1000 resultados para Teores de clorofila
Resumo:
O paclobutrazol (PBZ) pode retardar o crescimento e induzir o florescimento de citros mediante a inibição da biossíntese de giberelinas. Além disso, outras características das plantas podem ser influenciadas pela aplicação do PBZ, como as concentrações e distribuição de carboidratos. O trabalho foi realizado com objetivo de estudar as possíveis relações entre concentrações e distribuição de carboidratos na planta e a aplicação do PBZ, em limeiras 'Tahiti' enxertadas sobre limoeiro 'Cravo' e cultivadas em vasos de cinco litros. O PBZ foi aplicado nas plantas conduzidas em câmara de crescimento, sob temperatura controlada (28º C dia/ 18º C noite) e fotoperíodo de 16 horas de luz, com fluxo de fótons fotossintético de aproximadamente 170 µmol m-2 s-1. A aplicação do PBZ causou reduções significativas dos teores foliares de carboidratos por ter induzido maior florescimento da limeira ácida 'Tahiti'. A aplicação do paclobutrazol resultou no acúmulo de reservas de carboidratos nas raízes.
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Pulverizações foliares com produtos contendo micronutrientes, dentre os quais os produtos quelatizados, são utilizadas com relativa freqüência em frutíferas, sem o embasamento científico adequado, principalmente entre os agricultores mais tecnificados. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi verificar o efeito da aplicação via foliar de B e Zn sobre a produção e os teores de SST e ATT dos frutos da Pereira-Japonesa e da Pinheira. O experimento foi conduzido numa área irrigada, situada no cinturão verde do município de Ilha Solteira-SP. O solo da área foi classificado como Podzólico Vermelho-Escuro. Foram utilizadas plantas de Pereira-Japonesa, cultivar Okussankichi e de Pinheira. Os tratamentos utilizados foram: T1. apenas água; T2. ácido bórico; T3. sulfato de zinco; T4. T2 + T3; T5. ácido bórico + uréia + ácido cítrico + EDTA; T6. sulfato de zinco + uréia + ácido cítrico + EDTA; T7. T5 + T6; T8. ácido bórico + uréia + ácido cítrico + EDTA + molibdato de sódio + enxofre + cloreto de cálcio; T9. sulfato de zinco + ácido cítrico + EDTA + sulfato de Fe + sulfato de Mn + sulfato de Mg, e T10. T8+T9. Foram utilizadas doses de 110 g ha-1 de B e 250 g ha-1 de Zn, em cada aplicação. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições e, para comparação de médias, foi utilizado o teste de Tukey. Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que: 1) a produção e os teores de SST e ATT dos frutos da pereira-japonesa e da pinheira não foram influenciados pela aplicação foliar de B e de Zn; b) a mistura de ácido bórico com quelatos foi eficiente no fornecimento de B às plantas de pereira- japonesa, o mesmo não ocorrendo para pinheira, c) o sulfato de zinco + produtos quelatizantes foram eficientes no aumento dos teores foliares de Zn somente na pereira.
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O objetivo deste estudo foi explicar as diferenças na coloração da polpa e da casca entre os frutos dos mamoeiros 'Sunrise Solo' e 'Golden', e desenvolver escalas de maturação visual. Os frutos foram colhidos em sete estádios de maturação, baseando-se no percentual de coloração amarela na casca, em pomar comercial localizado em Linhares-ES. O mamão 'Golden' mostrou-se difícil de classificar por meio de escala visual, devido a sua coloração mais clara. O mamão 'Sunrise Solo' possui teores mais elevados de clorofila total, a e b, e reduzido teor de carotenóides totais, no primeiro estádio e em outros dois estádios (4º e 6º estádios de maturação). A mudança de cor foi mais evidente nesta cultivar. A relação entre clorofilas totais e carotenóides totais foi superior na cultivar Sunrise Solo até o sexto estádio. Por isso, recomenda-se cuidado no manuseio pós-colheita do mutante Golden, principalmente quanto ao ponto de colheita, por causa da dificuldade de distinção entre os estádios de maturação.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar mudanças fisiológicas e químicas em bananas 'Nanica' e 'Pacovan' tratadas com elevadas doses de carbureto de cálcio (CaC2), para geração de acetileno. Os frutos foram colhidos no estádio de maturação II (verdes com leves traços amarelos). As pencas foram acondicionadas em caixas de madeira (50 x 50 x 40 cm), revestidas internamente com papel alumínio, hermeticamente fechadas e tratadas com quatro doses de CaC2 (0; 15; 30 e 45 g.m-3) e (0; 7; 15 e 30 g.m-3) para 'Nanica' e 'Pacovan', respectivamente. Foi utilizado um delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 6 (4 doses e 6 períodos de avaliação), com três repetições. As características avaliadas foram: atividade respiratória, conteúdos de amido, açúcares redutores (AR) e clorofila total, e evolução da coloração do fruto (escala de 1-7). O acetileno liberado do CaC2 resultou em aumento da taxa respiratória, degradação do amido e elevação dos teores de AR, degradação da clorofila e intensificação da coloração amarela, uniformizando o amadurecimento, sobretudo para a cultivar Pacovan.
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O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da densidade de plantio na produtividade, tempo de colheita e teores dos nutrientes nas folhas e nos frutos de bananeira cv. Thap Maeo (AAB) cultivada em Manaus (AM). O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com três repetições. Os tratamentos foram constituídos pelos fatores: três densidades de plantio (1.111; 1.667 e 3.333 plantas ha-1) e duas épocas de colheita (primeiro e segundo ciclos). Os resultados do primeiro e segundo ciclos mostraram incremento significativo da produtividade, com aumento da densidade de plantio. O tempo médio para colheita dos cachos foi menor na densidade de 1.111 plantas ha-1 (1º ciclo, 338 e 2º ciclo, 401 dias). Na média das densidades e independentemente do ciclo, os teores de macronutrientes nos frutos apresentaram a ordem de: K>N>P>Mg>Ca=S, enquanto a dos micronutrientes foi: 1º ciclo - Cl>Fe>Mn=B>Zn>Cu e 2º ciclo - Cl>Fe>Zn>B=Mn>Cu.
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O objetivo do presente trabalho foi correlacionar a atividade da redutase do nitrato e a eficiência fotoquímica máxima do fotossistema II (FSII), expressa pela razão F V/F M (F V = fluorescência variável e F M = fluorescência máxima), em mamoeiro (Carica papaya L.) cv. Tainung 01 e Sunrise Solo 72/12 em condições de campo. O potencial fotoquímico do FSII foi medido in situ em folhas adaptadas ao escuro. Depois, nas mesmas folhas, foi medida a atividade da enzima. Não houve diferença significativa entre a eficiência fotoquímica máxima do FSII entre as cultivares Tainung 01 e Sunrise Solo 72/12, porém a atividade da redutase do nitrato foi notoriamente maior na primeira. A atividade da redutase do nitrato foi altamente correlacionada à eficiência fotoquímica máxima do FS II tanto na cv. Tainung 01 (coeficiente de correlação r= 0,740 e coeficiente de determinação r²= 0,706) quanto na Sunrise Solo 72/12 (coeficiente de correlação r= 0,960 e coeficiente de determinação r²= 0,945). Esses resultados sugerem que há uma correlação entre a fluorescência da clorofila a e a atividade da redutase do nitrato nessas plantas.
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Nas fruteiras caducifólias, o metabolismo de carboidratos constitui-se no principal mecanismo que garante a sua sobrevivência no período de dormência, estando, também, relacionado ao seu potencial produtivo em safras subseqüentes. Conhecer a forma como a planta utiliza esses carboidratos durante o seu desenvolvimento é um passo importante para o entendimento das suas relações fonte-dreno e para fundamentar algumas práticas de manejo, como a poda e o raleio de frutos. Caracterizar a variação dos teores de amido e de carboidratos solúveis totais em órgãos lenhosos do caquizeiro (Diospyros kaki L.), no decorrer do seu desenvolvimento fenológico, foi o objeto de investigação do presente estudo. O trabalho foi conduzido em um pomar de caquizeiros localizado na área experimental da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (ESALQ), em Piracicaba, Estado de São Paulo, durante o ciclo 2002/2003. A fenologia das plantas foi caracterizada pelo período de ocorrência e duração do alongamento dos ramos, florescimento, desenvolvimento dos frutos e das folhas e do abortamento natural de frutos. A variação dos teores desses carboidratos em ramos e em raízes foi analisada tendo por base os diferentes estádios fenológicos. Ocorreram variações significativas no teor desses carboidratos no período de estudo. A mobilização do amido nos ramos teve grande importância na sustentação de um novo ciclo de brotações. O maior consumo de amido ocorreu durante a abscisão foliar, e a reposição no seu estoque, nos ramos e nas raízes ocorreu, principalmente, entre o florescimento e a abscisão foliar.
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O método-padrão para a quantificação de clorofilas em folhas é destrutivo e relativamente demorado. Com o advento dos medidores portáteis, a quantificação de clorofilas tornou-se fácil e rápida, podendo ser realizada de forma não-destrutiva a campo. Colorímetros também podem ser utilizados para a avaliação não-destrutiva da coloração de tecidos vegetais, e, portanto, para a quantificação de clorofilas em folhas. Este trabalho foi conduzido visando a avaliar a viabilidade de utilização de um colorímetro, como alternativa à utilização do medidor portátil de clorofila, para a quantificação não-destrutiva de clorofilas em folhas de macieiras 'Royal Gala' e 'Fuji'. Folhas de ambas as cultivares, com tonalidades variando de verde- amarelada (folha clorótica) a verde-escura, foram avaliadas individualmente, com um medidor de clorofila (Minolta SPAD-502) e um colorímetro (Minolta CR-400, no espaço de cores L, C e hº), seguido de quantificações destrutivas de clorofilas a, b e totais. Os valores das leituras do medidor de clorofila e da relação hº/(LxC) do colorímetro aumentaram com o incremento nos teores de clorofilas nas folhas em macieiras 'Royal Gala' e 'Fuji'. Os modelos ajustados entre os teores de clorofilas e as leituras do medidor de clorofila e da relação hº/(LxC) do colorímetro apresentaram valores similares de R², em ambas as cultivares. Os resultados obtidos demonstram que o colorímetro é uma alternativa viável na avaliação não-destrutiva do teor de clorofilas (µg.cm-2 de folha) em macieiras, especialmente de clorofilas a e totais. Para tanto, os valores da relação hº/(LxC) do colorímetro devem ser previamente calibrados com a extração de clorofilas das folhas da cultivar de interesse.
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A correta avaliação do estado nutricional de uma planta e a correção das suas deficiências são fatores importantes para a obtenção de frutos de excelente qualidade e alta produtividade. Este trabalho objetivou avaliar o efeito da aplicação do boro sobre seus teores, distribuição na planta e características dos frutos, além de discutir a faixa de B considerada adequada para o abacaxizeiro. Determinou-se a variação do teor de B em partes das folhas 'D' ao longo do ciclo de crescimento de plantas de abacaxi. O experimento foi conduzido no município de São Francisco do Itabapoana-RJ, em solo Argissolo Amarelo álico. Constou de cinco tratamentos: sem aplicação de B; pulverizações mensais de bórax, no período pré-indução floral, durante seis meses; pulverizações mensais de bórax, no período pós- indução floral, durante seis meses; pulverizações mensais de bórax, no período de seis meses pré e pós-indução floral e aplicação de B, na axila das folhas basais da planta, 30 dias antes da indução floral. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições. A solução de B utilizada na aplicação foliar foi de Bórax a 0,3%, e nas axilas das folhas foi aplicado 0,5g de Bórax. Cada amostra consistiu de cinco folhas 'D', coletadas aos 230; 300; 370; 450 e 520 dias após o plantio. A aplicação foliar de B determinou tendência de aumento no teor de sólidos solúveis totais do fruto de abacaxi. O peso e o tamanho do fruto não foram significativamente influenciados pelos tratamentos. No geral, a maior concentração de B foi observada na porção apical da folha, e a menor, na porção aclorofilada. As aplicações foliares de bórax aumentaram os teores de B nas porções mediana e apical das folhas, mas não alteraram os teores nas porções aclorofilada e basal. As concentrações de boro bem abaixo do limite inferior da faixa considerada adequada, obtidas em folhas de abacaxizeiro sem sintomas de deficiência, sugerem que tal limite inferior esteja acima do mínimo necessário.
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Este trabalho foi conduzido visando a desenvolver métodos não destrutivos para estimar a área foliar e o conteúdo de clorofilas em folhas de plantas jovens de videira 'Cabernet Sauvignon'. Para a estimativa da área foliar, foram tomadas medidas de comprimento da nervura principal e das duas maiores nervuras secundárias em folhas representando uma grande amplitude de áreas foliares, seguindo-se da leitura em um integrador de área foliar. Para a quantificação de clorofilas, folhas com tonalidades variando de verde-amareladas (folha clorótica) a verde-escuras foram avaliadas individualmente com um medidor de clorofila (Minolta SPAD-502) e um colorímetro (Minolta CR-400, no espaço de cores L, C e hº), nas faces abaxial (inferior) e adaxial (superior), seguido de quantificações destrutivas de clorofilas a, b e totais. A quantificação do comprimento da nervura principal proporcionou boa estimativa da área foliar, sendo que a soma do comprimento das duas nervuras secundárias, bem como do somatório destes comprimentos com o comprimento da nervura principal, resultou em aumento muito pequeno na capacidade de estimativa da área foliar. Os valores das leituras do medidor de clorofila e da relação hº/(LxC) do colorímetro, avaliados em ambas as faces das folhas, aumentaram com o incremento nos teores de clorofilas. Os modelos ajustados entre os teores de clorofilas e as leituras do medidor de clorofila e da relação hº/(LxC) do colorímetro apresentaram valores de R² similares. Todavia, a medição da relação hº/(LxC) do colorímetro, feita na face adaxial da folha, mostrou melhor estimativa do teor de clorofila, expresso em unidade de área (µg.cm-2 de folha).
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O trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o estresse causado por deficiência hídrica para induzir o florescimento sobre a fluorescência da clorofila a em tangerineira 'Ponkan' e limeira ácida 'Tahiti'. As plantas foram enxertadas sobre o limoeiro 'Cravo', conduzidas em câmara de crescimento sob condições controladas. O estresse causado pela deficiência hídrica submetido à tangerineira 'Ponkan' e à limeira ácida 'Tahiti' reduziu a eficiência quântica potencial do fotossistema II (Fv/Fm). Após a irrigação, as plantas apresentaram valores dos parâmetros de fluorescência similares àqueles verificados antes do estresse submetido por deficiência hídrica.
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O "bitter pit" é um distúrbio fisiológico pós-colheita em maçãs, ocasionado pela deficiência de Ca e agravado pela presença de elevados níveis de Mg, N e K nos frutos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade prática da infiltração de maçãs 'Gala' com Mg, visando a avaliar, em pré-colheita, o risco de ocorrência de "bitter pit" durante o armazenamento refrigerado, bem como a identificar os atributos minerais do fruto associados à ocorrência do distúrbio. Em 50 talhões de pomares localizados no município de Fraiburgo-SC, foram coletadas amostras de 25 frutos / talhão, cerca de 20 dias antes do início da colheita comercial, sendo os mesmos infiltrados a vácuo com Mg e avaliados quanto à incidência (%) e severidade (manchas / fruto) de "bitter pit". Nos mesmos talhões, na maturação comercial, foram coletadas amostras de 120 frutos / talhão, sendo que 100 frutos foram armazenados em câmara fria convencional durante quatro meses (0 ± 0,5ºC e 90-95% UR), e 20 frutos foram utilizados para a análise mineral (teores de Ca, Mg, K e N). Cinco dias após a remoção da câmara fria, os frutos foram avaliados quanto à incidência (%) e severidade (manchas / fruto) de "bitter pit". Houve correlação linear altamente significativa (r² = 0,69; p<0,001) entre incidência de "bitter pit" avaliada em frutos infiltrados com Mg e em frutos armazenados em câmara fria. Tanto em maçãs infiltradas com Mg, como naquelas que desenvolveram distúrbio durante o armazenamento em câmara fria, foram observados menores teores de Ca e maiores teores de N em frutos com elevados níveis de incidência e severidade de "bitter pit". Os resultados obtidos mostram que a infiltração pré-colheita de maçãs 'Gala' com Mg é um método viável visando a identificar talhões em um pomar comercial, quanto ao risco de ocorrência de "bitter pit" durante armazenamento refrigerado.
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O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do ácido giberélico (GA3) e anelamento de ramos sobre os teores de carboidratos nas folhas, a produção e o peso de frutos de limeira ácida 'Tahiti'. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com cinco repetições, em esquema fatorial 4x3. O primeiro fator foi a aplicação de GA3 em quatro concentrações (0; 7; 14 e 21 mg/L-1), e o segundo, duas épocas de anelamento, no início e um mês após o florescimento, mais a testemunha sem anelamento. Verificou-se que o GA3 não teve efeito sobre a produção e o anelamento de ramos, independentemente da época em que foi realizado, aumentaram a produção das plantas e os teores de carboidratos nas folhas. A maior produção e relação frutos/m-3 de copa causou redução no peso médio dos frutos de limeira ácida 'Tahiti'.
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Considerando que a fisiologia do amadurecimento dos frutos do mamoeiro envolve desde a produção de fotoassimilados, para a sua formação e desenvolvimento, até as enzimas que degradarão a parede celular, promovendo o amolecimento da polpa, o objetivo deste trabalho foi avaliar a cinética da emissão da fluorescência da clorofila a em folhas do mamoeiro (Carica papaya L.) cv. Golden durante o período reprodutivo e avaliar os teores de sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT) e atividade da pectinametilesterase (PME) durante a ontogenia dos frutos. Os maiores índices de desempenho fotoquímico (PItotal) foram verificados nos estádios de formação e crescimento dos frutos, devido ao melhor desempenho das reações de oxirredução do fotossistema I [δR0/(1-δR0)]. Maior eficiência fotoquímica das plantas neste período possibilita maior demanda pelo carbono fixado para a síntese de compostos para o metabolismo celular. Em geral, os fotoassimilados são direcionados para os drenos fortes mais próximos, entretanto as sementes têm prioridade, portanto os teores de SS, AT e a atividade da PME na polpa dos frutos permaneceram constantes durante o desenvolvimento dos mesmos, sendo verificadas alterações nestas características somente no estádio de colheita. Estes resultados confirmam a participação da PME como enzima que prepara o substrato para que as demais enzimas pectinolíticas atuem, disponibilizando os ácidos orgânicos desmetilados e o início da degradação dos polissacarídeos da parece celular antes mesmo da colheita.
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O presente trabalho objetivou avaliar o estado nutricional da bananeira-'Prata-anã' durante cinco ciclos de cultivo com adubação orgânica, no município de Botucatu-SP. As plantas foram adubadas com composto orgânico produzido a partir de serragem de madeira e esterco bovino, em que os tratamentos foram constituídos de doses desse composto (0; 98,5; 197,0; 290,5 e 394,0 g de K2O/planta). Empregou-se delineamento experimental em blocos casualizados, com cinco tratamentos e cinco repetições. No florescimento das plantas em cada ciclo, foram retiradas amostras foliares de duas plantas por parcela para serem analisados os teores de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, boro, cobre, ferro, manganês e zinco. A maior parte dos macronutrientes presentes nas folhas não foi influenciada pelo incremento de doses de composto orgânico. No decorrer dos ciclos avaliados, os teores foliares de nitrogênio, fósforo, potássio, enxofre, boro, ferro e manganês diminuíram, enquanto o cálcio e o magnésio se acumularam nas plantas. Os teores de potássio estavam abaixo dos padrões para a cultura no Estado de São Paulo, em todos os anos avaliados, mesmo assim as plantas não apresentaram sintomas de deficiência ou queda de produção, inferindo-se que a faixa considerada como adequada para a cultivar pode ser inferior aos padrões atualmente adotados.