809 resultados para Mulheres Saúde e Higiene


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RESUMO - Este estudo tem como objetivo principal analisar o impacto do lpus eritematoso sistmico (LES) na qualidade de vida relacionada com a saúde num grupo de doentes portugueses, atravs de instrumentos genricos. Trata-se de um estudo transversal, onde os instrumentos de colheita de dados foram o EQ-5D-3L e o SF-36 v.2, aplicados no decorrer de 2012, sendo a populao constituda por 116 doentes com LES-NP, inscritos na Unidade de Doenas Autoimunes do Hospital Curry Cabral, Lisboa. Todos os doentes preencheram os critrios revistos ACR de 97 para a classificao de LES. Dos 116 doentes, 104 eram mulheres (89,7%) e 12 homens (10,3%). A idade mdia da amostra de 46 anos. Os indivduos apresentam um critrio ACR mdio de 5,0, um ndice SLICC/ACR (SDI) mdio de 0,6 ( 1,1) e uma durao mdia de doena de 13 anos, onde 50% dos participantes indica ser portador de LES pelo menos h 11 anos. Os resultados obtidos evidenciaram que a qualidade de vida relacionada com a saúde no LES varia em funo de determinadas caractersticas demogrficas dos doentes como so o caso da idade e o sexo, relacionando-se tambm com a durao da doena e o ndice de irreversibilidade de leso, nalgumas dimenses do EQ-5D-3L e SF-36. Estes dois instrumentos genricos apresentam forte associao em todas as suas dimenses. Um achado relevante, prende-se com o facto de o LES apresentar uma pior qualidade de vida relacionada com a saúde em relao a outras doenas crnicas comparveis.

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RESUMO: Os estudos sobre a funcionalidade da populao idosa tm uma representao importante naquilo que o atual conhecimento da demografia do mundo. Portugal posiciona-se e perspetiva-se como pertencendo aos pases mais envelhecidos, possuindo uma rede de cuidados ps-agudos a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) que assiste uma parcela importante dessa populao. Os aspetos conceptuais da funcionalidade de acordo com a OMS e operacionalizados pela Classificao Internacional de Funcionalidade (CIF), no mereceram at agora suficiente aplicabilidade no nosso pas, inviabilizando a possibilidade de oferecermos contributos para a sua operacionalizao. Da mesma forma, tambm os Core Sets da Classificao no tm sido sujeitos a processos de validao que contemplem amostras portuguesas, mantendo-se desconhecimento da especificidade dos fatores contextuais na nossa populao. O presente estudo tem como objetivos conhecer a evoluo da funcionalidade dos idosos assistidos na RNCCI na regio do Algarve nas unidades de convalescena e mdia durao, validar o Core Set Geritrico da OMS e propor uma verso abreviada da sua modalidade abrangente, no contexto destes cuidados. A amostra constituda por 451 idosos, dos quais 62,1% eram mulheres, revelou na pr-morbilidade nveis favorveis de funcionalidade, com exceo para as Atividades Domsticas. Contudo, os mais idosos ( 85 anos), os indivduos sem escolaridade, as mulheres e os vivos/solteiros apresentaram mais casos desfavorveis quando comparados com os seus pares. Na evoluo da funcionalidade observmos melhorias significativas em todos os domnios avaliados, com diferenas relativamente idade e escolaridade; apesar dos resultados positivos os mais idosos e os indivduos sem escolaridade apresentaram nveis inferiores de evoluo. No entanto, a funcionalidade alcanada revelou ficar com resultados significativamente inferiores na comparao com aquela que os indivduos possuam na pr-morbilidade. Os modelos de regresso revelaram que as Funes Mentais, a Perceo do Estado de Saúde e a atividade Usar o Telefone, foram as variveis que melhor explicaram os outcomes da funcionalidade alcanada. A validao do Core Set Geritrico foi possvel na maioria das categorias, sendo que foi no componente das Funes do Corpo onde esse processo revelou maior fragilidade. As Funes Neuromusculoesquelticas e Relacionadas com o Movimento foram aquelas que registaram em ambos os momentos avaliativos frequncias mais elevadas de deficincia, enquanto no componente Atividades & Participao isso ocorreu na atividade Utilizao dos Movimentos Finos da Mo. Os captulos Apoios e Relacionamentos e Atitudes foram considerados os Fatores Ambientais mais Facilitadores mas tambm com maior impacto Barreira. A proposta para o Core Set Geritrico Abreviado resultou das categorias independentes que explicaram os modelos da funcionalidade alcanada e cujo resultado engloba um conjunto de 27 categorias, com um enfoque importante no componente Atividades/Participao de onde se destacam os domnios da Mobilidade e dos Auto Cuidados. A funcionalidade dos indivduos e das populaes deve ser considerada uma varivel incontornvel da Saúde Pblica, cuja avaliao deve refletir uma abordagem biopsicossocial, apoiada na Classificao Internacional de Funcionalidade. A operacionalizao da Classificao a partir dos Core Sets necessita de pesquisa mais aprofundada relativamente s caratersticas psicomtricas dos seus qualificadores e dos seus processos de validao.-----------ABSTRACT: The studies about the functioning of the elderly play an important role on what the present knowledge of the demography in the world is. Portugal figures high on the most aged countries, having a network of post-acute care - the National Network of Integrated Continuous Care (RNCCI) - which assists a large part of that population. The conceptual aspects of functioning according to WHO and operated by the International Classification of Functioning (ICF), have been insufficiently addressed concerning its adequate applicability in our country, hindering the contributions of its operation. In the same way, also the Core Sets of the Classification have not been subjected to validation procedures that include portuguese samples, keeping the unawareness of specificity of the contextual factors in our population. The objectives of the present study were to know the evolution of the functioning of the elderly assisted in the RNCCI in the Algarve region in units of convalescence and average duration, validate the WHO Geriatric Core Set and propose an abridged version of this comprehensive core set in this healthcare context. The sample was composed by 451 elderly people, of which 62.1% were women, they showed favourable levels in functioning in the pre-morbid state, except for Domestic Activities. However, the oldest ( 85 years), the individuals with no education, women and widowed/ unmarried showed more unfavourable cases when compared to their peers. In the evolution of functioning we observed significant improvements in all domains assessed, with diferences with respect to age and education. In spite of positive results, the oldest and the individuals with no education showed lower levels of evolution. However, the functioning achieved showed significantly lower results when compared to the those observed in pre-morbidity state. Regression models reveal that Mental Functions, the Perceived Health Status and the Use of the Phone activity, were the variables that better explain the functioning of the outcomes achieved. The validation of the Geriatric Core Set of ICF was possible in most categories, and Body Functions was the component where this process showed greatest weakness. Neuromusculoskeletal and Movement-Related Functions experienced in both evaluation times with higher rates of disability, while in the Activities & Participation component this occurred in the Fine Hand Use activity. The Support and Relationships and Attitudes chapters were considered the Environmental Factors most Facilitators but also with greater impact Barrier. The proposal for the Brief Geriatric Core Set has resulted from the independent categories that explained the regression models of functioning and includes a set of 27 categories, with na important emphasis on Activities & Participation component where we can highlight the areas of Mobility and Self Care domains. The functioning of individuals and populations should be considered as an unavoidable variable of Public Health, of which the assessment should reflect a biopsychosocial approach, based on the International Classification of Functioning. The operationalization of the Classification from the Core Sets requires further research regarding the psychometric characteristics of their qualifiers and their validation procedure.

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RESUMO - Introduo: A saúde oral uma componente essencial na saúde geral e no bem-estar dos indivduos. Sabe-se que os problemas de saúde oral afectam predominantemente os elementos de nveis socioeconmicos mais baixos, evidenciando a influncia dos determinantes sociais da saúde na saúde oral das populaes. Os objectivos deste estudo so caracterizar os comportamentos de rotinas dirias de higiene oral, frequncias de idas a consultas de saúde oral, auto-avaliao do estado de saúde oral e percepo de dor na cavidade oral em crianas de 12 anos em Portugal e analisar a associao entre estes e os factores sociodemogrficos. Mtodos: Foi realizado um estudo observacional, transversal e analtico, abrangendo 1309 jovens e baseado em informao recolhida no III Estudo Nacional de Prevalncia de Doenas Orais (ENPDO). Para alm das estatsticas descritivas usuais, as estatsticas inferenciais basearam-se predominantemente em modelos de regresso logstica binria. Resultados: Dos participantes, 70.6% (n=924) escova duas ou mais vezes por dia com associao com todas as variveis sociodemogrficas. Na anlise multivariada, o gnero masculino (OR=2.088; IC95%: 1.574-2.770, em relao ao gnero feminino), a rea de residncia predominantemente rural ou mediamente urbana (OR= 1.800; IC95%: 2.587; OR=1.516; IC95%: 1.093-2.103, em relao a zonas predominantemente urbanas), a escolaridade da me ser o ensino bsico (OR= 2.112; IC95%: 1.408-3.168, em relao ao ensino superior) e a actividade laboral do pai ser desempregado (OR= 1.938; IC95%: 1.280-2.934, em relao a ser trabalhador) foram as variveis com mais impacto para a adopo de comportamentos de escovagem potencialmente inadequados (p<0.05). A maioria dos inquiridos (94.2%; n=1247) j tinham ido a uma consulta de saúde oral e 74.5% (n=860) nos ltimos 12 meses, 95.5% (n=1250) encontram-se satisfeitos com a saúde oral e 44.5% (n=578) afirma ter tido algum tipo de dor na cavidade oral nos ltimos 12 meses. Concluso: Os resultados obtidos esto de acordo com a literatura em termos de factores de associao. Desta forma, a saúde oral nos jovens de 12 anos em Portugal, nos diversos contextos aqui analisados, pode ser considerada como satisfatria. A nica excepo relevante a componente da dor, com valores alarmantes embora de natureza mais subjectiva. A influncia dos factores sociodemogrficos sugere que futuras abordagens para a promoo da saúde oral tenham em conta os determinantes de saúde no delineamento de estratgias quer a nvel individual quer a nvel comunitrio.

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RESUMO: A saúde mental influenciada pelos comportamentos tanto como estes so influenciados pela saúde mental. Por isso importante compreender quer a saúde mental quer os comportamentos adoptados pelo indivduo em qualquer momento do seu ciclo vital para melhor poder actuar quando e sempre que necessrio. Nos estudantes universitrios, no sendo uma populao de risco, a saúde mental e os comportamentos de risco afectam no s o prprio estudante e quem com ele convive mas tambm as prprias instituies que o acolhem. O presente estudo teve como objectivos: nos estudantes universitrios 1) caracterizar a saúde mental global; 2) caracterizar os nveis de sintomatologia depressiva e ansiosa; 3) identificar os padres de comportamentos de risco; 4) analisar a relao entre saúde mental global, depresso, ansiedade e comportamentos de risco. Para tal realizou-se um estudo quantitativo, descritivo, correlacional, transversal e exploratrio com 1968 estudantes do 1 ciclo da Universidade da Beira Interior e dos Institutos Politcnicos da Guarda, Castelo Branco e Portalegre. Foram utilizados como instrumentos de investigao uma ficha de Caracterizao Socio-Demogrfica; o Mental Health Inventory-5; o Patient Health Questionnaire-9; Generalized Anxiety Disorder-7; e o Questionrio de Comportamentos de Risco em Estudantes Universitrios. Os principais resultados mostraram que 18,3% (n=360) apresentavam saúde mental negativa; 17,7% sintomatologia depressiva moderada a severa; 15,6% sintomatologia ansiosa moderada a severa; e que apenas 15% dos que apresentavam saúde mental global negativa recorreu a ajuda profissional. As mulheres, os alunos de 1 e 4 ano, e os alunos dos cursos de Artes e Letras apresentavam nveis de saúde mental global inferiores. O Consumo de lcool foi superior nos homens, nos estudantes das reas de Cincias e Cincias da Saúde e nos estudantes deslocados. Os estudantes com mais de 3 unidades curriculares em atraso apresentavam maior sintomatologia depressiva e ansiosa. Os resultados mostraram ainda que quanto mais positiva a saúde mental global maior o consumo de bebidas alcolicas e menor a sintomatologia depressiva e ansiosa. As variveis Curso e Sexo influenciam significativamente a saúde mental global, a depresso e a ansiedade. Apesar de a maioria dos estudantes inquiridos no revelar problemas de saúde mental nem apresentar comportamentos de risco, as principais concluses apontam para a necessidade de programas de educao para a saúde assim como de programas de literacia de saúde mental para as instituies poderem identificar precocemente as situaes problemticas e ajudar os prprios estudantes a reconhecer em si o sofrimento psicolgico e a necessidade de procurar apoio profissional.---------------------------------- ABSTRACT: Mental health is influenced by behaviours as much as behaviours are influenced by mental health. Thus, it is important to understand not only the mental health but also the behaviours adopted by an individual at any stage of its vital cycle in order to accurately intervene whenever and always deemed necessary. Regarding college students, despite not being deemed as a population at risk, mental health and risk behaviours affect not only the student itself and whoever interacts with him but also the institutions that host them. The main purposes of this study were regarding college students 1) characterize the overall mental health; 2) characterize the levels of depression and anxiety symptoms; 3) identify the risk behaviours patterns; and 4) analyse the relation between overall mental health, depression, anxiety and risk behaviours. With that scope a quantitative, descriptive, correlated, transversal and exploratory study has been conducted with 1968 students of the 1st cycle of the University of Beira Interior and of the Polytechnic Institutions of Guarda, Castelo Branco and Portalegre. The investigation instruments used were a chart of Socio-Demographic Characterization; the Mental Health Inventory-5; the Patient Health Questionnaire-9; the Generalized Anxiety Disorder-7; and one Questionnaire of Risk Behaviours in College Students. The main results showed that 18.3% (n=360) revealed negative mental health; 17.7% moderated to severe depression symptoms; 15.6% moderated to severe anxiety symptoms; and that only 15% of those revealing negative overall mental health have seek for professional help. Females, students of the 1st and 4th years and students of the Artes and Letras courses revealed inferior levels of overall mental health. Alcohol consumption is higher in males, in the Sciences and Health Sciences students and on displaced students. Students with more than 3 curricular units in delay revealed higher depression and anxiety symptoms. The results also showed that the more positive overall mental health the higher alcohol consumption and the lower depression and anxiety symptoms. The Course and Sex variations significantly influence the overall mental health, the depression and the anxiety. Although the majority of the enquired students did not reveal mental health issues or present risk behaviours, the main conclusions indicate the need to implement health education and mental health literacy programmes in order to enable the institutions to prematurely identify problematic situations and help students to recognize the psychological suffering and the need to seek for professional help.

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RESUMO - Introduo: O cancro da mama uma das principais causas de mortalidade por doena oncolgica. O rastreio contribui para o aumento da sobrevivncia, mas apresenta riscos como a obteno de um resultado falso positivo com efeitos controversos sobre a participao subsequente. Mtodos: Realizou-se um estudo de coorte histrico (2006-2012) de 170.835 mulheres com 45-67 anos, elegveis para o programa de rastreio do cancro da mama da ARSC,IP. Calcularam-se as medidas de efeito de um falso positivo da leitura na no participao na volta consecutiva de rastreio do cancro da mama, e a associao entre o evento em estudo e factores sociodemogrficos, relacionados com o rastreio e com a anamnese, atravs de anlise de regresso de Poisson. Resultados: A incidncia de no participao foi 12,13%. A exposio a falso positivo da leitura aumentou 8,01% o risco absoluto de no participao. O falso positivo da leitura da mamografia revelou-se um factor de risco para a no participao (RRa=1,17; IC 1,10-1,25). O efeito protector da existncia de participaes anteriores foi superior ao efeito dos factores de risco identificados. Identificaram-se outros factores de risco e de proteco. Discusso: De acordo com os factores de risco e de proteco identificados recomendaram-se alteraes operacionalizao do programa de rastreio, a manuteno das estatgias adequadas e a realizao de estudos futuros para avaliar o efeito de outros factores no includos neste estudo. A comunicao do risco associado a um resultado anormal da mamografia importante para diminuir a ansiedade consequente ao rastreio, devendo ser oferecidas intervenes que promovam a participao no rastreio.

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RESUMO - Em 1994/1995 o modelo legal de organizao de servios de Medicina do Trabalho institudo na dcada de 1960 foi substitudo por uma nova superestrutura de servios de Segurana, Higiene e Saúde dos Trabalhadores (SHST) nos locais de trabalho. O presente estudo pretende descrever e analisar em que medida o novo enquadramento jurdico de SHST, iniciado em 1994/1995 e correspondente genericamente fase da Nova Saúde Ocupacional, foi acompanhado de alteraes: (1) na percepo do grau de satisfao dos mdicos do trabalho quanto ao seu papel e estatuto profissionais e (2) nas repercusses na sua prtica profissional. O presente estudo (emprico, descritivo e comparativo) abrangeu um grupo de mdicos do trabalho diplomados pela Escola Nacional de Saúde Pblica (n = 153), de quem se recolheu, atravs de um questionrio aplicado em 1993 e 2000, a opinio sobre as mudanas organizacionais da SHST. O papel e funes dos mdicos do trabalho e as garantias de exerccio profissional no se alteraram de forma importante, tendo a prtica profissional da medicina do trabalho na modalidade medicina do trabalho de empresa (servios internos e externos) diminudo, apesar de continuar a ser a forma de exerccio predominante dos mdicos do trabalho. O tempo dedicado sua actividade situou-se num valor mdio prximo das 20 horas semanais, sem alteraes importantes entre 1993 e 2000. Concluiu-se que, no essencial, a publicao da nova legislao sobre organizao de cuidados de MT/SHST/SO em 1994 e 1995 no reforou significativamente as condies gerais de exerccio da medicina do trabalho.

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RESUMO - Foi construda uma tipologia com cinco grupos principais de polticas, programas e actividades: A (Higiene & Segurana no Trabalho/Melhoria do ambiente fsico de trabalho); B (Avaliao de saúde/Vigilncia mdica/Prestao de cuidados de saúde); C (Preveno de comportamentos de risco/ Promoo de estilos de vida saudveis); D (Intervenes a nvel organizacional/Melhoria do ambiente psicossocial de trabalho); E (Actividades e programas sociais e de bem-estar). Foi concebido e desenhado, para ser autoadministrado, um questionrio sobre Poltica de Saúde no Local de Trabalho. Foram efectuados dois mailings, e um follow-up telefnico. O trabalho de campo decorreu entre a Primavera de 1997 e o Vero de 1998. A amostra (n = 259) considerada representativa das duas mil maiores empresas do pas. Uma em cada quatro era uma multinacional. A taxa de sindicalizao rondava os 30% da populao trabalhadora, mas apenas 16% dos respondentes assinalou a existncia de representantes dos trabalhadores eleitos para a S&ST (abreviadamente, Saúde & Segurana do Trabalho). o sistema de gesto integrado de S&ST, e no o tamanho da empresa ou outra caracterstica sociodemogrfica ou tcnicoorganizacional, que permite predizer a existncia de empresas, mais activas e inovadoras no domnio da proteco e promoo da saúde no trabalho.

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Esta tese de doutoramento tem como objectivo geral compreender as experincias de autonomia individual na actual gerao de adultos mais velhos, enquadrados pelas construes identitrias de gnero e assumindo como plataforma de observao as vivncias quotidianas de saúde. Para tanto, justifica-se a centralidade do valor da autonomia individual na contemporaneidade, para depois se problematizar o conceito a partir de uma perspectiva feminista, com base na conceptualizao proposta por este corpo terico. O feminismo prope a adopo do conceito de autonomia relacional, que ao reconhecer a natureza social do self e das identidades, capaz de proporcionar uma leitura crtica e contextualizada da autonomia de cada sujeito, por integrar no s as especificidades, estmulos, oportunidades e contingncias de um tempo e de um espao social, como tambm o poder resolutivo, transformador e de resistncia da agncia individual. A vivncia da velhice constitui, cada vez mais, um exerccio de individualidade. No envelhecer, a vivncia da saúde ganha especiais contornos. No s porque o cuidar de si se tornou um aspecto biogrfico de progressiva acentuao, como tambm por ser este um tempo da vida em que os dilemas, inquietaes e exigncias com o corpo se acentuam. A individualizao dos trajectos biogrficos que nas sociedades contemporneas surge com cada vez maior expresso sugere a importncia do estudo das diferentes ecologias sociais, com base na preciso e no detalhe. A tese adoptou uma estratgia metodolgica de estudos de casos, concretizada num estudo de caso mltiplo, de tipo qualitativo. Os sentidos conferidos s experincias da autonomia individual pela actual gerao de adultos mais velhos, nos seus quotidianos de saúde, mobilizam e matizam diferentes modelos culturais, iluminando a ideia de uma transio sociocultural que abandona parcialmente certos aspectos, mas que mantm tantos outros. No envelhecer, a vivncia da autonomia individual mediatizada por diferentes performatividades femininas e masculinas, tendo sido trs os espaos principais de expresso social da autonomia, resultantes do seu cruzamento com o gnero, enquanto dimenso de anlise principal. Tem-se que estas diferenas entre espaos factoriais vm demonstrar o hibridismo dos posicionamentos resultante da crescente individualidade das trajectrias de vida. Face saúde, a capacidade de adaptao e de auto-gesto mais positivos relacionam-se, face s mulheres, com a expresso singular de uma maior individualidade e, face aos homens, com o valor social conferido a diferentes masculinidades.

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Programa de Educacin para a Saúde na Escola. Contiene: 1.Gua. 2. Temas 1 al 6. 3. Temas del 7 al 12

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Sendo atualmente a internet cada vez mais um espelho de todas as interaes sociais e estando termos relacionados com sexo entre os termos mais pesquisados na internet, pretendeu-se com o presente estudo explorar a existncia de possveis associaes entre o cibersexo (consequncias nefastas da internet; contedos sexuais na Internet ; influncia da Internet; procura de satisfao na Internet) a qualidade de vida (bem-estar fsico; bem estar psicolgico; bem estar das relaes ; bem estar do ambiente) e a saúde mental (depresso; ansiedade; stress) em estudantes universitrios. Participaram neste estudo 225 alunos universitrios com idade compreendidas entre os 18 e os 58 anos, sendo 114 do sexo masculino M= 28.89 anos ; D.P.=7.88) e 111 do sexo feminino (M=29.51 anos; D.P.=9.05). Os resultados mostram que os Contudos Sexuais na Internet associaram-se negativamente e significativamente com o Bem-Estar Fsico e o Bem-Estar Psicolgico. A Dependncia Internet associa-se significativamente com todas as escalas da Saúde Mental (Depresso, Ansiedade e Stress). Quanto ao sexo, verificaram-se diferenas estatisticamente significativas ao nvel do Stress, Depresso e Ansiedade, onde as mulheres revelam valores superiores. Os homens apresentaram ndices significativamente maiores nos Contedos Sexuais na Internet e Consequncias Nefastas da Internet. Em relao idade quanto mais novos os participantes , maiores todas as dimenses da utilizao da Internet e maior a dependncia Internet.

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A higiene deu incio a um novo processo de psicologizao. A higiene invadiu a sociedade e medicalizou os hbitos de vida, introduziu o dever de saúde, levando cada um a cuidar de si prprio. A higiene mais no do que um saber que veio permitir uma nova salvao, um novo exerccio de regulao e vigilncia. um saber que veio estruturar a sociedade, transformar a populao e cada um em particular. Este processo de mudana veio exigir de todos uma busca de aperfeioamento a partir de uma nova matriz, um novo imaginrio. Um novo mundo mental foi criado, novas formas de pensar, sentir e agir foram introduzidas na vida das pessoas, e nesta precisa medida, podemos dizer que uma nova alma foi criada. A partir deste novo saber, cada um se problematizou (se pensou) e construiu de maneira diferente. Neste sentido, a higiene tambm um conhecimento psi.

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O presente trabalho pretende fazer um levantamento e caracterizao dos alunos dos cursos de Tecnologias da Saúde da ERISA no que diz respeito aos hbitos alimentares, ao ndice de massa corporal (IMC) e prtica de exerccio fsico. A maioria da populao do sexo feminino (81%) com idades entre os 18 e os 23 anos (68%). A maioria dos respondentes no consome leite ou po todos os dias (40-57%), bebem menos de 1l de gua por dia (51%) e apenas uma minoria consome vegetais e produtos hortcolas diariamente (13%). Quanto ao IMC, verificmos que 10.3% esto abaixo do peso normal (apenas mulheres) e 13.8% acima (maioritariamente homens), chegando mesmo alguns (1.7%) a nveis de obesidade segundo as normas da OMS. Verificmos ainda que mais de metade dos alunos de ambos os sexos no fazem qualquer tipo de exerccio fsico (51.3%). Os hbitos alimentares dos alunos da ERISA so inadequados em relao ao consumo de alguns grupos alimentares, nomeadamente aos produtos hortcolas, vegetais e frutas, bem como ao consumo dirio de gua e leite. A maioria dos inquiridos no pratica qualquer tipo de exerccio fsico, e existe um nmero significativo de alunos com IMC acima ou abaixo dos valores normais estabelecido pela OMS.

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Para as sociedades contemporneas, onde o predomnio de transtornos mentais parece comprometer a qualidade de vida e a prosperidade econmica, no s atravs de custos diretos de saúde e servios sociais, mas tambm devido perda de emprego e produtividade, a implementao de programas de promoo de saúde ocupacional imperativa. Os principais objetivos desta monografia so o estudo dos nveis de stresse ocupacional de uma amostra de trabalhadores portugueses, anlise do seu conhecimento sobre gesto de stresse e o desenvolvimento de um projeto de promoo de saúde, a realizar por farmacuticos, que visa um incremento de saúde e bem-estar dos colaboradores no seu local de trabalho. Trata-se de um estudo descritivo observacional e transversal. Aplicou-se um questionrio por inqurito online, confidencial e voluntrio, onde participaram 240 indivduos dos quais 104 preencheram os critrios de incluso. Sessenta e seis so mulheres. Os conhecimentos sobre sintomas associados ao stresse so apenas alguns (51%) ou at mesmo inexistentes (46%), e a maioria da populao em estudo no sabe como prevenir (77%) e/ou gerir (82%) o stresse no local de trabalho. O estudo corrobora a existncia de fatores de stresse profissional. Programas de promoo de saúde ocupacional, como aquele planificado ao longo do trabalho, podem melhorar o bem-estar, a saúde mental e consequentemente aumentar a produtividade, diminuindo o absentismo dos trabalhadores em Portugal.

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Este trabalho aborda como principal tema as infeces associadas aos cuidados de saúde. As infeces associadas aos cuidados de saúde so um problema de saúde pblica cuja incidncia tem aumentando nos ltimos anos. Em primeiro lugar feita uma referncia s IACS com maior prevalncia em Portugal. As infeces mais frequentes so a pneumonia associada ao ventilador, a infeco do trato urinrio associado ao cateter, a infeco do local cirrgico e a infeco da corrente sanguinea associada a cateter. O aparecimento destas favorecido pela utilizao de dispositivos mdicos, pelo facto de o doente apresentar co morbilidades, pela insuficiente lavagem das mos por parte dos profissionais de saúde e atravs do grande consumo de AB. O consumo mundialmente excessivo de AB mundialmente nos ltimos anos leva presso seletiva dos microrganismos favorecendo a multiplicao e disseminao de estirpes resistentes. O ECDC reporta que na europa morram 25 000 pessoas todos os anos devido s resistncias bacterianas [1]. Desta forma deve ser feito um uso racional dos AB, deve-se usar AB cujo espetro de aco seja curto e deve, tambm, ser feita a identificao do microrganismo permitindo a adequao da teraputica. Com a crescente preocupao do risco, que representam as estirpes resistentes, tm sido desenvolvidos programas de vigilncia epidemiolgica (VE). Estes tm como objectivo promover a boa prtica e identificar reas onde possvel intervir. Em Portugal foi desenvolvido um sistema nacional de VE pelo PNCI. Este engloba vrios programas como a vigilncia das infeces nosocomiais da corrente sanguinea, a vigilncia das unidades de cuidados intensivos neonatais e Incidentes infeciosos em doentes submetidos a Dilise. Engloba tambm alguns programas adaptados do HELICS, destes destacam-se o HELICS-UCI e HELCIS-CIR. Para diminuir a transmisso de microrganismos devem ser adotadas diversas medidas, destas destacam-se a higiene das mos antes dos procedimentos mdicos, a higiene pessoal, a roupa, as mascaras e as luvas. Para cada procedimento em particular existem, tambm, medidas que devem ser adotadas como, exemplo, o duche pr operatrio no cateter vascular central totalmente implantado e na ILC e a limpeza do perneo com soluo antissptica antes da insero na CAUTI. Este tema tem sido alvo de grande preocupao nos ltimos anos, j que enfrentamos a combinao de dois problemas; a evoluo dos microrganismos que os tornou extremamente resistentes aos AB existentes e a difcil descoberta de AB com novos mecanismos de aco. Passa assim por ns, profissionais de saúde fazer uma boa gesto dos recursos disponveis.