443 resultados para Mionecrosis infecciosa
Resumo:
A pitiose é uma doença infecciosa causada pelo oomiceto aquático P. insidiosum que acomete animais e o homem, especialmente habitantes de áreas úmidas. A enfermidade apresenta como característica principal a formação de lesões com aspecto granulomatoso nos hospedeiros. Neste trabalho, relatou-se a ocorrência da pitiose em ovinos nos estados de Pernambuco (PE) e Bahia (BA), Nordeste do Brasil, bem como foi avaliada a eficácia de um imunoterápico frente a esta enfermidade. Amostras de sangue de 53 ovinos foram coletadas, sendo 49 animais oriundos de propriedades localizadas em PE e quatro animais provenientes da BA. Sete ovinos demonstraram sinais clínicos de pitiose ovina. Um dos animais foi submetido à eutanásia e sua cabeça e linfonodo submandibular foram coletados e enviados para análises laboratoriais. Seis ovinos foram submetidos à imunoterapia, sendo mantidos nas instalações do setor de ovinocultura da Univasf/Petrolina-PE durante o tratamento. As técnicas de ELISA, cultura fúngica e reação em cadeia da polimerase (PCR) foram utilizadas como métodos diagnósticos da pitiose ovina, sendo eficientes para confirmação dos casos clínicos no rebanho. Ao exame microscópico do material coletado da cavidade nasal de um animal eutanasiado, observou-se uma área focalmente extensa de necrose com presença de infiltrado difuso de neutrófilos íntegros e degenerados margeando a cartilagem. Somente um animal apresentou cura clínica, indicando uma eficiência no tratamento da pitiose de 16,7% (1/6). O aumento de casos de pitiose tem sido denotado em diversos municípios de PE e da BA. Neste contexto, o emprego do imunoterápico pode ser uma alternativa a ser pesquisada. Portanto, estudos futuros devem ser realizados para investigar o efeito da imunoterapia aplicada à pitiose em ovinos.
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Mycoplasma gallisepticum (MG) é responsável por provocar sinusite infecciosa em perus. A infecção por Mycoplasma spp. torna a ave susceptível a infecção por Escherichia coli. O objetivo deste estudo foi desenvolver em perus, um modelo experimental para a sinusite infecciosa. Utilizou-se 250 peru,s machos da linhagem Nicholas (Aviagen®) divididos em grupo não infectado (T1) e grupo desafiado (T2) que recebeu por via ocular, com um dia de idade, Mycoplasma gallisepticum cepa F e aos 21 dias de idade E. coli por via saco aéreo. Analisou-se a mortalidade, os sinais clínicos e lesões em sacos aéreos, fígado e coração. Concluiu-se que o delineamento experimental utilizado foi eficaz para simular a infecção natural por MG e E. coli, sendo que a vacina contra MG-F utilizada para poedeiras é patogênica para perus.
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As aves da indústria avícola brasileira são suscetíveis a surtos de doenças infecciosas relacionadas a perdas econômicas, principalmente por enfermidades infecciosas causadas por Mycoplasma, Avibacterium paragallinarum e vírus que acometem o trato respiratório. Objetivou-se neste estudo pesquisar o envolvimento de A. paragallinarum em surto de doença respiratória aviária. Foram coletados 18 swabs da região infraorbitária dos seios nasais de aves, sendo seis amostras de frangos de corte com sinais clínicos e 12 de poedeiras com sinais clínicos. As amostras foram cultivadas em meios específicos para o agente e também testadas com a técnica molecular Reação em Cadeia de Polimerase. Das amostras analisadas no isolamento, 100% foram negativas. Na PCR, duas (16,66%) foram positivas. A detecção de A. paragallinarum na PCR em galinhas poedeiras com sinais clínicos respiratótios indica que esta bactéria está associada à etiologia da síndrome respiratória das aves nas granjas no estado de Pernambuco.
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Resumo:A Estomatite Vesicular (EV) é uma doença infecciosa que acomete equinos, bovinos, suínos, mamíferos silvestres e humanos. Por apresentar sinais clínicos semelhantes a outras doenças vesiculares, principalmente, febre aftosa, sua presença em determinadas regiões pode interferir no intercâmbio comercial internacional dos animais, seus produtos e subprodutos. Apesar de sua importância, a epidemiologia e a manutenção do vírus no ambiente não estão totalmente esclarecidas dificultando a aplicação de medidas de controle efetivas. A doença já foi diagnosticada em todas as regiões brasileiras. Bovinos com sialorréia, perda do epitélio lingual, lesões abertas com bordas amareladas nas gengivas, lábios, língua e mucosa oral e equinos com sialorréia e lesões abertas na mucosa oral e lábios foram observados e notificados ao Serviço Veterinário Oficial do Estado do Maranhão, Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (AGRD/MA). Amostras de soro de equinos e bovinos com sintomas de EV foram coletadas para investigação por ELISA e por neutralização viral, além do diagnóstico diferencial para Febre Aftosa (FA). Fragmentos epiteliais de bovinos com lesões na língua foram coletados para identificação molecular do agente. Todos os animais foram negativos para FA. Todos os bovinos e equinos foram reativos para EV nos testes sorológicos. A partir dos fragmentos epiteliais de bovinos enviados ao Instituto Biológico de São Paulo para PCR, foi possível caracterizar o agente como VesiculovirusIndiana III (Alagoas/VSAV).
Incidência e fatores de risco para complicações infecciosas no primeiro ano após o transplante renal
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INTRODUÇÃO: Complicações infecciosas determinam significativas morbidade e mortalidade após o transplante renal. A imunossupressão utilizada representa o principal fator de risco e apresenta relação direta com a incidência e a severidade dos eventos infecciosos. MÉTODOS: Estudo de coorte, retrospectivo, que analisou a incidência e fatores de risco para ocorrência de infecções em 1.676 receptores de transplante renal durante o primeiro ano de acompanhamento. RESULTADOS: Eventos infecciosos foram observados em 821 (49%) pacientes. O número médio de episódios infecciosos entre pacientes com pelo menos um episódio foi de 2,3 (1 - 12). As complicações infecciosas mais prevalentes foram infecção do trato urinário (31,3%), infecções por citomegalovírus (12%), infecção da incisão cirúrgica (10,3%), infecção por herpes vírus (9,1%), Infecção pulmonar (5,2%) e infecção da corrente sanguínea (4,3%). O tempo de isquemia fria e a utilização de rins de doadores falecidos foram fatores de risco importantes para a ocorrência de episódios infecciosos. CONCLUSÕES: infecções apresentam prevalência elevada no primeiro ano de acompanhamento após o transplante. A principal complicação infecciosa foi a infecção do trato urinário.
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O presente relato apresenta o caso clínico de uma paciente com leucemia promie-locítica aguda tratada com ácido todo-transretinoico (ATRA), que apresentou suspeita de síndrome do ácido transreti-noico (síndrome de ATRA). Com a ocor-rência de leucopenia febril inespecífica, foram associados ao tratamento antimi-crobianos e antifúngicos. A diminuição da função renal, observada inicialmente, contribuiu para a suspeita de síndrome de ATRA, que foi agravada pelos antifúngi-cos. Assim, o uso de ATRA foi suspenso, mas somente 8 dias depois foi caracteriza-da pneumonia e descartada a hipótese de síndrome de ATRA. Nesse contexto, foi discutida a nefrotoxicidade do ATRA e a potencialização desse efeito adverso pelo uso de antifúngicos nefrotóxicos, em par-ticular da anfotericina B, assim como a im-portância do diagnóstico diferencial entre síndrome de ATRA e doença infecciosa.
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Resumo A presente revisão traz os conceitos mais atuais acerca dos fatores de risco genéticos, eventos etiológicos, respostas nefritogênicas e tratamento dos principais tipos de glomerulonefrite (GN) imunomediada. Tais patologias incluem GN pós-infecciosa, nefropatia por IgA, doença por anticorpo antimembrana basal glomerular (anti-MBG), vasculite associada a ANCA (VAA) e nefrite lúpica. Apesar da(s) etiologia(s) da maioria dos casos de GN permanecer indefinida, acredita-se que seu início se deva, em grande parte, a insultos ambientais, particularmente na forma de processos infecciosos que deflagram respostas de hospedeiro em indivíduos geneticamente suscetíveis, levando assim a quadros de GN. A concepção mecanicista em torno dessas patologias evoluiu a partir da visão mais antiga de que a maioria seria consequência do aprisionamento glomerular de complexos imunes pré-formados para a percepção atual de que as mesmas, em sua maioria, são doenças autoimunes por natureza mediadas por anticorpos e linfócitos T reativos a auto-antígenos. O tratamento da GN não tem acompanhado os progressos na compreensão de sua patogênese. Os papéis recentemente atribuídos a mediadores mais antigos como complemento e proteínas reguladoras do complemento lançam luz sobre novos alvos terapêuticos.
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Guía elaborada a partir de preguntas claves en torno a esta enfermedad infecciosa: a quién afecta el VIH introcuciendo ideas claras acerca del alcance de esta enfermedad y de las posibilidades de curación que existen en la actualidad. En la segunda parte se aborda el tema de la prevención y de las precauciones imprenscindibles que ha de tener la población adolescente ante la misma.
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El vídeo, de 10'58''de duración, fue elaborado por la Generalitat de Catalunya, traducido y reeditado por la Consejería de Sanidad y Servicios Sociales de Principado de Asturias
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Resumen basado de la publicación
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Se explica el origen de la bacteria infecciosa así como sus derivaciones y consecuencias que deben ser tratadas con antibióticos. Se pueden observar toda una serie de actuaciones preventivas que deben llevarse a cabo en un centro educativo para procurar la no aparición de la bacteria, su proliferación y futuro contagio.
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La Tuberculosis es la segunda enfermedad infecciosa que más muertes ocasiona en adultos luego del VIH. La mayoría de casos pueden ser tratados adecuadamente con los antibióticos disponibles, sin embargo, la prevalencia de multidrogorresistencia está aumentando, generando más fallas en el tratamiento, mayores costos en el sistema de salud y mayor mortalidad. Objetivo: Determinar los factores de riesgo asociados al desarrollo de tuberculosis multidrogorresistente en pacientes de 18 años o más, afiliados a 3 Empresas Administradoras de Planes de Beneficios en Colombia, durante los años 2008 a 2011. Métodos: Se realizó un estudio de casos y controles emparejado, 1 a 4, 45 casos y 180 controles, de pacientes de la base de datos del programa de tuberculosis de 3 Empresas Administradoras de Planes de Beneficios, evaluando variables demográficas, socioeconómicas y clínicas. Resultados: La mediana de edad de los casos fue de 43 años y la de los controles de 39.5 años, en los casos predominó el sexo masculino con 73.3%, mientras que en los controles fue mayor el sexo femenino con 51.1%. Se encontró asociación estadísticamente significativa entre la tuberculosis multidrogorresistente y el sexo masculino (OR ajustado 4.47 IC 95% [1.01; 19.75]), seguridad social (OR ajustado 57.6 IC 95% [4.6; 712.8]) y tratamiento previo (OR ajustado 56.2 IC 95% [10.03; 314.79]. Conclusiones: Ser hombre y tener tratamiento previo para tuberculosis son factores de riesgo para el desarrollo de multidrogorresistencia. Es necesario realizar más estudios con el sistema de salud colombiano para profundizar en los hallazgos con respecto al régimen subsidiado y el desarrollo de Tuberculosis multidrogorresistente.
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Introducción: De todos los casos de cáncer en el mundo el 80% se presentan en países en vía de desarrollo siendo el cáncer de estómago o cáncer gástrico la segunda causa de muerte por cáncer en el mundo con aproximadamente 700.000 muertes cada año. En Colombia, el cáncer gástrico es la primera causa de muerte por tumores malignos en ambos sexos, aún cuando no es la primera neoplasia en frecuencia. Metodología: Estudio observacional descriptivo, de registros de defunción del DANE, Colombia 2000 a 2009. Se analizaron tasas anuales crudas y por grupos de edad, género, procedencia geográfica, estado civil, nivel educativo y área de residencia habitual estableciendo diferencias estadísticas entre las variables y sus categorías. Resultados: En el período estudiado se registraron 43759 defunciones por cáncer gástrico, con mayor frecuencia en hombres 1,5:1. Las tasas de mortalidad por cáncer gástrico ajustadas por grupos etáreos aumentan después de la quinta década de la vida. Se encontraron diferencias estadísticamente significativas en todos los años estudiados y el departamento de residencia habitual del fallecido presentando Cauca (18,11- 19) y Boyacá (14,54-1742) las tasas más altas por 100.000 habitantes. Las tasas más altas se concentran en la zona de la Cordillera de los Andes, al estandarizar por grupos etáreos el Cauca tiene una tasa de 114,98 casos por 100.000 habitantes. Conclusión: El cáncer gástrico es la neoplasia que causa más muertes en Colombia por lo cual es necesario diseñar e implementar programas de detección precoz que vayan dirigidos al control de la mortalidad.
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Resumen tomado del recurso
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El objeto de esta investigación es explorar cómo influyen las campañas de prevención en individuos institucionalizados de 14 años, en dos temas de interés, las actitudes y la tendencia a la aproximación hacia individuos afectados por el virus del SIDA. 317 sujetos (136 mujeres y 181 hombres), estudiantes de octavo de EGB. Se trata de un diseño correlacional. Como variables predictoras se utilizaron las siguientes: colegios privados-públicos, zona de residencia y sexo; y como variable criterio, la actitud hacia los afectados de SIDA. Escala de actitud: elaborada para esta investigación y constituida por 37 ítems. Prueba de conocimiento: quedó constituida por 32 ítems que hacían referencia a distintos aspectos relacionados con el SIDA: formas de contagio, síntomas de la enfermedad, formas de prevención, etc. Escala de distancia social: fue elaborada en base a 7 ítems que iban desde un contacto estrecho, afectuoso e íntimo, pasando por indiferencia hasta llegar a la antipatía y hostilidad. La actitud y la tendencia a la aproximación hacia las personas con SIDA depende del nivel de conocimiento que se posee. Se ha podido comprobar que aquellos sujetos que mantienen un mayor grado de conocimiento presentan una mayor tendencia a la aproximación hacia las personas afectadas que las que tienen un nivel de conocimientos menor. Son las mujeres las que presentan un menor rechazo hacia los posibles compañeros afectados por el SIDA, sin embargo, este hecho no es debido a que tengan un mayor conocimiento. La explicación podría estar en que las mujeres se muestran más identificadas con situaciones de ayuda a los demás. El mayor grado de conocimiento sobre el SIDA es mayor en los sujetos escolarizados en zonas urbanas, dándose al mismo tiempo una actitud menos favorable hacia personas afectadas por el SIDA en los sujetos de zona urbana que los de la zona rural. Los resultados indican que los sujetos que manejan un mayor nivel de conocimiento sobre el SIDA presentan una mayor tendencia a la aproximación hacia los posibles compañeros afectados que los que tienen un menor grado de conocimiento sobre la enfermedad. Se ha podido constatar que el nivel de conocimiento sobre la enfermedad sigue siendo relativamente bajo. Las campañas informativas sobre la enfermedad no parecen alcanzar a todos los sectores de la población por igual, a la vez que parecen mostrarse insuficientes para que se alcance el nivel de conocimiento deseable. A pesar del bajo grado de conocimiento sobre el SIDA, no existen actitudes severas de rechazo hacia las personas con SIDA. Sería deseable contar con investigaciones futuras que permitieran ahondar en las implicaciones y grado de importancia que las campañas de información tienen en las actitudes hacia las personas afectadas por este síndrome.