965 resultados para Menken, Adah Isaacs, 1835-1868.


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A malacofauna límnica exerce importante papel como constituinte da comunidade bentônica e alterações em sua estrutura podem tornar-se prejudiciais para a vida nesses ecossistemas. Com o objetivo de avaliar quali-quantitativamente a malacofauna límnica na área de abrangência da Usina Hidrelétrica de Dona Francisca (UHEDF) (29°26’50’’S e 53°16’50’’W), Agudo, Rio Grande do Sul, Brasil, tomadas as amostras nas fases de pré-enchimento do reservatório em oito estações de coleta em áreas localizadas à montante (E3B, E4B, E5B), à jusante (E1) e na calha central do futuro lago da barragem (E2, E3, E4, E5) e pós-enchimento nas estações E1, E3B e E4B. No período de junho a outubro de 2000 (fase de pré-enchimento) e de junho a outubro de 2001 (fase de pós-enchimento) foram realizadas amostragens mensais, consistindo de três réplicas por estação de coleta (margens-centro), através do uso do amostrador de Surber modificado com área de 60 cm² e 15 cm de altura, delimitando o tamanho amostral. A fauna foi retirada manualmente dos clastos maiores sendo o sedimento de granulometria mais fina, passada através de peneira com malha de 1mm. Em laboratório foi realizada a identificação específica dos moluscos e da fauna acompanhante de macroinvertebrados , quando possível até família. Os organismos foram fixados em álcool 70%. Foram identificadas 10 famílias de Mollusca com quinze espécies. Para Gastropoda foram registradas seis famílias com nove espécies: Ampullariidae – Pomacea canaliculata (Lamarck, 1801); Hydrobiidae – Potamolithus aff. catharinae Pilsbry, 1911, Potamolithus ribeirensis Pilsbry, 1911, Potamolithus sp.1 e Heleobia sp.; Chilinidae – Chilina parva Martens, 1868; Lymnaeidae – Lymnaea columella Say, 1817; Ancylidae – Gundlachia concentrica (Orbigny, 1835); e Physidae – Stenophysa marmorata (Guilding, 1938). Para Bivalvia: Corbiculidae – Corbicula fluminea (Müller, 1774); Mycetopodidae – Anodontites iheringi (Clessin, 1882), Anodontites lucidus (Orbigny, 1835); Hyriidae – Diplodon charruanus (Orbigny, 1835); Sphaeriidae – Pisidium punctiferum (Guppy, 1817) e Pisidium sp. Na fase de pré-enchimento do reservatório, a correlação de Pearson apontou correlação positiva entre a granulometria e a densidade de moluscos (r=0,15) e correlação negativa entre os fatores físico-químicos e a densidade de moluscos bentônicos (r=-0,28). A análise de agrupamento das espécies de moluscos na fase de pré-enchimento evidenciou a formação de dois grupos distintos: o primeiro formado por espécies acidentais, segundo o cálculo da Constância, e o segundo formado por espécies constantes, xviii acessórias e uma acidental (Potamolithus sp.1) que no entanto foi abundante em E1 e E2. O resultado da freqüência relativa em relação à fase de pré-enchimento do reservatório mostrou a família Hydrobiidae, com quatro espécies, com maior abundância e riqueza de espécies, seguida por Chilinidae, representada por C. parva. Ambas as famílias representaram um total de 93,9% em relação à comunidade de moluscos amostrados. Tais resultados refletem o tipo de ambiente da área: leito formado por matacões e calhaus, favoráveis à instalação e manutenção daqueles moluscos. Na fase de pós-enchimento do reservatório foram registrados o aumento na riqueza e diversidade de espécies nas três estações de coleta amostradas (exceto em E3B – com menor diversidade no pós-enchimento) e diminuição significativa nas densidades mensais e totais de moluscos bentônicos. Os testes de aleatorização, entretanto, não revelaram diferenças significativas entre as duas fases e em relação ao funcionamento da UHEDF. Os fatores físico-químicos apontaram correlação positiva com a densidade de moluscos (r=0,19), ressaltando as diferenças significativas nos valores de pH, oxigênio dissolvido, oxigênio saturado nesta fase. Em E1 mais atingida pelo funcionamento da UHEDF, registrou-se uma acentuada diminuição nas densidades mensais e totais de moluscos bentônicos, não obstante, a riqueza e diversidade apresentaram maiores valores nesta fase. As espécies mantiveram-se as mesmas em ambas as fases.

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Nos lagos artificiais dos parques de Porto Alegre, pode-se observar um número muito grande de tartarugas, tanto a nativa Trachemys dorbigni quanto a norte-americana Trachemys scripta elegans estando abundantemente presentes nos mesmos. Este trabalho realizou-se nos lagos do Parque Moinhos de Vento e Jardim Botânico com o objetivo de se obter dados a respeito do comportamento de assoalhamento, interações agressivas realizadas durante esta atividade e biologia termal desses quelônios. Nessas coletas, os exemplares foram marcados, suas temperaturas cloacais registradas e dados morfométricos foram medidos. Realizou-se amostragens no período de setembro de 2003 a outubro de 2004, com coletas de dados para comportamento de assoalhamento e biologia termal ocorrendo quinzenalmente em ambos lagos. As amostragens a respeito das interações agressivas ocorreram durante quatro dias por estação do ano somente no Parque Moinhos de Vento. O padrão de comportamento de assoalhamento encontrado para ambas as espécies foi basicamente do tipo unimodal simétrico para os dois locais de coleta, sendo T. scripta elegans a espécie que ocupou previamente os locais disponíveis para esta atividade. As temperaturas corpóreas de ambas espécies coletadas dentro d’água, foram altamente relacionadas com a temperatura da água, enquanto indivíduos coletados em assoalhamento, apresentaram temperaturas cloacais mais relacionadas com as temperaturas do substrato que estava sendo utilizado, do que com as temperaturas do ar. Foi obtida uma taxa de 2,3 interações agressivas por hora observada, considerando-se esta atividade como bastante freqüente entre as espécies observadas. T. scripta elegans demonstrou-se mais agressiva que T. dorbigni causando, assim, uma interferência no comportamento de assoalhamento da mesma, e apresentando um perfil muito semelhante às características termorregulatórias que possui em seu hábitat natural.

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Lemon sharks, Negaprion brevirostris, are common in the Fernando de Noronha Archipelago, but detailed information about the species in this site is lacking. The aim of this study was to describe the spatial distribution, grouping behavior, habitat use and behavioral ecology of juvenile lemon sharks in the archipelago, and their interaction with some environmental and ecological factors. During 2006 and 2007, the presence and spatial distribution of juvenile sharks were quantified through scuba diving and snorkeling at several sites of the archipelago. In 2008 the habitat use of juvenile sharks was quantified through visual census while snorkeling along 300 x 8 m strip transects. During these transects the grouping behavior of lemon sharks was quantified by ad libitum. Results indicate that Fernando de Noronha Archipelago is used as a nursery area for lemon sharks, and the parturition occurs from November to April. Juveniles preferred using shallower areas available by the tide variation and formed groups only in the presence of adult conspecifics. This preference for shallower habitats and the group behavior probably are anti-predatory tactics used by juvenile lemon sharks, in response to the low availability of shelter and high predation risk of the studied areas. Quantifications of prey availability and predation risk of juveniles showed that, in general, lemon sharks are trading-off food by security and investing in sites with higher possibility of energetic return. Behavioral observations enabled to record juvenile carangid fishes following juvenile lemon sharks, remora host-parasite and juvenile sharks foraging on schools of herrings and octopuses. We also recorded the behavior of juvenile sharks following conspecifics of similar size, circling with two or three individuals and smaller individuals giving way to larger juveniles. When adults are present, juvenile lemon sharks are more social than solitary, indicating that predation is one of the factors that contribute to social behaviors of the species. Results also suggest that when grouped the juveniles have a hierarchical organization according to body size. Furthermore, observation of large adult females with several fresh mating bites and scars in the same habitats used by juvenile lemon sharks, indicates that Fernando de Noronha Archipelago is used as nursery and mating grounds by this species

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All larval stages and the first crab instar of Paradasygyius depressus (Bell) were obtained in laboratory culture. Larval development consists of two zoeal stages, followed by the megalopa. Each larval stage is described in detail. Beginning with the first zoea, the duration of each stage was 4--7 (4.5 +/- 0.7), 4-5 (4.5 +/- 0.5), and 7 days, the megalopa and first crab instar appearing 11 +/- 1 and 15 days after hatching, respectively. A phylogenetic analysis of 21 genera of Majidae is provided based on 34 zoeal and three megalopal characters. The phylogenetic analysis resulted in four equally parsimonious trees 173 steps long (CI = 0.66, RI = 0.71, and RC = 0.47) supporting the monophyly of Oregoniinae, Majinae, and Inachinae (with the exclusion of Macrocheira de Haan incertae sedis). Based on general agreement of sister-group hypotheses, we provide sets of larval characters that define Oregoniinae, Majinae, and Inachinae. Our phylogenetic hypothesis suggests that Oregoniinae is the most basal clade within the Majidae, and Majinae and the clade (Epialtus H. Milne Edwards + Inachinae [excluding Macrocheira incertae sedis]) are sister taxa. Within Inachinae, all trees suggest that Inachus Weber and Macropodia Leach are sister taxa nested as the most derived clade, followed by Achaeus Leach, Pyromaia Stimpson, Paradasygyius Garth, Anasimus A. Milne-Edwards, and the most basal Stenorhynchus Lamarck. The sister-group relationships of the clade (Pisa Leach (Taliepus A. Milne-Edwards + Libinia Leach)), Mithrax Latreille and Microphrys H. Milne Edwards remained unresolved.

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Apiomithrax violaceus (A. Milne Edwards, 1868 ) is a pisid majoid crab occurring in tropical and subtropical coastal waters of the eastern and western South Atlantic. Larval development consists of two zoeal stages and a megalopa. Beginning with the first zoea, the duration of each larval stage at 24degreesC was 3-8 (5+/-1), 3-5 (4+/-0.5) and 9-15 (11+/-2) days, the megalopa and first crab instar appearing 9-11 (10+/-1) and 20-27 (23+/-2) days after hatching, respectively. Larval characters agree with those proposed for the Majoidea, in having nine or more setae on the scaphognathite in the first zoea and well-developed pleopods in the second zoea. However, larvae of A . violaceus do not fit larval pisid features. Zoeal stages differ from most other Pisidae in having lateral spines, a long rostral spine extending beyond the antenna, two spines per telson fork and a dorsolateral process on the third abdominal somite. The megalopa differs in having a spine dorsally on the carapace and on the basial segment of the second pereiopod. Two characters that are potentially unique to Apiomithrax include a zoeal antenna with an exopod that is much longer than the protopod, and a rostral spine that is longer than the dorsal spine. These characters should facilitate the identification of this taxon and could also be useful for phylogenetic studies. A review of larvae of 28 species among 14 genera indicated that there is no apparent single larval character that differentiates the Pisidae, with more limited phylogenetic analyses suggesting that this is a paraphyletic group. Apiomithrax , Eurynolambrus , Pisoides , Rochinia and Scyra have the most divergent morphological characters within the family. The analysis and inclusion of additional taxa is likely to shed more light on the sister-group relationships of the Pisidae. However, based on the extent of morphological interspecific variability of known larvae it is likely that the group, as presently defined by adult morphology, is not monophyletic.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Noctilio leporinus (Chiroptera, Noctilionidae) has adaptations to piscivorous feeding habits, but also consumes crustaceans and insects. Between June 2005 and May 2006, bats were surveyed with mist nets during two evenings per month in the gallery forest of Corrego dos Tenentes, Pindorama, São Paulo State, Brazil. The objectives were to collect fecal samples and identify the fish species that were consumed by N. leporinus in this fragmented forest landscape. We documented two new fish species to its diet, the guppy Poecilia reticulata, Peters, 1859 and the "guaru" Phalloceros caudimaculatus (Hensel, 1868). Both fish species forage near the surface of water for insects and zooplankton, which is an area also utilized by N. leporinus when foraging for insects, crustaceans and fishs.