Sistemas de Informa����es Geogr��ficas (SIG) como subs��dio para a elabora����o de planos de manejo em fazendas experimentais.

2008

Planejamento do n��mero de ��rvores na composi����o de sistemas de integra����o lavoura-pecu��ria-floresta (ILPF).

2008

SISTEMAS silvipastoris como alternativas de desenvolvimento sustent��vel para regi��es suscet��veis �� degrada����o ambiental no sudoeste do estado do Rio Grande do Sul.

2002

AVALIA����O de proced��ncias de erva-mate (Ilex paraguariensis St. Hil) para plantios solteiros e em sistemas agroflorestais.

2002

INFLU��NCIA de coberturas verdes de inverno e de sistemas de preparo do solo na produtividade da erva-mate (Ilex paraguariensis St Hil.), em Ponta Grossa, PR.

2002

AVALIA����O amostral de componente forrageiro em sistemas silvipastoris.

2004

Planejamento participativo para implementa����o de sistemas de integra����o lavoura-pecu��ria-floresta.

2009

AVEP - AGROSILV: avalia����o econ��mica e produtiva de sistemas agrosilvipastoris.

2010

Fixa����o de nitrog��nio pela soja em sistemas de cultivo cont��nuo e rotacionado com pecu��ria nos Cerrados.

Quantificou-se a contribui����o da fixa����o biol��gica de N2 (FBN) na cultura da soja em um Latossolo Vermelho-Escuro, utilizando-se a t��cnica da abund��ncia natural do is��topo 15N. Foram estudados cinco tratamentos: 1) soja de primeiro ano em solo cultivado por quatro anos com Brachiaria decumbens, sob pastejo, e preparado mecanicamente (arado, grade pesada e niveladora); 2) mesmas condi����es anteriores, mas com plantio direto da soja; 3) soja em cultivo cont��nuo por cinco anos, como cultura de ver��o, sem plantio de milheto no outono/ inverno, e solo preparado de forma convencional (arado, grade pesada e niveladora); 4) soja com cultivo cont��nuo por cinco anos, com cultivo de outono/inverno de milheto (Pennisetum atropurpureum) e preparo de solo conservacionista (arado de disco, aiveca e subsolador); 5) mesmas condi����es anteriores, mas com plantio direto. Amostras de plantas foram coletadas no est��dio vegetativo, enchimento de gr��os, na matura����o, e na colheita final de gr��os. Em cada coleta analisaram-se as produ����es de mat��ria seca (MS) e teores de N e 15N. As produ����es de MS e N total acumulado foram semelhantes no est��dio vegetativo, mas as plantas no plantio direto mostraram taxas de FBN acima de 50%, enquanto que as de plantio convencional estavam abaixo de 40%. No enchimento de gr��os, as produ����es de MS, N total e as taxas de FBN(entre 60% e 68%) foram semelhantes em todos os sistemas de preparo do solo. Na matura����o dos gr��os, o preparo de solo convencional resultou numa maior produ����o de MS do que no plantio direto. Os gr��os apresentaram a maior parte do N fixado (66% a 82%), ficando entre 51% e 68% para a parte a��rea e entre 15% e 32% para as ra��zes. No balan��o do N total obtido por FBN e o que foi alocado aos gr��os, obtiveram-se valores indicativos de que a maior parte do N fixado seria retirada do sistema na colheita de gr��os, o que foi confirmado na colheita final. A soja de plantio direto mostrou um balan��o ligeiramente mais positivo do que a soja de plantio convencional. Como a soja �� pouco dependente do N do solo, usando eficientemente o N de fixa����o, este seria poupado como res��duo para uso de culturas subseq��entes, o que explicaria o efeito ben��fico imediato observado na pr��tica em sistemas produtivos de rota����o de cultura entre soja e cereais ou pastagem. No entanto, os resultados obtidos indicam que a soja, que tem um ��ndice de colheita alto (propor����o do N total nos gr��os em rela����o ao N total da planta), n��o contribui significativamente para aumento dos teores de N total do solo capazes de beneficiar por longo tempo as culturas em sucess��o.

Sistemas de produ����o melhorados para gado de corte em Mato Grosso do Sul.

A Embrapa Gado de Corte vem realizando estudos que visam a identificar, descrever e analisar, com ��nfase nos custos, os sistemas de produ����o de gado de corte mais freq��entemente utilizados nas principais regi��es produtoras do Pa��s. Esses sistemas, denominados modais, s��o em geral pouco produtivos, como relatado por Costa et al. (2005), tendo portanto grande potencial para melhorias t��cnicas e gerenciais. Em vista disso, os estudos incluem uma segunda etapa, que trata da formula����o de sistemas melhorados, a serem oferecidos como refer��ncias para o aprimoramento dos sistemas atualmente em uso. O presente trabalho apresenta uma proposta de cinco sistemas melhorados para o planalto de Mato Grosso do Sul, como alternativas ao sistema praticado pela maioria dos produtores dessa regi��o.

Sistemas de produ����o praticados e sistemas melhorados propostos - Bacia do Rio Formoso, Bonito, MS.

O presente trabalho faz parte do Projeto "Gest��o Integrada da Bacia Hidrogr��fica do Rio Formoso", financiado pelo Fundo para o Meio Ambiente Mundial (Global Environment Facility - GEF) e implementado pelo Banco Internacional para a Reconstru����o e o Desenvolvimento (Bird). O objetivo deste trabalho foi de caracterizar os sistemas de produ����o modais (predominantes) praticados pelos produtores rurais da Bacia do Rio Formoso, Bonito, MS e a partir destes, propor sistemas melhorados, mais sustent��veis. As informa����es para a caracteriza����o de cada sistema foram levantadas por meio de pain��is participativos, com a presen��a de t��cnicos, pesquisadores, produtores rurais e outros interessados. Foram realizados em 2006, quatro pain��is para caracteriza����o dos sistemas modais e outros quatro para proposi����o dos melhorados. Foram contemplados no estudo os sistemas de produ����o de gado de leite, gado de corte, agricultura familiar (mandioca de mesa, cana-de-a����car para rapadura, galinha caipira de corte, su��nos, hortali��as e abelha mel��fera) e agricultura empresarial (produ����o de gr��os). A proposi����o de sistemas melhorados visa a subsidiar as atividades de planejamento das a����es de interven����o nas microbacias, contempladas em outras atividades do projeto.

Sistemas de produ����o melhorados para gado de corte na Bacia Hidrogr��fica do Rio Formoso, Bonito, MS.

Observa-se nos ��ltimos anos uma crescente preocupa����o da sociedade brasileira com a conserva����o e o uso sustent��vel da diversidade biol��gica. Para demonstrar o seu compromisso com essa prioridade nacional, o governo brasileiro formulou uma s��rie de iniciativas, como o estabelecimento do Programa Nacional para a Diversidade Biol��gica (Pronabio), que promove parcerias entre governo e sociedade na conserva����o da biodiversidade e o uso sustent��vel dos recursos naturais. Como a����o concreta, implementou, com o apoio do Fundo para o Meio Ambiente Mundial (GEF - sigla de Global Environment Facility), o Projeto Nacional de Biodiversidade (Probio). Esse projeto identificou a Bacia Hidrogr��fica do Rio Formoso como ��rea priorit��ria de estudo, constituindo ent��o o projeto intitulado Gest��o Integrada da Bacia Hidrogr��fica do Rio Formoso. A ��rea priorit��ria est�� localizada no munic��pio de Bonito (Fig. 1), na parte sul do Estado de Mato Grosso do Sul, na cabeceira do rio Miranda (21��7��S e 56��30��). A Bacia Hidrogr��fica do Rio Formoso �� considerada um sistema hidrogr��fico ��nico e o principal tribut��rio da bacia do Miranda. As se����es altas e m��dias do rio Formoso s��o de interesse especial, por representarem uma fonte natural de ��gua clara que supre os ambientes aqu��ticos do Pantanal. Al��m disso, apesar de a maioria da vegeta����o nativa dos m��dios e baixos vales j�� ter sido devastada, as ��reas restantes representam um dos mais perfeitos exemplos de florestas prim��rias remanescentes, situadas na regi��o brasileira da Mata Atl��ntica, (particularmente na Serra da Bodoquena). Um dos objetivos do projeto �� apoiar a implementa����o de atividades sustent��veis em uma base-piloto e demonstrativa que servir�� para reduzir a press��o sobre os recursos naturais-chave e reabilitar os h��bitats naturais, especificamente vegeta����o rip��ria/ mata ciliar e de cerrado. O presente trabalho apresenta uma an��lise de sistemas melhorados da bovinocultura de corte para a Bacia do Rio Formoso, como alternativas ao sistema praticado pela maioria dos produtores da regi��o.

Sistemas silvipastoris para bovinos e ovinos.

A efici��ncia econ��mica e os impactos sociais e ambientais do atual modelo de agricultura t��m sido questionados em muitos aspectos. Sistemas silvipastoris (SSPs) s��o sistemas de produ����o nos quais forrageiras e/ou animais e ��rvores s��o cultivados, simult��nea ou sequencialmente, na mesma unidade de ��rea. A ideia de integrar animais nas atividades florestais j�� existe em v��rias partes do mundo, principalmente na ��sia, ��frica, Am��rica Central e alguns pa��ses da Am��rica Latina. Estudos demonstraram a lucratividade dos SSPs por meio da compara����o de sistemas de monocultura de floresta, monocultura de pastagens e SSP com 250 e 416 ��rvores por hectare, e esse sistema apresentou as maiores taxas internas de retorno (TIR) do investimento efetuado, superando a renda l��quida obtida nas monoculturas. Al��m dos benef��cios econ��micos, esses sistemas trazem benef��cios ambientais, por meio da conserva����o do solo, al��vio �� press��o em remanescentes vegetais, melhoria nos ciclos de nutrientes, como C e N, altera����o microclim��ticas com ameniza����o dos extremos, estagna����o de processos erosivos, e tamb��m sociais pelo aumento da gera����o de emprego e distribui����o da renda das propriedades rurais. De toda a gama de incrementos gerados pelos SSPs, os maiores beneficiados s��o, de fato, os animais que, quando criados em cons��rcio com ��rvores, gozam de melhor alimenta����o, mais prote����o a intemp��ries clim��ticas e ameniza����o das temperaturas, sofrendo assim menor estresse e produzindo produtos de melhor qualidade. Desta forma, sempre que tais sistemas forem bem delineados, desde a escolha das esp��cies at�� o modelo de implanta����o, sempre haver�� grande chance de sucesso e consequente melhorias para a comunidade envolvida.