p<0,05). de acordo com o SF-36, não houve diferença significativa entre os grupos com relação aos domínios, à exceção do domínio vitalidade, que se mostrou superior no grupo osteoporose. Com relação à impressão pessoal sobre seu estado de saúde, das pacientes que o consideraram bom, um maior percentual pertencia ao grupo osteoporose, e entre aquelas que o consideraram ruim, um percentual menor pertencia ao grupo osteopenia. CONCLUSÃO: a qualidade de vida foi similar em mulheres com osteoporose e osteopenia, em relação às com DMO normal, à exceção do domínio vitalidade, que foi superior, paradoxalmente, nas pacientes com osteoporose.
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OBJETIVO: Investigar os fatores associados à diferença clinicamente significativa da qualidade de vida (DCSQV) após condicionamento físico em pacientes com DPOC. MÉTODOS: Trinta e cinco pacientes foram submetidos a 12 semanas de condicionamento físico, envolvendo treinamento de força e exercício aeróbio leve. Composição corporal, teste incremental e de endurance em esteira, teste de caminhada de seis minutos, força muscular periférica, PImáx, baseline dyspnea index (BDI) e Saint George's Respiratory Questionnaire (SGRQ) foram avaliados antes e após o treinamento, e suas alterações (Δ) foram calculadas. A DCSQV foi definida como a redução > 4% no escore total do SGRQ. Os pacientes que responderam ao treinamento, apresentando DCSQV, foram alocados no grupo respondedores (R; n = 24), e os demais pacientes foram alocados no grupo não-respondedores (NR; n = 11). RESULTADOS: Os seguintes resultados foram significativamente maiores no grupo R que no grupo NR (p < 0,05): VEF1 (1,48 ± 0,54 L vs. 1,04 ± 0,34 L), VEF1/CVF (47,9 ± 11,7% vs. 35,5 ± 10,7%), PaO2 (74,1 ± 9,7 mmHg vs. 65,0 ± 8,9mmHg) e ΔBDI [mediana (interquartil); 2,0 (0,0-3,5) vs. 0,0 (0,0-1,0)]. Houve correlação significativa (p < 0,01) de ΔSGRQ-sintomas (r = 0,44), ΔSGRQ-atividade (r = 0,62) e ΔSGRQ-total (r = 0,60) com ΔBDI. Após regressão logística, apenas ΔBDI foi selecionado como determinante da DCSQV. CONCLUSÕES: A DCSQV após o condicionamento físico está associada principalmente à redução da dispneia nos pacientes com DPOC. Portanto, são necessárias estratégias de tratamento visando interromper o ciclo dispneia-sedentarismo-dispneia nesses pacientes.