994 resultados para TRYPANOSOMA


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Foi verificada a transmissão sucessiva do T. cruzi em três gerações da cobaia Cavia porcellus sem a participação de triatomíneos. Embora não fosse determinado qual das vias, se placentária, leite, excreções ou contágio direto pelo qual o protozoário foi transmitido para os descendentes, chama-se atenção para a importância da manutenção de reservatórios da Doença de Chagas, mesmo na ausência de vetores invertebrados.

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Os autores realizaram um estudo do comportamento da infecção determinada por uma amostra do Trypanosoma cruzi - amostra Bolivia - através da inoculação de formas aflageladas ou flageladas, obtidas de cultura em meio de' Warren, em camundongos brancos jovens. Utilizaram como critérios de avaliação do decurso da infecção: o período prepatente, o índice de infecção, a parasi temia, a duração da fase aguda e a taxa de letalidade. Essas observações indicaram que o comportamento da infecção varia quando partimos de um ou outro tipo de inóculo.

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Com base em seu comportamento ecológico e seu grau de relacionamento com o homem e os mamíferos domésticos, comensais e sinantrópicos, os triatomíneos são distribuídos em seis grupos: 1) Triatomíneos tipicamente silvestres, isto é, espécies só encontradas em ecótopos naturais e que nunca freqüentam as habitações humanas e suas dependências. Conseqüentemente, nunca entram em contacto com o homem e os mamíferos domésticos, a não ser acidentalmente quando estes penetram nos focos naturais. Entretanto, podem ter papel maior ou menor na manutenção da enzootia tripanossômica silvestre. Exemplos: Psammolestes coreodes, Psammolestes tertius, Cavernicola pilosa, Triatoma dispar, Triatoma delpontei e muitas outras espécies cujos hábitos são pouco conhecidos. 2) Triatomíneos essencialmente silvestres cujos adultos invadem, com maior ou menor freqüência, as habitações humanas e suas dependências, sem, todavia, aqui se colonizar. Além do papel que têm no ciclo silvestre de transmissão do T. cruzi, podem, ao entrar em contacto com o homem e os mamíferos domésticos e domiciliados suscetíveis, transmitir-lhes a infecção, tanto em áreas silvestres quanto em ecótopos artificiais. Exemplos: Panstrongylus geniculatus, Triatoma rubrovaria,Triatoma arthumeivai, Triatoma patagonica, Triatoma eratyrusiforme, Rhodnius domesticus e muitas outras espécies cujos hábitos são poucos conhecidos. 3) Triatomíneos silvestres em fase inicial de adaptação aos ecótopos artificiais, formando pequenas colônias principalmente no peridomicílio e, mais raramente, na própria habitação humana. Além da importância que têm no ciclo silvestre do T. cruzi, podem trazer a infecção para os ecótopos artificiais e, em determinadas instâncias, participar do ciclo domiciliário do parasita. Exemplos: Rhodnius neglectus, Triatoma vitticeps. Triatoma platensis e outras espécies pouco estudadas. 4) Triatomíneos que se criam indiferentemente em ecótopos naturais e artificiais. Embora tenham conseguido adaptar-se com maior ou menor sucesso à habitação humana e suas dependências, são encontradas também em diferentes ecótopos naturais. Além de participar do ciclo silvestre do T. cruzi têm importância no transporte do parasita para os ecótopos artificiais e na infestação inicial ou na reinfestação destes ecótopos livres de insetos pelo expurgo, constituindo também elos na cadeia de transmissão domiciUária da infecção. Exemplos: Panstrongylus megistus, Rhodnius prolixus, Rhodnius pallenscens, Triatoma sórdida, Triatoma brasiliensis, Triatoma maculata, Triatoma pseudomaculata, Triatoma quasayana etc. 5) Triatomíneos bem adotados aos ecótopos artificiais, mas, às vezes, ainda encontrados em focos residuais naturais. São os insetos mais importantes no ciclo domiciiiário do T.cruzi, mas podem, pelo menos em certas áreas, participar do ciclo silvestre da infecção. Exemplo: Triatoma infestans. 6) Triatomíneos estritamente domiciliados. Apesar disto, parecem ter menor importância no ciclo domiciiiário, especialmente na transmissão do T. cruzi ao homem, porque convivem mais com ratos comensais, embora também entrem em contacto com o homem. Exemplo: Triatoma rubrofasciata.

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Foram isoladas duas cepas de Trypanosoma cruzi de marsupiais de área não endêmica e três cepas de área endêmica: uma de homem, uma de marsupial e uma de cão. Foram utilizados para uma prova de suscetibilidade frente a estas cepas 20 ninfas de 5º estádio das seguintes espécies de triatomíneos e testada previamente a capacidade de sugar camundongos brancos em gramas de sangue: Triatoma brasiliensis sugou uma média de 0,09 g, Triatoma infestans sugou 0,13 g, Panstrongylus megistus sugou 0,13 g e Rhodnius prolixus sugou 0,09 g. O T. infestans infectou-se com as taxas mais elevadas com todas as cepas; o T. brasiliensis foi a espécie que menos infectou-se, sendo seguida de perto pelo R. prolixus o P. megistus foi testado somente com as cepas de área não endêmica, apresentando taxas de infecção intermediárias entre o T. infestans e o T. brasiliensis. As cepas que mais infectam são as de marsupiais e a que menos infecta é a proveniente de cão.

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Sete macacos (Cebus apella sp) foram inoculados por via subcutânea peto Trypanosoma cruzi com um número de formas tripomastigotas que variou de 25 x 103 a 5 x 1O6. Um outro primata, também da mesma espécie, foi inoculado por via palpebral com fezes de Triatoma infestans contendo formas de T. cruzi provenientes da mesma cepa "Y". A presença do T. cruzi foi assinalada na maioria dos animais, pela primeira vez, no 8º dia após a infecção. Os picos máximos da parasitemia foram observados entre o 9º e o 12º dia da infecção. O número de tripanosomas caiu acentuadamente do 19º ao 25º dia. Todos os animais infectados sobreviveram. Estudos estão sendo conduzidos com o intuito de se observar o comportamento destes animais na fase crônica da doença.

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Single organisms of Trypanosoma cruzi of the virulent Peru strain were isolated by direct visualisation and were injected peritoneally into CFI mice. Single trypanomastigotes of different morphology and from different sources (mouse blood, in vitro cufture and bug faeces) were used. Single trypanomastigotes from mouse blood caused parasitaemia and fataiity in a high percentage of mice. This was true irrespective of the morphology (broad or narrow form) of the trypano mastigo tec. Single organisms of the culture forms were also capable of causing infection, although these were less infectious than single trypanomastigotes obtained from mouse blood or the reduviid bug. The difficulties attendant on the performance of the cloning technique are discussed and some indication is given of how these problems can be overcome.

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Antígenos preparados de culturas de Trypanosoma cruzi foram experimentados com um sôro chagásico de referência, em reações quantitativas de fixação do complemento. Quatro deles foram liofilizados em pequenos volumes e mantidos em geladeira. Um outro foi mantido em estado líquido, com az ida sódica e a 3-6º C. Os títulos do complexo-imune, em termos de sôro ou de antígeno foram determinados como a inclinação da linha de regressão traçada quando se projetam as quantidades de complexo (em termos de sôro ou de antígeno) necessárias para 50% de hemólise contra o número de unidades de complemento usadas na reação. Dividindo-se o título do antígeno pelo título do sôro, obtem-se um índice de reatividade específica (I.R.E.), que informa sobre a reprodutibilidade e estabilidade do antígeno. Examinando os antígenos, de frascos colhidos ao acaso, verificou-se que os antígenos B.W. 89 e CDC 10-75 apresentaram um I.R.E. com pequena diferença entre as amostras, enquanto maior variação foi observada com os antígenos B.W. 105 e 760130. Antígenos reconstituídose mantidos em geladeira, até oito meses, perdiam lentamente sua capacidade reativa, com exceção do antígeno B.W. 89 e CDC 10-75. Os dados sugerem que o uso de antígenos de para reações de fixação do complemento devem ser empregados quando reconstituídos, evitando-se sua manutenção em estado líquido, pela queda do seu poder fixador.

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Callithrix jacchus geoffroy marmosets (HumBol. 1812) were injected once subcutaneously with 10.000 parasites/g body weight and followed for a period of six months. The PF strain of Trypanosoma cruzi was used. Follow-up was done through blood cultures, xenodiagnosis, serological tests, and ECG. A small number of normaI animais served as control.

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Mice were infected with blood forms of 17 Trypanosoma cruzi strains recently isolated from chronic patients, which were dassified as of low, medium or high virulence on grounds of the prepatent period, parasitemia and mortality at the acute phase. A total of 212 mice were studied after 3, 6, 9 and 12 months of infection. In the chronic phase, intracellular parasites were detected in 11.0%,27.9%and 54.0,% of mice inoculated, respectively, with the low, medium and high virulent strains (r= 0.98, p < 0.005). Heart fibrosis was also related to virulence, affecting 5.7%, 11.6%and30.8% (r = 0.98, p < 0.001) of the mice inoculated with the above strains; a similar relationship was observed between intensity and frequency of the heart inflammatory reaction and the severity of infection at its early stage. Necrotizing arteritis was detected in 12.2% of the inoculated animals and this lesion was related to the infection duration rather than to strain characteristics. Inflammatory lesions and tissue parasitism were stable within the period of observation, whereas fibrosis was Progressive. The findings suggest that mice may reproduce heart lesions resembling human pathology and that organ damage apparently depends on the parasite virulence.

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Estoques de tripanossomas isolados de pacientes na fase aguda da doença de Chagas foram injetados em grupos de camundongos albinos não isogênicos nas doses de 10³, 10(4) e 10(5) parasitas/camundongos. O curso da infecção foi seguido por três meses. A pctrasitemia foi em geral baixa, com picos recorrentes, na maioria das vezes os animais evoluiam para cronicidade. Somente um estoque induziu alto índice de mortalidade. Os parasitas e as lesões apesar de detectadas no pico da parasitemia e restritos ao coração estavam ausentes aos três meses. Nesta época os perfis de Igs apresentaram diferenças marcantes. Grupos de animais que foram inoculados com estes estoques foram desafiados com doses letais da cepa Y ou CL. Em alguns casos obteve-se uma parasitemia, mas patente.

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An electron microscopy study shows that the administration of a single dose (500 mg/kg, p.o.) of 2-amino-5-(1-methyl-5-nitro-2-imidazolyl)-1, 3, 4-thiadiazole induces in mice infected with Trypanosoma cruzi results in degenerative lesions of the intracellular stages. Ultrastructural alterations are detected as early as 6 hours after the drug administration and destruction of the parasites occurs within 18 - 36 hours. Trypomastigotes are cleared from the bloodstream 4 to 6 hours after treatment. The combined effect on both developmental stages is apparently responsible for the in vivo ejfects of this drug which is the most active drug ever tested in our laboratory in experimental Chagas' disease.

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Em autópsias realizadas durante 20 anos em portadores de miocardite crônica chagásica parasitologicamente comprovados, foi realizada uma pesquisa exaustiva das formas tissulares do Trypanosoma cruzi nas secções histológicas de vários órgãos. Os parasitos intracelulares foram encontrados nos tecidos extracardíacos em 11 casos (55%), a saber: tubo digestivo (10 vezes), adrenal (6 vezes) e em vários outros órgãos (1 vez cada). A presença dos parasitos se associava com discreta infiltração mononuclear focal, mas, o mais das vezes, não havia qualquer alteração. O estudo mostra que as formas de multiplicação do T. cruzi tendem a se distribuir amplamente na infecção crônica, mas como são escassas, o seu encontro depende de pesquisa minuciosa. Um fato interessante é que somente no miocárdio os parasitos aparecem associados com inflamação crônica, difusa, progressiva e fibrosante.

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Observou-se aparasitemia horária do Trypanosoma cruzi através de hemoscopias e de xenodiagnósticos horários, em camundongos na fase aguda da infecção e em cobaias e camundongos na fase crônica. O número de T. cruzi no sangue e o número de triatomíneos positivos por xenodiagnósticos foi freqüente e variável mas não foi cíclico durante as 24 horas do dia. A qualquer hora, tanto na fase aguda como na crônica, o T. cruzi pôde ser detectado através hemoscopias e xenos. Não foi constatado um ritmo circadiano para o T. cruzi.