981 resultados para SUGARCANE


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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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O experimento foi conduzido para avaliar as características bromatológicas e a digestibilidade in vitro de quatro variedades de cana-de-açúcar submetidas ou não à hidrólise com cal virgem. Utilizou-se delineamento inteiramente casualizado com três repetições, arranjadas em esquema fatorial 4 × 2, com quatro variedades de cana-de-açúcar (SP 52454, RB 867515, RB 855536 e IAC 862480), hidrolisadas ou não. Houve efeito significativo para as características brix (p < 0,05) e fibra industrial (p < 0,05), sendo a variedade IAC 862480 a que apresentou os menores teores de fibra industrial. Não foram observadas diferenças significativas (p > 0,05) nos teores de fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido e lignina entre as variedades de cana-de-açúcar estudadas, bem como para cana-de-açúcar hidrolisada ou não. O uso da hidrólise da cana-de-açúcar com 1% de cal virgem melhora a digestibilidade in vitro da FDN e FDA independente da variedade estudada. A hidrólise com 1% de cal virgem não modificou a composição químico-bromatológica da cana-de-açúcar.

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Objetivou-se neste trabalho avaliar o controle em pré-emergência de Ipomoea hederifolia e Ipomoea quamoclit pelo herbicida sulfentrazone em função do intervalo de tempo entre a aplicação e a ocorrência de chuva e da manutenção ou não de palha de cana-de-açúcar na superfície do solo. Três experimentos foram desenvolvidos: dois em casa de vegetação e um em campo. Nos experimentos em casa de vegetação, foram estudadas três doses de sulfentrazone (0, 0,6 e 0,9 kg ha-1) pulverizado em duas quantidades de palha na superfície do solo (0 e 10 t ha-1) e cinco intervalos de tempo entre a sua aplicação e a simulação de chuva (0, 20, 40, 60 e 90 dias). No experimento em campo, foram avaliados cinco tratamentos de herbicida (sulfentrazone a 0,6 e 0,9 kg ha-1; sulfentrazone + hexazinone a 0,6 + 0,25 kg ha-1; amicarbazone a 1,4 kg ha-1; e imazapic a 0,147 kg ha-1) e duas testemunhas sem aplicação. A manutenção ou não da palha de cana sobre o solo também foi estudada. em casa de vegetação, a aplicação de 0,6 kg ha-1 de sulfentrazone foi suficiente para o controle adequado de I. hederifolia e I. quamoclit num ambiente seco com até 90 dias sem chuva após a aplicação. Os 20 mm de chuva simulados após a aplicação do herbicida foram suficientes para remover o sulfentrazone da palha para o solo, pois o efeito biológico de controle de I. hederifolia e I. quamoclit não foi alterado. em campo, sem ou com a permanência de palha de cana sobre o solo, o sulfentrazone isolado (0,6 e 0,9 kg ha-1) ou em mistura com hexazinone (0,6 + 0,25 kg ha-1) foi eficaz para I. hederifolia e I. quamoclit, com resposta similar ou melhor que a do amicarbazone (1,4 kg ha-1) e imazapic (0,147 kg ha-1).

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Embora haja homogeneidade nas características morfológicas na classe dos Latossolos, existe grande diversidade química na subsuperfície. Trabalhos indicam que a produção agrícola apresenta correlação significativa com atributos químicos de subsuperfície, que são mais estáveis que na camada arável, sujeita a alterações decorrentes da exploração agrícola. Pelo exposto, o presente estudo avaliou os efeitos dos atributos químicos de subsuperfície de Latossolos da região Centro-Sul do Brasil na produtividade agrícola dos três primeiros cortes de clones de cana-de-açúcar e da variedade RB72454. Utilizaram-se os dados de produtividade agrícola correspondentes ao período de 1993 a 1998. Os solos foram caracterizados sob o ponto de vista granulométrico e químico na profundidade entre 0,8 e 1,0 m e foram feitos estudos de correlação entre tais atributos e as médias de produtividade agrícola diária durante o ciclo dos clones de cada ensaio e da variedade RB72454 e análise de regressão múltipla, com as variáveis selecionadas pelo procedimento stepwise em função do R². As características químicas de subsuperfície dos Latossolos influenciaram na produtividade agrícola da cana-de-açúcar, principalmente no 3º corte. Para as médias dos clones, o modelo de produtividade do 3º corte em função de saturação por bases e fósforo, mostra R² = 0,31, ou seja, que 31% da variação de TCH dia-1 pode ser explicada por esses dois atributos. No caso da variedade RB72454, essa mesma variação no 3º corte é explicada em 47% pelos atributos soma de bases e teores de cálcio e matéria orgânica. As variações de produtividade de 1º e 2º cortes foram melhor explicadas pelo pHágua.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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A cigarrinha-das-raízes Mahanarva fimbriolata (Stål) (Hemiptera: Cercopidae) tornou-se uma praga importante da cultura da cana-de-açúcar na região centro-sul do Brasil. Estratégias de controle têm sido desenvolvidas, mas os danos promovidos por essa praga e sua interação com a cana-de-açúcar ainda são pouco caracterizados. em altos níveis de infestação da praga, os sintomas nas plantas são muito semelhantes à restrição hídrica severa. Este trabalho foi conduzido com o objetivo de determinar se o estresse promovido pela infestação de ninfas de cigarrinha-das-raízes resulta em acúmulo de prolina livre, além de comparar dois genótipos de cana-de-açúcar quanto à tolerância ao déficit hídrico. Dois experimentos foram conduzidos em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 2 x 4 com duas cultivares (SP80-1816 e RB72454), dois níveis de estresse (controle e dez ninfas por planta ou 50% de restrição hídrica) e quatro épocas. O déficit hídrico promovido por M. fimbriolata não resultou em acúmulo de prolina, ilustrando a existência de mecanismos distintos para a percepção do estresse hídrico promovido pela praga e pela variação no potencial osmótico nas células das raízes. A cultivar RB72454 acumula maiores teores de prolina livre, e o acúmulo de massa seca e o crescimento dos colmos são menos afetados nessa cultivar sob restrição hídrica. Os teores de solutos compatíveis provavelmente não podem ser utilizados para quantificar o estresse promovido por M. fimbriolata em cana-de-açúcar. A cultivar RB72454 é mais tolerante ao déficit hídrico do que a cultivar SP80-1816.

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Objetivou-se estudar a ação do tempo após a queima do canavial e o uso de aditivos sobre as características fermentativas, as perdas e a composição química de silagens de cana-de-açúcar. A cultivar utilizada foi a IAC 86-2480 colhida em cinco tempos (1, 4, 7, 10 e 14 dias) pós-queima. Os aditivos utilizados foram controle, sem aditivos, Lactobacillus buchneri, cal virgem micropulverizada e Lactobacillus buchneri + cal virgem micropulverizada. Antes da ensilagem em cada tempo, foram determinadas as populações de leveduras presentes na cana-de-açúcar. Decorridos 56 dias após a ensilagem, os silos experimentais foram abertos. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial, considerando os fatores aditivos e tempo pós-queima. Houve recontaminação da cana-de-açúcar pelas leveduras, elevando a população de 5,04 para 6,48 log ufc/g de forragem. Os teores de matéria seca (MS) após a abertura do silo reduziram em média 7,6 unidades percentuais em comparação aos observados na ensilagem. As silagens controle e com Lactobacillus buchneri tiveram menores recuperações da matéria seca (613 e 631 g/kg, respectivamente), em comparação às observadas nas silagens com cal e com a combinação Lactobacillus buchneri + cal (807 g/kg e 832 g/kg, respectivamente), fato que pode ser justificado pelo controle de levedura pela cal. Após a queima, as maiores variações foram na produção de gás e na recuperação de matéria seca: a produção de gás foi maior nos primeiros dias e diminuiu com o tempo após a queima, consequentemente, a recuperação de MS foi menor nos primeiros dias e aumentou com o tempo após a queima. O tempo após a queima altera o valor nutritivo da cana-de-açúcar fresca e das suas silagens, assim como a magnitude das perdas no processo de ensilagem.

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Sugarcane workers in Brazil are exposed to various genotoxic compounds, including polycyclic aromatic hydrocarbons (PAHs), derived from an incomplete combustion process of burnt sugarcane fields. The effects of the occupational exposure to sugarcane fields burning were measured in urine samples of sugarcane workers from the northwest of the State of São Paulo when exposed (harvesting) and when non-exposed (non-harvesting). The urinary levels of 1-hydroxypyrene (1-OHP) and the influence of the genetic polymorphisms CYP1A1, GSTM1, GSTT1 and GSTP1 were evaluated. Our results showed that the 1-OHP levels were significantly higher (P < 0.0000) in the exposed sugarcane workers (0.318 mu mol mol(-1) creatinine) than in the non-exposed workers (0.035 mu mol mol(-1) creatinine). In an unvaried analysis, no influence regarding the polymorphisms was observed. However, multivariate regression analysis showed that the CYP1A1*4 polymorphism in the exposed group, and age and the GSTP1 polymorphism in the non-exposed group significantly influenced urinary 1-OHP excretion levels (P < 0.10). The same group of sugarcane workers was significantly more exposed to PAHs during the harvesting period than during the non-harvesting period. (c) 2006 Elsevier B.V. All rights reserved.

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The excretory duct in the silk gland of the sugarcane borer Diatraea saccharalis consists of two morphologically distinct regions, recognized by scanning and transmission electron microscopy. The thin posterior region, adjacent to the glandular region, presents a regular surface. Secretory vesicles containing either electron-dense or fibrillar cuticular-like materials are observed in their apical cytoplasm; the same cuticular materials were detected as extracellular deposits among the microvilli. The short anterior region, near the common duct, exhibits surface protrusions; there are no secretory vesicles in their apical cytoplasm. These results show that only the duct cells at the posterior region are involved in the secretion of the cuticular intima elements. Desmosome-like structures were visualized linking together adjacent microvillar membranes only in the cells of anterior duct region, with unknown function. The transition between the duct and the glandular region is abrupt; the cells of the glandular and posterior duct regions present large amounts of microtubules. Nerve fibers can be observed between the duct cells in their two regions, suggesting that control of silk secretion may occur in the excretory duct via neurotransmitter liberation. (C) 2002 Elsevier B.V. Ltd. All rights reserved.