955 resultados para Plantas ornamentais - Tecnologia pós-colheita
Resumo:
Cap. 1 Origem, evolução e melhoramento genético; Cap. 2 Bioclimatologia e zoneamento agrícola; Cap. 3 Manejo do solo e sistema plantio direto; Cap. 4 Calagem, adubação de base e inoculação em sementes; Cap. 5 Semeadura, práticas de manejo e adubação nitrogenada em cobertura; Cap. 6 Manejo e controle de plantas daninhas; Cap. 7 Controle de doenças; Cap. 8 Manejo integrado de pragas; Cap. 9 Mecanização, colheita, secagem e armazenamento; Cap. 10 O trigo na integração lavoura pecuária; Cap. 11 Trigo no Brasil central; Cap. 12 Biotecnologia; Cap. 13 Produção de sementes; Cap. 14 Qualidade tecnológica do trigo; Cap. 15 Produção integrada e gestão da qualidade na pós colheita; Cap. 16 Aspectos comerciais e econômicos do trigo.
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Dissertação de mest., Biologia Molecular e Microbiana, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Univ. do Algarve, 2011
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O objetivo do presente trabalho foi comparar os sistemas de Produção Convencional (PC) e Integrada (PI) de pêssegos no sul do Brasil. Áreas de um pomar da cv. Marli foram avaliadas em relação às principais práticas de manejo da planta e do solo, controle fitossanitário, aspectos econômicos, bem como à qualidade da fruta. No Estudo I, na área conduzida sob PI, foram utilizadas as práticas de manejo preconizadas pela Organização Internacional de Controle Biológico (OICB). Na área conduzida no sistema de PC, as plantas foram manejadas de acordo com as práticas comumente utilizadas pelo produtor. A produção de pêssegos, em ambos os sistemas, não foi afetada. Na área de PI, houve menor número de pêssegos por planta, entretanto as frutas apresentaram maior tamanho e peso. A maioria dos pêssegos foram classificados como CAT I (diâmetro superior a 57 mm). As frutas produzidas na PC, são, na maioria, de CAT II (57 a 48 mm). A incidência de grafolita (Grapholita molesta) e podridão parda (Monilinia fructicola) sobre os frutos foi semelhante em ambos os sistemas. Quanto a mosca-das-frutas (Anastrepha fraterculus), a incidência sobre os frutos da PC foi superior. O monitoramento de pragas foi eficaz para determinar o momento adequado para a aplicação dos inseticidas. A prática reduziu o uso de agroquímicos no sistema PI. No Estudo II, que foi conduzido em um pomar da cv. Coral 2, o uso de duas aplicações de metoxifenozide e uma aplicação do etofemprox, ambos inseticidas de baixo impacto ambiental, garantiram danos bem inferiores quando comparados aos danos obtidos na PC, onde foram utilizadas 9 aplicações de paratiom metil. A redução das aplicações garante uma diminuição dos custos na produção. A qualidade pós-colheita não apresentou diferenças em relação à acidez, firmeza e cor. Com base nestes resultados, podemos concluir que é possível produzir pêssegos de qualidade, com produtividade e redução considerável no uso de agroquímicos.
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Visando avaliar os efeitos do parcelamento da dose de oxyfluorfen e ioxyniloctanoato sobre a tolerância de plantas de cebola 'Granex 33' e a eficiência no controle das plantas daninhas na cultura, instalada por semeadura direta, foram conduzidos dois experimentos, sendo um na presença de plantas daninhas e o outro na ausência das mesmas. Ioxynil-octanoato, quando aplicado em doses acima de 0,125 kg/ha, aos 19 DAS, foi menos seletivo para o cultivar Granex 33 do que o oxyfluorfen. O parcelamento da dose, em até três aplicações, aumentou a tolerância das plantas de cebola ao oxyfluorfen e ao ioxynil-octanoato. Oxyfluorfen, nas doses avaliadas, controlou Galinsoga parviflora e Amaranthus hybridus, porém não controlou Lepidium virginicum e Coronopus didymus. Ioxynil-octanoato a 0,125 kg/ha, aos 19 DAS, mais duas aplicações de 0,25 kg/ha aos 34 e 65 DAS, controlou as espécies daninhas presentes, com produção de bulbos semelhantes à testemunha capinada. Nenhum dos herbicidas influenciou a conservação pós-colheita dos bulbos até 120 dias de armazenamento.
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Foram utilizados frutos de goiabeiras das cultivares Pedro Sato e Paluma, provenientes de pomar comercial, no estádio de maturação de vez, correspondente à coloração verde-mate e considerados ótimo para o consumo. Os frutos foram inicialmente imersos em solução de hipoclorito de sódio (150mg de cloro.L-1) por 5 minutos, para desinfecção superficial. Pessoas treinadas, utilizando proteção adequada e equipamentos desinfetados descascaram os frutos, cortaram-nos longitudinalmente ao meio e eliminaram a polpa com as sementes, em ambiente a 12°C. Após enxágüe com água clorada (20mg de cloro.L-1) foram embalados em contentores de tereftalato de polietileno (PET) com tampa. Estas unidades foram armazenadas a 3°C por 10 dias. Foram realizadas análises microbiológicas ao longo do período. Determinaram-se quimicamente os conteúdos de lignina, ácido ascórbico, acidez total titulável, sólidos solúveis totais e porcentagem de solubilização das pectinas, bem como as variáveis sensoriais de textura, sabor e preferência. A textura tornou-se mais frágil e os conteúdos de ácido ascórbico se reduziram, ao longo do período de armazenamento, nos produtos de ambas as cultivares. Durante este período houve aumento no conteúdo de lignina e manutenção dos conteúdos de sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (ATT) e da relação SST/ATT. O produto da cultivar Pedro Sato apresentou menor perda de textura que o da 'Paluma', sendo considerado pelos provadores como o mais saboroso e, portanto, o mais preferido. Devido aos cuidados higiênicos tomados durante o processamento o produto apresentou baixa contagem microbiana (< 10³ UFC.g-1), em todas as avaliações efetuadas.
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Este trabalho foi conduzido para verificar o efeito do tamanho do corte, 2,5 x 2,5cm (corte 1) e 2,5 x 5,0cm (corte 2), e da temperatura de armazenamento (3, 6 e 9ºC), na velocidade da modificação da atmosfera ambiente e nas características químicas de mamões do grupo `Formosa' minimamente processados e embalados em copos plásticos (500ml). A concentração de CO2 no interior destes copos aumentou 2 a 3 vezes, durante as primeiras 6 horas após o corte, para depois diminuir e se estabilizar. Esta concentração aumentou com o aumento da temperatura de armazenamento. A umidade dos pedaços diminuiu consideravelmente nos dois primeiros dias, e a temperatura que melhor conservou a umidade foi a de 6ºC. A acidez total titulável foi menor no corte 2, com as maiores reduções a 6 e 9oC. Os teores de sólidos solúveis totais não variaram entre os tratamentos, e os cuidados higiênicos adotados durante o processamento permitiram a obtenção de produtos com baixa contagem microbiana, 10³UFC.g-1 nos pedaços armazenados a 9ºC após sete dias, e com boa manutenção da qualidade sensorial das mesmas. Estes resultados permitem indicar o mamão `Formosa' para a produção de produtos minimamente processados, na forma de pedaços, com conservação refrigerada (3 e 6ºC ) por um período de 7 dias.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da irradiação gama associada à atmosfera modificada passiva na qualidade pós-colheita de goiabas 'Pedro Sato', verificando suas características físico-químicas. Foram utilizadas goiabas provenientes da região de Vista Alegre do Alto-SP,Brasil. Após a colheita, as goiabas foram imediatamente transportadas ao Laboratório de Frutas e Hortaliças, pertencente ao Departamento de Gestão e Tecnologia Agroindustrial, da Faculdade de Ciências Agronômicas - UNESP - Câmpus de Botucatu-SP, onde foram armazenadas a 10ºC e 90-95%UR, em câmara frigorífica, por 28 dias. Os tratamentos foram: controle 1 (sem embalagem e sem irradiação); controle 2 (embalagem de poliestireno (PS) + polietileno de baixa densidade (PEBD) e sem irradiação); tratamento 1 (PS+PEBD e 0,2kGy); tratamento 2 (PS+PEBD e 0,6kGy), e tratamento 3 (PS+PEBD e 1,0kGy). As análises realizadas foram: firmeza, sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT) e índice de maturação. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado, com esquema fatorial 5 x 5 (tratamento x tempo). Concluiu-se que as altas doses de irradiação promoveram efeito negativo nas características físico-químicas da goiaba 'Pedro Sato', e que apenas a menor dose utilizada (0,2kGy) associada à atmosfera modificada conservou frutos com maior qualidade e aceitabilidade, indicado por maiores índice de maturação e teor de sólidos solúveis obtidos.
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Este trabalho teve por objetivo estudar o efeito da imersão em solução de cloreto de cálcio nas características físicas do maracujá-doce (Passiflora alata Dryander), durante seu armazenamento. Os frutos, colhidos no estádio pré-climatérico, após desinfecção com o fungicida thiabendazol (1g/l) foram imersos, por duas horas, nas seguintes concentrações de cloreto de cálcio: testemunha (0% de CaCl2), 1% de CaCl2, 2% de CaCl2, 3% de CaCl2 e 4% de CaCl2. Após os tratamentos, todos os frutos foram armazenados sob condições de refrigeração (9°C e 85-90% UR), durante 30 dias. Os frutos foram avaliados a cada 6 dias quanto à perda de massa fresca, coloração e rendimento de polpa. Ao final do período estudado pode-se verificar que a concentração de 1% de CaCl2 foi a que melhor retardou a evolução da cor da casca. Não ocorreu influência das doses aplicadas na perda de massa fresca e no rendimento de polpa dos frutos. A concentração de 4% de CaCl2 foi excessiva para o maracujá-doce, pois contribuiu para a perda de massa fresca e para o amadurecimento dos frutos.
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Este trabalho teve como objetivo o emprego da radiação gama associada ou não à refrigeração na conservação pós-colheita dos pêssegos 'Biuti'. O comportamento destes frutos foi estudado através de análises físicas (perda de massa fresca, coloração da casca, índice de doença, conservação pós-colheita e firmeza) e químicas (pH, acidez total titulável (ATT), sólidos solúveis totais (SST) e o índice de maturidade, expresso pela relação SST/ ATT). Os frutos colhidos no estádio de maturação fisiológica receberam os seguintes tratamentos: 0,0kGy; 0,1kGy; 0,2kGy; 0,3kGy; 0,4kGy e 0,5kGy através do irradiador GAMMABEAN 650 que tem como fonte o Cobalto 60. Os pêssegos foram armazenados em condições ambientais (24±2ºC; 72-76% UR) por 1 semana e em condições de refrigeração em estufa B.O.D. (0±1ºC; 70-80% UR) por 2 semanas. Analisando os resultados pode-se concluir que as diferentes doses de radiação aplicadas não promoveram o aumento da vida-útil pós-colheita de pêssegos. Os frutos armazenados sob refrigeração tiveram maior vida-útil pós-colheita em relação aos armazenados em temperatura ambiente.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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As características físico-químicas do maracujá amarelo em três estádios de cor de casca (1/3 amarelo, 2/3 amarelo e inteiro amarelo), em quatro épocas da safra/99 foram avaliadas, visando estabelecer o ponto de colheita de melhor qualidade da fruta para a industrialização. Foram determinados o tamanho dos frutos, a cor da casca e da polpa, o rendimento de extração da polpa, o teor de sólidos solúveis totais, o pH, a acidez total, o ratio e o teor de vitamina C. Foi empregado o delineamento experimental inteiramente casualizado, com 8 repetições, 5 frutos por parcela e 3 tratamentos. Os resultados mostraram que o rendimento de polpa não apresentou diferença significativa entre os tratamentos e entre as colheitas. Com relação à cor da polpa, houve diferença significativa entre os três estádios apenas na 1ª colheita. Os frutos de casca 1/3 amarela apresentaram teor de sólidos solúveis significativamente inferior aos demais apenas na 3ª e 4ª colheitas, mas o maior valor médio ocorreu na 4ª colheita. O teor de acidez total dos frutos de casca inteira amarela foi significativamente inferior àqueles das colheitas 2, 3 e 4. Os valores mais elevados de vitamina C foram obtidos na 1ª colheita e, os frutos de casca 1/3 amarela apresentaram teores significativamente inferiores nas colheitas 1 e 2. de maneira geral, os resultados indicaram que, embora tenham ocorrido algumas diferenças nas características físico-químicas dos frutos nos diferentes estádios de cor de casca, frutos colhidos em todos os estádios de cor de casca estudados apresentaram-se adequados à industrialização.
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No presente trabalho foi avaliada a influência do ácido giberélico e do regime hídrico na indução e qualidade do florescimento de duas orquídeas híbridas dos gêneros Cattleya (C.) e Brassocattleya (Bc.). O experimento foi realizado no Setor de Biotecnologia e Orquidicultura da Fundação Shunji Nishimura de Tecnologia, Pompéia-SP. Foram testadas cinco concentrações de GA3 (0, 125, 250, 500 e 1.000 mg L-1) em quatro aplicações consecutivas via pulverização foliar, em plantas adultas que já haviam florescido ao menos uma vez, além de duas condições hídricas (uma e quatro irrigações por semana). As aplicações foram feitas nos meses de outubro e novembro para Bc. Marcella Koss e janeiro e fevereiro para C. Irene Holguin. Não foi possível induzir a floração em Cattleya Irene Holguin com o uso de ácido giberélico. Para Bc. Marcella Koss, a aplicação de 250 mg L-1 de GA3, associado à diminuição na frequência de irrigação, induziu cerca de 83% das plantas ao florescimento. Na mesma concentração de GA3, porém em condições de irrigação frequente, apenas 17% das plantas foram induzidas a florescer. O número e o tamanho das flores aumentaram com a aplicação de concentrações maiores de GA3 utilizadas no experimento. A realização deste trabalho permitiu desenvolver uma técnica comercial com o uso de ácido giberélico (GA3) para a indução do florescimento do híbrido de orquídea Bc. Marcella Koss.
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Os principais aspectos que marcaram a evolução técnica das culturas do abacaxizeiro, mamoeiro e maracujazeiro no Brasil foram discutidos. em abacaxizeiro, tem-se constatado uma inovação no sistema de comercialização da cv. Smooth Cayenne, que consiste no uso de caixas de papelão ondulado para o mercado interno, cujo objetivo é propiciar uma garantia de sabor inserida em uma marca. O recente lançamento de cultivares resistentes à fusariose, pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) (Imperial e Vitória) e IAC (Fantástico), traz novas perspectivas de produtividade. em maracujazeiro, a maior contribuição aos pomares foi dada pelo melhoramento genético, inicialmente voltado apenas para ampliação da produtividade da cultura. No início dos anos 2000, o lançamento das primeiras cultivares de maracujá - mais produtivas e com qualidade de fruta diferenciada para os dois segmentos de mercado (frutas frescas e agroindústria), transformou o cenário produtivo brasileiro. Com a criação de um sistema organizado de produção e comercialização de sementes e mudas selecionadas, ampliou-se significativamente a qualidade dos pomares. Atualmente, a disponibilidade de novas cultivares tolerantes à virose (VEFM) e cultivares regionais passou a representar um diferencial para a cultura. em mamoeiro, destaca-se a ocorrência do Mosaico do Mamoeiro (Monte Alto-SP, 1967), que determinou a migração da cultura pelo Estado e sua expulsão para outros estados, até sua fixação na Bahia e no Espírito Santo, os maiores produtores nacionais. Comparam-se as técnicas utilizadas nos diferentes períodos de produção, antes e depois do surgimento do mosaico, que permitiram ao Brasil lançar-se no mercado externo, tornando-se o maior exportador mundial de mamão, com lavouras produtivas e frutos de ótima qualidade. Nesta evolução, soma-se a contribuição do melhoramento genético, que disponibilizou sementes de alta qualidade, com reflexos nas práticas culturais e de propagação. São apresentadas de colheita e de pós-colheita diferenciadas que resultaram em melhorias no padrão de qualidade das frutas exportadas para o mercado europeu e norte-americano.
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Realizou-se pesquisa objetivando determinar o melhor entre quatro pontos de colheita da haste floral de crisântemos de maço do tipo pompom cv. White Polaris a concentração mais adequada de sacarose para tratamento de pulsing dessas hastes: estas foram colhidas em estufa de produção comercial, nos pontos preestabelecidos e transportadas para laboratório, onde foram totalmente imersas em água de torneira, à sombra, durante três horas. Selecionaram-se as hastes pela uniformidade do seu desenvolvimento e cortaram-nas sob água na base do caule, entre 50 e 60 cm, e identificadas, o que permitiu avaliar as mudanças morfológicas associadas às inflorescências individuais. As hastes foram distribuídas e mantidas nos diferentes tratamentos de pulsing durante 24 horas, à luz branca contínua de 1.500 lux, 60 a 90% de umidade relativa do ar e temperatura ambiente de 25 ± 2°C. Após o tratamento de pulsing, as hastes foram transferidas para água destilada, permanecendo por 10 horas sob luz branca contínua, nas mesmas condições de laboratório citadas. A vida floral em vaso começou a ser avaliada na instalação do experimento, após o tratamento de pulsing, e terminou quando as folhas e pétalas perderam a turgescência e o valor decorativo. As hastes colhidas em estádio de botão (25 e 50% de abertura das inflorescências apicais) não alcançaram o ponto de abertura adequado em nenhuma das seis concentrações de sacarose (0 a 146,07 mol/m³); as concentrações de 116,9 146,1 mol/m³, porém, estimularam, em geral, a abertura de botões. Os pontos de colheita 1 e 2 (100 e 75% de abertura das inflorescências apicais respectivamente) apresentaram bons resultados em todas as concentrações de sacarose.
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Foi feito um estudo sobre o comportamento de uvas finas de mesa (Vitis vinifera L.) var. Itália frente à armazenagem refrigerada e à utilização de embalagem, para aumentar a vida-de-prateleira. Cachos da uva no estádio verde maduro foram embalados individualmente em três diferentes filmes plásticos (Cryovac® PD-900; Cryovac® PD-955 e Cryovac® PD-961EZ ) de alta permeabilidade ao oxigênio e ao gás carbônico e armazenados a 1ºC (85-95% UR) por 63 dias e a 25ºC (80-90% UR) por 21 dias; frutas sem embalagem serviram de controle. Ao longo da armazenagem foram realizadas análises sensoriais de aceitação quanto ao sabor e aparência, utilizando escala hedônica não estruturada de 9cm e 30 provadores por sessão. Foram realizadas também análises do teor de sólidos solúveis, acidez titulável e vitamina C ao longo da armazenagem. As frutas embaladas apresentaram taxas de perda de massa 28 vezes menores que as controle, mas não foi observada diferença significativa (p>0,05) entre as diferentes embalagens. A combinação de armazenagem a 1°C com o filme PD-955 prolongou a vida de prateleira das uvas por 63 dias contra 11 a 21 dias do controle. Nas uvas embaladas, o fim da vida-de-prateleira foi determinado por deterioração microbiológica e no controle pela perda de massa, que causou o enrugamento, perda de turgidez das bagas e ressecamento dos engaços e pedicelos.