225 resultados para Protestantism.
Resumo:
Esta pesquisa abrange mulheres atuantes no chamado protestantismo histórico, principalmente vinculadas à Igreja Metodista do Brasil. O trabalho pretende visibilizar especialmente mulheres leigas e suas redes, geralmente informais, de articulação e chamar a atenção para seu papel na constituição destas comunidades de fé. Trata-se de um aspecto pouco explorado nas investigações sobre o protestantismo no Brasil que, quando abordado, se restringe a alguns ícones femininos. O foco principal do trabalho se restringe ao período de 1930, ano em que a Igreja Metodista do Brasil se constituiu como instituição autônoma, desvinculando-se formalmente de sua congênere nos EUA, até 1970/71, quando mulheres metodistas passam a ser admitidas no presbiterato, ou seja, podem solicitar a ordenação ao pastorado. Além de discutir a produção bibliográfica principalmente no âmbito da história do protestantismo, a pesquisa se baseia em fontes primárias, como boletins e jornais denominacionais, relatórios de eventos, correspondências e informações dispersas em diferentes materiais. Como referencial teórico a pesquisa se valeu da micro-história, procurando assim dar vida a personagens esquecidos e desvelar enredos ocultados pela história oficial. Portanto, além de demonstrar aspectos da atuação de mulheres no protestantismo brasileiro, silenciados tanto na memória institucional como na historiografia em suas diferentes matizes, a pesquisa pretende contribuir para uma avaliação crítica da mentalidade de mulheres sobre sua atuação no campo religioso, entre a adequação aos padrões culturais dominantes e os indícios de autonomia de pensamento diante de demandas específicas.(AU)
Resumo:
Em diversas ocasiões, os líderes da Igreja Presbiteriana do Brasil revelaram o desejo de uma eqüidistância teológica dos extremos liberais e fundamentalistas. Entretanto, os dis-cursos e as práticas dessa instituição eclesiástica contrastam com esse posicionamento ofici-al. Além disso, essa pretensa posição de eqüidistância dos extremos liberais e fundamenta-listas não denota fronteiras rígidas, mas é um instrumento eficaz de legitimação do poder nos momentos de reconfiguração do campo religioso, principalmente em situações de crises internas. Outrossim, após a redemocratização do Brasil e o conseqüente aumento de plura-lismo religioso, houve a transformação do campo social brasileiro, provocando dificuldades em setores mais conservadores dessa instituição. Atualmente, procura-se revitalizar a pró-pria tradição religiosa diante das ameaças de sua dissolução impostas pelos processos e-mancipatórios modernos e pela influência das concepções seculares e supostamente atéias da vida (como o feminismo, a luta em defesa dos direitos reprodutivos, a união civil entre pessoas do mesmo sexo, o chamado ―movimento de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transgêneros‖ etc.). No campo religioso, os resultados imediatos dessa postura de reação em face das transformações sociais impostas pela modernidade são: (1) misoginia; (2) aquela manifestação de ativismo político-religioso de caráter conservador os protestantes de pen-dor fundamentalista, cuja expansão no Brasil se vem processando há muitas décadas, em ritmo sabidamente veloz, com base em um modelo de proselitismo muito bem-sucedido entre as camadas mais pobres da população brasileira, por todo território nacional.(AU)
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O jornal Expositor Cristão, órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil, nasceu em 1886, com uma proposta que se poderia chamar de ecumênica: seu primeiro nome, Methodista Catholico, revela o desejo de universalidade, confirmado pelo editorial de estréia. Seu criador, o missionário norte-americano John James Ransom, pretendia um veículo de orientação doutrinária que não fosse sectário, em consonância com a tradição wesleyana. Mas o Metodista Católico teve vida curta: em pouco mais de um ano passou a se chamar Expositor Cristão. O campo religioso brasileiro vivia, então, o período da controvérsia apologética, com a inserção do protestantismo de missão, de origem anglo-saxã, em contraposição ao catolicismo romano. O nome do recém-nascido jornal foi mais uma vítima dos embates. Este trabalho se dispôs a avaliar como o jornal tratou a questão do ecumenismo desde esse período até a entrada da Igreja Metodista no CONIC, Conselho Nacional de Igrejas Cristãs, no início da década de 1980. A pesquisa constatou que o anticatolicismo arraigado no metodismo brasileiro em seus primórdios jamais desapareceu por completo. Notou também que o metodismo não esteve imune aos conflitos interdenominacionais existentes no próprio meio evangélico. Em que pese o reconhecido pioneirismo da Igreja Metodista na criação de organismos ecumênicos brasileiros, o ecumenismo sempre enfrentou barreiras internas, mais ou menos explícitas. E o jornal Expositor Cristão, criado para ser um veículo de informação e formação doutrinária, nem sempre comunicou com a necessária clareza qual o significado que a Igreja Metodista confere à palavra ecumenismo e como ela o pratica. Em alguns momentos, a coexistência entre ecumenismo e antiecumenismo no interior do campo metodista não foi trazida à luz dos debates pelo jornal, mas permaneceu oculta por omissões e ambivalências. É o que este trabalho pôde constatar a partir de uma avaliação qualitativa do conteúdo do jornal.(AU)
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Este trabalho tem por finalidade descrever o movimento wesleyano como um movimento carismático e de renovação. Através de pesquisas bibliográficas, conhecer historicamente o surgimento e o caminhar desse, com ênfase no Movimento Metodista, considerando a experiência religiosa de João Wesley e a repercussão de seu trabalho em todo o mundo. Após essa etapa introdutória, a pesquisa foi concentrada na trajetória do Movimento Metodista no Brasil, levando em conta a tese de Antônio Gouvêa Mendonça, de que o trajeto do protestantismo tenha seguido o mesmo rumo da expansão do café e, dessa forma, perceber os caminhos até focar o Estado do Paraná e especificamente a cidade de Londrina; para tanto, buscou-se documentos históricos da implantação da Igreja Metodista em Londrina, incluindo as divisões ideológicas, as circunstâncias sócio-econômicas e políticas, ocorridas durante esse início. A seguir pesquisa-se o surgimento do movimento de avivamento na Igreja de Londrina levando em conta a postura pastoral que teve a denominação, enquanto instituição, frente ao movimento carismático, que ocorria no Brasil, analisando as atas e documentos existentes, a fundamentação bíblica e o que foi discutido, acatado e implantado no Colégio Episcopal da Igreja Metodista, sobre o tema. O cuidado em colocar esse documento, chamado de Carta Pastoral, prende-se ao fato de que o mesmo foi ponto fundamental para manter a unidade da Igreja e evitar o que antes ocorrera - * divisões. Dedicou-se também ao cuidado de preservação deste documento, haja vista a possibilidade de extinção e conseqüente esquecimento da posição outrora tomada pela Igreja. Finalizou-se buscando conhecer, a origem, o conceito e vivência, bem como o ambiente onde o avivamento ocorreu. Analisou-se a dimensão de crescimento e expansão nas décadas futuras, observando assim se houve ou não um crescimento qualitativo e numérico, como conseqüência de tal fenômeno. Possibilita-se assim, que outros pesquisadores aprofundem o assunto, uma vez que o trabalho foi delimitado a apenas uma década e a Igreja em Londrina, necessitando assim mais pesquisas onde o mesmo fenômeno aconteceu em outras regiões do Brasil.(AU)
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O objeto de estudo desta pesquisa é a Comunidade da Graça, presente há dez anos em São Bernardo do Campo, região do ABC paulista. Analisa-se o lugar da emoção religiosa e sua relação com a educação dos sentidos nesta confraria protestante pentecostal formada majoritariamente por pessoas de classe média, como propiciadora da assimilação de um habitus e de um forte auto-controle individual evidenciando a eficácia do adestramento corporal pela via da religião. Imersa em uma realidade social de muitas mudanças que provocam reconfigurações das religiões, no tipo específico de pentecostalismo estudado nota-se que, na gestão dos bens simbólicos, o ingrediente emocional é o principal acessório a fim de responder às demandas coletivas e individuais deste público religioso. Se há alguns anos a centralidade cúltica do protestantismo pentecostal estava no ouvir a prédica e reviver a experiência do pentecostes cristão, hoje em dia o foco neste é a emoção que deve perpassar todo o culto. O mesmo ocorre nos dois espaços catequéticos privilegiados desta igreja, a saber, a reunião no templo chamada de Conhecendo as Escrituras e os encontros de grupos nos lares. Esta mudança se evidencia, também, nos corpos dos fiéis, pois estes se constróem e modelam-se à realidade social vigente e expressam as experiências vivenciadas neste contexto. A partir da observação dos cultos e reuniões catequéticas desta igreja, analisa-se neste trabalho o modo como a emoção religiosa é construída, difundida e reproduzida, levando-se em consideração as condições sociais e econômicas específicas do grupo religioso em questão.(AU)
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Esta tese estuda o protestantismo brasileiro enquanto parte de um processo civilizatório figuracional de longo prazo nos termos propostos pelo sociólogo alemão Norbert Elias. Tal processo é produtor de hábitos cúlticos e extra-cúlticos exercidos pelos praticantes dessa expressão religiosa. Observou-se ao longo da pesquisa que, o protestantismo brasileiro inicial e de missão teve sua principal base missionária em Campinas, transformado posteriormente em um eixo missionário Campinas-Piracicaba. Atualmente o protestantismo está definitivamente inserido na sociedade e na paisagem urbana da cidade de Campinas. Neste estudo, encontrou-se em uma periferia urbana campineira nascida através de uma invasão de terras em 1997, autonomeada extra oficialmente pelos ocupantes de Parque Oziel, várias comunidades de origem protestante. Percorreu-se a trajetória de constituição dessa área de ocupação e a etnografia e análise dos costumes evangélicos atuais dos aderentes dessa fé no Parque Oziel.
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The life and work of Werner Sombart poses an intellectual puzzle in the genealogy of modern social theorists. During his lifetime, Sombart was probably the most influential and prominent social scientist in Germany as well as in many other countries. Today he is among the least known social scientists. Why did he lose his status as one of the most brilliant and influential scholars and intellectuals of the 20th century? Why is his work almost forgotten today? While Weber's thesis about the influence of Protestantism on the development of capitalism is widely known, even beyond sociological circles, few sociologists today know that Sombart had an alternative explanation. An obvious explanation for Sombart's fall from grace is his embrace of Nazism. As Heidegger provides a counter-example, Sombart's fate requires a more complex explanation. In addition, we explore the different reception of his work in economic and sociological circles as compared to cultural theory and history. © 2001, SAGE Publications. All rights reserved.
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This book takes on a global perspective to unravel the complex relationship between Imperial Germany and its diaspora. Around 1900, German-speakers living abroad were tied into global power-political aspirations. They were represented as outposts of a "Greater German Empire" whose ethnic links had to be preserved for their own and the fatherland’s benefits. Did these ideas fall on fertile ground abroad? In the light of extreme social, political, and religious heterogeneity, diaspora construction did not redeem the all-encompassing fantasies of its engineers. But it certainly was at work, as nationalism "went global" in many German ethnic communities. Three thematic areas are taken as examples to illustrate the emergence of globally operating organizations and communication flows: Politics and the navy issue, Protestantism, and German schools abroad as "bulwarks of language preservation." The public negotiation of these issues is explored for localities as diverse as Shanghai, Cape Town, Blumenau in Brazil, Melbourne, Glasgow, the Upper Midwest in the United States, and the Volga Basin in Russia. The mobilisation of ethno-national diasporas is also a feature of modern-day globalization. The theoretical ramifications analysed in the book are as poignant today as they were for the nineteenth century.
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The philosopher and novelist Ayn Rand (1905–1982) is an icon of American culture. That culture misunderstands her, however. It perceives her solely as a pure market conservative. In the first forty years of her life, Rand's individualism was intellectual and served as a defense for the free trade of ideas. It originated in the Russian Revolution. In 1926, when Rand left the Soviet Union, she developed her individualism into an American philosophy. Her ideas of the individual in society belonged to a debate where intellectuals intended to abolish the State and free man and woman from its intellectual snares. To present Rand as a freethinker allows me to examine her anticommunism as a reaction against Leninism and to consider the relation of her ideas to Marxism. This approach stresses that Rand, as Marx, opposed the State and argued for the historical importance of a capitalist revolution. For Rand the latter, however, depended on an entrepreneurial class that rejected Protestantism as ideology – which she contended threatened its interests because Christianity had lost its historical significance. This exposes the nature of Rand's intellectual individualism in American society, where the majority on the entire political spectrum still identified with the teachings of Christ. It also reveals the dynamics of her anticommunism. From 1926 to 1943, Rand remodeled American individualism and as she did so, she determined her opposition first to the New Deal liberals and second business conservatives. To these ends, Marxism and Protestantism served Rand's individualism and made her an American icon of the twentieth century.
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Since long ago that the religious manifestations are considered important items in various social media. In this sense, we are interested in understanding the strong denominational plurality, and the emergence of new movements / events and forms of Christianity in Brazil, which therefore is a reflection of what happens in the rest of the globalized world. Such interest is covered by the assumption that religiosity and social media are built on mutual and interconnected way, which allows us to understand that social cosmology presents itself as a fertile space privileged and to verify the interactions pertaining to the binomial: religion and society. The Protestantism is divided into three main streams: Historical, Pentecostal and Neo-Pentecostal. Each current of Protestantism emerged to adapt to social cosmology of historical ages, from the Reformation to the present day, forming institutions with certain ethical and moral stances. In this sense, it is necessary to research and understand how the historical Protestant, Pentecostal and neo-Pentecostal were implanted in Brazil. From this we believe to be interesting problematize accurately the following: How have the processes of formation of strands / evangelical movements in Brazil? These movements are still holding their "classic robes" or hybreeding their borders? What are the modulations in the religious transit demonstrate that this probable hybridization? If there is, indeed, a hybridization between the Evangelical means, we can put it is provoked only by a logic of "market of symbolic goods of religion" in the world today? Nowadays, we are experiencing a period of change cosmological, from Modern to Postmodern (caosmológic). This last is therefore characterized by secularization, the fracture, the mutilation, the diversity of subjectivities. And thinking about is this "spirit of the times" we take as the main its theoretical references of this study, the Italian philosopher and thinker of postmodernity Gianni Vattimo featuring postmodernity with the cosmology of fragile / pensiero debole Thought and post-metaphysical, that is which enhances the appearance of more plural institutions and non-absolute. To do so, he makes use of the philosophies of German, Nietzsche and Heidegger. Finally, it must be said that this grounded theoretical framework, raise the hypothesis that the Protestantism tends to "injure anymore" by the influence of postmodern social episteme, providing thereby the emergence of a new hybrid framework has not yet nominated and can move between the three major currents of world Protestantism, with features in converged aspects of the same.
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Since long ago that the religious manifestations are considered important items in various social media. In this sense, we are interested in understanding the strong denominational plurality, and the emergence of new movements / events and forms of Christianity in Brazil, which therefore is a reflection of what happens in the rest of the globalized world. Such interest is covered by the assumption that religiosity and social media are built on mutual and interconnected way, which allows us to understand that social cosmology presents itself as a fertile space privileged and to verify the interactions pertaining to the binomial: religion and society. The Protestantism is divided into three main streams: Historical, Pentecostal and Neo-Pentecostal. Each current of Protestantism emerged to adapt to social cosmology of historical ages, from the Reformation to the present day, forming institutions with certain ethical and moral stances. In this sense, it is necessary to research and understand how the historical Protestant, Pentecostal and neo-Pentecostal were implanted in Brazil. From this we believe to be interesting problematize accurately the following: How have the processes of formation of strands / evangelical movements in Brazil? These movements are still holding their "classic robes" or hybreeding their borders? What are the modulations in the religious transit demonstrate that this probable hybridization? If there is, indeed, a hybridization between the Evangelical means, we can put it is provoked only by a logic of "market of symbolic goods of religion" in the world today? Nowadays, we are experiencing a period of change cosmological, from Modern to Postmodern (caosmológic). This last is therefore characterized by secularization, the fracture, the mutilation, the diversity of subjectivities. And thinking about is this "spirit of the times" we take as the main its theoretical references of this study, the Italian philosopher and thinker of postmodernity Gianni Vattimo featuring postmodernity with the cosmology of fragile / pensiero debole Thought and post-metaphysical, that is which enhances the appearance of more plural institutions and non-absolute. To do so, he makes use of the philosophies of German, Nietzsche and Heidegger. Finally, it must be said that this grounded theoretical framework, raise the hypothesis that the Protestantism tends to "injure anymore" by the influence of postmodern social episteme, providing thereby the emergence of a new hybrid framework has not yet nominated and can move between the three major currents of world Protestantism, with features in converged aspects of the same.
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El presente trabajo se propone analizar la campaña de los demonólogos ingleses que escribieron entre 1584 y 1627 contra los sanadores carismáticos como un episodio específico de las tensiones entre carisma e institución que caracterizaron la historia del cristianismo. Se intentará demostrar que los teólogos reformados pretendieron erradicar a aquellos personajes por el desafío que planteaban a la Iglesia oficial y su ortodoxia teológica, pero también porque amenazaban el rol que estaban construyendo para si en la sociedad. Para devaluar la posición de los sanadores y fortalecer la propia, los miembros de la alta cultura teologal protestante los vincularon con los demonios y el catolicismo, estrategia retórica que a su vez buscaba presentar a las ideas reformadas como la única expresión legítima del cristianismo.
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Benito Arruñada finds evidence of a distinct Protestant social ethic in the ISSP’s 1998 Religion II Survey (Economic Journal 2010; 120: 890-918). We replicate Arruñada’s results using his broad definition of Protestantism and our new narrow definition, which includes only those ascetic denominations that Max Weber singled out for possessing a strong capitalist work ethic. We then extend this analysis to the ISSP’s 2008 Religion III Survey, the most recent comparable international questionnaire on religious attitudes and religious change. We find no evidence of a Calvinist work ethic, and suggest that Arruñada’s Protestant social ethic continues into the twenty-first century.
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The conquest of Ireland between 1649 and 1653 created almost as many problems as it solved for the English government of the country. Not least of these was how, if at all, the majority Catholic population was to be won over to Protestantism. This article reassesses Cromwellian religious policy towards the Catholic laity and traces its evolution up to the end of the decade, taking account also of Catholic responses to official measures. It argues that the supposed leniency of government policy has been overstated and that Catholics who refused to conform to Protestantism in fact risked heavy penalties.
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George Keith, fourth Earl Marischal is a case study of long-term, quietly successful and stable lordship through the reign of James VI. Marischal’s life provides a wholly underrepresented perspective on this era, where the study of rebellious and notorious characters has dominated. He is also a counter-example to the notion of a general crisis among the European nobility, at least in the Scottish context, as well as to the notion of a ‘conservative’ or ‘Catholic’ north east. In 1580 George inherited the richest earldom in Scotland, with a geographical extent stretching along the east coast from Caithness to East Lothian. His family came to be this wealthy as a long term consequence of the Battle of Flodden (1513) where a branch of the family, the Inverugie Keiths had been killed. The heiress of this branch was married to the third earl and this had concentrated a large number of lands, and consequently wealth, in the hands of the earls. This had, however, also significantly decreased the number of members and hence power of the Keith kindred. The third earl’s conversion to Protestantism in 1544 and later his adherence to the King’s Party during the Marian Civil War forced the Keiths into direct confrontation with their neighbours in the north east, the Gordons (led by the Earls of Huntly), a Catholic family and supporters of the Queen’s Party. Although this feud was settled for a time at the end of the war, the political turmoil caused by a succession of short-lived factional regimes in the early part of the personal reign of James VI (c.1578-1585) led the new (fourth) Earl Marischal into direct confrontation with the new (sixth) Earl of Huntly. Marischal was outclassed, outmanoeuvred and outgunned at both court and in the locality in this feud, suffering considerably. However, Huntly’s over-ambition in wider court politics meant that Marischal was able to join various coalitions against his rival, until Huntly was exiled in 1595. Marischal also came into conflict briefly with Chancellor John Maitland of Thirlestane as a consequence of Marischal’s diplomatic mission to Denmark in 1589-1590, but was again outmatched politically and briefly imprisoned. Both of these feuds reveal Marischal to be relatively cautious and reactionary, and both reveal the limitations of his power. Elsewhere, the study of Marischal’s activities in the centre of Scottish politics reveal him to be unambitious. He was ready to serve King James, the two men having a healthy working relationship, but Marischal showed no ambition as a courtier, to woo the king’s favour or patronage, instead delegating interaction with the monarch to his kinsmen. Likewise, in government, Marischal rarely attended any of the committees he was entitled to attend, such as the Privy Council, although he did keep a keen eye on the land market and the business conducted under the Great Seal. Although personally devout and a committed Protestant, the study of Marischal’s interaction with the national Kirk and the parishes of which he was patron reveal that he was at times a negligent patron and exercised his right of ministerial presentation as lordly, not godly patronage. The notion of a ‘conservative North East’ is, however, rejected. Where Marischal was politically weak at court and weak in terms of force in the locality, we see him pursuing sideways approaches to dealing with this. Thus he was keen to build up his general influence in the north and in particular with the burgh of Aberdeen (one result of this being the creation of Marischal College in 1593), pursued disputes through increasing use of legal methods rather than bloodfeud (thus exploiting his wealth and compensating for his relative lack of force) and developed a sophisticated system of maritime infrastructure, ultimately expressed through the creating of the burghs of Peterhead and Stonehaven. Although his close family caused him a number of problems over his lifetime, he was able to pass on a stable and enlarged lordship to his son in 1623.