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Resumo:
Os estudos geológicos desenvolvidos na porção leste do Subdomínio de Transição, Província Carajás, a sul da cidade de Canaã dos Carajás e a norte de Sapucaia, permitiram a identificação, individualização e caracterização de uma diversidade de unidades arqueanas, anteriormente englobadas no Complexo Xingu. A unidade mais antiga da área compreende anfibólio tonalitos correlacionados ao Tonalito São Carlos (~2,92 Ga), com foliação orientada segundo NW-SE a E-W, ou, por vezes, aspecto homogêneo. Geoquimicamente, diferem das típicas associações tonalito-trondhjemito-granodiorito (TTG) arqueanas por apresentarem enriquecimento em TiO2, MgO e CaO, baixos teores de Sr e similares de Rb para amostras com menores teores de sílica, que se refletem em razões Rb/Sr mais elevadas e Sr/Ba mais baixas. Os padrões dos ETR mostram baixo a moderado fracionamento de ETR pesados em relação aos leves, e anomalias negativas de Eu discretas ou moderadas. Seguindo na estratigrafia, e também como a unidade de maior expressão na área, ocorrem rochas de afinidade TTG correspondentes ao Trodhjemito Colorado (~2,87 Ga), intensamente deformadas, com foliações NW-SE a E-W. Intrusivos nesta unidade, ao sul da área, aflora um corpo de aproximadamente 40 km2, de rochas de composição leucogranodiorítica porfirítica denominados de Leucogranodiorito Pantanal, e seccionado em sua porção oeste por leucogranitos deformados de composição monzogranítica. O Leucogranodiorito Pantanal têm afinidade cálcio-alcalina peraluminosa, enriquecimento em Ba e Sr, e padrões de ETR sem anomalias expressivas de Eu e com acentuado fracionamento de ETRP, que refletem em altas razões La/Yb semelhante com a Suíte Guarantã (~2,87 Ga) do Domínio Rio Maria. Os leucogranitos revelam assinatura geoquímica de granitos tipo-A reduzidos, possivelmente, originados a partir da fusão desidratada de rochas cálcico-alcalinas peraluminosas durante o Neoarqueano. Além dessas unidades, na porção leste do Leucogranodiorito Pantanal, hornblenda-biotita granito neoarquenos tipo-A oxidados da Suíte Vila Jussara. Ainda correlacionáveis ao magmatismo subalcalino neoarqueano, na porção norte, ocorrem dois stocks graniticos. São tonalitos a granodioritos com assinatura geoquímica de granitos tipo-A oxidados similares a Suíte Vila Jussara, e monzogranitos com assinatura de granitos tipo-A reduzidos que se assemelham a Suíte Planalto. Ao norte da área ocorre uma associação máfico-enderbitica composta de hornblendanoritos, piroxênio-hornblenda-gabros, piroxênio-hornblenda-monzonito, hornblenda-gabros, anfibolitos e enderbitos. Essas rochas estão intensamente deformadas e recristalizadas, provavelmente por retrometamorfismo na presença de água de rochas de série noríticavii charnockítica de origem ígnea associada com outras variedades de rochas não necessariamente cogenéticas. Seu comportamento geoquímico sugere que os hornblendanorito, hornblenda-gabros e anfibolitos são toleíticos subalcalinos, enquanto que os enderbitos, piroxênio-hornblenda-gabro e piroxênio-hornblenda-monzonito têm assinatura cálcico-alcalina. As baixas razões La/Yb das rochas máficas indicam baixo grau de fracionamento, enquanto que as altas razões La/Yb dos enderbitos é indicativo de fracionamento expressivo dos ETR pesados durante a formação ou diferenciação dos seus magmas, e a concavidade no padrão de ETR pesados, indica provável influência de fracionamento de anfibólio durante sua evolução. Na porção central e centro-norte da área ocorrem biotita-monzogranitos peraluminosos, de assinatura cálcio-alcalina, que podem ser desdobrados em dois grupos geoquímicos distindo. Um tem altas razões Sr/Y e (La/Yb)n, mostram possível afinidade com o Granito Bom Jesus da área de Canaã dos Carajás. O outro tem mais baixa razão (La/Yb)n se aproxima mais do Granito Serra Dourada e do Granito Cruzadão também da área de Canaã dos Carajás. Essa comparação deverá ser aprofundada com dados geocronológicos e maior número de amostras.
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O mapeamento geológico realizado na área de Nova Canadá, porção sul do Domínio Carajás, aliado aos estudos petrográficos e geoquímicos, permitiram a caracterização de pelo menos três novas unidades que antes estavam inseridas no contexto geológico do Complexo Xingu. São elas: (i) Leucogranodiorito Nova Canadá, que é constituído por rochas leucogranodioríticas mais enriquecidas em Al2O3, CaO, Na2O, Ba, Sr e na razão Sr/Y, que mostram fortes afinidades geoquímicas com a Suíte Guarantã do Domínio Rio Maria, as quais também podem ser correlacionadas aos TTGs Transicionais do Cráton Yilgarn. Estas rochas apresentam padrão ETR levemente fracionado, mostram baixas razões (La/Yb)N e anomalias negativas de Eu ausentes ou discretas; (ii) Leucogranito Velha Canadá, caracterizado pelos conteúdos mais elevados de SiO2, Fe2O3, TiO2, K2O, Rb, HFSE (Zr, Y e Nb), das razões K2O/Na2O, FeOt/(FeOt+MgO), Ba/Sr e Rb/Sr. Apresentam dois padrões distintos de ETR: (a) baixas à moderadas razões (La/Yb)N com anomalias negativas de Eu acentuadas; e (b) moderadas à altas razões (La/Yb)N, com anomalias negativas de Eu discretas e um padrão côncavo dos ETRP. Em diversos aspectos, as rochas do granito Velha Canadá mostram fortes afinidades com os leucogranitos potássicos tipo Xinguara e Mata Surrão do Domínio Rio Maria, assim como aqueles da região da Canaã dos Carajás e mais discretamente com os granitos de baixo Ca do Cráton Yilgarn. Para a origem das rochas do Leucogranodiorito Nova Canadá é admitida a hipótese de cristalização fracionada a partir de líquidos com afinidade sanukitóide, seguido por processos de mistura entre estes e líquidos de composição trondhjemítica, enquanto que para aquelas de alto K do Leucogranito Velha Canadá, acreditase na fusão parcial de metatonalitos tipo TTG em diferentes níveis crustais, para gerar líquidos com tais características; e (iii) associações trondhjemíticas com afinidade TTG de alto Al2O3, Na2O e baixo K2O, compatíveis com os granitoides arqueanos da série cálcioalcalina tonalítica-trondhjemítica de baixo potássio. Foram distinguidas duas variedades: (a) biotita-trondhjemito com estruturação marcada pelo desenvolvimento de feições que indicam atuação de pelo menos dois eventos deformacionais em estágios sin- a pós-magmáticos, como bandamentos composicionais, dobras e indícios de migmatização; e (b) muscovita ± biotita trondhjemito que é distinguido da variedade anterior pela presença da muscovita, saussuritização do plagioclásio, textura equigranular média e atuação discreta da deformação com o desenvolvimento de uma foliação E-W de baixo angulo. A primeira variedade destes litotipos, que ocorre predominantemente na porção norte, tem ocorrência restrita. Com intensa deformação e prováveis feições de anatexia (migmatitos) podem indicar que estas rochas tenham sido afetadas por um retrabalhamento crustal, ligado à geração dos leucogranitos dominantemente descritos na área. Os trondhjemitos do sul da área são mais enriquecidos em Fe2O3, MgO, TiO2, CaO, Zr, Rb, e na razão Rb/Sr em relação aos trondhjemitos da porção norte da área. Estas exibem ainda padrões fracionados de ETR, com variações nos conteúdos de ETRP, além da ausência de anomalias de Eu e Sr, e baixos conteúdos de Y e Yb. Tais feições são tipicamente atribuídas à magmas gerados por fusão parcial de uma fonte máfica em diferentes profundidades, com aumento da influência da granada no resíduo e a falta de plagioclásio tanto na fase residual como na fracionante. Em uma análise geral, a disposição dos trends geoquímicos evolutivos de ambas as variedades sugere que estas unidades não são comagmáticas. As afinidades geoquímicas entre as rochas da área de Nova Canadá com aquelas do Domínio Mesoarqueano Rio Maria, poderiam nos levar a entender a região de Nova Canadá como uma extensão do Rio Maria para norte, enquanto que para aquelas do Leucogranito Velha Canadá, que são mais jovens e geradas já no Neoarqueano, se descarta a idéia de associação com os mesmos eventos tectono-magmáticos que atuaram em Rio Maria.
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Petrografia, suscetibilidade magnética e geoquímica do Granito Rio Branco, Província Carajás, sudeste do Pará, Brazil. O Granito Rio Branco é um stock paleoproterozoico intrusivo no biotita-monzogranito arqueano Cruzadão. Ocorre a oeste da cidade de Canaã dos Carajás, nas proximidades da mina de cobre do Sossego na Província Carajás. É constituído por sienogranitos não deformados e isotrópicos, hololeucocráticos, em geral de granulação média. A mineralogia é formada por feldspato alcalino pertítico, quartzo e plagioclásio. A biotita, intensamente cloritizada, é a principal fase máfica, acompanhada por flluorita, allanita, zircão, pirita e calcopirita como minerais acessórios. Albitização e, com menor intensidade greisenização, afetaram o granito, sendo a mineralogia secundária albita, fluorita, topázio, clorita, muscovita, siderofilita e óxidos e/ou hidróxidos de ferro. O Granito Rio Branco apresenta valores sistematicamente baixos de suscetibilidade magnética (SM) variando de 1,3 x 10-5 a 6,96 x 10-4 (SI). Geoquimicamente, é metaluminoso a peraluminoso, possui altas razões FeOt/(FeOt + MgO) e mostra afinidades com granitos ferrosos, tipo-A do subtipo A2. Os padrões dos ETR revelam um ligeiro enriquecimento de ETR leves em relação ao ETR pesados e anomalia negativa acentuada de Eu (Eu/Eu* = 0,08 - 0,13), resultando feição em "gaivota", característica de granitos evoluídos. O conjunto de dados obtidos demonstra o caráter evoluído do Granito Rio Branco e sua derivação a partir de líquidos reduzidos e enriquecidos em voláteis, causadores das transformações hidrotermais tardias. O estudo comparativo deste corpo com aqueles das suítes anorogênicas da Província Carajás sugere que o Granito Rio Branco possui maior afinidade com os granitos das suítes Velho Guilherme e, em menor grau, Serra dos Carajás. Por outro lado, é claramente distinto da Suíte Jamon. Embora apresente características similares às dos granitos especializados em estanho, não há mineralizações desta natureza associadas ao corpo.
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Os granodioritos Água Azul (GrdAA) e Água Limpa (GrdAL) afloram no extremo sul do Domínio Carajás como dois corpos alongados segundo o trend regional E-W, anteriormente inseridos no Complexo Xingu. O GrdAL é formado essencialmente por biotita-anfibólio granodioritos e muscovita-biotita granodioritos, além de anfibólio-biotita tonalitos subordinados; no GrdAA, epídoto-anfibólio-biotita granodioritos são dominantes, epídoto-anfibólio-biotita tonalitos e (anfibólio)-epídoto-biotita monzogranitos, subordinados. Essas rochas mostram assinaturas geoquímicas afins dos sanukitoides arqueanos. O estudo de suscetibilidade magnética (SM) mostrou valores relativamente baixos para o GrdAL (média de 17,54 × 10-4 SIv) e o GrdAA (média de 4,19 × 10-4 SIv). Os estudos dos minerais opacos mostram que a magnetita e a hematita são as fases comuns e que a ilmenita está ausente nessas rochas. O GrdAL contém titanita associada à magnetita, enquanto o GrdAA contém pirita, calcopirita e goethita. No GrdAL, a magnetita é mais abundante e desenvolvida que no GrdAA, justificando, assim, sua SM mais elevada. A martitização da magnetita e a oxidação dos sulfetos, gerando goethita, ocorreram a baixas temperaturas. A correlação positiva entre os valores de SM e os conteúdos modais de opacos, anfibólio, epídoto + allanita e quartzo + K-feldspato, assim como a correlação negativa de SM com biotita e máficos observadas nessas unidades, denunciam uma tendência no aumento de SM no sentido anfibólio tonalitos/anfibólio granodioritos à biotita granodioritos/biotita monzogranitos. Os dados geoquímicos corroboram esse comportamento, com correlação negativa entre os valores de SM e Fe2O3T, FeO e MgO, refletindo para as duas unidades uma tendência de aumento nos valores de SM paralelamente à diferenciação magmática. As afinidades geoquímicas e mineralógicas entre essas rochas e os sanukitoides do Domínio Rio Maria sugerem condições de fugacidade de oxigênio entre os tampões HM e FMQ para os granitoides estudados.
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O Granito Seringa, com cerca de 2250 km2 de superfície afl orante, representa o maior batólito da Província Carajás. É intrusivo em unidades arqueanas do Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria, sudeste do Cráton Amazônico. É constituído por dois grandes conjuntos petrográficos: a) rochas monzograníticas, representadas por bitotita-anfibólio monzogranito grosso (BAMGrG) e anfibólio-bitotita monzogranito grosso (ABMGrG); b) rochas sienograníticas, representadas por anfibólio-biotita sienogranito porfirítico (ABSGrP), leucosienogranito heterogranular (LSGrH), leucomicrosienogranito (LMSGr) e anfibólio-biotita sienogranito heterogranular (ABSGrH). Biotita e anfibólio são os minerais varietais e zircão, apatita, minerais opacos e allanita, os acessórios. O Granito Seringa mostra caráter subalcalino, metaluminoso a fracamente peraluminoso e possui altas razões FeOt/FeOt+MgO (0,86 a 0,97) e K2O/Na2O (1 a 2). Os ETR mostram padrão de fracionamento moderado para os ETRL e sub-horizontalizado para os ETRP. As anomalias negativas de Eu são fracas nas rochas monzograníticas e moderadas a acentuadas nas sienograníticas e leucomonzograníticas, respectivamente, com exceção dos ABSGrP. Mostra afinidades geoquímicas com granitos intraplacas ricos em ferro, do subtipo A2 e do tipo A oxidados. As relações de campo e os aspectos petrográficos e geoquímicos não são coerentes com a evolução das fácies do Granito Seringa a partir da cristalização fracionada de um mesmo pulso magmático. O Granito Seringa apresenta maiores semelhanças petrográficas, geoquímicas e de suscetibilidade magnética com as rochas da Suíte Serra dos Carajás, podendo ser enquadrado nesta importante suíte granitoide.
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Os manguezais do estado do Pará representam importante segmento da costa norte brasileira sobre os quais pouco se conhece das características geológicas e as relações com área(s)-fonte. A pesquisa foi realizada no estuário do rio Marapanim, na costa paraense, para demonstrar a contribuição de sedimentos continentais para a formação dos sedimentos dos manguezais. Foram coletados sedimentos da Formação Barreiras e solos dela derivados (principais fontes terrígenas), e os sedimentos de manguezal. Nos sedimentos de manguezal foram realizadas análises granulométricas, determinação dos teores de carbono (C %) e medidas de pH, Eh e salinidade intersticial. A determinação mineralógica e a geoquímica multi-elementar foi feita nos sedimentos lamosos e nos sedimentos continentais adjacentes, para comparações. Os sedimentos de manguezal são sílticoargilosos (> 90 %), com teores de carbono entre 0,75 a 3,5 %. A mineralogia principal é composta por quartzo, goethita, hematita, caulinita, illita, além de zircão, turmalina, estaurolita e cianita como acessórios, assinatura mineralógica típica dos sedimentos da Formação Barreiras e dos solos. De ocorrência comum nesses manguezais, os minerais neoformados são: esmectita, feldspato potássico, pirita, halita, gipso e a jarosita. O enriquecimento em SiO2, Al2O3, Fe2O3, e TiO2 nos manguezais e os níveis crustais dos metais-traço refletem o clima tropical e a composição mineralógica da área-fonte, rica em quartzo e caulinita e a ausência de influência antrópica. A composição química associada à matéria orgânica, abundantes diatomáceas além de Fe, S e os aportes de Cl-, Na+, K+, Ca++ e Mg++ da água do mar, identificam o ambiente deposicional e os minerais autigênicos. O padrão de fracionamento dos elementos-traço nos manguezais também corrobora a marcante contribuição da área-fonte continental. Esses sedimentos apresentam o predomínio dos Elementos Terras Rara Leves (ETRL) sobre os Elementos Terras Raras Pesados (ETRP) com elevadas razões de Th/Co; La/Th; La/Sc; La/Co e Zr/Sc e Th/ Sc e Ba/Co, elementos presentes nas rochas ígneas félsicas que originaram os sedimentos terrígenos.
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Ensaios de resistência ao desgaste, na modalidade pino-contra-disco com pares deslizantes, foram realizados em pinos confeccionados a partir de pós de alumina proveniente do processo de decomposição térmica de acetato de alumínio liofilizado. Pós de alumina referentes às fases a-Al2O3 e g-A2O3, com e sem aditivos de sinterização (MgO e La2O3), foram usados para confeccionar pinos de desgaste. Pinos feitos também a partir de alumina comercial (A1000 SG) foram analisados e os resultados foram comparados. Os ensaios foram feitos de acordo com norma ASTM e mostraram que os pinos confeccionados a partir de a-Al2O3 têm elevada resistência ao desgaste, comprovada pelos ensaios de perda de massa e microscopia eletrônica. Os pinos de g-Al2O3 tiveram desempenho intermediário e os pinos de A1000 SG mostraram resultados menos expressivos.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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The Constant Flux: Constant Sedimentation (CF:CS) and Constant Rate of Supply (CRS) of unsupported/excess Pb-210 models have been applied to a Pb-210 data set providing of eighteen sediments profiles sampled at four riverine systems occurring in Brazil, South America: Corumbatai River basin (S1=Site 1, Sao Paulo State), Atibaia River basin (S2=Site 2, Sao Paulo State), Ribeirao dos Bagres basin (S3=Site 3, Sao Paulo State) and Amazon River mouth. (S4=Site 4, Amapa State). These sites were chosen for a comparative evaluation of the performance of the CF:CS and CRS models due to their pronounced differences on the geographical location, geological context, soil composition, biodiversity, climate, rainfall, and water flow regime, among other variable aspects. However, all sediments cores exhibited a common denominator consisting on a database built from the use of the same techniques for acquiring the sediments major chemical composition (SiO2, Al2O3, Na2O, K2O, CaO, MgO, Fe2O3, MnO, P2O5, TiO2 and LOI-Loss on Ignition) and unsupported/excess 210Pb activity data. In terms of sedimentation rates, the performance of the CRS model was better than that of the CF:CS model as it yielded values more compatible with those expected from field evidences. Under the chronological point of view, the CRS model always provided ages within the permitted range of the Pb-210-method in the studied sites, whereas the CF:CS model predicted some values above 150 years. The SiO2 content decreased in accordance with the LOI increase in all cores analyzed and such inverse relationship was also tracked in the SiO2-LOI curves of historical trends. The SiO2-LOI concentration fluctuations in sites S1 and S3 also coincided with some Cu and Cr inputs in the drainage systems. (C) 2014 Elsevier Ltd. All rights reserved.
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Pós-graduação em Química - IQ
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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The towns of Castro Alves and Rafael Jambeiro, central-east of Bahia state, are located in the east of São Francisco Craton, in granulite terrains of Salvador-Curaçá Belt, formed in Paleoproterozoic. The region of study contains ortognaisses of Caraíba Complex, metamafic and metaultramafic rocks of São José do Jacuípe Suite, metasedimentary rocks of Tanque Novo-Ipirá Complex, granitoids, pegmatites and alkaline rocks. The study carried out regional and detailed geological mapping in addition to petrographical and geochemical characterization of six areas in the search for targets of feldspar and white diopside, minerals used in ceramic industry. The areas consist of granitic ortognaisses interspersed with lenses of mafic granulite rocks, calc-silicate rock, banded iron formations, paragnaisses, quartzites, and bodies of quartz-feldspar or feldspar pegmatites and alkaline rocks that fill discontinuities. The region of study contains four deformations phases, with a predominance of ductile structures. The foliation Sn has N30E to N70W direction, high angle of dip and is characterized by compositional banding of granoblastic and felsic bands interspersed with nematoblastic or lepidoblastic mafic bands. A mineral or stretching lineation Ln is associated with Sn and has trend of S55E to S72E. The rocks have been suffered a regional metamorphism with granulite facies peak and partial retrogression to greenschist facies. Geochemical studies indicate that the green coloring calc-silicate rocks have lower SiO2, MgO and higher Fe2O3 content compared with white calcssilicate rocks. The alkaline rocks of the studied area have higher Na2O, SiO2 and lower K2O, Fe2O3 content compared with others Paleoproterozoic alkaline rocks of Bahia state. The targets of diopside are associated with white calc-silicate rocks, while the targets of feldspar are associated with paragnaisses, pegmatites and alkaline rocks
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Mejillonesite, ideally NaMg(2)(PO(3)OH)(PO(4))(OH)center dot H(5)O(2), is a new mineral approved by the CNMNC (IMA 2010-068). It occurs as isolated crystal aggregates in thin zones in fine-grained opal-zeolite aggregate on the north slope of Cerro Mejillones, Antofagasta, Chile. Closely associated minerals are bobierrite, opal, clinoptilolite-Na, clinoptilolite-K, and gypsum. Mejillonesite forms orthorhombic, prismatic, and elongated thick tabular crystals up to 6 mm long, usually intergrown in radiating aggregates. The dominant form is pinacoid {100}. Prisms {hk0}, {h0l}, and {0kl} are also observed. The crystals are colorless, their streak is white, and the luster is vitreous. The mineral is transparent. It is non-fluorescent under ultraviolet light. Mohs' hardness is 4, tenacity is brittle. Cleavage is perfect on {100}, good on {010} and {001}, and fracture is stepped. The measured density is 2.36(1) g/cm(3); the calculated density is 2.367 g/cm(3). Mejillonesite is biaxial (-), alpha= 1.507(2), beta= 1.531(2), gamma= 1.531(2), 2V(meas) = 15(10)degrees, 2V(calc) = 0 degrees (589 nm). Orientation is X= a, Z= elongation direction. The mineral is non-pleochroic. Dispersion is r> v, medium. The IR spectrum contains characteristic bands of the Zundel cation (H(5)O(2)(+), or H(+)center dot 2H(2)O) and the groups P-OH and OH(-). The chemical composition is (by EDS, H(2)O by the Alimarin method, wt%): Na(2)O 9.19, MgO 26.82, P(2)O(5) 46.87, H(2)O 19, total 101.88. The empirical formula, based on 11 oxygen atoms, is Na(0.93)Mg(2.08)(PO(3)OH)(1.00) (PO(4)) (OH)(0.86) .0.95H(5)O(2) The strongest eight X-ray powder-diffraction lines [d in angstrom(I)(hkl)] are: 8.095(100)(200), 6.846(9) (210), 6.470(8)(111), 3.317(5)(302), 2.959(5)(132), 2.706(12)(113), 2.157(19)(333), and 2.153(9) (622). The crystal structure was solved on a single crystal (R = 0.055) and gave the following data: orthorhombic, Pbca, a = 16.295(1), b = 13.009(2), c = 8.434(1) angstrom, V= 1787.9(4) angstrom(3), Z = 8. The crystal structure of mejillonesite is based on a sheet (parallel to the b-c plane) formed by two types of MgO(6) octahedra, isolated tetrahedra PO(4) and PO(3)OH whose apical vertices have different orientation with respect to the sheet. The sheets are connected by interlayer, 5-coordinated sodium ions, proton hydration complexes, and hydroxyl groups. The structure of mejillonesite is related to that of angarfite, NaFe(5)(3+)(PO(4))(4)(OH)(4).4H(2)O and bakhchisaraitsevite, Na(2)Mg(5)(PO(4))(4)center dot 7H(2)O.
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We present field relationships, major and trace element geochemistry and U-Pb SHRIMP and ID-TIMS geochronology of the A-type Ordovician Quintas pluton located in the Ceara Central Domain of the Borborema Province, in northeastern Brazil. This pluton presents a concentric geometry and is composed mainly of syenogranite, monzogranite, quartz syenite to quartz monzodiorite, monzogabbro and diorite. Its geochemical characteristics [SiO2 (52-70%), Na2O/K2O (1.55-0.65), Fe2O3/MgO (2.2-7.3), metaluminous to sligthly alkaline affinity, post-collisional type in (Y + Nb) x Rb diagram, and A-type affinity (Ga > 22 ppm, Nb > 20 ppm, Zn > 60 ppm), REE fractioned pattern with negative Eu anomaly] are coherent with post-collisional A(2)-type granitoids. However, the emplacement of this pluton is to some extent temporally associated with the deposition of the first strata of the Parnaiba intracratonic basin, attesting also to a purely anorogenic character (A(1)-type granitoid). The emplacement of this pluton is preceded by one of the largest known orogenesis of the planet (Neoproterozoic Pan-African/Brasiliano) and, if it is classified as an A(2)-type granitoid, it provides interesting constraints about how long can last A(2)-type magmatic activity after a major collisional episode, arguably triggered by disturbance of the underlying mantle, a topic extensively debated in the geoscience community. (C) 2011 Elsevier Ltd. All rights reserved.
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Some atomic multipoles (charges, dipoles and quadrupoles) from the Quantum Theory of Atoms in Molecules (QTAIM) and CHELPG charges are used to investigate interactions between a proton and a molecule (F2, Cl2, BF, AlF, BeO, MgO, LiH, H2CO, NH3, PH3, BF3, and CO2). Calculations were done at the B3LYP/6-311G(3d,3p) level. The main aspect of this work is the investigation of polarization effects over electrostatic potentials and atomic multipoles along a medium to long range of interaction distances. Large electronic charge fluxes and polarization changes are induced by a proton mainly when this positive particle approaches the least electronegative atom of diatomic heteronuclear molecules. The search for simple equations to describe polarization on electrostatic potentials from QTAIM quantities resulted in linear relations with r-4 (r is the interaction distance) for many cases. Moreover, the contribution from atomic dipoles to these potentials is usually the most affected contribution by polarization what reinforces the need for these dipoles to a minimal description of purely electrostatic interactions. Finally, CHELPG charges provide a description of polarization effects on electrostatic potentials that is in disagreement with physical arguments for certain of these molecules. (c) 2012 Wiley Periodicals, Inc.