1000 resultados para Mortalidade Neonatal Precoce
Resumo:
A surdez constitui a forma mais comum das doenças sensoriais, afetando milhões de pessoas em todo o mundo. A privação da audição, pode provocar um atraso significativo na linguagem, interferindo no desenvolvimento global da criança. A implementação de programas de Rastreio Auditivo Neonatal Universal (RANU) tornam-se, deste modo, fundamentais para uma verdadeira intervenção precoce. Só um diagnóstico precoce da surdez infantil permite evitar e/ou minimizar alterações ao nível linguístico, cognitivo, social e emocional da criança bem como da respetiva família. O objetivo deste estudo foi caracterizar o ponto da situação de doze meses de implementação do Rastreio Auditivo Neonatal Universal no Hospital da Ordem do Carmo. A amostra do estudo é constituída por 367 recém-nascidos, que nasceram no Hospital da Ordem do Carmo no período compreendido entre Junho de 2006 e Junho de 2007. Foi realizado o rastreio da surdez, recorrendo às Otoemissões Acústicas por Produtos de Distorção, a todos os recém-nascidos atrás mencionados. Todos os dados recolhidos foram tratados estatisticamente, com a garantia da sua total confidencialidade. Após o tratamento estatístico, verificou-se que a percentagem de Recém-Nascidos que passaram o rastreio foi igual a 82,6 e a percentagem de Recém-Nascidos que “falharam” o rastreio foi de 17,4. O número de falsos positivos foi igual a 64. Todos eles passaram no reteste da segunda fase. Em síntese, a conclusão principal deste estudo é a de que o Rastreio Auditivo Neonatal Universal é de extrema importância, e deve ser implementado em todos os recém-nascidos, preferencialmente antes da alta hospitalar.
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O seminário aborda a importância e a obrigatoriedade da realização do teste da orelinha, contribuindo no diagnóstico precoce das deficiências auditivas em neonatos com microcefalia, trazendo a abordagem e os procedimentos apropriados.
Resumo:
A assistência pré-natal e puerperal de qualidade e humanizada é fundamental para a saúde materna e neonatal. O objetivo principal é o acolhimento da mulher desde o início da gravidez, assegurando o nascimento de uma criança saudável e a garantia do bem-estar materno e neonatal. Atualmente, acrescenta-se um sentido mais amplio, incluindo os aspectos psicossociais e as atividades educativas e preventivas como principais aspectos na redução da mortalidade materno-infantil. O Projeto de intervenção foi realizado na Unidade Básica de Saúde 02, equipe 5, em Santa Maria Sul. Durante o período de dezembro de 2014 a abril 2015. Dividiu-se o grupo em dois: grávidas e puérperas com os recém-nascidos. Do total de 32 gestantes que forem incluídas no projeto de intervenção 15 estavam na faixa etária de 19-26 anos. Das gestantes considerou-se alto risco obstétrico 8, baseando-se na idade menor de 18 anos e maior de 35 anos, doenças crônicas e doenças desenvolvidas durante a gestação.Fizeram-se palestras divididas por trimestres de gestação com todas as orientações de mudanças fisiológicas, alimentação e a importância do aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida com boa participação. Incentivou-se ao parto normal, mais a maioria foi cesáreas. Tivemos 18 puérperas o que representou um 56% do total de gestantes. Realizou-se a primeira consulta puerperal nos primeiros 7 dias e 1 visita domiciliar no mês. Agendou-se retorno aos 30 e 60 dias para todas as puérperas e a consulta de planejamento familiar foi feita aos 42 dias. Não tivemos morte materno-infantil. Desde que existam “qualidade e eficiência” da assistência prestada durante o “pré-natal”, parto e puerpério, muitas mortes maternas e infantis podem ser evitadas.
Resumo:
O câncer de mama é uma das doenças de maior importância em saúde da mulher, com taxas de incidência de mortalidade bruta aumentando dramaticamente nas últimas décadas. Dessa maneira, é necessário implementar um plano de ação que proporcione diagnóstico precoce dessa condição, para que o tratamento apropriado dessas pacientes se inicie o quanto antes. O autoexame é apresentado como uma das principais estratégias de screening, com baixo custo e alto impacto para o diagnóstico precoce. O projeto tem como objetivo melhorar o conhecimento entre os usuários da Unidade de Saúde da Família 1, Salvador, sobre a importância do autoexame e como realiza-lo da maneira correta. Essas estratégias tem o objetivo final de melhorar o conhecimento e a importância da participação dos pacientes no processo de tratamento, e devem ser continuamente promovidas pela equipe de saúde da família local.
Resumo:
O câncer de mama é a neoplasia mais comum e de maior mortalidade entre as mulheres, enquanto o câncer de colo do útero é o terceiro mais comum e a quarta causa de morte por câncer entre as mulheres. Considerando a relevância dessas neoplasias para a população feminina, o presente estudo trata-se de um projeto de intervenção oferecido à população atendida pela equipe de Estratégia de Saúde da Família 1 da Unidade Básica de Saúde Dr. Juca, em Marques de Souza, entre agosto e novembro de 2014, buscando o aumento da cobertura e da qualidade das ações em saúde da mulher, bem como a melhoria de seus registros e a educação da população feminina a respeito dessas neoplasias. Para isso, mulheres entre 25 e 64 anos foram avaliadas quanto à realização do exame citopatológico do colo do útero, qualidade do exame coletado, fatores de risco para a neoplasia, identificação e busca ativa de mulheres com alterações no exame, registro das informações e orientação da população; mulheres entre 50 e 69 anos foram avaliadas quanto à realização de mamografia, presença de fatores de risco para neoplasia de mama, qualidade na realização do exame clínico das mamas, identificação e busca ativa de mulheres com alterações na mamografia, registro adequado das informações e orientação da população. A cobertura das ações foi avaliada através de cadastro realizado pelas Agentes Comunitárias de Saúde e o aperfeiçoamento do sistema de registro através de fichas-espelho. A qualidade da atenção foi monitorada a partir de um Guia para Exame Ginecológico e Exame Clínico das Mamas e atividades de educação em saúde foram desenvolvidas através da Carteirinha de Saúde da Mulher e de palestras realizadas em Grupos de Hipertensos e Diabéticos. Ao final da intervenção, 93,9% (295) das mulheres entre 25 e 64 anos estavam em dia com o exame citopatológico de colo do útero e 96,1% (174) das mulheres entre 50 e 64 anos estavam em dia com a realização de mamografia. Cem porcento dos exames citopatológicos (295) possuíam amostras satisfatórias e 100% (81) das mulheres com mais de 40 anos que vieram à UBS durante o período da intervenção tiveram o exame clínico das mamas realizado e devidamente registrado; 100% (181) das mulheres entre 50 e 69 anos foram avaliadas quanto ao risco para câncer de mama. Ainda, 100% (361) das mulheres receberam orientações a respeito das neoplasias de mama e colo do útero e a respeito de doenças sexualmente transmissíveis. Essa intervenção proporcionou o aprimoramento técnico e logísitico da equipe, fortalecendo laços pessoais e profissionais; as ações em saúde da mulher foram aprimoradas em qualidade e cobertura, identificando mulheres em risco ou com exames alterados e a população feminina foi orientada, criando uma espécie de consciência coletiva em torno da importância dessas ações. Cria-se, agora, o desafio de que essas ações sejam ampliadas para a equipe de Estratégia de Saúde da Família 2 e que sejam integradas à rotina da equipe.
Resumo:
As neoplasias de mama e colo do útero estão entre as mais prevalentes nas mulheres brasileiras. O câncer de colo uterino é o terceiro tumor mais comum na população feminina, e o câncer de mama, o primeiro. Estimativas preveem que 15.590 novos casos de câncer de colo uterino sejam diagnosticados no Brasil no ano de 2014. Já a incidência de câncer de mama deve chegar a 57.120 nesse mesmo ano. Ambos, se detectados e tratados precocemente, possuem bom prognóstico, porém a falta de rastreamento adequado faz com que eles sejam diagnosticados já em fases mais avançadas, fato este que pode ser observado pelos altos índices de mortalidade encontrados referentes a estas patologias. Neste contexto, a Estratégia de Saúde da Família (ESF) tem papel essencial no desenvolvimento de ações que promovam este rastreamento e também o diagnóstico precoce e seguimento das pacientes residentes em sua área adstrita. Com esta finalidade, foi implementado um projeto de intervenção na USF Querência, Rio Grande/RS. Para isto, as usuárias que encontravam-se dentro das faixas etárias de prevenção do câncer de colo uterino e do câncer de mama receberam orientações de realizar o acompanhamento necessário e ações para aumentar a cobertura do atendimento a estas pacientes foram criadas, tais como o cadastramento dessas mulheres, revisão de seus prontuários, coletas e solicitação de exames para aquelas que não estavam com seu acompanhamento atualizado e encaminhamento, quando preciso, para serviços de referências no tratamento destas neoplasias. Ao final da intervenção, atingimos uma cobertura de 7,5% para o câncer de colo uterino e de 8% para o câncer de mama, obtivemos 70% de amostras satisfatórias na coleta do exame citopatológico de colo do útero e realizamos busca ativa em 100% das pacientes com exame preventivo alterado. Contudo, enfrentamos problemas relacionados à baixa adesão das pacientes e à demora do retorno dos resultados dos exames solicitados, fatores esses que prejudicaram os resultados da intervenção, mantendo os índices abaixo do almejado. Com a intervenção incorporada à rotina do serviço, esperamos aumentar, gradativamente, nossa cobertura.
Resumo:
Os elevados índices de incidência e mortalidade por câncer do colo do útero e da mama no Brasil justificam a implantação de estratégias efetivas de controle dessas doenças que incluam ações de promoção à saúde, prevenção e detecção precoce, tratamento e de cuidados paliativos, quando esses se fizerem necessários. Assim, foi realizada a intervenção cujo objetivo era melhorara qualidade da atenção à saúde das mulheres da área pertencente à estratégia de saúde da família na Unidade Básica de Roca Sales - RS nas faixas etárias dos 25 aos 64 anos de idade e dos 50 aos 69 anos de idade cujas são risco de câncer de colo uterino e câncer de mama respectivamente no período de Agosto a Novembro de 2014.Realizou-se o recadastramento das mulheres dessa faixa etária pois anteriormente à intervenção a cobertura era de 15% para câncer de colo uterino e 9% para câncer de mama. Conseguiu-se melhorar o rastreio e a adesão das mulheres ao programa de intervenção realizado através do aumento de mulheres com exames de citopatológico de colo uterino e mamografia em dia que após 3 meses de intervenção passou a 38,1% para câncer de colo de útero e 38% para câncer de mama. Melhorou-se ainda com a intervenção a qualidade das amostras, o monitoramento através da revisão do caderno de registros bem como acompanhamento dos exames através dos sites SISCOLO e SISMAMA, busca ativa às mulheres faltosas e que não retornavam para saber resultado de exames, a qualidade dos registros através da organização de um arquivo específico para o projeto de intervenção e a orientação sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis por meio de folder confeccionado pela equipe com as DST’s mais prevalentes no município e fatores de risco sobre câncer de mama e colo uterino conforme o preconizado pelo protocolo de Controle dos Cânceres do Colo do Útero e da Mama do Ministério da Saúde de 2013. As ações propostas e desenvolvidas nesta intervenção se constituem de ações simples, mas de grande relevância para a qualificação da assistência e contribuíram para melhoria dos atendimentos dispensados a estas mulheres.
Resumo:
Diante de um contexto histórico é nítido a adoção da prática do abandono do aleitamento materno, ou desmame precoce, fato este diretamente relacionado aos processos de industrialização e formação de grandes centros, bem como o aumento da incidência das mulheres no mercado de trabalho e mantenedoras de suas famílias, descaracterizando a concepção antiga dos chefes de família. Sem dúvida estes momentos geraram grandes impactos negativos para a sociedade, como as altas taxas de desnutrição e mortalidade infantil e mortalidade materna. O objetivo deste trabalho foi identificar os fatores que contribuem para o desmame precoce. A metodologia deste estudo concentra-se em uma revisão de literatura, nas bases de dados eletrônicos e governamentais, bem como trabalhos científicos e obras publicadas relevantes a entender o contexto desta temática através de estudos prévios que relatam os determinantes para o desmame precoce. A análise dos trabalhos sugeriu que o papel das equipes de Estratégia em Saúde da Família no enfrentamento ao desmame precoce vai muito além do foco em atividades educativas. Entender o contexto sócio-econômico característicos das gestantes, puérperas e lactentes é fundamental para o enfrentamento do desmame precoce, pois são fatores determinantes para a manutenção do aleitamento materno. Diante disto, as equipes de Saúde da Família, devem embasar seus projetos de processo de trabalho, no âmbito da promoção e manejo do aleitamento materno, a partir da análise de todo um perfil e das condicionalidades inerentes as lactentes, minimizando seus efeitos na continuidade da lactação.
Resumo:
O presente estudo teve como objetivo elaborar uma proposta de organização de trabalho da Atenção Primária à Saúde com vistas à detecção precoce do Câncer de Mama Feminino no Município de Lamim. Na metodologia foi realizada a revisão de literatura com a utilização de artigos das bases de Scielo, Lilacs, sites como do Instituto Nacional do Câncer e do Ministério da Saúde publicados entre o período de 2000 a 2010. Esta pesquisa confirmou que o câncer de mama feminino é uma doença em curso ascendente. Representa a primeira causa de morte por neoplasias entre as mulheres no país, 60% dos tumores mamários são diagnosticados em estádios avançados, sua etiologia ainda não está totalmente esclarecida, mais frequente em mulheres com mais de 50 anos, a região Sudeste é a mais incidente. Foi considerada a conduta mais eficaz o diagnóstico precoce por meio do rastreamento utilizando o exame clínico das mamas e a mamografia. Pretende-se realizar o rastreamento em 70% das mulheres acima de 35 anos para reduzir a mortalidade por câncer de mama no Município de Lamim em 30% nos próximos 20 anos.
Resumo:
Este estudo foi realizado a partir de uma revisão narrativa da literatura sobre a Saúde da Mulher, em especial o câncer de colo do útero e também o de mama, com o objetivo de identificar limites e possibilidades de intervenção da equipe de saúde da família, em especial do enfermeiro, na prevenção e detecção precoce do câncer do colo de útero e de mama. A partir da literatura analisada, confirmou-se a grande necessidade de se realizar o exame papanicolau como forma de detecção precoce do câncer de colo do útero, visto que a incidência deste tipo de câncer caiu significativamente desde que este exame foi introduzido. A pesquisa apresenta ainda que, mesmo confirmado o efeito terapêutico do exame preventivo, existe uma alta taxa de mortalidade causada por este tipo de câncer que, detectado precocemente, leva à cura em quase 100% dos casos. Por isso o estudo mostra a importância do enfermeiro atuar dentro da atenção básica de saúde, promovendo ações de controle e educação em relação ao câncer de colo do útero; a qualidade de vida, buscando diminuir esta neoplasia considerada hoje, um problema de saúde pública em nosso país e no mundo.
Resumo:
A taxa de mortalidade infantil (TMI) constitui-se num dos indicadores mais comumente empregados para a análise da situação de saúde das populações. Este estudo teve como objetivo analisar a mortalidade infantil e fetal de residentes no município de Viçosa, MG, no período de janeiro de 2008 a julho de 2011. Foram utilizados dados secundários sobre óbitos infantis e fetais e de nascidos vivos do município, obtidos do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC) do Serviço de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Viçosa e nas fichas resumo das investigações realizadas pelo Comitê Municipal de Prevenção ao Óbito Materno, Fetal e Infantil (CMPOMFI). Os resultados do estudo evidenciaram que, apesar de baixa, a TMI vem apresentando tendência de aumento. Evidenciou, ainda, que houve maior ocorrência de óbitos no período neonatal, indicando problemas relacionados à atenção ao pré-natal e ao parto. Sobre os óbitos fetais, chamou atenção a incompletude de dados sóciodemográficos e o alto percentual de óbitos por causas mal definidas. Do total de óbitos infantis ocorridos 55,8% foram considerados evitáveis por ações dos serviços de saúde. Neste sentido é importante reforçar o papel dos comitês na investigação, avaliação, recomendação de medidas aos órgãos e instituições competentes, visando à redução da mortalidade infantil e fetal e correção das estatísticas vitais.
Resumo:
O câncer de colo do útero pode originar em um ou ambos epitélios. O mais frequente é o carcinoma epidermóide, iniciado no epitélio metaplásico (Zona de transformação) e precedido por lesão precursora: neoplasia intra-epitelial cervical (NIC) ou lesão intra-epitelial escamosa. Esse tipo de câncer tem uma relação com o comportamento sexual das mulheres. O HPV é mencionado como o principal fator de risco desse tipo de câncer. Fatores como condições de higiene, alimentação, tabagismo, o início precoce das atividades sexuais, o número de parceiros e o uso de anticoncepcionais orais também favorecem o surgimento deste tipo de câncer. Contudo, verificam-se altas taxas de incidência e de mortalidade pela doença. As mulheres cadastradas na área de abrangência do PSF III (Oswaldo Cruz), em que atuo, aderem pouco às práticas de prevenção do câncer de colo uterino. Este trabalho objetivou buscar informações e nomear fatores que interferem na decisão das mulheres em realizar o exame de prevenção do câncer de colo do útero, para formar conhecimentos que norteiem novas condutas nas ações de saúde das mulheres na unidade em que trabalho a fim de reduzir a mortalidade de mulheres por câncer de colo do útero. Foi realizada uma revisão bibliográfica de trabalhos vinculados à Biblioteca Virtual de Saúde, publicados no período de 2000 a 2010. A literatura mostrou que o conhecimento sobre o câncer de colo do útero e o exame preventivo, por grande parte das mulheres é ainda incipiente. Consequentemente, esta situação contribui para os altos índices de mortalidade por essas neoplasias no Brasil.
Resumo:
A saúde da mulher no que diz respeito à parte reprodutiva é fator essencial na medida de saúde da população. A morbi-mortalidade materno-fetal relacionada com a gestação, parto e puerpério levou o Ministério da Saúde a implantar programas de apoio a saúde feminina. Com implantação do Programa de Humanização do Pré-Natal e Nascimento (PHPN) foi instituído o SISPRENATAL, programa de informação em saúde que visa monitorar o cumprimento de parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Esse programa tinha como meta melhorar os indicadores estabelecendo captação precoce, número mínimo de consultas, dentre outros quesitos. O objetivo do presente estudo foi identificar na literatura informações sobre a humanização do pré-natal e relatar a operacionalização do PHPN. O método estabelecido foi análise e seleção de artigos brasileiros publicados nos períodos de 2004 acerca do PHPN, sendo que as bases de dados utilizadas foram LILACS e SciELO. A partir da seleção de dez artigos pode-se analisar que a cobertura do PHPN no Brasil teve um aumento significativo e os indicadores da saúde materna e neonatal mostraram melhoras, embora o conceito de Humanização tanto no pré-natal quanto no parto não seja padronizado e visto através de diferentes óticas e que os profissionais necessitam de Educação Continuada para melhorar cada vez mais os indicadores e ficar padronizada a Humanização no Pré-Natal, Parto e Nascimento.
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Muitas são as causas do desmame precoce no Brasil. É sabido que ele é prevalente e está diretamente associado à morbi mortalidade da criança e aumento da prevalência de doenças para as mães. Assim, este estudo objetivou conhecer, por meio de uma revisão bibliográfica, os aspectos relacionados às causas do desmame precoce e as estratégias para sua prevenção. O material bibliográfico foi buscado na LILACs, no SciELO e em sites oficiais do Ministério da Saúde. Os descritores usados para pesquisa foram: aleitamento materno e desmame precoce. A leitura e análise dos textos geraram três temas de análise: O aleitamento materno; Causas do desmame precoce e políticas de prevenção e Estratégias para prevenção do desmame precoce. Os resultados apontam que os fatores relacionados ao desmame são, principalmente: falta de informação materna; desinteresse, volta à jornada de trabalho, transmissão de doenças para o filho, uso de medicamento, idade precoce da mãe, entre outros. A estratégia mais efetiva é a educação materna quer seja em nível individual quer seja por meio de grupos operativos. Este estudo gerou a necessidade de se construir coletivamente uma cartilha para ser trabalhada desde o pré natal com vistas a proporcionar maior discernimento e autonomia para a mulher.
Resumo:
Este estudo relata a trajetória da autora durante o Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família oferecido pelo NESCON/UFMG, onde foram ofertadas diversas disciplinas na área da saúde da mulher, saúde do adulto, saúde do idoso e saúde da criança. No decorrer do curso, o módulo Saúde da Criança e do Adolescente - Crescimento desenvolvimento e alimentação, em especial a seção sobre aleitamento materno, instigou a autora a ampliar seus conhecimentos sobre a amamentação. Portanto este trabalho teve como objetivo realizar uma revisão bibliográfica acerca da amamentação e dos fatores associados ao desmame precoce. Foi realizado um levantamento bibliográfico utilizando as Bibliotecas Virtuais Lilacs e Scielo, nas publicações da Biblioteca Virtual CEABSF artigos, teses e dissertações escritas na língua portuguesa sobre o tema. Esta pesquisa possibilitou compreender que amamentação influencia no crescimento e desenvolvimento das crianças, reduz os índices de morbi-mortalidade por doenças infecciosas, protege contra diarréias, doenças crônicas e alergias. Diante da importância que a amamentação apresenta para a criança, para a mãe e para a família foram apresentadas políticas de incentivo ao aleitamento materno que devem ser trabalhadas entre os profissionais que atuam na Atenção Básica a saúde.