933 resultados para Perdas comerciais
Resumo:
Um experimento foi realizado para se avaliar a influência das densidades da gaiola sobre o desempenho de poedeiras semi-pesadas em diferentes fases de criação (cria, recria e produção) e pesquisar seus efeitos sobre o desempenho das aves na fase seguinte. Na fase de cria (0 a 6 semanas), 804 pintinhas da linhagem Isa Brown foram distribuídas em gaiolas medindo 100 x 80 x 35 cm, em delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro tratamentos (29, 32, 35 e 38 aves por gaiola ou 275,86; 250,00; 228,57 e 210,52 cm²/ave) e quatro repetições por tratamento. Não houve diferenças significativas para ganho de peso, consumo de ração, conversão alimentar e uniformidade nas densidades utilizadas na fase de cria. Na fase de recria (6 a 16 semanas), foram utilizadas 720 aves, alojadas em gaiolas medindo 100 x 50 x 50 cm, em delineamento experimental inteiramente casualizado, com 12 tratamentos, distribuídos em esquema fatorial 4 x 3 (densidades na fases de cria e recria), correspondendo a 10, 12 e 14 aves por gaiola, ou seja, 500,00; 416,67 ou 357,14 cm²/ave, com quatro repetições. Não foram observadas diferenças significativas para ganho de peso, consumo de ração, conversão alimentar e uniformidade nas densidades utilizadas nesta fase. Na fase de produção, 540 aves foram alojadas em gaiolas com dimensões de 100 x 45 x 45 cm, em delineamento inteiramente ao acaso, com nove tratamentos, distribuídos em esquema fatorial 3 x 3 (densidades na recria e na produção), com 8, 10 e 12 aves por gaiola, correspondendo a 562,15; 450,00 e 375,00 cm²/ ave, com cinco repetições. Observaram-se efeitos significativos da densidade na gaiola apenas para peso dos ovos e consumo de ração. Para as condições de realização desta pesquisa, pode-se afirmar que as densidades utilizadas nas três fases de criação não prejudicaram os parâmetros de produção estudados.
Resumo:
Objetivou-se estudar o efeito das diferentes proporções de sangue Simental e Nelore sobre as características da carcaça e da carne de bovinos superprecoces. Foram utilizados 72 bovinos jovens inteiros (18 Nelore; 18 ½ Simental × Nelore; 18 Simbrasil e 18 Simental), com 8 meses de idade e 250 kg PV médio inicial. Os animais foram desmamados aos 8 meses de idade em sistema creep-feeding e posteriormente confinados durante 150 dias até atingirem o peso de abate, acima de 465 kg, e abatidos em frigorífico comercial. Os valores de pH e temperatura durante o resfriamento das carcaças foi semelhante para todos os grupos genéticos. da mesma forma, as variáveis carcaça fria, dianteiro e traseiro, não apresentaram diferenças entre os grupos genéticos. Os cortes foram bastante homogêneos, com excessão do contrafilé e do filé-mignon, que foram maiores nos animais Simental. Os animais da raça Nelore e ½ Simental apresentaram maior força de cisalhamento (4,98 e 4,45 kgf) em relação aos Simental e Simbrasil (3,13 e 3,33 kgf). No entanto, após a maturação da carne durante sete dias, não se constataram diferenças entre os valores de maciez entre os grupos. As perdas por evaporação e gotejamento foram maiores na carne in natura para os animais Simental e Simbrasil, no entanto, aos sete dias de maturação se tornaram semelhantes. O sistema de produção de bovinos superprecoces produz carcaças e cortes semelhantes entre as diferentes raças estudadas. Aos sete dias de maturação, a maciez da carne de animais Nelore foi semelhante à dos demais grupos genéticos utilizados neste estudo.
Resumo:
Oitenta e seis machos jovens, não-castrados, divididos em quatro grupos raciais - Nelore (n=20), Canchim (n=17), ½ Canchim ×Nelore (CN) (n=25) e ¾ Canchim ×Nelore (TQ) (n=24) - foram pesados a cada 28 dias para avaliação de ganho de peso (kg/dia), ingestão de matéria seca (kg/dia) e conversão alimentar. Ao atingirem peso de abate médio de 450 kg e espessura de gordura subcutânea superior a 4 mm, os animais foram abatidos para avaliação do peso e do rendimento de carcaça e de cortes comerciais do traseiro, área de olho-de-lombo, espessura de gordura subcutânea (mm), marmorização, força de cisalhamento, extrato etéreo (%) e perdas por cocção. O grupo Nelore apresentou-se adequado ao sistema de produção proposto, revelando desempenho similar ao dos animais CN quanto ao ganho de peso (1,18 e 1,29 kg para Nelore e CN, respectivamente) e conversão alimentar (6,90 e 7,04 para Nelore e CN, respectivamente). A ingestão de matéria seca (kg/dia) diferiu entre os grupos raciais (11,82; 9,39; 8,90 e 8,31 para Canchim, TQ, CN e Nelore, respectivamente). O peso da carcaça (kg) dos Canchim (291,14) foi maior e diferiu dos outros grupos (250,74; 246,64 e 244,18 para TQ, CN e Nelore, respectivamente). Apesar de o rendimento de carcaça ter sido maior no grupo Nelore (58,75%), os animais desse grupo apresentaram menor rendimento de cortes nobres que de traseiro, com diferença para o contrafilé (10,22; 11,55; 11,64 e 11,18 para Nelore, Canchim, TQ e CN, respectivamente). Os valores de força de cisalhamento comprovam que o abate de animais jovens garante carne macia, independentemente do grupo genético estudado.
Resumo:
Objetivou-se estudar as informações nutricionais de carnes ovinas comercializadas, comparativamente às determinadas por análises laboratoriais, utilizando-se 18 ovinos Ile de France x Ideal (cordeiros não castrados, ovelhas adultas de descarte e capões adultos de descarte). Os cordeiros foram desmamados com 17 kg e abatidos aos 32 kg. As ovelhas e capões, com 55 kg. As informações nutricionais dos rótulos de carne ovina embalada foram obtidas através do contato direto com 19 empresas que comercializam carne ovina. A maioria das empresas avaliadas não utiliza a informação nutricional na rotulagem da carne ovina embalada e também não descrimina a categoria ovina dos cortes da carcaça disponibilizados para venda. Os valores das informações nutricionais, analisadas laboratorialmente, da carne ovina evidenciaram, de modo geral, diferenças entre as categorias ovinas e seus respectivos cortes da carcaça para: valor calórico, teor de carboidratos, proteínas, gorduras totais, colesterol, cálcio e ferro. As empresas estudadas, de maneira geral, desconhecem ou ignoram tais diferenças entre as categorias e os cortes da carcaça ovina quanto às informações nutricionais, sendo necessário melhorar os rótulos comerciais dos cortes da carcaça ovina, a fim de informar o consumidor, de maneira mais simples, sobre o produto que está sendo adquirido para o consumo.
Resumo:
O experimento teve como objetivo estudar os efeitos de níveis de cantaxantina sobre o desempenho e a coloração das gemas dos ovos de galinhas poedeiras. Foram utilizadas 384 galinhas da linhagem Hisex Brown, em um delineamento em blocos ao acaso, contendo seis tratamentos (0, 12, 24, 36, 48 e 60 ppm de cantaxantina), com oito repetições de oito aves por parcela. O período experimental foi de 56 dias. A coleta de ovos foi realizada diariamente e a análise de coloração dos ovos foi efetuada com o abanico colorimétrico da Roche. Durante os 14 dias do período inicial do experimento, a melhor coloração das gemas foi obtida com a adição de 60 ppm de cantaxantina, atingindo-se a cor plateau de 14,3 do leque colorimétrico Roche aos 5,43 dias de inclusão do pigmentante. Considerando-se o período experimental total, os níveis de cantaxantina utilizados melhoraram de forma quadrática a coloração das gemas, sem influenciar os parâmetros produtivos e demais características de qualidade dos ovos de poedeiras comerciais.
Resumo:
Avaliaram-se as características de carcaça de búfalos Murrah castrados terminados em confinamento. Foram utilizados 20 bubalinos Murrah (15 meses de idade e peso inicial de 207 kg), castrados e descornados, divididos em quatro grupos homogêneos e abatidos aos 75, 100, 125, 150 dias de confinamento, após período de adaptação. Ao abate, as carcaças foram identificadas, resfriadas por 24 horas para pesagem e cálculo dos rendimentos das meias-carcaças, dos cortes dianteiro, ponta-de-agulha, traseiro total e serrote. Não houve diferença estatística para o rendimento de carcaça. Os pesos de traseiro total, serrote e dianteiro apresentaram aumento linear, porém, observou-se efeito cúbico do período de confinamento sobre os rendimentos de traseiro total e dianteiro. Verificou-se ainda aumento linear dos pesos de filé-mignon, contrafilé, fraldinha, coxão mole, coxão duro, lagarto, sebo, porção comestível e ossos. O período de confinamento promoveu efeito linear decrescente sobre os rendimentos de patinho, músculo traseiro e maminha + alcatra e linear crescente para fraldinha e sebo.
Resumo:
Avaliaram-se quatro níveis de proteína bruta (PB) em dietas consideradas comerciais fornecidas a suínos machos castrados nas fases de crescimento e terminação. Foram utilizados 48 machos castrados de mesma linhagem genética, com pesos iniciais de 30,8 ± 0,12 kg (fase de crescimento) e 61,2 ± 0,89 kg (fase de terminação), segregados no sistema de produção. Os animais foram distribuídos em delineamento experimental de blocos ao acaso, compostos de quatro tratamentos (níveis de PB) e seis repetições e dois animais por unidade experimental. Os níveis de PB testados foram 19,5; 18,0; 16,5 e 15,0% na fase crescimento e 18,0; 16,5; 15,0 e 13,5% na fase terminação. Na fase crescimento, não foram constatadas diferenças no desempenho dos machos castrados. Independentemente do nível de PB na dieta, as exigências nutricionais foram atendidas, não obstante, a dieta com 16,5% PB indicou maior viabilidade econômica, calculada como margem bruta decorrente da alimentação. Semelhante à fase de crescimento, na fase de terminação os níveis de PB da dieta não promoveram diferenças no desempenho e nas características de carcaça dos animais ao abate. Ao considerar a margem bruta atribuída à alimentação, a dieta com 15,0% PB permitiria maior retorno econômico no período correspondente ao intervalo dos 60 aos 100 kg. A variação da proteína dietética com a suplementação dos principais aminoácidos não prejudicou o desempenho de suínos machos castrados nas fases de crescimento e terminação criados em condições desejáveis de saúde, segregados, em sistema de criação comercial. Pequenas variações entre aminoácidos não prejudicam o desempenho de suínos machos castrados nas fases de crescimento e terminação, desde que as exigências de lisina digestível e dos demais aminoácidos limitantes sejam mantidas próximas às relações mínimas atualmente indicadas.
Resumo:
O trabalho objetivou avaliar os efeitos de diferentes rações comerciais com alto nível energético na incidência de ascite em frangos de corte. Foram utilizadas 1.200 aves de uma mesma linhagem comercial (Hubbard), distribuídas em 12 boxes, segundo um delineamento inteiramente ao acaso, com quatro tratamentos e três repetições de 100 aves cada. Os tratamentos foram constituídos por três diferentes rações comerciais trituradas (B, C e D) comparadas com o controle, uma ração farelada inicial (A), do primeiro ao 39º dia de idade. Não houve diferenças entre os tratamentos quanto ao consumo, peso e ganho de peso das aves. em relação à conversão alimentar, o tratamento C apresentou resultado significativamente melhor; entretanto, foi observada neste mesmo tratamento, a maior taxa de mortalidade. O maior motivo dos óbitos registrados foi a síndrome ascítica. Conclui-se que existe um favorecimento de surto de ascite pelas rações com melhor conversão alimentar nas aves.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Objetivou-se, nesta pesquisa, avaliar o efeito de inoculantes bacterianos em silagens produzidas com plantas de milho em diferentes estádios de maturidade quanto às perdas fermentativas e estabilidade aeróbia. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3x5, e avaliaram-se dois inoculantes (Silobac® e Maize All®) e uma silagem controle em 5 estádios de maturação fisiológica do milho, com 4 repetições. Verificou-se efeito positivo dos inoculantes quanto às perdas fermentativas, e a adição de Silobac® e Maize All® promoveram perda de matéria seca (PMS) 1,78 e 1,75 pontos percentuais a menos que a silagem controle (7,95%). As silagens produzidas com 2/3 de linha de leite e camada negra (CN) apresentaram menor PMS, o que se deve principalmente a menor produção de efluente. A silagem que levou maior tempo para apresentar quebra da estabilidade aeróbia foi aquela produzida a partir de plantas de milho no estádio camada negra e inoculada com Maize All®, ao passo que se notou menor estabilidade para outras silagens inoculadas com esse mesmo produto em virtude do aumento no teor de umidade das silagens. Os inoculantes utilizados neste trabalho são eficientes em diminuir as perdas de MS durante o processo fermentativo, contudo, contribuem com maior aporte de nutrientes nas silagens, o que resulta em menor estabilidade após a abertura dos silos. Silagens produzidas com maior concentração de MS apresentam menores perdas de MS durante a fermentação, assim como são mais estáveis em contato com o oxigênio.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
O elevado percentual de perdas na comercialização de manga no Brasil faz com que apenas parcela da produção chegue à mesa do consumidor. O presente trabalho determinou, em equipamentos de varejo da cidade de Botucatu - SP, as perdas de manga, suas causas e emitir sugestões para a redução das mesmas. Foram selecionados 22 equipamentos entre supermercados, quitanda/sacolões e feiras livres. O volume estimado de manga comercializada neste município foi 114 t/ano. Verificaram-se as seguintes perdas médias por variedade de manga: 11,5% para 'Tommy Atkins', 12,4% para 'Haden' e 12,7% para as outras variedades. O valor total anual destas perdas no comércio varejista da cidade, em 2007, atingiu R$ 49.200,00 (US$ 25.231,00), correspondente a 14 toneladas. Os percentuais médios de perda mostram grande semelhança quando comparados a estudos realizados em outras localidades. Os resultados obtidos apontam para a necessidade de melhor gestão de estoques, de exposição da fruta para o consumidor e uso de tecnologia no transporte e armazenagem para a manutenção da qualidade e redução das perdas. Conclui-se também pela necessidade de maiores investimentos em capacitação técnica dos encarregados do setor de frutas e hortaliças.