994 resultados para Mulheres Condições sociais Rio de Janeiro, RJ 1889-1922
Resumo:
Dissertao de Mestrado em Cincias da Comunicao Culturas Contemporneas e Novas Tecnologias
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Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Gesto do Territrio e Sistema de informaes Geogrficas,
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Trata-se de um estudo epidemiolgico descritivo com o objetivo de avaliar a ocorrncia de miases humanas em reas urbanas de quatro municpios do Estado do Rio de Janeiro. Foram analisados 71 pacientes que procuraram espontaneamente o atendimento em Postos de Sade, no perodo de outubro de 1999 a outubro de 2003. Maior prevalncia da doena foi encontrada em adultos e idosos acima de 51 anos (42,3%) e em menores de 10 anos (33,8%). Do total dos casos estudados, 62% incluam-se no nvel scio-econmico baixo; 60,6% eram do sexo masculino e 33,8% dos indivduos infestados, sem profisso. Nos casos analisados as espcies bioagentes foram Cochliomyia hominivorax (Coquerel, 1858); Dermatobia hominis (Linnaeus Jr, 1781) e Cochliomyia macellaria (Fabricius, 1775). Os resultados apontam para a associao da doena com as condições de vida e de higiene dos pacientes, sinalizando para a necessidade de ateno mais especfica sade dos grupos mais vulnerveis.
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Estudo de prevalncia da co-infeco HIV-sfilis realizado com 830 pacientes em acompanhamento ambulatorial para HIV/aids entre janeiro e maio de 2005 no Hospital na cidade do Rio de Janeiro. Os participantes realizaram exames de VDRL (veneral disease research laboratory), contagens de clulas CD4+/CD8+ e de carga viral e responderam perguntas sobre caractersticas scio-demogrficas e histria prvia de sfilis. A prevalncia da sfilis foi de 2,7% (22), a relao entre homens e mulheres co-infectados foi de 4:1, aproximadamente. Homossexuais masculinos foram os mais acometidos e no encontramos associao entre co-infeco e idade, escolaridade e parmetros laboratoriais testados. Do total de casos com sfilis, 73% (16) relataram tratamento prvio; destes, 14 (88%) pacientes foram re-infectados, enquanto 2 (12%) pacientes realizaram tratamento inapropriado. A presena de co-infeco HIV-sfilis em pacientes em acompanhamento rotineiro alerta-nos para necessidade de aconselh-los a adotar prticas sexuais seguras durante os seus atendimentos ambulatoriais.
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Para determinar a prevalncia da toxoplasmose ocular na populao em geral do bairro de Santa Rita de Cssia, Barra Mansa, RJ, foi realizado um estudo seccional no qual 1.071 indivduos foram submetidos a testes sorolgicos (IgG e IgM anti-Toxoplasma) e a exame fsico e oftalmolgico. O diagnstico da toxoplasmose ocular presumida foi baseado em critrios clnicos, sorolgicos e aspecto da leso retinocoroidiana. As leses foram classificadas em trs tipos morfolgicos: 1. Limites marcados com halo de hiperpigmentao e rea de atrofia coriorretiniana central. 2. Halo hipopigmentado e rea central hiperpigmentada e 3. Hiperpigmentadas ou hipopigmentadas. A prevalncia de leses cicatrizadas compatveis com toxoplasmose ocular foi de 3,8% na populao em geral e 5,8% entre os indivduos com sorologia positiva para Toxoplasma gondii (65,9% dos indivduos analisados), com predominncia de: leses do tipo 1 (41,5%), sexo feminino (68,3%), perifricas (58,5%) e menores que 3 dimetros de disco (87,8%).
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Livro coordenado por Isabel Mendona, Hlder Carita e Marize Malta. Rene as comunicaes apresentadas no colquio luso--brasileiro A casa senhorial em Lisboa e no Rio de Janeiro (sculos XVII, XVIII e XIX). Anatomia dos interiores, realizado de 4 a 6 de Junho de 2014, no Museu de Artes Decorativas da Fundao Ricardo do Esprito Santo Silva (Lisboa). E conta com artigos de: Ctia Teles e Marques, Daniela Viggiani, Celina Borges Lemos,Andr Guilherme Dornelles Dangel, Miguel Metelo de Seixas, Isabel Soares de Albergaria, Joo Vieira Caldas, Maria Joo Pereira Coutinho, Hlder Carita, Ana Lcia Vieira dos Santos, Mariana Pinto Ferreira e Tiago Molarinho Antunes, Jos Pessa, Jos Marques Morgado Neto, Gustavo Reinaldo Alves do Carmo; Patrcia Thom Junqueira Schettino, Celina Borges Lemos, Felipe Azevedo Bosi, Paulo Manta Pereira, Ana Paula Rebelo Correia, Sofia Braga, Ana Cristina da Costa Gomes e Isabel Murta Pina, Ana Pessoa, Isabel Mayer Godinho Mendona, Isabel Sanson Portella, Alexandre Mascarenhas, Cristina Rozisky, Fbio Galli, Miguel Leal, Rosa Arraes, Maria Joo Ferreira, e Marize Malta.
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O casal de suos, Heinrich (17951866) e Ccile Dniker-Haller (18161887), com seus filhos, viveu no Rio de Janeiro entre 1828 e 1852. Comerciantes prsperos, cosmopolitas e melmanos, deixaram grande quantidade de informaes sobre suas atividades de msica em ambiente domstico daquele perodo, mas tambm depois de terem voltado a se estabelecer na Sua. O Genealogisches Archiv der Helene und Ccile Rbel Familienstiftung (FA HCR), na cidade de Zurique, documenta a histria desta famlia. As informaes registradas pelo casal estudado, principalmente em forma de cartas e dirios, permitem-nos conhecer e analisar a prtica musical em ambiente domstico das famlias estrangeiras no Rio de Janeiro, e demonstrar quais eram os repertrios por eles utilizados. Entre as concluses tiradas, inclui-se o fato de que o romantismo alemo teria feito sua entrada no ambiente musical brasileiro atravs dos sales musicais das famlias estrangeiras, exatamente como foi o caso em outras cidades do mundo no germnico. Nos documentos deixados pela famlia Dniker-Haller encontram-se os mais antigos testemunhos at hoje encontrados da execuo de Lieder de Schubert em ambiente domstico no Rio de Janeiro. Por outro lado, a prtica da Hausmusik na cidade de Zurique vem descrita e comparada quela carioca. A anlise destes relatos tambm nos permite descrever a diferena que havia entre os eventos musicais em ambiente domstico ntimo e informal, e os "sales musicais", onde diletantes se produziam em esfera semi-pblica previamente preparados e ensaiados, e a marcante diferena no repertrio destes dois tipos de eventos sociais.
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Livro de Resumos - O colquio A Casa Senhorial em Lisboa e no Rio de Janeiro (sculos XVII, XVIII e XIX). Anatomia dos Interiorespretende chamar a ateno para um dos aspectos menos conhecidos do patrimnio artstico luso-brasileiro: a Casa Senhorial em contexto urbano e rural, escrutinada atravs da organizao e da articulao dos espaos e da decorao dos seus interiores, testemunho do dia-a-dia das famlias que a habitaram.
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OBJETIVO: Caracterizar prticas alimentares e fatores de risco associados a transtornos do comportamento alimentar entre estudantes de nutrio do municpio do Rio de Janeiro. MTODOS: Estudo seccional junto a um segmento populacional apontado na literatura como de risco para o surgimento de transtornos alimentares. Utilizaram-se o Teste de Investigao Bulmica de Edimburgo (BITE), o Teste de Atitudes Alimentares (EAT-26) e uma varivel que considera os dois instrumentos associados (Nunes et al., 2001). RESULTADOS: Analisaram-se 193 estudantes do sexo feminino, com mdia de idade de 20,9 anos 2 anos. Detectou-se resultado positivo em 14% (intervalo de confiana [IC] 95%: 9,4%-20%) no EAT-26. No BITE, para sintomas elevados e gravidade intensa, foram encontradas prevalncias de 5,7% (IC 95%: 2,9%-10%) e 3,2% (IC 95%: 1,2%-6,9%), respectivamente. Quando combinados EAT-26 positivo e BITE com gravidade intensa e sintomas elevados, constataram-se correlaes positivas com prevalncias de 64,7% (p < 0,001) e 36,4% (p < 0,001), respectivamente. Das mulheres que apresentaram EAT-26 positivo, 88,5% encontram-se na faixa de normalidade do ndice de massa corporal (IMC) (p < 0,031). CONCLUSES: Deve-se atentar para comportamentos de risco para transtornos alimentares no grupo, uma vez que esses distrbios sero objeto de sua prtica profissional, podendo compromet-la nos casos em que nutricionistas sejam portadores de sndromes instaladas ou comportamentos precursores.
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OBJETIVO: Investigar o uso da conteno fsica em hospital psiquitrico no Rio de Janeiro. MTODOS: Um inqurito foi conduzido em agosto de 2009. As informaes - sexo, idade, diagnstico, ocorrncia e durao de conteno fsica - foram coletadas no pronturio. RESULTADO: A amostra consistiu em 66 pacientes, dos quais 59% eram mulheres, com idade mdia de 44 anos. Durante o perodo estudado, 24% dos pacientes foram contidos no leito pelo menos uma vez, mas no prtica corrente o registro detalhado do procedimento. No ocorreram eventos adversos importantes. No houve associao entre o uso de conteno e variveis sociodemogrficas e clnicas. CONCLUSES: A prtica de conteno fsica parece consistente nas emergncias psiquitricas do Rio de Janeiro: esse mesmo percentual foi observado em estudos conduzidos em trs hospitais em outros momentos, 2001 e 2004, e situa-se em uma faixa intermediria em relao aos resultados observados em outros pases. No existem estudos randomizados para se fazer uma avaliao objetiva dos benefcios e riscos dessa prtica, mas a segurana e a eficcia dessa interveno deveriam ser objeto do mesmo escrutnio cientfico normalmente destinado aos outros tratamentos.
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OBJETIVO: Investigar a existncia de diferena na forma de apresentao clnica e evolutiva da cardiomiopatia hipertrfica apical (CMHA), vista em uma amostra na cidade do Rio de Janeiro e a observada no oriente, onde foi descrita. MTODOS: Entre 156 pacientes com cardiomiopatia hipertrfica diagnosticados em nossa instituio, foram identificados 13 (8,34%) com a forma apical, sendo estudadas as suas manifestaes clnicas, os meios de diagnstico e a sua evoluo. RESULTADOS: Eram 8 homens e 5 mulheres, com idades entre 19 a 75 anos, todos da raa branca, a maioria sintomtica. O eletrocardiograma revelou ondas T gigantes em precordiais em 10 pacientes (76,92%), o ecocardiograma (ECO), a presena de hipertrofia apical em todos os casos, sendo em 10 (76,92%) restrita a ponta do ventrculo esquerdo (VE), em dois (15,4%) a ponta do ventrculo direito (VD) e, em 1 (7,68%), acometendo ambos os ventrculos. A cineventriculografia confirmou os achados do ECO. A evoluo variou de 6 a 264 meses (x=95,4). Ocorreram dois bitos (15,4%) em pacientes com o comprometimento associado ao VD, devido ao aumento significativo da dimenso dos trios, ocorrncia de fibrilao atrial, insuficincia valvar mitral e/ou tricspide e tromboembolismo. Entre os vivos, a paciente com acometimento do VD evolui com restrio diastlica, e os restantes com leso localizada do VE , 9 esto assintomticos em uso de propranolol (8) ou amiodarona (1) e um permanece assintomtico sem medicao. CONCLUSO: presentao, diagnstico e evoluo, porm notamos em 3 pacientes ( 23,08%) o acometimento da ponta do VD, no descrito no oriente, mas com pssimo prognstico evolutivo.
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FUNDAMENTO: As doenas cardiovasculares so a primeira causa de morte no Brasil, especialmente entre idosos. No municpio do Rio de Janeiro (MRJ), predomina a mortalidade por doenas isqumicas do corao (DIC). Estudos mostram uma associao entre o processo de urbanizao, as condições socioeconmicas e a mudana no estilo de vida com a ocorrncia de DIC. OBJETIVO: Descrever a distribuio geogrfica da taxa de mortalidade por DIC em idosos do MRJ em 2000 e sua correlao com variveis socioeconmicas. MTODOS: Estudo ecolgico, com anlise espacial da distribuio da taxa de mortalidade por DIC em idosos que residiam no MRJ em 2000, padronizada por sexo e faixa etria, e de suas correlaes com variveis socioeconmicas do censo demogrfico. RESULTADOS: No foram observadas correlaes fortes entre as variveis socioeconmicas e a mortalidade por DIC em idosos no mbito dos bairros. Algumas correlaes encontradas, embora fracas, apontaram uma maior mortalidade associada a um melhor nvel socioeconmico. Aps correo da taxa de mortalidade por DIC por meio do acrscimo das causas mal definidas (CMD) de bito, algumas associaes adquiriram o sentido de piores condições socioeconmicas e maior mortalidade por DIC. Foi encontrada dependncia espacial para variveis socioeconmicas, mas no para a mortalidade por DIC. CONCLUSO: A dependncia espacial encontrada nas variveis socioeconmicas mostra que o espao urbano no MRJ, embora heterogneo, possui certa dose de discriminao no mbito dos bairros. Algumas correlaes encontradas entre DIC e variveis socioeconmicas apresentaram sentido oposto ao da literatura, o que pode estar em parte relacionado s propores de CMD ou ao perfil distinto nessa faixa etria.
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So relatados estudos epidemiolgicos feitos em um foco potencial de Tripanosomiase americana no bairro Santa Teresa na Cidade do Rio de Janeiro. Enquanto a pesquisa intensiva de Triatomideos em 40 "cafuas" existentes em reas silvestres do local foi negativa, 11 exemplares (seis fmeas e cinco machos) de Panstrongylus mzgistus (Burmeister, 1835) foram capturados em um grande edifcio do local, estando nove infectados pelo Trypanosoma (S.) cruzi. Positivamente, tais insetos a vieram ter atrados pela grande iluminao dsse edifcio, seus focos de criao encontrando-se na mata. No foi possvel demonstrar de modo indiscutvel tais criadouros em cuidadosas pesquisas feitas durante 10 meses. Todavia, em ninho de gamb (Didelphis marsupialis) foi achado uma casca de ovo de Triatomdeo, o qual pode ser atribudo ao P. megistus. Tambm em ninhos dos mesmos marsupiais e tambm de ratos silvestres foi descoberto um novo Triatomdeo (Parabelminus carioca Lent, 1943) novo transmissor do Trypanosoma (S.) cruzi, e que foi motivo de uma publicao anterior. De 42 exemplares de gambs (D. marsupialis) submetidos ao exame direto do sangue e ao xenodiagnstico, 15 (ou seja 35.7 %) mostraram-se naturalmente infectados pelo T. (S.) cruzi. Dstes quinze, quatro foram negativos ao exame direto de sangue, mas positivos ao xenodiagnstico. Outro marsupial (Metachirus nudicaudatus Geoffroy), antes ainda no referido como depositrio silvestre do Trypanosoma (S.) cruzi, foi verificado com infeco natural pelo xenodiagnstico. A amostra "gamb de T. (S.) cruzi, mostrou-se patognica para cao rhesus, gato e cobaio. Foi possvel cultiv-la em meios de Nller e NNN. A amostra "cuica" foi capaz de infectar co e cobaio e tambm foi cultivada. A amostra "panstrongylus" tambm infectou co e cobaio. Camondongos (Mus musculus, var albina) inoculados com qualquer uma das amostras, no apresentaram infeco sangunea aprecivel ao exame direto, enquanto que exibiam uma infeco peritoneal. Exame clnico sumrio de 58 indivduos residentes no local, permitiram o encontro de duas crianas com sintomas atribuveis a doena de Chagas, mas o xenodiagnstico dstes pacientes foi negativo. Exames de sangue fresco e xenodiagnstico de 19 ces (cerca de 50 % dos existentes na zona estudada) foram negativos. Assim tambm de dois gatos. A possibilidade de infeco humana pelo T. (S.) cruzi no local estudado, remota, considerados os hbitos silvestres a observados nos transmissores. Porm, uma vez que a existem depositrios naturais abundantes dsse tripanosoma, e tambm transmissores com alto ndice de infestao, possvel a ocurrncia de casos clnicos da molstia, tanto mais quando se recorda que P. megistus tem geralmente habitos domiciliares em outras regies do Pas, fcilmente podendo adaptar-se s "cafuas" existentes no local. Por outro lado, a presena a de famlias oriundas de zonas de endemia (Minas) poder ainda apressar a existencia de condições domsticas de contgio.
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O trabalho refere as observaes feitas em 1947 em um foco de leishmaniose muco-cutnea na Baixada Fluminense (Estado do Rio de Janeiro, Brasil). A existncia da molstia como uma endemia na regio foi comprovada pelo encontro de 21 cicatrizes tpicas, reagindo positivamente intradermo-reao com antgeno especfico, algumas datando de 5 a 15 anos. Na poca dos trabalhos, entretanto, foi constatado um "surto epidmico", o qual coincidira com uma grande derrubada florestal para fabrico de carvo vegetal. De 306 pessoas examinadas (crca de 50% da populao local), foram encontradas 39 com leses leishmaniticas (12,7%). Dentro e fora dos domiclios foram capturados Phlebotomus intermedius. Em 12 ces examinados foi encontrado um com diagnstico provvel da molstia. Quinze gatos examinados mostraram-se negativos e, do mesmo modo, 28 mamferos silvestres de pequeno porte. Dos 39 paciente, 4 tinham leses mucosas (10,3%); 16 apresentavam leses mltiplas (41,0%); e 19 eram mulheres (48,7%). Havia absoluta predominncia das leses nas partes descobertas do corpo. Crca de 1/3 dos casos era em crianas at 10 anos, atestando uma intensa transmisso domiciliria. Existiam casas com 2 a 6 enfermos. Com base nos informes dos pacientes ou responsveis quanto ao tempo de doena (e admitindo-se um perodo incubativo mdio de 2 meses), conclui-se que, provvelmente, a grande maioria das infeces se dera entre julho e novembro, coincidindo com a derrubada florestal acima citada. Em 36 casos foi feita a intradermo-reao de Montenegro, obtendo-se respostas duvidosas em 2 e positivas em 34, com intensidade varivel. Foram feitas 18 bipsias. Na epiderme havia hiperacantose e, freqentement, pseudoepiteliomatose com globos crneos e microabcessos; e na derme observaram-se 2 quadros caractersticos: ou um infiltrado de plasmcitos predominantes, ou uma reao granulomatosa, os quais, s vzes, se associavam. Em geral, a granulomatose ocorria nos casos mais antigos, isolada ou associada infiltrao, que predominava nos casos mais recentes da enfermidade. A granulomatose traduziria um estado hiperrgico do organismo, uma vez que os indivfuos que a apresentaram tinham maior tempo de doena e reagiam fortemente intradermo-reao. As leishmanias nunca se mostraram muito numerosas nos cortes estudados. Em 3 paciente foi observada cura espontnea. Foram tratados 26 doentes, sendo 18 com trtaro emtico, 4 com "fuadina" e 4 com ambos os remdios. O trtaro mostrou-se txico, embora desse resultados to bons quanto a "fuadina". Dois paciente com leses da mucosa nasal no se curaram completamente, no obstante terem recebido ambos os remdios. Cinco anos depois dste inqurito contatou-se prticamente a extino dste foco de leishmaniose. Durante sse tempo tinham sido feitas asperses domicilirias peridicas com o DDT para combate malria (NERY GUIMARES & BUSTAMANTE, 1953).
Resumo:
Durante dois anos completos - outubro de 1980 a setembro de 1982 - capturamos flebtomos no Parque Nacional da Serra dos rgos. As coletas em isca humana foram realizadas semanalmente com durao de duas horas e em trs diferentes horrios.Em todas, anotavamos as fases da lua e, a cada hora, a temperatura, umidade relativa ventos e chuvas. Foram gastas 586 horas e capturados 4.824 flebotomos de dez espcies, todas pertencentes ao genero Lutzomyia Frana, 1924. Dessas espcies, L. ayrozai e L. hirsuta representaram 92% do total. As duas, no entanto, dominam a fauna em pocas diferentes: a primeira e mais frequente nos meses quentes e umidos, declinando consideravelmente nos meses frios e secos, ocasio em que a segunda comeca a predominar. As espcies L. fischeri e L. shannoni foram as mais resistentes as condições climticas desfavorveis. Na ocorrncia de chuvas e ventos, geralmente eram as nicas a serem coletadas. Com relao as fases lunares, observamos que a lua nova foi a mais favorvel a coleta de flebotomneos e a lua cheia a de menor rendimento, excetuando-se L. shannoni que ocorreu com maior densidade nesse perodo.