482 resultados para Inseticidas organofosforados


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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de inseticidas no controle da mosca-branca (Bemisia argentifolii Bellows & Perring, 1994) na incidência do vírus-do-mosaico-dourado e na produtividade do feijoeiro. Utilizou-se de tratamento de sementes com imidacloprid ou thiamethoxam, e de pulverizações de inseticidas, em intervalos semanais. O experimento foi realizado no campo, em área irrigada, em Petrolina, PE, em blocos ao acaso, com cinco tratamentos e quatro repetições. Houve redução significativa no número médio de ovos, de ninfas e de adultos da mosca-branca e na porcentagem de infecção pelo vírus-do-mosaico-dourado do feijoeiro. A produtividade nas parcelas tratadas variou de 1.930 a 2.405 kg/ha, enquanto na testemunha foi de 1.490 kg/ha. Não foi observada diferença significativa entre os tratamentos, no número de vagens/planta e peso de 100 sementes.

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A lagarta-do-cartucho do milho (Spodoptera frugiperda (J. E. Smith)) tem sido controlada com inseticidas sintéticos. Uma das caracteristicas do nim (Azadirachta indica A. Juss) é sua atividade inseticida contra pragas, como sucedâneo aos sintéticos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade inseticida do extrato aquoso das folhas do nim sobre a lagarta-do-cartucho do milho, em laboratório. Bioensaios com diferentes concentrações de extrato em dieta artificial, tendo o inseticida chlorpyrifos como testemunha, revelaram, 15 dias após infestação com larvas, eficiência equivalente entre as concen- trações 3,60 a 10,00 mg mL-1. A análise de Probit mostrou CL50 = 2,67 mg mL-1; o extrato aquoso das folhas de nim apresenta, portanto, efeito inseticida sobre a lagarta-do-cartucho do milho.

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A adoção de programas de manejo integrado de pragas permite reduzir a aplicação de inseticidas e os planos convencionais de amostragem representam o ponto inicial na geração desses programas. Assim, o objetivo deste trabalho foi determinar plano de amostragem convencional para o biótipo B da mosca-branca Bemisia tabaci Genn. (Hemiptera: Aleyrodidae) na cultura do pepino. Foram avaliadas as densidades de ninfas e de adultos em dez lavouras comerciais de pepino, Tocantins, MG, estudando nove sistemas amostrais formados pela combinação de três técnicas (batida de folha em bandeja de plástico branco, contagem direta dos insetos na face inferior da folha e coleta de folha em sacola de plástico) e três unidades amostrais (folha do terço apical, mediano ou basal do espaldeiramento). A contagem direta em folha do terço basal foi o sistema com maior precisão econômica na amostragem de ninfas, mas não possibilitou a geração de plano de amostragem praticável. As batidas, em bandeja, de folha dos terços apicais, medianos ou basais do espaldeiramento foram os sistemas economicamente mais precisos na amostragem de adultos. Desses, apenas a batida de folha do terço mediano em bandeja gerou plano de amostragem praticável, sendo que este plano é composto de 196 amostras/lavoura.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial inseticida de extratos aquosos foliares de quatro essências florestais: algaroba (Prosopis juliflora), aroeira (Myracrodruon urundeuva), leucena (Leucaena leucocephala) e sabiá (Mimosa caesalpiniifolia), preparadas em quatro concentrações, 3, 5, 7 e 10%. Foram avaliados três parâmetros em mosca-branca (Bemisia tabaci Gennadius 1889) (Hemiptera: Aleyrodidae): presença de compostos secundários, mortalidade de ovos e ninfas, e alterações na fertilidade do inseto. Determinou-se a presença de tanino nas quatro espécies, e de alcalóides em P. juliflora e M. urundeuva; as saponinas não foram detectadas em nenhuma espécie. Apenas os extratos de P. juliflora e L. leucocephala causaram mortalidade significativa de ovos e ninfas, tendo atingido, em alguns tratamentos, 75% de mortalidade sobre as ninfas. Esses extratos, com o de M. caesalpiniifolia, afetaram a fertilidade do inseto, tendo reduzido a taxa de reprodução, o tempo médio de geração e a taxa intrínseca de crescimento para três gerações de B. tabaci. Os efeitos variam de acordo com a concentração do extrato testado.

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Óleos essenciais de Piper aduncum L. e Piper hispidinervum C.DC. (Piperaceae) foram avaliados quanto ao efeito inseticida em Sitophilus zeamais Motsch. por ação de contato, fumigação e tópica. Na determinação da DL50 e CL50, foi utilizada a análise de Probit. Médias porcentuais de mortalidade dos insetos foram comparadas por meio da análise de regressão linear e superposição das barras do erro padrão. S. zeamais foi mais suscetível ao efeito de contato do óleo de P. hispidinervum em relação ao de P. aduncum, obtendo-se CL50 de 0,51 e 2,87 mL cm- 2 de óleo, respectivamente. Mortalidade próxima a 100% foi obtida nas concentrações de 20 e 30% do óleo de P. hispidinervum. Quanto ao efeito fumigante, a susceptibilidade foi maior no óleo de P. aduncum do que no de P. hispidinervum. Houve diferença significativa entre os óleos somente nas concentrações de 0,1 e 1,0. A DL50 foi semelhante nos dois óleos essenciais por aplicação tópica. No entanto, a mortalidade foi maior com P. aduncum. Óleos essenciais de P. aduncum e P. hispidinervum possuem efeito inseticida em S. zeamais, mas as respostas dependem da concentração e do método de exposição a que o inseto seja submetido.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o emprego simultâneo de isca tóxica e da técnica de disrupção sexual, com uso de feromônio sexual, para o controle de Anastrepha fraterculus e Grapholita molesta, em pomar comercial de pessegueiro. Foram utilizados três pomares de 0,5 ha, com os seguintes tratamentos: pomar 1, manejo com isca tóxica (Biofruit 3% + Malathion 500 CE a 200 mL por 100 L), aplicada nas plantas da borda do pomar quando o nível de controle era atingido, e uso da disrupção sexual por meio da aplicação de feromônio (Splat Grafo) em 1.000 pontos por ha; pomar 2, manejo convencional, constituído por pulverizações com inseticidas de contato e ingestão de 2 a 3 vezes ao ano; pomar 3, testemunha, sem controle. A população de adultos das duas espécies e o dano em ponteiros e frutos foram monitorados nas safras 2007/2008 e 2008/2009. O uso simultâneo da isca tóxica e da técnica de disrupção sexual reduziu em mais de 90% a captura de adultos de A. fraterculus e G. molesta. Nas duas safras, os danos reduziram de 62-85% em ponteiros, e de 98-99% nos frutos, em comparação à testemunha sem controle.

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O objetivo deste trabalho foi identificar e caracterizar os genes cry3, vip1, vip2 e vip1/vip2 em uma coleção de 1.078 isolados de Bacillus thuringiensis potencialmente tóxicos para larvas de coleópteros. Foram utilizados pares de oligonucleotídeos iniciadores gerais obtidos a partir de regiões conservadas dos genes e do alinhamento de sequências consenso. Posteriormente, os isolados positivos foram caracterizados por meio da técnica de PCR‑RFLP, tendo-se utilizado enzimas de restrição específicas, para identificar novas subclasses de genes nos isolados. Cento e cinquenta e um isolados foram positivos para os genes avaliados, com maior frequência para o gene vip1/vip2 (139 isolados). Pela técnica de PCR‑RFLP, foram observados 14 perfis polimórficos, o que indica a presença de diferentes alelos e, consequentemente, de distintas subclasses desses genes.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a patogenicidade de Beauveria bassiana a ninfas de Diaphorina citri (Hemiptera: Psyllidae) e verificar a compatibilidade do fungo com produtos fitossanitários e sua persistência em plantas de citros. Ninfas de D. citri foram pulverizadas com B. bassiana, nas concentrações 5x10(6), 1x10(7), 5x10(7), 1x10(8), 5x10(8) e 1x10(9) conídios mL-1, para determinação da concentração letal. Para avaliação da compatibilidade do fungo com produtos fitossanitários, extrato de nim e cinco inseticidas de quatro grupos químicos diferentes foram incorporados individualmente ao meio de cultura BDA em que o fungo foi cultivado. Avaliaram-se o crescimento vegetativo, a esporulação e a viabilidade do entomopatógeno. Plantas de citros, mantidas em casa de vegetação, foram tratadas primeiramente com os produtos fitossanitários e depois com o entomopatógeno. Avaliaram-se os tempos de exposição de 24 horas e de 7 e 14 dias. O fungo foi patogênico às ninfas de D. citri; a CL50 foi de 0,4x10(7) e a CL90 de 6,7x10(7) conidios mL-1, no décimo dia de avaliação. Em laboratório, os produtos fitosssanitários reduzem o crescimento do fungo. Em casa de vegetação, os produtos não afetam a sobrevivência do fungo nas plantas de citros.

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Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade e a capacidade de ligação das proteínas Cry1Aa, Cry1Ab, Cry1Ac e Cry1Ca, de Bacillus thuringiensis, a receptores intestinais de Helicoverpa armigera. Realizou-se análise de ligação das proteínas ativadas às vesículas de membrana da microvilosidade apical (VMMA) do intestino médio deH. armigera, além de ensaios de competição heteróloga para avaliar sua capacidade de ligação. Cry1Ac destacou-se como a proteína mais tóxica, seguida por Cry1Ab e Cry1Aa. A proteína Cry1Ca não foi tóxica às lagartas e, portanto, não foi possível determinar os seus parâmetros de toxicidade CL50 e CL90. As proteínas Cry1Aa, Cry1Ab e Cry1Ac são capazes de se ligar a um mesmo receptor nas membranas intestinais, o que aumenta o risco do desenvolvimento de resistência cruzada. Portanto, a utilização conjunta dessas proteínas deve ser evitada.

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O controle de pragas da videira no Brasil restringe-se basicamente ao uso de inseticidas, devido à inexistência de trabalhos que visem a complementar o manejo de pragas através de controle biológico. Neste trabalho, objetivou-se verificar o efeito de diferentes coberturas vegetais nas entrelinhas de plantio de videira sobre a abundância e diversidade de potenciais inimigos naturais de pragas da videira no município de Caldas, região Sul do Estado de Minas Gerais. Foram testadas sete diferentes coberturas de solo (aveia-preta, aveia-preta e ervilhaca, ervilhaca, cobertura morta, uso de herbicida, capina mecânica e mato roçado). A cobertura vegetal do solo influenciou tanto a diversidade quanto a abundância de inimigos naturais, sendo o consórcio de aveia-preta e ervilhaca, cultivadas simultaneamente, o tratamento que proporcionou maior diversidade e abundância de inimigos naturais. Assim, a cobertura vegetal do solo pode, potencialmente, ser um componente importante em programas de manejo integrado de pragas na cultura da videira.

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Este trabalho foi realizado nos anos de 2000 e 2001, em um pomar comercial de pessegueiro 'Marli', no município de São Jerônimo, RS, latitude 30º05'52" S, longitude 51º39'08" W e altitude de 46 metros. A população de Grapholita molesta (Busck, 1916) foi monitorada com o objetivo de comparar as técnicas de controle preconizados no sistema de Produção Integrada (PI) e Convencional (PC), bem como seus reflexos nos danos em frutos e plantas de cada sistema. Em ambos os anos, o uso de monitoramento na PI mostrou-se eficiente para diminuir a população a níveis baixos e dentro do limite de três aplicações de inseticidas para o controle do inseto, quando comparado com a PC. Neste tipo de produção, as aplicações foram realizadas a cada 10 dias a partir de outubro, em um total de sete aplicações no primeiro ano e nove no segundo. Com relação aos danos em frutos e ponteiros, o monitoramento na PI permitiu um controle tão eficiente quanto na PC, com a vantagem da diminuição do número de aplicações dos agroquímicos. O monitoramento mostrou-se eficiente na redução do número de aplicações de agroquímicos, com considerável redução nos custos de produção de pêssego e menor impacto sobre o meio ambiente.

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A lagarta-enroladeira Bonagota cranaodes (Meyrick) é nativa da América do Sul, sendo importante praga em macieira no Brasil. O controle é realizado exclusivamente com inseticidas, e o controle biológico é pouco explorado, motivo pelo qual há necessidade de conhecer os inimigos naturais da lagarta-enroladeira. O objetivo deste trabalho foi verificar a ocorrência de parasitóides de ovos de B. cranaodes. Os levantamentos foram realizados de janeiro de 2000 a novembro de 2001, coletando posturas em folhas de macieiras, Hortência (Hydrangia macrophyla) e Hera (Hedera sp.), em Fraiburgo, Santa Catarina. No período, foram observadas 6,6% de posturas parasitadas, sendo que, destas, 22,3% dos ovos estavam parasitados. Os parasitóides foram identificados como Trichogramma pretiosum Riley. Este é o primeiro registro de ocorrência de T. pretiosum parasitando ovos de B. cranaodes em pomares comerciais de macieira no Brasil.

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O ácaro-vermelho da macieira, Panonychus ulmi (Acari: Tetranychidae), é uma importante praga na cultura da macieira em Fraiburgo - SC, e o controle biológico aplicado foi implantado em meados dos anos 90. O objetivo deste trabalho foi demonstrar os benefícios econômicos da utilização do controle biológico no manejo do ácaro-vermelho. A avaliação foi realizada em dois pomares comerciais de macieiras. Em um deles, foi implantado o controle biológico aplicado de ácaros, baseado na liberação do ácaro predador Neoseiulus californicus (Acari: Phytoseiidae), seleção de inseticidas e manejo de ervas invasoras, e o outro pomar seguiu o manejo convencional de artrópodes, baseado na aplicação de produtos químicos para o controle de insetos, ácaros fitófagos e ervas invasoras. A análise econômica mostrou que os custos com mão-de-obra e máquinas foram semelhantes em ambos os pomares, entretanto os custos com acaricidas foram significativamente inferiores no pomar onde o manejo foi o controle biológico, demonstrando que, apesar da necessidade de investimentos em instalações para a criação do ácaro predador e custos de manutenção das mesmas, a estratégia biológica foi economicamente viável.

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A persistência (duração da atividade nociva) de cinco agrotóxicos indicados na Produção Integrada de Pêssego (PIP) foi avaliada, expondo-se adultos de Trichogramma pretiosum Riley, 1879 (Hymenoptera: Trichogrammatidae) ao contato com resíduos de inseticidas, pulverizados sobre folhas, a diferentes intervalos de tempo, baseando-se na metodologia sugerida pela International Organization for Biological and Integrated Control of Noxious Animals and Plants (IOBC). Os resultados obtidos em relação à persistência, permitiu classificar os agrotóxicos, produto comercial/ingrediente ativo (g ou mL de produto comercial 100L-1), Dipterex 500/triclorfom (300), Sumithion 500 CE/fenitrotiona (150) e Tiomet 400 CE/dimetoato (120) como levemente persistentes (5-15 dias); o inseticida Malathion 1000 CE/malationa (200) como moderadamente persistente (16-30 dias) e o fungicida/acaricida Kumulus DF/enxofre (600) como persistente (> 31 dias) a adultos de T. pretiosum.

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Objetivou-se avaliar os efeitos secundários dos principais agrotóxicos utilizados em macieira sobre adultos e imaturos de Neoseiulus californicus (McGregor) (Acari: Phytoseiidae). Os testes foram conduzidos em laboratório, utilizando as doses dos produtos recomendadas para a cultura e o método de contato e residual com pulverização em superfície de folha. Foram testados tebufenozida, fosmete, metidationa, clorpirifós, abamectina, fenpiroximato, piridabem, captana, mancozebe (duas dosagens) e ditianona. Para o cálculo do efeito total (E%) sobre os adultos, avaliaram-se a mortalidade, a oviposição e a viabilidade dos ovos, e para os imaturos, somente a mortalidade. Os resultados do E% foram avaliados 96 horas após a pulverização. Os produtos foram classificados quanto ao efeito total (E%) de toxicidade proposta pela IOBC/WPRS. Fosmete, tebufenozida e metidationa foram inócuos; abamectina, fenpiroximato, clorpirifós, captana, mancozebe (nas duas dosagens testadas) e ditianona foram levemente nocivos, e piridabem foi moderadamente nocivo aos adultos de N. californicus. O fungicida mancozebe, na maior dosagem (320g,i.a./100L), foi o que mais afetou o ácaro predador. Quanto à seletividade dos agrotóxicos aos imaturos, constatouse que abamectina e piridabem foram moderadamente nocivos, e os demais foram inócuos. Nenhum produto foi classificado como nocivo, evidenciando a tolerância de N. californicus a estes agrotóxicos. Estes resultados permitem uma escolha e manejo mais adequado para os agrotóxicos utilizados nos pomares comerciais de macieira, de forma que a presença deste ácaro predador exerça pressão de controle do ácaro-vermelho.