986 resultados para Serra do Mar e Baixada Santista


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Landscape is the result of interaction between tectonic, weathering and pedogenetic processes, so it is necessary to understand the morphogenesis and relate it to the landforms and landscape. Therefore, this project comprises a geomorphological characterization of some areas associated with the fault zones of Taubaté Basin, at the surroundings of the cities from São José dos Campos to Taubaté SP, emphasizing the Quaternary landscape evolution, where the normal faults played an important role in controling and they were originated, mostly, from the reactivation of Precambrian fault zones by tectonic action. The rift valley scenario is highlighted in the region, identifying the sharp relief from the basin boundary, featuring both Serra do Mar and Serra da Mantiqueira, and a central depressed area where the Taubaté Basin is located. Deforming or modifying basin features are identified, promoting the rearrangement and conditioning of the drainage network and relief, which indicates the presence of morphostructures, conducting to the deduction of a late tectonic process

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Este trabalho resume os dados de florística e fitossociologia de 11, das 14 parcelas de 1 ha, alocadas ao longo do gradiente altitudinal da Serra do Mar, São Paulo, Brasil. As parcelas começam na cota 10 m (Floresta de Restinga da Praia da Fazenda, município de Ubatuba) e estão distribuídas até a cota 1100 m (Floresta Ombrófila Densa Montana da Trilha do rio Itamambuca, município de São Luis do Paraitinga) abrangendo os Núcleos Picinguaba e Santa Virgínia do Parque Estadual da Serra do Mar. Na Restinga o solo é Neossolo Quartzarênico francamente arenoso, enquanto que na encosta o solo é um Cambisolo Háplico Distrófico argilo-arenoso, sendo que todas as parcelas apresentaram solo ácido (pH 3 – 4) com alta diluição de nutrientes e alta saturação de alumínio. Na Restinga e no sopé da encosta o clima é Tropical/Subtropical Úmido (Af/Cfa), sem estação seca, com precipitação média anual superior a 2.200 mm e temperatura média anual de 22 °C. Subindo a encosta mantêm-se a média de precipitação, mas há um gradativo resfriamento, de forma que a 1.100 m o clima é Subtropical Úmido (Cfa/Cfb), sem estação seca, com temperatura média anual de 17 °C. Destaca-se ainda que, quase diariamente, a parte superior da encosta, geralmente acima de 400 m, é coberta por uma densa neblina. Nas 14 parcelas foram marcados, medidos e amostrados 21.733 indivíduos com DAP ≥ 4,8 cm, incluindo árvores, palmeiras e fetos arborescentes. O número médio de indivíduos amostrados nas 14 parcelas foi de 1.264 ind.ha–1 (± 218 EP de 95%). Dentro dos parâmetros considerados predominaram as árvores (71% FOD Montana a 90% na Restinga), seguidas de palmeiras (10% na Restinga a 25% na FOD Montana) e fetos arborescentes (0% na Restinga a 4% na FOD Montana). Neste aspecto destaca-se a FOD Terras Baixas Exploradas com apenas 1,8% de palmeiras e surpreendentes 10% de fetos arborescentes. O dossel é irregular, com altura variando de 7 a 9 m, raramente as árvores emergentes chegam a 18 m, e a irregularidade do dossel permite a entrada de luz suficiente para o desenvolvimento de centenas de espécies epífitas. Com exceção da FOD Montana, onde o número de mortos foi superior a 5% dos indivíduos amostrados, nas demais fitofisionomias este valor ficou abaixo de 2,5%. Nas 11 parcelas onde foi realizado o estudo florístico foram encontradas 562 espécies distribuídas em 195 gêneros e 68 famílias. Apenas sete espécies – Euterpe edulis Mart. (Arecaceae), Calyptranthes lucida Mart. ex DC. e Marlierea tomentosa Cambess (ambas Myrtaceae), Guapira opposita (Vell.) Reitz (Nyctaginaceae), Cupania oblongifolia Mart. (Sapindaceae) e as Urticaceae Cecropia glaziovii Snethl. e Coussapoa microcarpa (Schott) Rizzini – ocorreram da Floresta de Restinga à FOD Montana, enquanto outras 12 espécies só não ocorreram na Floresta de Restinga. As famílias com o maior número de espécies são Myrtaceae (133 spp), Fabaceae (47 spp), 125 Fitossociologia em parcelas permanentes de Mata Atlântica http://www.biotaneotropica.org.br/v12n1/pt/abstract?article+bn01812012012 http://www.biotaneotropica.org.br Biota Neotrop., vol. 12, no. 1 Introdução A Mata Atlântica sensu lato (Joly et al. 1999) é a segunda maior floresta tropical do continente americano (Tabarelli et al. 2005). A maior parte dos Sistemas de Classificação da vegetação brasileira reconhece que no Domínio Atlântico (sensu Ab’Saber 1977) esse bioma pode ser dividido em dois grandes grupos: a Floresta Ombrófila Densa, típica da região costeira e das escarpas serranas com alta pluviosidade (Mata Atlântica – MA – sensu stricto), e a Floresta Estacional Semidecidual, que ocorre no interior, onde a pluviosidade, além de menor, é sazonal. Na região costeira podem ocorrer também Manguezais (Schaeffer-Novelli 2000), ao longo da foz de rios de médio e grande porte, e as Restingas (Scarano 2009), crescendo sobre a planície costeira do quaternário. No topo das montanhas, geralmente acima de 1500 m, estão os Campos de Altitude (Ribeiro & Freitas 2010). Em 2002, a Fundação SOS Mata Atlântica em parceria com o INPE (Instituto..., 2002) realizaram um levantamento que indica que há apenas 7,6% da cobertura original da Mata Atlântica (s.l.). Mais recentemente Ribeiro et al. (2009) refinaram a estimativa incluindo fragmentos menores, que não haviam sido contabilizados, e concluíram que resta algo entre 11,4 e 16% da área original. Mesmo com esta fragmentação, o mosaico da Floresta Atlântica brasileira possui um dos maiores níveis de endemismos do mundo (Myers et al. 2000) e cerca da metade desses remanescentes de grande extensão estão protegidos na forma de Unidades de Conservação (Galindo & Câmara 2005). Entre os dois centros de endemismo reconhecidos para a MA (Fiaschi & Pirani 2009), o bloco das regiões sudeste/sul é o que conserva elementos da porção sul de Gondwana (Sanmartin & Ronquist 2004), tido como a formação florestal mais antiga do Brasil (Colombo & Joly 2010). Segundo Hirota (2003), parte dos remanescentes de MA está no estado de São Paulo, onde cerca de 80% de sua área era coberta por florestas (Victor 1977) genericamente enquadradas como Mata Atlântica “sensu lato” (Joly et al. 1999). Dados de Kronka et al. (2005) mostram que no estado restam apenas 12% de área de mata e menos do que 5% são efetivamente florestas nativas pouco antropizadas. Nos 500 anos de fragmentação e degradação das formações naturais, foram poupadas apenas as regiões serranas, principalmente a fachada da Serra do Mar, por serem impróprias para práticas agrícolas. Usando o sistema fisionômico-ecológico de classificação da vegetação brasileira adotado pelo IBGE (Veloso et al. 1991), a Floresta Ombrófila Densa, na área de domínio da Mata Atlântica, foi subdividida em quatro faciações ordenadas segundo a hierarquia topográfica, que refletem fisionomias de acordo com as variações das faixas altimétricas e latitudinais. No estado de São Paulo, na latitude entre 16 e 24 °S temos: 1) Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas - 5 a 50 m de altitude; 2) Floresta Ombrófila Densa Submontana – no sopé da Serra do Mar, com cotas de altitude variando entre 50 e 500 m; 3) Floresta Ombrófila Densa Montana – recobrindo a encosta da Serra do Mar propriamente dita, em altitudes que variam de 500 a 1.200 m; 4) Floresta Ombrófila Densa Altimontana – ocorrendo no topo da Serra do Mar, acima dos limites estabelecidos para a formação montana, onde a vegetação praticamente deixa de ser arbórea, pois predominam os campos de altitude. Nas últimas três décadas muita informação vem sendo acumulada sobre a composição florística e a estrutura do estrato arbóreo dos remanescentes florestais do estado, conforme mostram as revisões de Oliveira-Filho & Fontes (2000) e Scudeller et al. (2001). Em florestas tropicais este tipo de informação, assim como dados sobre a riqueza de espécies, reflete não só fatores evolutivos e biogeográficos, como também o histórico de perturbação, natural ou antrópica, das respectivas áreas (Gentry 1992, Hubbell & Foster 1986). A síntese dessas informações tem permitido a definição de unidades fitogeográficas com diferentes padrões de riqueza de espécies e apontam para uma diferenciação, entre as florestas paulistas, no sentido leste/oeste (Salis et al. 1995, Torres et al. 1997, Santos et al. 1998). Segundo Bakker et al. (1996) um método adequado para acompanhar e avaliar as mudanças na composição das espécies e dinâmica da floresta ao longo do tempo é por meio de parcelas permanentes (em inglês Permanent Sample Plots –PSPs). Essa metodologia tem sido amplamente utilizada em estudos de longa duração em florestas tropicais, pois permite avaliar a composição e a estrutura florestal e monitorar sua mudança no tempo (Dallmeier 1992, Condit 1995, Sheil 1995, Malhi et al. 2002, Lewis et al. 2004). Permite avaliar também as consequências para a floresta de problemas como o aquecimento global e a poluição atmosférica (Bakker et al. 1996). No Brasil os projetos/programas que utilizam a metodologia de Parcelas Permanentes tiveram origem, praticamente, com o Projeto Rubiaceae (49) e Lauraceae (49) ao longo de todo gradiente da FOD e Monimiaceae (21) especificamente nas parcelas da FOD Montana. Em termos de número de indivíduos as famílias mais importantes foram Arecaceae, Rubiaceae, Myrtaceae, Sapotaceae, Lauraceae e na FOD Montana, Monimiaceae. Somente na parcela F, onde ocorreu exploração de madeira entre 1960 e 1985, a abundância de palmeiras foi substituída pelas Cyatheaceae. O gradiente estudado apresenta um pico da diversidade e riqueza nas altitudes intermediárias (300 a 400 m) ao longo da encosta (índice de Shannon-Weiner - H’ - variando de 3,96 a 4,48 nats.indivíduo–1). Diversas explicações para este resultado são apresentadas neste trabalho, incluindo o fato dessas altitudes estarem nos limites das expansões e retrações das diferentes fitofisionomias da FOD Atlântica durante as flutuações climáticas do Pleistoceno. Os dados aqui apresentados demonstram a extraordinária riqueza de espécies arbóreas da Floresta Ombrófila Densa Atlântica dos Núcleos Picinguaba e Santa Virgínia do Parque Estadual da Serra do Mar, reforçando a importância de sua conservação ao longo de todo o gradiente altitudinal. A diversidade desta floresta justifica também o investimento de longo prazo, através de parcelas permanentes, para compreender sua dinâmica e funcionamento, bem como monitorar o impacto das mudanças climáticas nessa vegetação.

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The availability of chemical elements for plants is mainly dependent on the nature of the soil and characteristics of each species. The transfer factors of lanthanides from the soil to the tree leaves of the Atlantic Forest, Brazil, were calculated for one fern species (Alsophila sternbergii-Pteridophyta division) and four magnoliophytes species (Bathysa australis, Euterpe edulis, Garcinia gardneriana and Guapira opposita-Magnoliophyta division) obtained in two areas of Serra do Mar State Park and collected in two different seasons. Samples were analyzed by instrumental neutron activation analysis (INAA). The soil-to-plant transfer factor (TF = C(plant):C(soil)) in magnoliophytes species was correlated to the mass fraction of lanthanides in the soil, described by a exponential model (TF = a.C (soil) (-b) ). Despite the tree fern Alsophila sternbergii presented a hyperaccumulation of lanthanides, this species did not have a significant relationship between TF and mass fraction in soil. Results indicated that plants of Magnoliophyta division selected the input of lanthanides from the soil, while the same was not observed in Alsophila sternbergii.

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The amphipod fauna was employed to investigate a bottom environmental gradient in the continental shelf adjacent to Santos Bay. The constant flow of less saline water from the estuarine complex of the Santos and Sao Vicente rivers besides the seasonal intrusion of the cold saline South Atlantic Central Water (SACW) bring a highly dynamic water regime to the area. Density, distribution, diversity and functional structure of the communities were studied on a depth gradient from 10 to 100 m on two cruises in contrasting seasons, winter 2005 and summer 2006. Twenty-one sediment samples were taken with a 0.09m(2) box corer. Temperature and salinity were measured at each station and an additional surface sediment sample was obtained with the box corer for granulometric and chemical analyses. Sixty species were collected on each survey and higher density values were found in summer. A priori one-way Analysis of Similarities (ANOSIM) indicated the existence of three different groups of amphipods related to the depth gradient: the Coastal group, the Mixed Zone group and the Deep Zone group. The Coastal Zone in both cruises was inhabited by a community presenting low diversity and density, besides high dominance of the infaunal tube-dweller Ampelisca paria; the area around 30 m presented the highest values of all the ecological indicators and the species showed several life styles; the outer area, situated between 50 and 100 m depth in the SACW domain, presented a community characterized by lower diversity and high biomass and density values. A season-depth ANOSIM showed the influence of depth and season for the Coastal and Mixed Zone groups whereas no seasonal difference was obtained for the Deep Zone group. The synergistic effect of the SACW and depth in the first place, followed by physical changes in substrate, seem to be the main factors controlling the fauna's distribution. In addition, the estuarine waters from Santos Bay apparently had no effect on the establishment of the environmental gradient observed on the adjacent shelf. Diversity, distribution, functional groups and trophic conditions of superficial sediments are discussed in the light of the main oceanographic processes present on the southern Brazilian shelf.

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Background: Anopheles (Kerteszia) cruzii is a primary vector of Plasmodium parasites in Brazil's Atlantic Forest. Adult females of An. cruzii and An. homunculus, which is a secondary malaria vector, are morphologically similar and difficult to distinguish when using external morphological characteristics only. These two species may occur syntopically with An. bellator, which is also a potential vector of Plasmodium species and is morphologically similar to An. cruzii and An. homunculus. Identification of these species based on female specimens is often jeopardised by polymorphisms, overlapping morphological characteristics and damage caused to specimens during collection. Wing geometric morphometrics has been used to distinguish several insect species; however, this economical and powerful tool has not been applied to Kerteszia species. Our objective was to assess wing geometry to distinguish An. cruzii, An. homunculus and An. bellator. Methods: Specimens were collected in an area in the Serra do Mar hotspot biodiversity corridor of the Atlantic Forest biome (Cananeia municipality, State of Sao Paulo, Brazil). The right wings of females of An. cruzii (n= 40), An. homunculus (n= 50) and An. bellator (n= 27) were photographed. For each individual, 18 wing landmarks were subjected to standard geometric morphometrics. Discriminant analysis of Procrustean coordinates was performed to quantify wing shape variation. Results: Individuals clustered into three distinct groups according to species with a slight overlap between representatives of An. cruzii and An. homunculus. The Mahalanobis distance between An. cruzii and An. homunculus was consistently lower (3.50) than that between An. cruzii and An. bellator (4.58) or An. homunculus and An. bellator (4.32). Pairwise cross-validated reclassification showed that geometric morphometrics is an effective analytical method to distinguish between An. bellator, An. cruzii and An. homunculus with a reliability rate varying between 78-88%. Shape analysis revealed that the wings of An. homunculus are narrower than those of An. cruzii and that An. bellator is different from both of the congeneric species. Conclusion: It is possible to distinguish among the vectors An. cruzii, An. homunculus and An. bellator based on female wing characteristics.

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Using numerical models that couple surface processes, flexural isostasy, faulting and the thermal effects of rifting, we show that fault-bounded escarpments created at rift flanks by mechanical unloading and flexural rebound have little potential to "survive" as retreating escarpments if the lower crust under the rift flank is substantially stretched. In this configuration, a drainage divide that persists through time appears landward of the initial escarpment in a position close to a secondary bulge that is created during the rifting event at a distance that depends on the flexural rigidity of the upper crust. Moreover, the migration of the escarpment to the secondary bulge occurs when the pre-rift topography dips landward, otherwise the evolution of the escarpment is guided by the pre-existing inland drainage divide. To illustrate this new mechanism for the evolution of passive margins, we study the examples of Southeastern Australia and Southeastern Brazil. We propose that a pre-existing inland drainage divide with rift related flank uplift can produce the double drainage divide observed in Southeastern Australia. On the other hand, we conclude that it is possible that the Serra do Mar escarpments on the Southeastern Brazilian margin originated as a secondary flexural bulge during rifting that persisted through time. In both cases, the retreating escarpment scenario is unlikely and the present-day margin morphology can be explained as resulting from rift-related vertical motions alone, without requiring significant post-rift "rejuvenation".

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Baccharis umbellata, a new species of Parana State, southern Brazil, is described. The new species, belonging to subgen. Baccharis sect. Agglomeratae, is easily recognized by the pedunculate heads arranged in an umbel-like capitulescence. Baccharis umbellata is a narrow endemic of the peaks of the southern range of Serra do Mar. It is morphologically most similar to the allopatric species B. platypoda, which mainly inhabits mountain summits in western and eastern South America. Illustrations, a distribution map, habitat information, and a conservation assessment are also provided for the new species.

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O objetivo básico do trabalho foi avaliar os custos econômicos relacionados às doenças dos aparelhos respiratório e circulatório no município de Cubatão (SP). Para tanto, foram utilizados dados de internação e dias de trabalho perdidos com a internação (na faixa dos 14 aos 70 anos de idade), na base de dados do Sistema Único de Saúde (SUS). Resultados: A partir dos dados levantados, calculou-se o valor total de R$ 22,1 milhões gastos no período de 2000 a 2009 devido às doenças dos aparelhos circulatório e respiratório. Parte desses gastos pode estar diretamente relacionada à emissão de poluentes atmosféricos no município. Para se estimar os custos da poluição foram levantados dados de outros dois municípios da Região da Baixada Santista (Guarujá e Peruíbe), com menor atividade industrial em comparação a Cubatão. Verificou-se que, em ambos, as médias de gastos per capita em relação às duas doenças são menores do que em Cubatão, mas que essa diferença vem diminuindo sensivelmente nos últimos anos.

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The amphipod fauna was employed to investigate a bottom environmental gradient in the continental shelf adjacent to Santos Bay. The constant flow of less saline water from the estuarine complex of the Santos and São Vicente rivers besides the seasonal intrusion of the cold saline South Atlantic Central Water (SACW) bring a highly dynamic water regime to the area. Density, distribution, diversity and functional structure of the communities were studied on a depth gradient from 10 to 100 m on two cruises in contrasting seasons, winter 2005 and summer 2006. Twenty-one sediment samples were taken with a 0.09m² box corer. Temperature and salinity were measured at each station and an additional surface sediment sample was obtained with the box corer for granulometric and chemical analyses. Sixty species were collected on each survey and higher density values were found in summer. A priori one-way Analysis of Similarities (ANOSIM) indicated the existence of three different groups of amphipods related to the depth gradient: the Coastal group, the Mixed Zone group and the Deep Zone group. The Coastal Zone in both cruises was inhabited by a community presenting low diversity and density, besides high dominance of the infaunal tube-dweller Ampelisca paria; the area around 30 m presented the highest values of all the ecological indicators and the species showed several life styles; the outer area, situated between 50 and 100 m depth in the SACW domain, presented a community characterized by lower diversity and high biomass and density values. A season-depth ANOSIM showed the influence of depth and season for the Coastal and Mixed Zone groups whereas no seasonal difference was obtained for the Deep Zone group. The synergistic effect of the SACW and depth in the first place, followed by physical changes in substrate, seem to be the main factors controlling the fauna's distribution. In addition, the estuarine waters from Santos Bay apparently had no effect on the establishment of the environmental gradient observed on the adjacent shelf. Diversity, distribution, functional groups and trophic conditions of superficial sediments are discussed in the light of the main oceanographic processes present on the southern Brazilian shelf.

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Por seu condicionamento geológico‐geomorfológico, suas características climáticas tropicais a sub‐tropicais, com temperaturas amenas e vegetação exuberante, e por sua proximidade com importantes centros urbanos, o litoral norte do estado de São Paulo (Sudeste do Brasil) vem, há décadas sofrendo uma intensa modificação em sua paisagem. Este trecho do litoral brasileiro caracteriza‐se por intenso recorte, determinado pela proximidade da Serra do Mar com relação à linha de costa, e em cujas reentrâncias desenvolvem‐se pequenas planícies arenosas, normalmente com cobertura sedimentar holocênica. Em função deste controle morfo‐estrutural, as redes de drenagem são restritas, assim como o aporte sedimentar, que adquire caráter episódico, determinado pelo regime de pluviosidade desigual, característico da região

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A Baía de Santos, localizada na Baixada Santista, porção central do litoral do Estado de São Paulo é local importante para a economia do país devido à presença do polo industrial de Cubatão, do Porto de Santos, do grande potencial turístico existente e dos recursos pesqueiros e naturais proporcionados pelos manguezais que ali ocorrem. A presença marcante de atividades antrópicas na região acarreta o aporte constante de contaminantes. Ambientes costeiros marinhos, localizados próximos a grandes centros urbanos e industriais, normalmente estão sujeitos à contaminação por compostos orgânicos.

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Este trabalho tem por objetivo descrever a proposta atual de Escola de Tempo Integral no Estado de São Paulo, investigar e avaliar a implantação de uma escola da rede pública estadual da Baixada Santista na cidade de Bertioga-SP, no ano de 2006. Trata-se de pesquisa descritivo-analítica do processo de implantação e da proposta de Escola de Tempo Integral, considerando alguns programas e projetos implantados em décadas anteriores no Estado de São Paulo e em outros estados brasileiros. Os dados foram coletados por meio de análise de documentos referente à proposta e observações realizadas pela pesquisadora, membro participante no processo de implantação da Escola de Tempo Integral na escola investigada. Os resultados descrevem a legislação norteadora, princípios filosóficos, diretrizes gerais, organização curricular, carga horária, práticas e atividades cotidianas, bem como as possibilidades e limites desse projeto em sua implantação.(AU)

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Este trabalho tem por objetivo descrever a proposta atual de Escola de Tempo Integral no Estado de São Paulo, investigar e avaliar a implantação de uma escola da rede pública estadual da Baixada Santista na cidade de Bertioga-SP, no ano de 2006. Trata-se de pesquisa descritivo-analítica do processo de implantação e da proposta de Escola de Tempo Integral, considerando alguns programas e projetos implantados em décadas anteriores no Estado de São Paulo e em outros estados brasileiros. Os dados foram coletados por meio de análise de documentos referente à proposta e observações realizadas pela pesquisadora, membro participante no processo de implantação da Escola de Tempo Integral na escola investigada. Os resultados descrevem a legislação norteadora, princípios filosóficos, diretrizes gerais, organização curricular, carga horária, práticas e atividades cotidianas, bem como as possibilidades e limites desse projeto em sua implantação.(AU)

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O presente trabalho traz uma análise das capacidades de sobrevivência de três micro e pequenas empresas (MPEs) do ramo alimentício de doces de banana, estabelecidas na Região Metropolitana da Baixada Santista, especificamente nas cidades de Itanhaém e Mongaguá. Essas capacidades se construíram fundamentadas em dois pressupostos: efeito do gestor e o efeito da localidade, que podem ser determinantes para a sobrevivência e o desempenho de MPEs. A pesquisa tem por objetivo geral identificar as características do gestor e os fatores da localidade que influenciam a sobrevivência das três MPEs estudadas. Para alcançar o objetivo geral foram traçados os seguintes objetivos específicos: identificar as características da gestão que foram propulsoras da sobrevivência das três MPEs estudadas; identificar os recursos da localidade que foram propulsores à sobrevivência das três MPEs; verificar a existência de outros fatores da gestão e da localidade que possam ter influenciado a sobrevivência das MPEs no longo prazo. O estudo teve como expectativa contribuir para o aprofundamento da reflexão sobre o tema concernente às capacidades de sobrevivência dos pequenos negócios. A pesquisa bibliográfica esteve centrada no encadeamento de tópicos teóricos de forma a construir fundamentos necessários sobre as influências do gestor e da localidade na sobrevivência das pequenas empresas, noções necessárias para se atingir o objetivo geral. Para alcançar os objetivos propostos, a investigação, de caráter descritivo e indutivo, foi desenvolvida por meio de estudo multicaso, compreendendo pesquisa documental, observações e entrevistas semi-estruturadas, preliminar e de profundidade, tendo como sujeitos os gestores, os funcionários, os fornecedores e os clientes das três MPEs. Os resultados indicam que há fatores importantes do efeito gestor e do efeito localidade influenciando a sobrevivência das empresas locus da pesquisa. Os resultados apontaram fatores como acesso ao amplo mercado, atitude frente à tecnologia, a presença de laço forte e laço fraco, entre outros considerados importantes influenciadores na sobrevivência das empresas estudadas. Os resultados abrem perspectivas de estudos mais aprofundados que possam proporcionar e criar alternativas e programas para melhorar o desempenho e a sobrevivência das MPEs.(AU)