1000 resultados para Hipertensão Tratamento alternativo - Teses
Resumo:
Este estudo tem como objetivos identificar a taxa de adeso de hipertensos ao tratamento da hipertensão arterial de usurios com quadro de HAS descom-pensada, residentes na area de abrangencia do PSF Darcy Ribeiro no Munic-pio Contagem/MG e descrever as suas possveis dificuldades para aderir ao tratamento para o controle da doena e melhorar o cuidado. Foram estudados 414 pacientes hipertensos cadastrados no Programa Hiperdia e usurios do servio. Foi significativa a alta prevalncia de usurios com HAS descontro-lada por no adeso ao tratamento. Tais resultados demonstram que esta populao apresenta riscos significativos para os rgos alvo e para a sua qualidade de vida, requerendo elaborar um plano de interveno que promova a adesao ao tratamento dos usurios com HAS descompensada. Foi realizada pesquisa nas bases de dados LILACS, MEDLINE e IBECS, utilizando os descritores: hipertensão, preveno e controle, estratgia sade da famlia, planejamento em sade. Para a elaborao do Plano de Ao foi utilizado o mtodo do Planejamento Estratgico Situacional (PES). Este tipo de planejamento, por meio da elaborao de aes estratgicas necessrias ao controle da doena, importante na ateno bsica, j que permite incentivar o tratamento contnuo e adequado, bem como promover e estimular a mudana nos hbitos de vida e fortalecer o vinculo com o paciente. O vinculo entre a Equipe da Estratgia da Sade da Famlia (ESF) e os indivduos favorece a continuidade do tratamento das doenas crnicas, efetividade dos planos de ao, melhorias em sade e resolubilidade da ateno.
Resumo:
O trabalho relaciona-se com a rea da Estratgia Sade da Famlia do municpio UB/Minas Gerais, formado por: dois mdicos, uma enfermeira, duas tcnicas de enfermagem e cinco agentes comunitrios de sade. Atende 3895 usurios, 382 so hipertensos, e destes 225 idosos. Tem o objetivo de estabelecer estratgias de sade para aumentar a adeso ao tratamento de pacientes idosos com hipertensão arterial, atravs do controle da presso arterial e atividade fsica, levando em conta o estilo de vida como possveis causas, alm de identificar fatores de risco comportamentais sade dos hipertensos. Para atingirem os objetivos propostos foi realizada uma proposta de interveno baseada em uma reviso narrativa da literatura de publicaes dos ltimos anos, buscando aprofundar o conhecimento sobre a temtica em questo, obtidas atravs da Biblioteca Virtual em Sade, do Programa AGORA do Ncleo de Educao em Sade Coletiva e do diagnstico situacional. Sero necessrios recursos humanos, que a equipe, e materiais como: pronturios dos usurios, ficha de avaliao dos usurios, cartolinas, canetas piloto. Espera-se com a execuo deste trabalho melhorar a adeso do paciente idoso ao tratamento da hipertensão arterial sistmica.
Resumo:
A pesquisa realizada na rea de abrangncia da ESF "Caminhando Com a Sade" partiu do pressuposto que, apesar das vrias divulgaes a respeito da Hipertensão Arterial Sistmica (HAS), as pessoas com essa enfermidade ainda apresentam srias dificuldades em lidar com a mesma, sendo tais dificuldades decorrentes de questes culturais e sociais. Assim, o objetivo do presente estudo foi elaborar projeto de interveno para melhor adeso ao tratamento de hipertensão na equipe do Programa de Sade da Famlia do Municpio de Ipuiuna/MG. Para elaborao da proposta de interveno foram realizadas aes em trs etapas: diagnstico situacional, reviso bibliogrfica e elaborao do plano de ao. O presente estudo apresenta, em sua primeira parte, um histrico sobre a HAS, seus fatores de risco, o tratamento e a responsabilidade da equipe de sade; em sua segunda parte expe a metodologia da pesquisa e na terceira parte, situa a HAS dentro da rea de abrangncia da ESF "Caminhando Com a Sade". Atravs desta pesquisa, observamos ainda que o controle da presso arterial no se relaciona apenas aos hbitos de vida saudvel do paciente e seu tratamento medicamentoso, mas tambm com a conscientizao sobre a enfermidade e s morbidades relacionadas. Deve-se enfatizar o trabalho de conscientizao e de orientao do uso correto de medicaes conforme prescrio, desenvolvida pela ESF "Caminhando Com a Sade" e da importncia da consulta trimestral
Resumo:
Atualmente, estima-se que mais de 80% dos casos de morte esto associadas a fatores de riscos ou complicaes da hipertensão arterial sistmica (HAS), por isso importante o controle visando uma melhor adeso ao tratamento. Este estudo teve como objetivo elaborar um projeto de interveno visando estimular mudanas de hbitos e comportamentos que proporcionem melhor qualidade de vida e, ampliem a adeso medicamentosa e no medicamentosa dos usurios com Hipertensão Arterial Sistmica, na ESF Novo Silvestre, municpio Viosa/MG. Primeiramente, foi realizada uma pesquisa bibliogrfica no perodo de junho a dezembro 2015. A busca de artigos foi na Biblioteca Virtual de Sade do Ministrio da Sade (BVSMS), por meio das bases de dados do Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Cincias da Sade (LILACS), aqueles disponibilizados na lngua portuguesa, publicados entre 2004 a 2015. Como palavras chaves foram utilizadas: Hipertensão Arterial. Adeso teraputica. Estilo de vida. Assistncia Sade. Em seguida, foi elaborado o projeto de interveno, segundo o mtodo de Planejamento Estratgico Situacional Simplificado, conforme mdulo de Planejamento e Avaliao das Aes em Sade do Curso de Especializao em Estratgia Sade da Famlia/UFMG. Espera-se alcanar melhor adeso ao tratamento e mudanas de estilos de vida tornando esses pacientes mais saudveis. Os resultados deste projeto podero ser ampliados para o municpio e podem constituir um importante apoio na luta por melhoria na qualidade de vida dos pacientes com HAS
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The cases of nine pacients with intracranial abscess operated on by aspiration are reported. Only one patient did not survive. One pacient developed postoperative seizures and, another, hemiparesis. In 5 cases it was necessary a relief of increased intracranial pressure by neurosurgical emergency.
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O tabagismo est relacionado a 30% das mortes por cncer. fator de risco para desenvolver carcinomas do aparelho respiratrio, esfago, estmago, pncreas, crvix uterina, rim e bexiga. A nicotina induz tolerncia e dependncia pela ao nas vias dopaminrgicas centrais, levando s sensaes de prazer e recompensa mediadas pelo sistema lmbico. estimulante do sistema nervoso central (SNC), aumenta o estado de alerta e reduz o apetite. A diminuio de 50% no consumo da nicotina pode desencadear sintomas de abstinncia nos indivduos dependentes: ansiedade, irritabilidade, distrbios do sono, aumento do apetite, alteraes cognitivas e fissura pelo cigarro. O aconselhamento mdico fundamental para o sucesso no abandono do fumo. A farmacoterapia da dependncia de nicotina divide-se em: primeira linha (bupropiona e terapia de reposio da nicotina), e segunda linha (clonidina e nortriptilina). A bupropiona um antidepressivo no-tricclico que age inibindo a recaptao de dopamina, cujas contra-indicaes so: epilepsia, distrbios alimentares, hipertensão arterial no-controlada, abstinncia recente do lcool e uso de inibidores da monoaminoxidase (MAO). A terapia de reposio de nicotina pode ser feita com adesivos e gomas de mascar. Os efeitos da acupuntura no abandono do fumo ainda no esto completamente esclarecidos. As estratgias de interrupo abrupta ou reduo gradual do fumo tm a mesma probabilidade de sucesso.
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A sndrome da apnia e hipopnia obstrutiva do sono (SAHOS) um distrbio que atinge cerca de 4% da populao adulta e que, alm dos problemas sociais associados ao ronco e sonolncia diurna excessiva, preocupante pelos quadros de hipertensão pulmonar e insuficincia cardaca que pode desencadear. REVISO E DISCUSO: Atravs de uma reviso de literatura discutiu-se o uso de aparelhos intrabucais para o tratamento dessa patologia, destacando-se a eficcia e as limitaes dessa terapia, os principais sintomas clnicos, os principais efeitos colaterais oclusais, o grau de colaborao e o ndice de satisfao dos pacientes. CONCLUSES: Concluiu-se que a terapia com aparelhos intrabucais deve ser a de primeira escolha para o tratamento de SAHOS de mdia a moderada, sendo o desconforto dentrio, articular e muscular, a hipersalivao e a xerostomia os sintomas clnicos mais freqentes, com efeitos colaterais oclusais leves que normalmente no geram incmodos aos pacientes, com bom grau de colaborao e alto ndice de satisfao.
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O estudo sobre redundncia de hospitalizao, baseado no conceito de dependncia aos cuidados de enfermagem, evidenciou que, em 99 pacientes que permaneceram 25 ou mais dias internados, foram redundantes em algum momento da internao, representando um desperdcio de 1094 leitos-dia (30,17% do total de leitos-dia consumidos por este grupo de pacientes) . Estudou-se, tambm, um grupo de 102 pacientes com acompanhados durante uma semana, identificando-se 60 pacientes (59%) com hospitalizao desnecessria. No se verificou diferenas estatisticamente significativas entre os grupos de pacientes redundantes e no redundantes em relao s variveis scio-demogrficas estudadas. As condies que contriburam com maior nmero de dias de redundncia foram neoplasias, doenas do aparelho respiratrio (pneumopatia complicada e doena pulmonar obstrutiva crnica), fraturas, hipertensão arterial com ou sem insuficincia cardaca, acidente vascular cerebral e cirrose heptica. Face a magnitude do desperdcio de recursos decorrentes da hospitalizao desnecessria e riscos para o paciente da permanncia prolongada no hospital, recomendada a implantao de programas experimentais para tratamento domiciliar de pacientes crnicos.
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Foi realizado estudo epidemiolgico sobre os seguintes fatores de risco de doenas cardiovasculares aterosclerticas: dislipidemias, obesidade, hipertensão, diabetes melito e alguns elementos definidores do estilo de vida (sedentarismo, etilismo, tabagismo e hbitos alimentares) em populao pertencente rea Metropolitana de So Paulo. Os objetivos da pesquisa foram os seguintes: a) desenvolver uma linha de base epidemiolgica para o estudo das doenas cardiovasculares aterosclerticas e os fatores de risco representados pelas dislipidemias, obesidades, hipertensão e diabetes melito e de suas relaes com caractersticas pessoais, familiares e sociais; b) encaminhar para tratamento clnico-educativo os indivduos doentes ou portadores de risco. A metodologia empregada a primeira parte de uma srie destinada divulgao dos resultados da pesquisa. Tendo em vista os objetivos, optou-se por se trabalhar integradamente com os centros de sade e associaes comunitrias locais na fase de coleta de dados em campo. Por isso, a metodologia empregada foi a de trabalhar em pequenas reas geogrficas, homogneas do ponto de vista socioeconmico, denominadas "reas de estudo". A caracterizao de grupos sociais foi feita atravs do conceito de classes sociais, operacionalizado por meio de indicadores como renda, escolaridade, ocupao, posio na ocupao, posse de propriedade e respectiva dimenso e emprego de mo-de-obra. Foram estabelecidas as seguintes classes sociais: burguesia, pequena burguesia tradicinal, proletariado e sub-proletariado. Foram realizados inquritos clnicos, bioqumico, alimentar e entrevistas para se obter informaes de carter demogrfico, socioeconmico e de estilo de vida. O inqurito clnico constou de tomada de medidas antropomtricas, presso arterial, eletrocardiograma e informaes sobre antecedentes pessoais e familiares de hipertensão, obesidade, cardiopatias e outras morbidades. O inqurito bioqumico constou da medida dos seguintes constituintes sangneos: colesterol total, HDL colesterol, LDL colesterol, triglicrides, magnsio, glicose, sdio, potssio, clcio e fsforo. O inqurito alimentar envolveu informaes sobre a histria alimentar do indivduo. A interveno clnico -educativa foi feita com a participao de associaes comunitrias e centros de sade, que criaram programas locais de atendimento aos doentes e portadores de risco.
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A hiptese de que a exposio ao rudo ocupacional estava positivamente associada hipertensão arterial foi avaliada em um estudo transversal, realizado com um grupo de 276 pacientes, admitidos em um ambulatrio de sade do trabalhador do Sistema nico de Sade, atendidos nos primeiros seis meses de 1992. A exposio ao rudo teve duas medidas: histria referida de exposio ocupacional ao rudo e o diagnstico de disacusia ocupacional. A hipertensão arterial foi definida de acordo com os critrios da OMS, incluindo-se tambm a referncia a tratamento anti-hipertensivo. Dados obtidos atravs da anlise estratificada e da modelagem logstica no-condicional revelam que a hiptese no foi confirmada: no se encontrou diferenas entre a presso sistlica ou diastlica ou entre as propores de hipertensão entre indivduos expostos ou no expostos. Todavia, verificou-se aumento estatisticamente significante (alfa=0,05) da medida de efeito quando o nvel de educao era baixo (at o primeiro grau completo), o que parece indicar maior intensidade ou durao da exposio entre os trabalhadores desse grupo. Isto pode ser outra evidncia da desigualdade social subjacente distribuio da exposio entre trabalhadores no ambiente de trabalho, o que dever ser focalizado, com mais profundidade, em estudos futuros.
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Introduo A medio da presso arterial (PA), utilizando dispositivos automticos, frequentemente realizada na prtica clnica e na automedio, permitindo adquirir informao fivel para o diagnstico, controlo e tratamento da hipertensão arterial. Porm, muitos dos dispositivos automticos disponveis no mercado no esto validados segundo protocolos existentes para o efeito. O objetivo do estudo foi confirmar a validao do dispositivo de medio automtica da PA, OMRON M6 Comfort, segundo o Protocolo Internacional da European Society of Hypertension (ESH), de 2010, para a validao de dispositivos de medio automtica da PA em adultos. Metodologia Foram estudados 33 indivduos, aos quais foram realizadas 9 medies sequenciais da PA, no brao esquerdo, com um esfignomanmetro aneride alternando com o dispositivo automtico. Seguidamente avaliaram-se as diferenas entre os valores obtidos pelos dispositivos para a presso arterial sistlica (PAS) e diastlica (PAD), classificando-as em trs nveis ( 5, 10 ou 15 mmHg). O nmero das diferenas em cada nvel foi comparado ao requerido pelo Protocolo (fase 1.1). Para cada sujeito foi ainda determinado o nmero de diferenas com valores 5 mmHg. Pelo menos 24 dos 33 indivduos devem ter 2 ou 3 diferenas com valores 5 mmHg e no mximo 3 dos 33 indivduos podem apresentar as 3 diferenas com valores > 5 mmHg (fase 1.2). Resultados O dispositivo OMRON M6 Comfort foi aprovado nas fases 1.1 e 1.2 para a PAS e PAD. A mdia das diferenas entre as medies da PA, determinada pelos dispositivos automtico e manual, foi de -0,82 5,62 mmHg para a PAS e 2,14 5,15 mmHg para a PAD. Consideraes Finais O dispositivo OMRON M6 Comfort vlido para a medio da PA em adultos, de acordo com o Protocolo Internacional da ESH, de 2010. - ABSTRACT - Introduction The measurement of blood pressure (BP) using automatic devices is often performed in clinical practice and self-measurement allowing the acquisition of reliable information for the diagnosis, monitoring and treatment of hypertension. However not all of the automated devices available in the market are validated in accordance with the existing protocols for this purpose. The purpose of this study was to confirm the validation of the automatic measuring device of the BP, OMRON M6 Comfort, according to the European Society of Hypertension International Protocol revision 2010 for the validation of blood pressure measuring devices in adults. Methodology The study involved 33 subjects, in each one of them, 9 sequential measurements of BP were performed, in the left arm, with the aneroid sphygmomanometer alternating with the automatic device. Afterwards, the differences on the values obtained by the different devices were evaluated, for systolic blood pressure (SBP) and diastolic (DBP), and these differences were then classified into three levels ( 5, 10 or 15 mmHg). The number of differences at each level was compared to the number required by the protocol (phase 1.1). For each subject the number of differences with values 5 mmHg was also determined. At least 24 of the 33 subjects should have 2 or 3 differences with values 5 mmHg and a maximum of 3 of the 33 subjects may have all differences with values > 5 mmHg (phase 1.2). Results The device OMRON M6 Comfort was approved in phases 1.1 and 1.2 for SBP and DBP. The average difference between measurements of BP, as determined by automatic and manual devices, was -0.82 5.62 mmHg for SBP and 2.14 5.15 mmHg for DBP. Conclusion The device OMRON M6 Comfort is valid for measuring BP in adults, according to the ESH International Protocol of 2010.
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OBJETIVO: Conhecer o portador de hipertensão arterial, da rede pblica de sade, por meio da anlise de suas atitudes, percepes, crenas, pensamentos e prticas, com o propsito de aperfeioar os programas de atendimento para essa categoria de doena. MTODOS: Foi realizado estudo exploratrio com 32 pacientes hipertensos atendidos em duas unidades de sade do Municpio de Ribeiro Preto, SP. Os sujeitos foram entrevistados em uma nica sesso e os dados foram analisados pelo mtodo "anlise de contedo", por meio de categorias no definidas a priori. RESULTADOS: Quase a metade dos pacientes estudados (41%) no soube definir o que hipertensão arterial. Mencionaram como principal sintoma dor de cabea e na nuca (18%), sendo as possveis conseqncias o derrame e o infarto (39%). Os fatores emocionais foram os mais referidos como os que dificultam o controle da presso alta. Para este controle, 40% indicaram mudanas de hbitos alimentares e de vida. Dentro deste total, a caminhada e a ginstica foram os mais referidos. Quanto ao comportamento adotado pelos pacientes, os mais mencionados foram o uso de medicamentos e tratamento por profissional de sade. CONCLUSES: Os aspectos psicossociais e as crenas de sade parecem interferir diretamente no conhecimento que o paciente tem sobre a doena hipertensiva e nas prticas de sade adotadas. Considera-se importante propor novas formas de orientao aos pacientes com hipertensão arterial.
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OBJETIVO: Avaliar o impacto da implantao do Programa de Sade da Famlia sobre o controle da hipertensão arterial, em uma Unidade Bsica de Sade. MTODOS: Foram selecionados 135 pacientes com o diagnstico confirmado de hipertensão, 45 de cada equipe da Unidade Bsica de Sade, que iniciaram o tratamento entre dezembro de 2003 e dezembro de 2004, com seguimento at julho de 2005, em Salvador, Bahia. Comparou-se a presso arterial no incio e no fim do perodo de observao e sua associao com fatores de risco cardiovascular, e com as variveis gnero, idade, ndice de massa corporal, nmero de consultas, quantidade de medicamentos anti-hipertensivos usados por paciente, escolaridade e renda familiar. Os dados foram expressos em valores absolutos, percentagem, mdia e desvio-padro e foram realizados os testes de Wilcoxon, Kruskal-Wallis e qui-quadrado. RESULTADOS: As mdias da presso arterial inicial e final foram 155,9±24,1/95,3±13,9 mmHg e 137,2±16,1/85,7±8,7 mmHg (p<0,01), respectivamente. No incio do tratamento, 28,9% dos hipertensos tinham nveis pressricos controlados (<140/90 mmHg) contra 57% no final do perodo observacional (p<0,01). A mdia de consultas nesse perodo foi de 10,1±3,9, com 91,8% de adeso. Identificou-se uso de dois anti-hipertensivos por 50,4% e uso de um medicamento por 35,6% dos pacientes. As prevalncias dos demais fatores de risco avaliados quando da admisso no programa foram sobrepeso/obesidade (71,9%), dislipidemia (58,5%) e diabetes/intolerncia a glicose (43,7%). Os resultados por equipe foram comparveis. CONCLUSES: O impacto da implantao do Programa de Sade da Famlia trouxe melhoria do controle da hipertensão arterial, mas os fatores de risco associados permaneceram acima dos nveis atualmente recomendados, necessitando controle adequado.
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O estudo objetivou desenvolver e validar instrumento capaz de medir no-adeso ao tratamento com medicamentos em suas mltiplas dimenses. O Questionrio de Adeso a Medicamentos com trs perguntas foi aplicado a 46 pessoas com hipertensão arterial em Blumenau, SC, 2006. Compararam-se as medidas de no-adeso obtidas com outros quatro mtodos: testes de Haynes, Morisky, contagem de comprimidos e desfecho clnico. As medidas de no-adeso variaram de acordo com o mtodo. A medida composta obtida a partir do questionrio desenvolvido resultou em no-adeso de 47,8% (IC 95%: 32,9;63,1), enquanto o padro-ouro foi 69,6% (IC 95%: 54,3;82,3). As medidas de acurcia para detectar no-adeso mostraram sensibilidade de 62,5% e especificidade de 85,7%, rea sob a curva ROC de 74,1% e valor preditivo positivo de 90,9%. Os resultados sugerem bom desempenho do Questionrio de Adeso a Medicamentos.
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OBJETIVO: Estimar a prevalncia, tratamento e controlo da hipertensão e identificar factores associados em utentes de farmcias comunitrias. MTODOS: Estudo transversal com 1.042 utentes de 40 a 65 anos em 60 farmcias comunitrias de Portugal Continental entre outubro de 2005 e janeiro de 2006. Os dados foram obtidos pela aplicao de questionrio e medio de parmetros biolgicos. Foram realizadas trs regresses logsticas sequenciais para verificar associao entre as variveis. RESULTADOS: A idade mdia foi de 53,7 anos e a razo homem/mulher foi 0,68. A prevalncia da hipertensão arterial foi de 54,8%. Cerca de 70% dos hipertensos encontravam-se sob tratamento anti-hipertensivo e, destes, 47,7% estavam controlados. A hipertensão esteve positivamente associada idade mais elevada, sexo masculino, ser casado, apresentar ndice de massa corporal e nvel de colesterol total mais alto, ser diabtico, ter doena cardiovascular pessoal ou familiar precoce e reportar mais consultas mdicas por ano. A hipertensão tratada mostrou-se positivamente associada a ser mulher, no casado, ser diabtico, viver numa rea urbana e reportar mais de trs consultas mdicas por ano. Nos hipertensos tratados, estar controlado foi positivamente associado a ter comportamento aderente teraputica anti-hipertensiva (auto-reporte), percepcionar o efeito desta medicao e ser de baixo risco cardiovascular. Os modelos preditivos apresentaram reas sob as respectivas curvas ROC entre 0,72 e 0,78, com capacidade discriminatria aceitvel. CONCLUSES: A prevalncia da hipertensão foi elevada, mas similar encontrada em outros estudos realizados em Portugal. A proporo de doentes tratados foi satisfatria, em contraste com o nvel insuficiente de controlo.