1000 resultados para Mulheres Conduta 1950-1959


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INTRODUO: A disponibilidade de dados sobre o perfil socioeconmico, demogrfico e reprodutivo das mulheres tanto em nvel nacional, regional e municipal permite comparaes entre regies alm de oferecer subsdios para o planejamento de aes do Programa de Assistncia Integral Sade da Mulher. MTODOS: Foi realizado um estudo transversal de base-populacional com uma amostra de 3.002 mulheres de 15 a 49 anos residindo na zona urbana da cidade de Pelotas, RS. As informaes socioeconmicas, demogrficas e reprodutivas foram obtidas atravs de um questionrio estruturado. A anlise foi realizada atravs da comparao estatstica de mdias e propores. Na anlise da esterilizao os dados foram controlados para a idade. RESULTADOS: Cerca de 56% das mulheres eram casadas/em unio e 35% solteiras. Um tero das mulheres eram donas-de-casa e 50% tinham trabalho remunerado. Cerca da metade das adolescentes tinham vida sexual ativa, e dessas, 33% j tinham estado grvidas. Observou-se elevado percentual de gravidez indesejada principalmente entre as jovens. O nmero mdio de filhos entre as mulheres de 45 a 49 anos - final da vida reprodutiva - foi de 2,4. Os mtodos contraceptivos mais prevalentes foram a plula e a esterilizao. Entre as mulheres casadas/em unio, 15% estavam esterilizadas. Cerca de 25% das mulheres acima de 35 anos haviam feito ligadura tubria. Entre as mulheres esterilizadas, 29,6% tinham tido perda fetal e 18,3% haviam tido pelo menos um filho prematuro. Entre o total de maridos/companheiros, 20% no aceitavam o uso de pelo menos um mtodo contraceptivo. CONCLUSES: Os resultados confirmam a necessidade de uma maior ateno e desenvolvimento de programas especiais para adolescentes, de melhorias no acesso aos servios, de expanso do uso das opes anticoncepcionais disponveis e de aes programticas e pesquisas sobre o tema "homem/sade reprodutiva".

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OBJETIVO: Comparar o resultado da colpocitologia oncolgica (CO) de encaminhamento com o resultado da CO coletada no servio de referncia, e avaliar as alteraes da colposcopia e o resultado da bipsia. MTODOS: Foram selecionadas 213 mulheres atendidas de janeiro de 1989 a abril de 1991 de um centro especializado de ateno sade da mulher, com seguimento at julho de 1998. Noventa foram encaminhadas por CO sugestiva de leso induzida pelo vrus do papiloma humano (HPV) ou neoplasia intra-epitelial cervical (NIC) grau 1 e 123 por CO sugestiva de NIC 2 ou 3. RESULTADOS: Das mulheres encaminhadas por CO HPV/NIC 1, 49% apresentavam NIC 2 ou 3 na CO do servio. Na colposcopia, 16 no apresentavam leses suspeitas e em 10 no se via a juno escamo-colunar. Ao diagnstico histolgico, 42 (46%) apresentavam NIC 2 ou 3. Das 123 mulheres encaminhadas com CO NIC 2 ou 3, 54% apresentaram NIC 2 ou 3 na CO do servio. Na colposcopia, 24 mulheres no apresentavam leses suspeitas e em 12 no se via a juno escamo-colunar. Na histologia, 61 (49%) apresentavam NIC 2 ou 3. CONCLUSES: A conduta expectante nos casos de CO HPV/NIC 1 deve ser criteriosa, envolvendo profissionais capacitados na coleta do exame, e conscientizar a populao para retornos peridicos de controle.

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OBJETIVO: Estimar a tendncia/mudana secular das estaturas de jovens do sexo masculino, aos 18 anos de idade, nascidos na cidade de So Paulo, SP, entre 1950 e 1976. MTODOS: Foi coletada amostra aleatria e representativa de 6.942 indivduos avaliados no alistamento militar. A anlise estatstica compreendeu a avaliao da normalidade da distribuio estatural (teste de Shapiro-Wilk) e a anlise da tendncia pelas tcnicas de regresso linear. RESULTADOS/CONCLUSES: A distribuio das estaturas foi considerada normal para todas as coortes. O aumento total das estaturas foi de 3,42 centmetros ao longo dos 27 anos do estudo (1,26 cm/dcada). A tendncia no perodo no foi linear, havendo aumento significativo na dcada de 50 (0,84 cm/dcada), aumento no significativo na dcada de 60 (0,5 cm/dcada) e aumento expressivo no perodo 1970-76 (2,9 cm/dcada). O ritmo de mudana secular observado comparvel ao de outros pases e estados do Brasil. As coortes mais recentes (1975 e 1976) atingiram a maior estatura (~175 cm); contudo, este valor ainda indica dficits de 1,8 cm e 6,2 cm quando comparado s estaturas de jovens americanos nascidos em 1961 (NCHS) e holandeses em 1972. Mantidas as aceleradas taxas de mudana secular da dcada de 70, os jovens paulistas podero recuperar estes dficits entre uma a trs dcadas. Isto indica a necessidade de contnua monitorao da tendncia secular das alturas na cidade de So Paulo.

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OBJETIVO: Medir a taxa metablica basal em mulheres de 20 a 40 anos, no-gestantes ou lactantes, e comparar o valor medido com os valores de taxa metablica basal estimados por equaes de predio. MTODOS: A taxa metablica basal foi medida por calorimetria indireta, pela manh, durante a fase folicular do ciclo menstrual, em 60 voluntrias residentes no municpio de Porto Alegre, RS, sob condies padronizadas de jejum, repouso e ambiente. RESULTADOS: A mdia ( desvio-padro) da taxa metablica basal medida foi 1.185,3148,6 kcal em 24 horas. A taxa metablica basal, estimada por equaes, foi significativamente maior (7% a 17%) do que a taxa metablica basal medida. CONCLUSES: Os dados evidenciaram que as equaes de predio no so adequadas para estimar a taxa metablica basal nas mulheres avaliadas. O emprego dessas equaes podem superestimar os requerimentos energticos para mulheres com caractersticas semelhantes.

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OBJETIVO: Investigar variveis potencialmente associadas obesidade abdominal em mulheres em idade reprodutiva. MTODOS: Foram investigadas 781 mulheres a partir de informaes coletadas pela Pesquisa Nutrio e Sade realizada em 1996 no Municpio do Rio de Janeiro. A obesidade abdominal foi definida como circunferncia da cintura (CC) > 80 cm ou como Razo Cintura Quadril (RCQ) > 0,85. A anlise estatstica envolveu o clculo de medidas de tendncia central. A associao entre obesidade abdominal e ndice de Massa Corporal, idade, paridade e uso de tabaco foi testada por meio do clculo do "Odds Ratio" (OR), usando a tcnica de regresso logstica multivariada. RESULTADOS: As maiores freqncias de obesidade abdominal foram observadas em mulheres acima de 35 anos e com dois ou mais filhos (50,7%). Os valores de OR demonstram o efeito da interao entre paridade e idade para CC>80 cm quando controlado apenas o efeito dessas duas variveis. A partir dos modelos de regresso logstica, verificou-se que quando a populao foi estratificada em mulheres com e sem sobrepeso, apenas a escolaridade esteve associada RCQ, enquanto a associao com idade e paridade desapareceu para a CC>80 cm. CONCLUSES: A obesidade abdominal nesse grupo populacional independe da idade e da paridade quando ajustado pelo peso relativo, sendo suas maiores determinantes a adiposidade geral e a escolaridade. Ter maior escolaridade significou possuir uma RCQ menor. fundamental implementar estratgias de preveno para o desenvolvimento da obesidade, cujo enfoque sejam mulheres em idade reprodutiva.

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OBJETIVO: Por inqurito populacional domiciliar, investigar a prevalncia de incontinncia urinria de esforo e os fatores a ela associados em mulheres climatricas. MTODOS: Realizou-se anlise secundria de dados de um inqurito populacional domiciliar sobre o climatrio e a menopausa em mulheres do municpio de Campinas, SP, Brasil. Foram selecionadas, por meio de estudo descritivo e exploratrio de corte transversal, por processo de amostragem, 456 mulheres, na faixa etria de 45 a 60 anos de idade. Exploraram-se a queixa de incontinncia urinria e os fatores de risco possivelmente relacionados -- idade, estrato socioeconmico, escolaridade, cor, paridade, tabagismo, ndice de massa corprea, cirurgias ginecolgicas anteriores, estado menopausal e uso de terapia de reposio hormonal. Os dados foram coletados por entrevistas domiciliares, com questionrios estruturados e pr-testados, adaptados pelos autores e fornecidos pela Fundao Internacional de Sade, pela Sociedade Internacional de Menopausa e pela Sociedade Norte-Americana de Menopausa. A anlise dos dados foi realizada por razo de prevalncia (IC 95%). RESULTADOS: Das mulheres entrevistadas, 35% referiram perda urinria aos esforos. Nenhum dos fatores sociodemogrficos estudados se mostrou associado ao risco de incontinncia urinria. Tambm a paridade no alterou significativamente esse risco. Outros fatores como cirurgias ginecolgicas anteriores, ndice de massa corprea e tabagismo no se mostraram associados prevalncia de incontinncia urinria. O estado menopausal e o uso de terapia de reposio hormonal no modificaram o risco de incontinncia urinria de esforo. CONCLUSO: Apesar de a prevalncia de incontinncia urinria em mulheres climatricas ter sido alta, no se mostrou associada aos fatores socioeconmicos e reprodutivos abordados.

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OBJETIVO: Identificar a prevalncia e analisar a associao entre comportamentos de risco sade, percepo de estresse e auto-avaliao do nvel de sade, em trabalhadores da indstria. MTODOS: Estudo epidemiolgico transversal, utilizando questionrio previamente testado em estudo-piloto realizado em Santa Catarina, Brasil. Foram coletados dados sobre fumo, abuso de lcool, consumo de frutas e verduras, atividades fsicas, percepo de estresse e auto-avaliao do nvel de sade de 4.225 trabalhadores (67,5% homens e 32,5% mulheres). Os sujeitos foram recrutados por meio de amostragem por conglomerados em trs estgios (erro de 5%). A anlise estatstica incluiu o teste de qui-quadrado e a anlise de regresso logstica, para um nvel de significncia de p<0,05. RESULTADOS: A mdia de idade dos sujeitos foi de 29,7 anos (DP=8,6). A prevalncia de fumantes foi de 20,6%, maior entre os homens (23,1%) que entre as mulheres (15,6%). A proporo de trabalhadores que abusaram de lcool foi alta (57,2% entre os homens e 18,8% entre as mulheres). Dos sujeitos, 46,2% no realizaram atividades fsicas no lazer (67% das mulheres e 34,8% dos homens), e 13,9% referiram nveis elevados de estresse e dificuldade para enfrentar a vida. Aproximadamente 15% dos trabalhadores relataram nvel de sade regular ou ruim. Sexo, idade, estado civil, nmero de filhos, nvel educacional e econmico estiveram significativamente associados prevalncia de comportamentos de risco. CONCLUSES: Mesmo considerando as limitaes inerentes aos estudos transversais, e baseados em medidas auto-relatadas, os resultados sugerem elevada prevalncia de abuso de bebidas alcolicas e inatividade fsica de lazer. A associao observada entre sexo e comportamento de risco definiu um perfil bidimensional: nos homens os comportamentos de risco mais prevalentes tomaram a forma de risco direto/ativo (fumar, abuso de bebidas alcolicas), e nas mulheres tomaram a forma de risco indireto/passivo (inatividade fsica, estresse).

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OBJETIVO: Verificar a associao entre fatores epidemiolgicos e infeco genital pelo papilomavrus humano (HPV). MTODOS: Realizou-se estudo transversal com 975 mulheres atendidas em um servio pblico de rastreamento para o cncer cervical, em Porto Alegre, Brasil. As mulheres foram consideradas infectadas pelo HPV quando apresentaram o teste de DNA positivo para esse vrus, tanto pelo mtodo de captura hbrida II (CH II) como pelo mtodo de reao em cadeia da polimerase (PCR). Mulheres infectadas pelo HPV foram comparadas com mulheres no infectadas oriundas da mesma populao. RESULTADOS: Foram estudadas 975 mulheres. A prevalncia observada de HPV (pela combinao dos mtodos de DNA) foi de 27%. Quando a anlise de cada mtodo de DNA foi feito isoladamente, a prevalncia de HPV-DNA foi de 15% para a CH II e de 16% para PCR. Regresso logstica mltipla incondicional foi utilizada na identificao dos fatores associados infeco pelo HPV. Foi encontrada associao positiva com as seguintes variveis: anos de escolaridade (11 anos: OR=2,05; IC95%=1,31; 3,20; referncia: at oito anos de escolaridade); ser casada (OR=1,69; IC95%=0,78; 2,00; referncia: ser solteira); parceiros sexuais ao longo da vida (dois parceiros: OR=1,67; IC95%=1,01; 2,77; quatro ou mais: OR=2,18; IC95%=1,15; 4,13; referncia: um parceiro); idade da primeira relao sexual (15-16 anos: OR=4,05; IC95%=0,89; 18,29; referncia: > ou = 22 anos). CONCLUSES: Vrios fatores parecem estar associados presena de infeco genital pelo HPV, especialmente aqueles referentes ao comportamento sexual (idade da primeira relao sexual, nmero de parceiros sexuais ao longo da vida e estado marital) e aqueles relacionados situao socioeconmica (escolaridade).

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Introduo Os benefcios do exerccio fsico em sobreviventes de cancro da mama tm sido reportados; contudo, a sua prtica permanece baixa, tornando importante o conhecimento dos fatores que promovam a motivao e adeso ao exerccio nesta populao. Objetivos Identificar as preferncias quanto programao e aconselhamento do exerccio fsico de uma amostra da populao de mulheres portuguesas sobreviventes de cancro da mama e averiguar a influncia das variveis demogrficas e mdicas nestas preferncias. Mtodo Foi aplicado um questionrio a uma amostra no probabilstica sequencial de 26 mulheres sobreviventes de cancro da mama. Resultados A amostra era maioritariamente constituda por mulheres entre os 45 e os 62 anos, casadas ou em unio de facto, com ensino bsico, empregadas e com ndice de Massa Corporal (IMC) > 24,4. Maioritariamente tinham realizado cirurgia radical h um ms ou mais, apresentavam estadio I do tumor, efetuavam quimioterapia como tratamento adjuvante e algumas realizavam classes de fisioterapia. A maioria das participantes demonstrava interesse em receber aconselhamento, sentia-se apta a participar num programa de exerccio, preferia receber aconselhamento face-a-face no hospital e acompanhada por outros doentes oncolgicos. O exerccio deveria ser supervisionado e com intensidade moderada, sendo as caminhadas o tipo de exerccio preferido. No foi estatisticamente possvel realizar a associao entre as variveis demogrficas e mdicas e as preferncias. Concluso Alguns resultados obtidos esto em concordncia com estudos prvios; contudo, outros divergem destes. Os resultados obtidos podem fornecer informaes importantes para a construo futura de programas de exerccio para esta populao. ABSTRACT - Introduction The benefits of physical exercise in cancer survivors have been reported, although its practice remains low, becoming important the acknowledgement of the factors that promote the motivation and adhesion of physical exercise in this population. Objectives To identify the preferences about programming and counseling of physical exercise inside a population-based sample of Portuguese women who have survived breast cancer. We also intend to investigate the influence of demographic and medical variables in those preferences. Method A questionnaire was applied to a non-probabilistic sequential sample of 26 women that have survived breast cancer. Results Our sample was mainly composed by women aged between 45 and 62, married or in a cohabitation state, with basic instruction, employed and with a Body Mass Index (BMI)> 24.4. Most of them have had radical mastectomy for at least one month, had the Stage I of the tumor, and had done chemotherapy as an adjuvant treatment and some of them were practicing post-surgery physical therapy. The majority of participants showed interest in receiving counseling, felt able to participate in an exercise program, preferred receiving face-to-face counseling, at the hospital and with other cancer patients. The exercise should be supervised and with a moderate intensity. Walking was their preferred choice of exercise. It was not statistically possible to establish the relationship between demographic and medical variables and those preferences. Conclusion Some results are in agreement with previous studies; however, others diverge from these. The results obtained can provide important information for future construction of exercise programs for this population.

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OBJETIVO: Identificar as causas e os fatores relacionados procura de servio mdico por mulheres climatricas. MTODOS: Realizou-se estudo descritivo e exploratrio de corte transversal, de base populacional. Selecionaram-se, por meio de amostragem por conglomerado, 456 mulheres residentes no municpio de Campinas, SP, na faixa etria entre 45 e 60 anos de idade. Os dados sobre os motivos de procura dos servios mdicos foram coletados por meio de entrevistas domiciliares, com questionrio estruturado e pr-testado. A anlise dos dados foi realizada pelo teste qui-quadrado, pelo coeficiente de Cramer e pela anlise de regresso linear mltipla. RESULTADOS: Aproximadamente 80% das mulheres climatricas procuraram ateno mdica por causa da irregularidade menstrual e dos sintomas climatricos. Mulheres com companheiro, em terapia de reposio hormonal e com maior intensidade dos sintomas psicolgicos foram as que mais procuraram ateno mdica. A principal razo para a no-procura foi a mulher considerar que a queixa no merecia ateno mdica. CONCLUSES: A procura de servio mdico por queixas relacionadas ao climatrio foi alta, porm um porcentual significativo de mulheres no procurou ateno mdica por considerar a sintomatologia natural.

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OBJETIVO: Estudar questes relativas sexualidade e sade reprodutiva de mulheres HIV-positivas, seu acesso s prticas de preveno, sua aderncia a tratamentos e a possibilidade de fazerem opes conscientes quanto gravidez. MTODOS: Estudo exploratrio realizado, em 1997, em um ambulatrio de um centro de referncia na rea de doenas sexualmente transmissveis e Aids localizado na cidade de So Paulo, Brasil. Foi estudada uma amostra consecutiva, no-probabilstica, constituda de 148 mulheres HIV-positivas. Foram excludas as menores de 18 anos e as fisicamente debilitadas. Os dados foram colhidos por meio de entrevistas estruturadas. Foram aplicados os testes de chi e t-Student. RESULTADOS: A mdia de idade das mulheres pesquisadas foi de 32 anos, sendo que 92 (62,2%) tinham at o primeiro grau de escolaridade, e 12,2% chegaram a cursar uma faculdade. A mediana do nmero de parceiros na vida foi quatro, e metade das entrevistadas manteve vida sexual ativa aps infeco pelo HIV. Do total das mulheres, 76% tinham filhos, e 21% ainda pensavam em t-los. Um maior nmero de filhos, maior nmero de filhos vivos e de filhos que moravam com as mes foram os fatores mais indicados como interferncia negativa na inteno de ter filhos. No foi encontrada associao entre pensar em ter filhos com as variveis como percepo de risco, situao sorolgica do parceiro, uso de contraceptivos e outras. Os mtodos contraceptivos mudaram, sensivelmente, na vigncia da infeco pelo HIV. CONCLUSES: A inteno de ter filhos no se alterou substancialmente nas mulheres em conseqncia da infeco pelo HIV. Mulheres HIV-positivas precisam ter seus direitos reprodutivos e sexuais discutidos e respeitados em todos os servios de ateno sade. A adeso ao medicamento e ao sexo seguro so importantes, mas difceis, requerendo aconselhamento e apoio. So necessrios servios que promovam ambiente de apoio para essas mulheres e seus parceiros, propiciando s pessoas com HIV/Aids condies de conhecer, discutir e realizar opes conscientes no que concerne s decises reprodutivas e sua sexualidade.

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OBJETIVO: Categorizar e descrever as fontes de estresse cotidianas de mulheres portadoras do vrus da imunodeficincia humana (HIV). MTODOS: Foram realizadas entrevistas individuais, por meio de um questionrio semi-estruturado, com uma amostra consecutiva de 150 mulheres portadoras do HIV, de julho a dezembro de 1997, no Centro de Referncia e Tratamento de Doenas Sexualmente Transmissveis e Aids (CRT DST/Aids) (Secretaria de Estado da Sade, SP). As variveis investigadas foram: dados demogrficos, estrutura familiar, percepo de risco, sexualidade, acesso ao sistema de sade, adeso ao tratamento, uso de lcool e drogas, evento significativo e evento estressante, sendo este o foco de discusso do artigo. RESULTADOS: Apenas 14% dos eventos estressantes so diretamente resultados do tratamento ou do adoecimento. Os relatos das fontes de estresse foram distribudos nos seguintes assuntos: familiares (17%); relacionamento com o parceiro (12%); filhos (14%); enfermidade (14%); relacionamento com outras pessoas (9%); problemas financeiros (8%) e profissionais (7%); vivncias de discriminao (7%); outros (4%); e no responderam (8%). CONCLUSES: As fontes de estresse apresentam principalmente um contedo afetivo-relacional, derivadas muitas vezes do estigma associado ao HIV e, na maioria das vezes, a temas comuns a todas as mulheres. Os profissionais de sade deveriam oferecer cuidado integral s mulheres portadoras do HIV.

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OBJETIVO: Analisar a percepo do risco de infeco em mulheres infectadas pelo HIV, antes de elas receberem o resultado positivo para essa patologia. MTODOS: Estudo exploratrio com entrevistas em profundidade em amostra de convenincia constituda de 26 mulheres que freqentavam o ambulatrio de um centro regional de sade em Maring, PR. A entrevista foi semidirigida com um roteiro de perguntas fechadas e abertas sobre caractersticas sociodemogrficos, conhecimento sobre preveno primria e secundria, percepo de risco antes do teste positivo para HIV, impacto do resultado em suas vidas -- inclusive a sexual -- depois de saberem ser portadoras do vrus. Os resultados foram analisados pela metodologia de anlise de contedo. RESULTADOS: Apesar de ter conscincia de que essa doena pode atingir qualquer um, nenhuma das 26 mulheres estudadas acreditava estar infectada pelo HIV/Aids. Os mecanismos psicolgicos, "negao", "evitao", "onipotncia do pensamento" e "projeo" foram os que puderam ser identificados como aqueles que as mulheres mais utilizaram para lidar com as dificuldades e as ansiedades decorrentes da percepo de risco e das normas e relaes de gneros hegemnicas presentes na cultura brasileira. Verificou-se que, se o uso desses mecanismos alivia a angstia, por outro lado aumenta a vulnerabilidade das mulheres. Elas se sentem incapazes de atuar, e muitas mantm relaes sexuais desprotegidas com os parceiros, expondo-se gravidez indesejada e reinfeco. CONCLUSES: Os programas de preveno do HIV devem considerar tambm aspectos psicolgicos, socioeconmicos e culturais que interferem na vulnerabilidade das mulheres, antes e depois da infeco. Para haver maior alcance de suas aes, os programas devem ir alm da distribuio massiva de informaes e usar abordagens psicoeducativas em pequenos grupos que estimulem a conscientizao das mulheres para alm das informaes biomdicas.

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OBJETIVOS: Estudar as prticas sexuais de risco para a infeco pelo HIV de estudantes adultos jovens (18 a 25 anos) de escolas pblicas noturnas e avaliar as diferenas de gnero e o impacto de um programa de preveno de Aids. MTODOS: Estudo longitudinal de interveno, em quatro escolas da regio central do Municpio de So Paulo, SP, divididas aleatoriamente em dois grupos: interveno e controle. Uma amostra de 394 estudantes participou do estudo, e 77% completaram o questionrio ps-interveno. Realizaram-se "Oficinas de Sexo Mais Seguro" para discutir simbolismo da Aids, percepo de risco, influncias das normas de gnero nas atitudes, informaes sobre Aids, corpo ertico e reprodutivo, prazer sexual e negociao do uso do preservativo. Para a anlise estatstica, foram empregados os testes qui-quadrado de Pearson e a anlise de co-varincia. RESULTADOS: A freqncia do uso consistente de preservativo foi baixa (33%), e existiam diferenas significativas entre homens e mulheres com referncia sexualidade e preveno de Aids. Ao avaliar os efeitos das oficinas, as mudanas foram estatisticamente significativas entre as mulheres, que relataram maior proporo de sexo protegido entre outros aspectos relacionados preveno da Aids. As mudanas no foram significativas entre os homens. CONCLUSES: O risco para a infeco pelo HIV pode ser diminudo, mas resultados mais expressivos podem ser encontrados se forem consideradas as diferenas de gnero e de papis sexuais por meio de programas comunitrios especficos de longa durao.

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OBJETIVOS: Com o aumento do nmero de casos notificados de Aids em mulheres, as intervenes comunitrias, que so fundamentais nesse contexto, so poucas e raramente avaliadas. Assim, objetivou-se realizar um estudo-interveno de base comunitria, buscando desenvolver e avaliar um conjunto de aes de preveno das DST e da Aids voltadas a atingir a vulnerabilidade da populao feminina de baixa renda. MTODOS: O estudo foi realizado na favela Monte Azul, na cidade de So Paulo, SP, no perodo de um ano (1998-1999). Foram desenvolvidas as seguintes aes: treinamento de profissionais de sade do ambulatrio local, disponibilidade de recursos preventivos (camisinha masculina e feminina), realizao de grupos educativos, distribuio de materiais educativos e realizao de programas na rdio comunitria. Para avaliar a interveno, foram analisados dados provenientes de quatro diferentes instrumentos de investigao: pr e ps-teste sobre capacitao de profissionais de sade para o trabalho preventivo, monitoramento de retirada de preservativos, observao participante das atividades comunitrias e registro de depoimentos espontneos dos profissionais de sade e populao-alvo durante as atividades. RESULTADOS: Entre os achados do estudo, destacam-se o aumento da demanda pela camisinha masculina e o interesse pela camisinha feminina; diferenas relevantes relacionadas a gnero e idade e adeso s atividades propostas; e bons resultados na sensibilizao e capacitao dos profissionais de sade, embora com limites na manuteno de seu envolvimento com as atividades preventivas. CONCLUSES: As estratgias que corresponderam aos cdigos, s demandas e aos interesses especficos da cultura local, principalmente em relao a papis de gnero, tiveram sucesso como aes preventivas. A sobrecarga dos profissionais de sade do ambulatrio local mostrou-se um limite importante para uma ao preventiva sustentada.