1000 resultados para Imaginação nas crianças Teses


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Das complicaes da sinusite, as que envolvem a regio orbitria so mais freqentes. OBJETIVO: Este trabalho tem por objetivo mostrar a incidncia de celulite orbitria (CO) como complicao de sinusite aguda em crianças. Forma de Estudo: Retrospectivo. MTODO: Aps autorizao especfica, foram avaliados todos os pronturios de pacientes peditricos, com idade at 12 anos, com diagnstico de complicao orbitria por sinusite, admitidos na Clnica de ORL e Peditrica do HPEV no perodo de 1985 a 2004. Os casos foram analisados segundo o sexo, idade, quadro clnico, seio paranasal acometido, perodo mdio de internao, exames de imagem realizados e tratamento institudo. RESULTADO: No perodo de 1985 a 2004, foram diagnosticados 25 pacientes portadores de CO, apresentando uma incidncia de 6%, predomnio do sexo masculino, com mdia de idade de 6,5 anos. O seio paranasal mais acometido foi o maxilar. 24 pacientes apresentavam edema periorbitrio. Todos os 25 pacientes apresentavam velamento sinusal ao Rx. Um paciente apresentava deslocamento do globo ocular e proptose e a TC mostrava abscesso subperiosteal. O perodo mdio de internao foi de 4 dias. 25 pacientes receberam tratamento antibitico endovenoso e 2 foram submetidos a tratamento cirrgico associado. CONCLUSO: A incidncia de complicaes orbitrias ps-sinusite so infreqentes, com diagnstico precoce evoluem bem com tratamento clnico. A cirurgia pode ser necessria em alguns casos.

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Existem achados na literatura de limiares elevados em altas freqncias em crianças com histria de otite mdia secretora. OBJETIVO: Caracterizar os limiares de audibilidade nas altas freqncias em crianças normo-ouvintes com histria de mltiplos episdios de otite mdia secretora bilateral. MATERIAL E MTODO: Constituiu-se uma amostra de 31 crianças de ambos os sexos, sendo 14 com at 3 episdios de otite mdia secretora bilateral (Grupo 1) e 17 com quatro ou mais episdios (Grupo 2). Foi realizada a audiometria tonal por via area para as freqncias de 9.000 a 18.000Hz. FORMA DE ESTUDO: Transversal prospectivo. RESULTADOS: No houve diferena entre os limiares de audibilidade das orelhas direitas e esquerdas dos indivduos de ambos os grupos para todas as freqncias, porm, houve entre os limiares de audibilidade das orelhas direitas e esquerdas do Grupo 2 em relao ao Grupo 1 para todas as freqncias avaliadas. CONCLUSES: 1- Houve uma elevao dos limiares de audibilidade com o aumento das freqncias apresentadas. 2- A audiometria de altas freqncias mostrou-se capaz de separar, em grupos, indivduos com histria de otite mdia secretora denotando que quatro episdios de otite mdia j so suficientes para determinar diferenas estatisticamente significantes nos limiares de audibilidade das altas freqncias.

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O diagnstico diferencial de perdas auditivas com potencial evocado auditivo de tronco enceflico por via area e por via ssea em crianças pequenas tem sido pouco estudado no Brasil. OBJETIVO: Comparar as respostas do potencial evocado auditivo de tronco enceflico por vias area e ssea em crianças de at 2 meses de idade sem perdas auditivas. FORMA DE ESTUDO: Clnico prospectivo com coorte transversal. MATERIAL E MTODO: Foram avaliadas 12 crianças que passaram na triagem auditiva, por meio do potencial evocado auditivo de tronco enceflico por via area e via ssea. A via ssea foi realizada sem mascaramento contralateral. As respostas foram comparadas e analisadas por meio do teste de McNemar e pela anlise de varincia com medidas repetidas. RESULTADOS: No houve diferena estatstica no limiar eletrofisiolgico por via area e via ssea (p>0,05). O tempo de latncia por via ssea foi estatisticamente maior do que o tempo de latncia por via area (p=0,000). CONCLUSO: Houve concordncia no registro do Potencial Evocado Auditivo de Tronco Enceflico captado por vias area e ssea nas intensidades prximas ao limiar auditivo; a latncia da onda V registrada por via ssea foi estatisticamente maior que a registrada por via area.

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Os distrbios obstrutivos do sono so relativamente freqentes na populao peditrica, porm o impacto da perda do sono na aprendizagem e funo cognitiva no est bem estabelecido. OBJETIVO: Avaliar se pacientes com distrbios obstrutivos do sono apresentam alterao de aprendizagem, memria e ateno. CASUSTICA E MTODO: Foram avaliadas 81 crianças de 6 a 12 anos de idade, divididas em 3 grupos: grupo SAHOS (n=24), grupo Ronco Primrio (n=37) e grupo Controle (n=20), atravs de testes de aprendizagem (Teste de Rey) e cognitivos (Dgito, Cdigo, Cancelamento de Letras e Smbolos). Todas as crianças realizaram polissonografia. RESULTADOS: O grupo SAHOS (n=24) e o grupo Ronco Primrio (n=37) apresentaram diferena estatisticamente significante nas variveis A1 (p=0,001) do Teste de Rey quando comparados ao grupo controle. O grupo Ronco Primrio apresentou ainda diferenas nas variveis A2, A4, AT e A6 do Teste de Rey (p=0,020; p=0,05; p=0,004; p=0,05, respectivamente) em relao ao grupo controle (n=20). CONCLUSO: Crianças com distrbios obstrutivos do sono apresentam piores resultados no teste de aprendizagem e memria (Teste de Rey), principalmente o grupo RP, quando este comparado ao grupo SAHOS. Os testes de ateno apresentam resultados semelhantes entre os grupos.

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OBJETIVO: Detectar precocemente uma possvel perda auditiva em crianças de mulheres expostas ao rudo ocupacional durante o perodo de gestao e verificar se h diferena nos resultados das amplitudes de resposta das emisses otoacsticas - produto de distoro - entre as crianças de mes expostas ao rudo ocupacional e as crianças de mes no-expostas ao rudo ocupacional. MTODOS: Crianças de mulheres expostas ao rudo ocupacional durante a gestao e crianças de mulheres no-expostas foram avaliadas atravs das emisses otoacsticas - produto de distoro -, usando o equipamento GSI 60 DPOEA SYSTEM e empregando a razo de F2/F1 igual a 1,2 e a mdia geomtrica de 2F1-F2. As intensidades das freqncias primrias mantiveram-se fixas, com valores de L1=65 dBNPS e L2=55 dBNPS para F1 e F2, respectivamente. Utilizou-se o teste t-Student em amostras emparelhadas e amostras independentes e o teste no-paramtrico de Wilcoxon. RESULTADOS: No houve diferena nos valores das medidas das mdias das amplitudes de resposta do produto de distoro entre os grupos controle e estudo. Tambm no houve diferena estatisticamente significante entre os sexos masculino e feminino nas amplitudes de respostas para os grupos controle e estudo, nem entre as orelhas direita e esquerda de cada grupo. CONCLUSO: No foi observado prejuzo auditivo nas crianças de mes expostas ao rudo ocupacional durante a gestao em comparao as crianças de mes no-expostas. No houve diferena entre as orelhas direita e esquerda e entre os sexos masculino e feminino de cada grupo.

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OBJETIVO: Investigar os componentes dos PEAMLs em crianças saudveis para determinar suas propriedades. MATERIAL E MTODOS: 32 crianças, de ambos os sexos, 10 a 13 anos de idade, sem doenas neurolgicas, participaram do estudo. Os dados foram analisados pela estatstica descritiva (mdia e desvio padro) e por anlise de varincia (teste F). PEAMLs foram pesquisadas usando estmulo tom burst nas intensidades de 50, 60 e 70 dB NA. RESULTADOS E CONCLUSO: A mdia de latncia dos componentes foi Na = 20.79ms, Pa = 35.34ms, Nb = 43.27ms e Pb = 53.36ms, a 70dB NA. A mdia dos valores de amplitude NaPa variou de 0.2 a 1.9 uV (M = 1.0 uV). A amplitude aumentou e a latncia diminuiu com o aumento da intensidade sonora. A inclinao do complexo de ondas NaPa esteve presente em alguns casos, o que merece ateno em estudos semelhantes ou em mesmo em populaes de crianças com dificuldade de fala e linguagem e do processamento auditivo. CONCLUSO: O presente trabalho trouxe informaes adicionais sobre as AMLRs e pode servir como referncia para outros estudos clnicos ou experimentais em crianças.

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A ateno seletiva importante para o aprendizado da leitura e escrita. OBJETIVO: Estudar os processos de ateno seletiva de crianças com e sem distrbio de aprendizagem. MATERIAL E MTODO: O Grupo I foi constitudo de quarenta indivduos com idades entre nove anos e seis meses a dez anos e 11 meses, que apresentavam baixo risco para alterao no desenvolvimento das habilidades auditivas, linguagem e aprendizagem. O Grupo II foi constitudo de 20 indivduos com idades entre nove anos e cinco meses a 11 anos e dez meses, diagnosticados como portadores de distrbio de aprendizagem. Foi realizado estudo prospectivo atravs do Teste Peditrico de Inteligibilidade de Fala (PSI). RESULTADO: O teste PSI com mensagem competitiva ipsilateral, orelha direita, na relao fala/rudo 0 e -10 foi apropriado para diferenciar o Grupo I e o Grupo II de forma estatisticamente significante. Ateno ao desempenho do Grupo II na performance da primeira orelha testada deve ser dada, por subsidiar caractersticas importantes de desempenho e reabilitao. CONCLUSO: O PSI foi adequado para diferenciar os grupos, havendo uma associao com o grupo com distrbio de aprendizagem, que revelou alterao nos processos de ateno seletiva.

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OBJETIVO: o objetivo deste estudo foi estudar a associao entre o padro de respirao e o tamanho da tonsila farngea em 122 crianças (60 infectadas pelo HIV e 62 sem infeco). MATERIAL E MTODO: As crianças foram analisadas quanto ao padro de respirao, fluxo nasal e ocupao da tonsila farngea em radiografias cefalomtricas de perfil, atravs de uma anlise computadorizada. RESULTADOS: O padro de respirao de maior ocorrncia nos dois grupos foi o tipo misto. A maioria das crianças apresentou tipo de respirao bucal ou mista, no havendo associao entre o tipo de respirao e presena do HIV (p=0,091). O fluxo nasal mostrou predomnio do fluxo mdio nos dois grupos. As crianças sem histria de infeco pelo HIV apresentaram fluxo nasal de mdio a grande e a maioria das crianças infectadas pelo HIV apresentou de pouco a mdio fluxo nasal de ar, havendo uma associao positiva entre o fluxo nasal e a infeco pelo HIV (p<0,0001). A porcentagem mdia de ocupao da tonsila farngea foi alta nos dois grupos, no havendo diferena estatisticamente significante entre eles. As crianças dos dois grupos apresentaram aumento moderado ou acentuado do tamanho da tonsila farngea, no havendo associao entre o tamanho da tonsila farngea e presena do HIV (p=0,201).

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O tratamento do cncer infantil provoca diversos efeitos colaterais, como a ototoxicidade, que capaz de lesar estruturas da orelha interna e pode levar perda auditiva. OBJETIVO: Estimar a prevalncia de perda auditiva em crianças e adolescentes com cncer, utilizando trs classificaes: American Speech-Language-Hearing Association (ASHA), Pediatric Oncology Group Toxicity (POGT) e Perda Auditiva Bilateral (PAB). Forma de Estudo: Transversal. MATERIAL E MTODO: Analisou-se 94 pacientes atendidos entre 2003 e 2004. Os indivduos foram submetidos inspeo visual do meato acstico externo e avaliao audiolgica. Para caracterizao da amostra utilizou-se a estatstica descritiva e para a anlise da concordncia da perda auditiva nas trs classificaes foi utilizada a estatstica Kappa. RESULTADOS: Houve prevalncia de perda auditiva de 42,5% pela ASHA, 40,4% pela POGT e 12,8% pela PAB. A concordncia para POGT e PAB, e para PAB e ASHA foi fraca (respectivamente, k=0,36 e k=0,33). A concordncia entre ASHA e POGT foi quase perfeita (k=0,96). CONCLUSES: A perda de audio um efeito colateral importante nos pacientes com cncer. A monitorizao auditiva fundamental, pois possibilita deteco precoce e reviso do tratamento. Recomenda-se adotar uma classificao que contemple perdas auditivas leves, como proposta pela ASHA.

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Segundo a literatura, a disfuno vestibular infantil pode afetar consideravelmente a habilidade de comunicao e o desempenho escolar. OBJETIVO: Estudar a funo vestibular em crianças com dificuldades escolares e suas queixas vestibulares. ESTUDO DE CASO: Estudo Clnico com coorte transversal. MATERIAL E MTODOS: Foram estudadas 50 crianças entre 7 e 12 anos, que freqentavam escolas pblicas de Piracicaba durante os anos de 2004 e 2005. Os procedimentos foram: anamnese; exame otorrinolaringolgico; exame audiolgico e avaliao vestibular. RESULTADOS: Das crianças avaliadas, 62,0% no relataram dificuldades escolares e 38,0% referiram ter dificuldades. A queixa geral mais comum foi de tontura (36,0%), e o sintoma mais comum no ambiente escolar foi de cefalia (50,0%). Encontramos 74,2% de exame vestibular normal nas crianças sem dificuldades escolares e 31,6% de normalidade nas crianças com dificuldades. Encontramos alteraes vestibulares de origem perifrica irritativa tanto unilateral como bilateral, num total de 68,4% para as crianças com dificuldades escolares e um total de 25,8% para crianças sem dificuldades escolares. CONCLUSO: A queixa de atordoamento, o sintoma de nuseas e as dificuldades em ler e copiar apresentaram uma relao estatisticamente significante. Todas as alteraes vestibulares encontradas foram de origem perifrica irritativa. Os dados revelaram uma relao estatisticamente significante.

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A polipose nasal manifestao clnica de alerta para investigao de fibrose cstica (FC). OBJETIVO: Avaliar incidncia de plipos nasais em crianças e adolescentes com FC, sua associao com idade, sexo, sintomas clnicos, achados laboratoriais e gentipo, e sua evoluo com corticoterapia tpica. CASUSTICA E MTODOS: Foram avaliados sintomas clnicos, nveis de cloro no suor e mutaes genticas de 23 pacientes com FC. A polipose nasal foi investigada por exame endoscpico e quando presente, o paciente recebeu 6 meses de tratamento com corticosteride tpico e foi realizada nova endoscopia depois. Para anlise estatstica utilizou-se mdia, desvio padro e Teste de Fisher. RESULTADOS: 39,1% dos pacientes apresentaram polipose nasal (cinco bilateral, quatro unilateral), todos com mais de seis anos, 82,6%, pneumonias recorrentes, 87%, insuficincia pancretica e 74%, desnutrio. No houve associao entre polipose e nvel de cloro no suor, gentipo, fentipo clnico e sintomas nasais. Houve melhora da polipose com tratamento clnico em sete pacientes, com regresso completa em seis. CONCLUSO: O estudo mostrou elevada incidncia de polipose em crianças com FC, sendo encontrada em todos os espectros de gravidade clnica, mesmo na ausncia de sintomas nasais. O tratamento com corticosteride tpico mostrou-se eficaz. A interao de pneumopediatra e do otorrinolaringologista fundamental para diagnstico e seguimento.

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Existe uma grande dificuldade para determinar precocemente crianças que se beneficiariam ou no com o implante coclear, at porque devido pouca idade so muito sutis as respostas apresentadas. OBJETIVO: Comparar os resultados obtidos atravs da vdeo-gravao de situaes de interao de crianças candidatas ao implante coclear com os resultados obtidos atravs de protocolos de avaliao. MTODO: Fizeram parte da amostra 7 crianças com idade mdia de 39,7 meses, portadores de perda auditiva neurossensorial profunda. Foram aplicados os questionrios IT-MAIS e MUSS aos pais e os resultados foram comparados com a observao da vdeo-gravao destas crianças. RESULTADOS: Foi possvel observar que os dados so compatveis no que se refere s etapas auditivas. No entanto, no que se refere ao questionrio MUSS, os dados obtidos na observao ldica so bastante diferentes. O questionrio leva em considerao apenas a uso da linguagem oral e, portanto, a maioria das crianças apresentou um escore muito baixo. CONCLUSO: A observao ldica permitiu traar um perfil mais amplo do comportamento lingstico e de aspectos relativos linguagem apresentando diferenas do questionrio.

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Crianças com SAVA podem ter deficincias auditivas moderadas a severas durante fases precoces da infncia, porm sua audio residual permite que elas desenvolvam linguagem oral com aparelhos auditivos convencionais e possam estar completamente integradas a condies escolares regulares. Contudo, estas crianças apresentam uma deteriorao de sua habilidade auditiva com o decorrer do tempo e o implante coclear est sendo utilizado como uma opo para manter a habilidade auditiva. OBJETIVO: Avaliao da habilidade auditiva de 3 crianças com SAVA submetidas a implante coclear. MATERIAIS: Estudo retrospectivo baseado em reviso de pronturios. RESULTADOS: Em reconhecimento de palavras em campo aberto paciente 1, 80%, paciente 2, 87,5%, paciente 3, 4%. CONCLUSO: Os pacientes com aqueduto vestibular alargado so considerados bons candidatos para implante coclear pelos principais centros de implante coclear do mundo, por desenvolverem, em sua maioria, bons resultados de percepo de fala, o que leva estes pacientes a uma boa insero social.

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O primeiro passo em qualquer tratamento a avaliao. Desta forma, parmetros de normalidade so a base para uma adequada avaliao. OBJETIVO: Verificar as medidas e caractersticas vocais de 23 crianças pr-escolares, entre quatro e seis anos, de ambos os sexos. MATERIAL E MTODO: A amostragem contou com questionrio, triagem auditiva, e avaliao perceptivo-auditiva vocal, por meio da escala R.A.S.A.T.. A anlise acstica foi realizada por meio do Multidimensional Voice Program. ESTUDO: Prospectivo de corte transversal. RESULTADOS: A variao de freqncia (vf0) e a proporo harmnico-rudo (NHR) foram maiores na amostra total que aos cinco e seis anos; medida que a idade aumentou, o NHR reduziu; medida que o quociente de perturbao de Amplitude (PPQ) aumentou, a vf0, variao de amplitude (vAm), o ndice de fonao suave (SPI) e o NHR tambm aumentaram; medida que o PPQ, quociente de perturbao de amplitude (APQ) e ndice de turbulncia vocal (VTI) aumentaram, o ndice de fonao suave (SPI) reduziu. CONCLUSO: Os parmetros acsticos, aos quatro anos, evidenciaram a imaturidade das estruturas e a falta de controle neuromuscular nessa idade e que o incio deste processo de maturao, possivelmente, ocorre prximo aos cinco e seis anos de idade.

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A observao clnica diria do retardo de crescimento pndero-estatural em crianças portadoras de hipertrofia obstrutiva das tonsilas farngeas e palatinas prtica rotineira na otorrinolaringologia peditrica e a correo cirrgica dessa condio, em tempo hbil, atravs da adenotonsilectomia permite a retomada desse crescimento ("catch up growth"). OBJETIVO: Investigar o real ganho pndero-estatural presente nessa populao quando tratadas cirurgicamente. MATERIAL E MTODO: Atravs de um estudo clnico prospectivo, acompanhou-se durante 6 (seis) meses dois grupos de crianças portadoras de hipertrofia tonsilar faringopalatina, sendo o grupo 1 submetido interveno cirrgica e o grupo 2, no. Todos os pacientes passaram pela aferio das medidas antropomtricas (peso e altura), incluindo seus percentis para idade, no incio e ao fim dos 6 (seis) meses. RESULTADOS: Enquanto o grupo 1 aumentou sua mdia final de altura em relao mdia inicial em 6,66cm, o grupo controle aumentou sua mdia em 1,9cm (p=0,0004). Em relao ao peso, o grupo 1 aumentou em mdia 2150g, sendo que o grupo 2 apresentou aumento mdio de 690g (p=0,0010). CONCLUSO: As crianças submetidas adenotonsilectomia adquirem um maior potencial de crescimento pndero-estatural em relao s crianças que no foram tratadas cirurgicamente.