915 resultados para Língua portuguesa Modalidade
Resumo:
Resumo: O presente texto foca a temtica da atuao do Tradutor e Intrprete da Língua de Sinais (TILS), pesquisando sobre o uso da Língua Portuguesa (LP) para Língua Brasileira de Sinais (Libras), em processos de traduo cognitiva para uma interpretao simultnea. Nesse contexto, toda prtica tradutria e interpretativa envolve vrias competncias e, entre elas, algumas especficas que podem ser compreendidas e desenvolvidas a partir das contribuies da Lingustica Cognitiva. Os processos de categorizao humana, com base no processo de corporificao (embodiment), tm elucidado fenmenos relativos influncia de modelos cognitivos e culturais sobre o modo como categorias conceptuais se estruturam e atuam no processo de fazer sentido das experincias biossocioculturais em situaes variadas de interao comunicacional (Lakoff, 1987; Lakoff; Johnson, 1999). A investigao configura-se em um estudo emprico em situao controlada, utilizando recursos de filmagem e sistema de transcrio lingustica. De natureza experimental, investigam-se o conceito abstrato AUTONOMIA ao qual se apropria nos processos tradutrios e interpretativos de LP para Libras. O objetivo visa identificar os processos lingusticos e cognitivos nas atividades do TILS. Com isso, os procedimentos metodolgicos foram divididos em seis etapas, experimentando o mesmo microtexto, em duas verses: (1) o TILS no tem o conhecimento prvio do microtexto e realiza diretamente a interpretao simultnea e, (2) o TILS teve o conhecimento prvio do microtexto para depois realizar a interpretao simultnea. As evdidncias identificadas contribuiem para o aperfeioamento das competncias e habilidades do TILS durante os processos de traduo, compreenso e interpretao simultnea das ocorrncias lexemticas. Os resultados revelam que a performance do TILS, quando refinada numa segunda verso, aps obter o conhecimento prvio do texto interpretante, permite ao TILS alcanar mais referncias sobre as escolhas feitas cognitivamente no ato tradutrio, e posteriormente escolhendo lexemas de uma língua para outra num atividade interpretativa.Palavras-chave: Conceitos Abstratos. Traduo/Interpretao. Língua Portuguesa/Língua de Sinais. Lingustica Cognitiva.
Resumo:
O presente trabalho objetiva discorrer acerca do potencial semntico-expressivo do predicativo, bem como de seu perfil modalizador. Enxergamos essa funo sinttica como um elemento modalizante em essncia, j que, em muitos casos, o falante consegue demonstrar sua opinio por meio de seu uso, agregado a escolhas lexicais convenientes. Em muitas partes da dissertao, a semntica e a estilstica conseguem explicar melhor o fenmeno modal do predicativo. A sintaxe no d conta disso sozinha. Falamos ainda da topicalizao do predicativo como um recurso modalizador, bem como da noo de balizamento.Usamos tambm como exemplos um corpus exemplificativo heterogneo para mostrar que o predicativo, topicalizado ou no, funciona como recurso modalizador, semntico e expressivo
Resumo:
As oraes subordinadas agente da passiva, as oraes modais e as locativas tm pleno funcionamento na língua portuguesa, embora no tenham seu reconhecimento na Nomenclatura Gramatical Brasileira, o que significa dizer que estas oraes no existem, oficialmente, na nossa língua. Este trabalho tem por objetivo demonstrar como este tema desenvolvido entre os autores de língua portuguesa, entre gramticos tradicionais, funcionalistas e pedaggicos e sintaticistas e, principalmente, que estas oraes so normalmente utilizadas, tanto na língua falada como na escrita. Realizou-se um estudo comparado entre 21 renomados autores de língua portuguesa, em uma detalhada reviso de literatura. Destarte contribui-se para ampliao da pesquisa na rea da sintaxe portuguesa a fim de promover uma reflexo aprofundada sobre o tema entre os estudiosos da língua portuguesa ou entre os que, de alguma forma, se interessam pelo nosso idioma. Mas o que importa mesmo como resultado da pesquisa comprovar o pleno funcionamento destas oraes no idioma em movimento, na língua viva. Para tal, comps-se um pequeno corpus por meio de textos miditicos. Foram selecionados sessenta recortes dos jornais O Globo, JB e das revistas Veja e CartaCapital, todos on line, que comprovam o uso natural, ou mesmo comum, das oraes agente da passiva, das oraes modais e locativas. Assim tornou-se possvel afirmar que estas oraes funcionam plenamente em nosso idioma, encontram, na sintaxe portuguesa, seu habitat natural e ganham vida, graa e fora na fala e na escrita dos falantes de língua portuguesa, na nossa fala e na nossa escrita, de ns, brasileiros
Resumo:
O futuro verbal caracteriza-se por uma conformao cognitiva e semntica bastante distinta da verificada nos demais tempos verbais, distintos do tempo cronolgico. Tal fato apresenta-se abrangente nas línguas e traz consequncias morfossintticas apreciveis na constituio de tal tempo verbal em portugus, tanto em perspectiva sincrnica quanto em diacrnica. Hoje, em língua portuguesa, presenciamos uma nova mudana na manifestao desse futuro verbal, com a crescente difuso da forma perifrstica composta por ir e infinitivo, como gramaticalizao da expresso de futuro. Tal processo de mudana ainda se encontra em curso na língua, fato atestvel em vrios usos. Objetivamos aqui a descrio dos tempos verbais futuros da língua portuguesa, que no se confundem com a simples expresso de futuridade, bem como o estabelecimento de um estudo comparativo entre trs variedades do portugus, a brasileira, a europeia e a moambicana, quanto a usos e valores do futuro do presente, tempo verbal prototpico dos futuros
Resumo:
Como gnero, o dicionrio inscreve-se na sociedade entre as obras de autoridade, que servem como referncia para a construo dos mais diferentes gneros. Alm disso, encerra um discurso pedaggico, j que, por meio das definies, consulentes partilham do conhecimento detido pelo lexicgrafo. O dicionrio tambm um gnero mltiplo, formado por diferentes subgneros, como o verbete e os textos de abertura (prefcio, apresentao, detalhamento). Espcie de colnia, que agrega outros textos, define-se tambm por suas caractersticas formais bem marcadas, como a alfabetao e a composio por verbetes. Mltiplo por sua prpria natureza e sujeito ao dialogismo da enunciao, o dicionrio atravessado por muitas vozes e enunciadores, no apenas os prprios redatores, mas tambm outras obras de referncia, tcnicas ou de outras línguas. Essas vozes so costuradas pelo dicionarista, figura do discurso que gerencia os enunciados, envoltos na expectativa da neutralidade da descrio isenta. nosso grande interesse observar em termos prticos quais so as fronteiras entre o discurso aparentemente isento que se pretende que o dicionrio tenha e as brechas de onde emergem outras vozes que povoam essa colnia. Para busc-las, valemo-nos basicamente dos estudos de polifonia de Ducrot, da noo de ethos de Maingueneau e Charaudeau e das formas de modalizao que Castilho e Castilho (2002) arrolaram em seu estudo sobre os advrbios na Gramtica do portugus falado, volume II. Por meio da pesquisa reversa com base nos termos modalizadores de Castilho e Castilho no Dicionrio Aurlio da língua portuguesa (DALP, 2010) e no Dicionrio Houaiss da língua portuguesa (DHLP, 2009), buscamos partir da definio para as entradas, identificando os enunciadores que se mostram ou se escondem, afianam ou refutam, negam ou afirmam uma proposio. Por meio dessas ocorrncias, podemos chegar a enunciados postos e pressupostos e explorar diferentes aspectos da enunciao, desnudando parte das vozes que povoam essa colnia
Resumo:
A Língua Gestual Portuguesa (LGP) foi, em 1997, reconhecida como a língua oficial dos surdos portugueses. Os trabalhos pioneiros de William Stokoe, na dcada de 60, sustentaram a evidncia de que os surdos possuem a sua prpria língua, que adquirem de forma natural sempre que expostos a um ambiente lingustico que lhes permita a sua aquisio e desenvolvimento plenos. A LGP uma língua natural e apresenta uma complexidade estrutural equivalente das línguas orais, sendo possvel distinguir elementos descritivos da mo, tais como a configurao, o local de articulao, o movimento, a orientao e ainda os componentes no-manuais. A LGP desenvolve-se num espao sintctico, espao em frente do gestuante, onde se organizam as relaes morfolgicas e sintcticas. Neste artigo, pretendemos descrever e classificar alguns processos de polissemia nominal que detectmos em LGP. Partindo duma abordagem bottom-up, com base num corpus de cem gestos nominais, observmos os processos polissmicos presentes. Tendo como referncia um enquadramento terico-conceptual de cariz cognitivista da noo de polissemia, detectmos processos metonmicos, de denominao atravs de caractersticas estereotpicas de um determinado referente e de possvel contacto lingustico entre a Língua Gestual Portuguesa e a Língua Portuguesa Escrita. Tambm foram encontrados processos de polissemia que parecem assentar numa sinonmia visual e cuja polissemia se reveste de uma identificao sinnima, atravs de uma imagem comum, entre um referente e outro. Salientaremos ainda que este trabalho se considera exploratrio, relativamente, aos processos de polissemia em LGP, sendo nossa inteno continuar a estudar com mais dados este fenmeno.
Resumo:
A língua gestual (LG) a língua natural da pessoa surda, sendo utilizada como forma de expresso e comunicao da comunidade surda de um determinado pas. Porm, de todo impossvel escrever estas línguas atravs de um alfabeto comum como o da Língua Portuguesa (LP). Em 1974, na Dinamarca, Valerie Sutton criou o SignWriting (SW), um sistema de escrita das línguas gestuais, contrariando assim a ideia de que as línguas espao-visuais no poderiam ter uma representao grfica. Para o surgimento deste sistema foram fundamentais os estudos pioneiros de William Stokoe que reconheceram o estatuto lingustico das línguas gestuais, atribuindo-lhes propriedades inerentes a uma língua, como por exemplo a arbitrariedade e convencionalidade. Neste trabalho apresentamos o SW, sistema de escrita das línguas gestuais j utilizado noutros pases, e questionamos se exequvel e profcua a sua adaptao língua gestual portuguesa (LGP). Nesse sentido, concretizamos a escrita da LGP com base em reas vocabulares distintas e presentes no programa curricular do ensino da LGP. Por ltimo, efetivamos tal proposta atravs de um modelo de ao de formao em SW.
Resumo:
Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)
Resumo:
Ps-graduao em Letras - FCLAS
Resumo:
Ensinar a produzir textos escritos em Portugus Língua Estrangeira (PLE) com turmas heterogneas do ponto de vista lingustico-cultural uma tarefa complexa que requer do professor (e do aprendente) um desempenho direcionado para a ao. Partindo desse fato, prope-se aos alunos do Programa de Estudantes-Convnio de Graduao (PEC-G) do MEC um trabalho com orientaes metodolgicas baseadas em uma Perspectiva Acional que considera o estudante como ator social que cumpre tarefas em situaes especficas, o que tambm nos direciona para uma concepo de língua-linguagem focada no interacionismo e para os gneros textuais. O objetivo analisar o desenvolvimento das habilidades de produo escrita dos alunos, em Portugus, e o impacto da heterogeneidade lingustico-cultural da turma nesse ensino. O corpus do trabalho foi composto por produes textuais de gneros da modalidade escrita da língua portuguesa como carta, artigo de opinio, e-mail etc., escritos pelos alunos do PEC-G. A hiptese aqui levantada a de que o ensino-aprendizagem da produo escrita a pblicos heterogneos do ponto de vista lingustico-cultural otimizado quando, nas prticas de sala de aula, se leva em conta concretamente o impacto dessa heterogeneidade e se insere os aprendentes em contextos significativos, com tarefas que tm um propsito e que os levam a agir em situao real e/ou simulada.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)
Resumo:
Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
Resumo:
Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
Resumo:
Trabalho de investigao das marcas de iconicidade em letras-de-msica brasileira que representam os vrios Brasis. Anlise do crpus com fundamentao semntico-semitica, endossada pela perspectiva sociolingustica, como ponto de partida para a caracterizao dos itens lexicais como cone, ndice ou smbolo, luz da Teoria da Iconicidade, como identificadores de um espao sociocultural. A orientao sociolingustica sustenta nossas reflexes acerca da importncia da insero dos diversos usos lingusticos na prtica de ensino de língua portuguesa, que precisa acompanhar a vida da linguagem na comunicao cotidiana, com vistas valorizao e democratizao da língua. Ademais, impe-se reconhecer a heterogeneidade lingustica como fator de riqueza da língua. O trabalho de anlise consiste em uma metodologia que permite associar o texto a uma imagem com significado representativo das particularidades lingustico-discursivas de uma cultura regional. Os resultados esperados incluem a afirmao da potencialidade lingustico-semitica da letra-de-msica como gnero textual suficiente para a demonstrao dos valores socioculturais impressos na língua e, possivelmente, como um gnero de importante valor literrio que se pode aproveitar para dinamizar aulas de língua portuguesa