999 resultados para Doenças parasitárias Epidemiologia - Teses


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The association of Helicobacter pylori with different gastric diseases has been continuously discussed in the literature, whereas the last 20 years a large body of publications was intended to characterize the ecological niches and habitats of this pathogen being the mouth a possible habitat for that rod. The present study aimed to discuss the occurrence of this organism as part of the supplemental or transient microbiota of the mouth. Thus, an extensive review of literature covering the period 1990-2014 was carried out with different databases, yielding 5024 articles discussing transmission and occurrence of H. pylori, in English or Portuguese. Articles were selected according to the inclusion and exclusion criteria and data were tabulated and analyzed. Despite the significant heterogeneity of the literature, it was found this microaerophilic has a worldwide distribution, even in the mouth, which behaves as a reservoir for gastric reinfection. The role of oral hygiene and periodontal disease in the distribution of this microorganism remains unclear, but most studies support the hypothesis that oral biofilms and inflammation of periodontium may facilitate the installation of this pathogen in the mouth. Studies suggest that this microorganism could collaborate as a predisposing factor for oral cancer.

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Na dcada de 1930, as doenças transmissveis foram a principal causa de morte nas capitais do Brasil. As melhorias sanitrias, o desenvolvimento de novas tecnologias, como as vacinas e os antibiticos, a ampliao do acesso aos servios de sade e as medidas de controle fizeram com que esse quadro se modificasse bastante at os dias de hoje. Porm, mesmo diante dos notrios avanos obtidos para controlar essas doenças, elas ainda se constituem como importante problema de sade pblica no pas. Fatores de ordem biolgica, geogrfica, ecolgica, social, cultural e econmica atuam simultaneamente na produo, distribuio e controle das doenças. O controle de doenças vetoriais, tais como: doena de Chagas, malria, leishmanioses, esquistossomose, febre amarela e dengue, depende de aes conjuntas de todos os nveis de ateno sade. Diante disso, este material foca em como a equipe de ateno bsica pode atuar no controle e combate dessas doenças.

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OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi comparar estimativas obtidas em inquritos domiciliar e telefnico, da realizao dos exames de Papanicolaou e mamografia em mulheres residentes no municpio de So Paulo em 2008, segundo caractersticas sociodemogrficas, bem como dimensionar as diferenas observadas. MTODOS: Foram utilizados os dados do ISA - Capital 2008, inqurito domiciliar realizado no municpio de So Paulo pela Universidade de So Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e Secretaria de Estado da Sade com apoio da Secretaria Municipal de Sade de So Paulo, e do VIGITEL - So Paulo, inqurito telefnico realizado pelo Ministrio da Sade para Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenças Crnicas. Estimativas da realizao do exame de Papanicolaou e mamografia na vida, bem como a realizao no ltimo ano foram comparadas segundo o tipo de inqurito (domiciliar/telefone) por meio de regresso de Poisson ajustada por idade e escolaridade. RESULTADOS: No foram encontradas diferenas estatisticamente significantes entre as estimativas obtidas pelo VIGITEL e ISA - Capital para as prevalncias de realizao de mamografia no ltimo ano. No entanto, para as estimativas globais de realizao do exame de Papanicolaou alguma vez na vida e no ltimo ano e da mamografia na vida, foi possvel verificar diferenas estatisticamente significantes, com prevalncias de cobertura superiores entre as entrevistadas pelo inqurito telefnico. CONCLUSO: Os resultados sinalizam a tendncia de superestimao de alguns indicadores de cobertura de mamografia e de exame de Papanicolaou nos dados de pesquisa via telefone, apontando a necessidade de novos estudos que tambm contribuam para o melhor entendimento das diferenas observadas com o uso de diferentes modalidades de inquritos.

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OBJETIVO: Identificar as causas associadas de morte e o nmero de causas informadas nas declaraes de bito por doenças cerebrovasculares entre residentes no Estado do Paran. MATERIAL E MTODOS: O banco de dados de mortalidade do ano de 2004 foi obtido do Sistema de Informao de Mortalidade disponvel no endereo eletrnico do Datasus. A populao escolhida foi separada pelo programa TabWin e as causas mltiplas foram processadas pelo programa Tabulador de Causas Mltiplas de Morte. RESULTADOS: O nmero mdio de causas informadas foi de 2,92 para as mulheres e 2,97 para os homens. A maioria dos bitos (74,8%) foi de pessoas com 65 anos ou mais de idade. Entre as causas associadas aos bitos por doenças cerebrovasculares se destacaram as doenças do aparelho respiratrio (37,9%), as doenças hipertensivas (37,5%) e os sintomas, sinais e achados anormais de exames clnicos e de laboratrio (32,3%). CONSIDERAES FINAIS: Foi observada relativa melhora na qualidade dos dados de mortalidade em relao ao nmero de causas citadas. A hipertenso arterial como uma das principais causas associadas sugere a necessidade do seu controle no combate mortalidade por doenças cerebrovasculares. Incentivos devem ser promovidos para estudos com causas mltiplas, para que se utilizem melhor informaes to importantes, que so desprezadas em estudos de mortalidade feitos somente com a causa bsica de morte.

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OBJETIVO: Descrever os fatores de risco e proteo para doenças crnicas no transmissveis resultantes do Sistema de Vigilncia por Inqurito Telefnico (VIGITEL) em 2009. METODOLOGIA: Prevalncias dos principais fatores de risco e proteo foram estimadas na populao >18 anos a partir de entrevistas telefnicas em amostras probabilsticas da populao coberta por telefonia fixa nas capitais de estados do Brasil e no Distrito Federal, segundo sexo, faixa etria e escolaridade. RESULTADOS: Foram realizadas 54.367 entrevistas. Fumantes e ex-fumantes corresponderam a 15,5e 22% da populao adulta brasileira, respectivamente. O excesso de peso atinge 46,6% dos adultos; 33% relataram consumo de carne com gordura e 18,9% afirmaram consumir bebida alcolica de forma abusiva. Tais fatores de risco so mais prevalentes em homens e em geral nos indivduos jovens e de menor escolaridade. A prevalncia de atividade fsica no lazer de 18,8% (IC95% 17,4-20,1) em homens e de 11,3% (IC95% 10,6-12,0) nas mulheres. A inatividade fsica atinge 15,6% da populao e aumenta com a idade. O consumo de frutas, legumes e verduras e a atividade fsica no lazer so mais frequentes em homens e mulheres com mais anos de estudo. Diagnstico de hipertenso arterial foi referido por 21,1% (IC95% 19,6-22,5) dos homens e 27,2% (IC95% 25,8-28,5) das mulheres. A prevalncia de diabetes foi de 5,8%. CONCLUSO: Os resultados apontaram comportamentos em sade distintos de acordo com o sexo, idade e escolaridade da populao e reforam a tendncia de queda do tabagismo e aumento no excesso de peso no Brasil.

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OBJETIVO: Descrever mtodos e resultados iniciais do Sistema de Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenças Crnicas no Transmissveis por Inqurito Telefnico - VIGITEL implantado no Brasil em 2006. MTODOS: O VIGITEL estudou amostras probabilsticas da populao com 18 ou mais anos de idade residente em domiclios conectados rede de telefonia fixa de cada uma das capitais dos 26 Estados brasileiros e do Distrito Federal (54.369 indivduos no total, sendo pelo menos 2.000 por cidade). A amostragem foi realizada a partir de cadastros eletrnicos completos das linhas residenciais fixas de cada cidade, envolvendo sorteio de linhas (domiclios) e sorteio de um morador por linha para ser entrevistado. O questionrio aplicado investigou caractersticas demogrficas e socioeconmicas, padro de alimentao e de atividade fsica, consumo de cigarros e de bebidas alcolicas, e peso e altura recordados, entre outros quesitos. Estimativas sobre a freqncia de fatores de risco selecionados, estratificadas por sexo e acompanhadas de Intervalo de Confiana de 95%, foram calculadas para a populao adulta de cada cidade empregando-se fatores de ponderao que igualam a composio sociodemogrfica da amostra em cada cidade quela observada no Censo Demogrfico de 2000. Estimativas para o conjunto das cidades empregam fator de ponderao adicional que leva em conta a populao de adultos de cada cidade. RESULTADOS: Os cinco fatores de risco selecionados (tabagismo, consumo abusivo de bebidas alcolicas, excesso de peso, consumo de carnes com excesso de gordura e sedentarismo) tenderam a ser mais freqentes em homens do que em mulheres. Dentre os fatores de proteo, o consumo regular de frutas e hortalias foi mais freqente em mulheres do que em homens, observando-se situao inversa no caso da atividade fsica de lazer. Diferenas substanciais na freqncia dos fatores de risco e proteo foram observadas entre as cidades, com padres de distribuio regional diferenciados por fator. DISCUSSO: O desempenho do sistema, avaliado a partir da qualidade dos cadastros telefnicos e de taxas de resposta e de recusas, mostrou-se adequado e, de modo geral, superior ao encontrado em sistemas equivalentes existentes em pases desenvolvidos. O custo do sistema de R$ 31,15 por entrevista realizada, foi a metade do custo observado no sistema americano de vigilncia de fatores de risco para doenças crnicas por inqurito telefnico e um quinto do custo estimado em inqurito domiciliar tradicional realizado recentemente no Brasil.

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OBJETIVO: Descrever resultados da aplicao de um sistema de monitoramento de fatores de risco para doenças crnicas no transmissveis (DCNT) por meio de entrevistas telefnicas (SIMTEL) no municpio de Botucatu/SP. MTODOS: Entrevistou-se amostra probabilstica (n = 1.410) da populao de indivduos com 18 ou mais anos de idade residente em domiclios do municpio de Botucatu/SP, conectados rede de telefonia fixa. A amostragem foi realizada em trs etapas: sorteio de linhas do cadastro da companhia telefnica; seleo de linhas residenciais ativas; sorteio para entrevista de um morador com 18 ou mais anos de idade por linha elegvel. A taxa de sucesso (entrevistas realizadas: linhas elegveis sorteadas) foi de 86,9%, sendo de 5,8% a proporo de recusas. Foi aplicado um questionrio com 74 questes sobre consumo alimentar, atividade fsica, tabagismo, consumo de bebidas alcolicas, peso e estatura recordados e auto-referncia a diagnsticos mdicos de hipertenso arterial e diabetes. Apresentam-se estimativas brutas da prevalncia de fatores de risco/proteo para DCNT e estimativas ajustadas que levam em conta a distribuio segundo idade, sexo e escolaridade da populao adulta total do municpio no Censo Demogrfico de 2000. RESULTADOS: Foram observadas altas prevalncias de excesso de peso (46.7%) e sedentarismo (57.9%). Houve desvantagem para os homens quanto ao consumo excessivo de bebidas alcolicas e vantagem no que se refere prtica de atividade fsica em 1 ou mais dias da semana. Nas mulheres, observou-se associao inversa entre escolaridade e os seguintes fatores de risco: obesidade, excesso de peso, sedentarismo, consumo de carnes com gordura e hbito de fumar. Resultado semelhante foi observado para homens, exceto com relao a obesidade e excesso de peso. CONCLUSES: A segunda experincia de aplicao do SIMTEL confirmou o desempenho satisfatrio e a utilidade do sistema em nosso meio.

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Objetivo: Descrever mtodos e resultados iniciais do Sistema de Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenças Crnicas o Transmissveis por Inqurito Telefnico - VIGITEL implantado no Brasil em 2006. Mtodos: O VIGITEL estudou amostras probabilsticas da populao com 18 ou mais anos de idade residente em domiclios conectados rede de telefonia fixa de cada uma das capitais dos 26 Estados brasileiros e do Distrito Federal (54.369 indivduos no total, sendo pelo menos 2.000 por cidade). A amostragem foi realizada a partir de cadastros eletrnicos completos das linhas residenciais fixas de cada cidade, envolvendo sorteio de linhas (domiclios) e sorteio de um morador por linha para ser entrevistado. O questionrio aplicado investigou caractersticas demogrficas e socioeconmicas, padro de alimentao e de atividade fsica, consumo de cigarros e de bebidas alcolicas, e peso e altura recordados, entre outros quesitos. Estimativas sobre a freqncia de fatores de risco selecionados, estratificadas por sexo e acompanhadas de Intervalo de Confiana de 95%, foram calculadas para a populao adulta de cada cidade empregando-se fatores de ponderao que igualam a composio sociodemogrfica da amostra em cada cidade quela observada no Censo Demogrfico de 2000. Estimativas para o conjunto das cidades empregam fator de ponderao adicional que leva em conta a populao de adultos de cada cidade. Resultados: Os cinco fatores de risco selecionados (tabagismo, consumo abusivo de bebidas alcolicas, excesso de peso, consumo de carnes com excesso de gordura e sedentarismo) tenderam a ser mais freqentes em homens do que em mulheres. Dentre os fatores de proteo, o consumo regular de frutas e hortalias foi mais freqente em mulheres do que em homens, observando-se situao inversa no caso da atividade fsica de lazer. ) Diferenas substanciais na freqncia dos fatores de risco e proteo foram observadas entre as cidades, com padres de distribuio regional diferenciados por fator.Discusso: O desempenho do sistema, avaliado a partir da qualidade dos cadastros telefnicos e de taxas de resposta e de recusas, mostrou-se adequado e, de modo geral, superior ao encontrado em sistemas equivalentes existentes em pases desenvolvidos. O custo do sistema de R$ 31,15 por entrevista realizada, foi a metade do custo observado no sistema americano de vigilncia de fatores de risco para doenças crnicas por inqurito telefnico e um quinto do custo estimado em inqurito domiciliar tradicional realizado recentemente no Brasil

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So analisadas as atividades dos setores de epidemiologia e estatstica no centro de sade. As atividades de epidemiologia tm como objetivo geral caracterizar as doenças e problemas de sade da regio. As de estatstica fornecem os dados necessrios aos diversos setores do centro de sade, incluindo-se os de epidemiologia e administrao. So feitas sugestes para correo quantitativa e qualitativa dos dados obtidos. Algumas consideraes so feitas sobre a possibilidade de aproveitamento dos setores de epidemiologia e estatstica para ensino e treinamento.

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feita reviso dos estudos soro-epidemiolgicos do vrus de Epstein-Barr (vrus EB), mostrando a ubicuidade deste vrus, bem como sua relao com doenças malgnas e no malgnas do homem. O desenvolvimento de novas tcnicas laboratoriais e o acmulo, nos ltimos 10 anos, de grande nmero de estudos soro-epidemiolgicos, levaram concluso de que, alm da associao etiolgica com a mononucleose infecciosa, torna-se cada vez mais evidente a ligao do vrus EB com o linfoma de Burkitt e com o carcinoma do nasofaringe. Estas observaes, alm de sua extraordinria importncia intrnseca, tem sido de grande utilidade para a melhor compreenso dos possveis mecanismos e efeitos das infeces virais no homem.

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As doenças crionicas no-transmissveis so causa importante de morte no Brasil, principalmente nos grandes centros urbanos. Existem inmeros fatores de risco relacionados a este tipo de doenças, cuja remoo, ou atenuao, pode contribuir para o declnio da mortalidade. Descreve-se a metodologia do primeiro estudo muiticntrico abrangente realizado na Amrica Latina sobre a questo dos fatores de risco de doenças crnicas no-transmissveis. No Brasil o estudo foi realizado nos municpios de So Paulo, SP e Porto Alegre, RS. So apresentados resultados preliminares para o Municpio de So Paulo quanto prevalncia de hiperteno arterial (22,3%), tabagismo (37,9%), obesidade (18,0%), alcoolismo (7,7%) e sedentarismo (69,3%). Os resultados obtidos so comparados com dados existentes para o Brasil e outros pases, e discute-se a relao entre a magnitude dos diversos fatores de risco e a mortalidade por doenças cardiovasculares em So Paulo e alguns pases desenvolvidos.

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Estudando-se uma epidemia de sarampo ocorrida na Regio de Ribeiro Preto, SP (Brasil), em 1984, identificou-se, pela elevada proporo de casos em maiores de 15 anos, uma caracterstica epidemiolgica particular na ocorrncia desta enfermidade, representada pelo acometimento de trabalhadores rurais. Realizou-se um exerccio metodolgico de sntese entre a fase descritiva da epidemiologia clssica e o referencial terico-metodolgico da epidemiologia social, procurando-se incorporar aspectos do processo social da regio, de forma a explicar aquela forma particular de ocorrncia do sarampo como um modo de expresso daquele processo social. Ressaltou-se a necessidade de se rever a conceituao dos processos patolgicos especficos ocorridos em diferentes grupos humanos tomando-se como referencial os processos sociais nos quais se inserem, de modo a permitir a captao de sua historicidade.

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A anlise da mortalidade por causas, bem como da morbidade, necessita de um instrumento que agrupe as doenças segundo caractersticas comuns, isto , uma classificao de doenças. Atualmente est em uso a Classificao Internacional de Doenças da OMS, na sua Nona Reviso. Esta classificao surgiu em 1893; para 1993 est proposta a implantao da Dcima Reviso. O trabalho descreve as razes de uma classificao internacional, fazendo referncias a John Graunt, William Farr e Jacques Bertillon bem como evoluo pela qual passou em suas sucessivas revises. Inicialmente era uma classificao de causas de morte passando a ser, a partir da Sexta Reviso, uma classificao que incluiu todas as doenças e motivos de consultas, possibilitando seu uso em morbidade, sendo que a partir da Dcima Reviso se prope uma "famlia" de classificaes, para os mais diversos usos em administrao de servios de sade e epidemiologia. O trabalho tambm apresenta algumas crticas que so feitas Classificao Internacional de Doenças.

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Trs quartos da mortalidade no Estado do Rio Grande do Sul (Brasil) ocorrem por doenças no-transmissveis. Dentre elas as doenças cardiovasculares, por si s, correspondem a 35% das causas de morte. Para avaliar a prevalncia de fatores de risco para essas doenças, foi realizado inqurito domiciliar no perodo de 1986/87. Foram entrevistados 1.157 indivduos entre 15-64 anos, residentes em setores censitrios de 4 reas docente-assistenciais do Municpio de Porto Alegre, RS. A prevalncia padronizada de tabagismo foi de 40%, hipertenso 14%, obesidade 18%, sedentarismo geral 47% e consumo excessivo de lcool, 7%. Trinta e nove por cento da amostra acumulavam dois ou mais desses cinco fatores de risco, somente 22% de homens e 21% de mulheres no apresentaram esses fatores de risco. As elevadas freqncias e concomitncias desses fatores de risco alertam para sua importncia em programas que visam a preveno das doenças no-transmissveis.

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Foi realizado estudo epidemiolgico sobre os seguintes fatores de risco de doenças cardiovasculares aterosclerticas: dislipidemias, obesidade, hipertenso, diabetes melito e alguns elementos definidores do estilo de vida (sedentarismo, etilismo, tabagismo e hbitos alimentares) em populao pertencente rea Metropolitana de So Paulo. Os objetivos da pesquisa foram os seguintes: a) desenvolver uma linha de base epidemiolgica para o estudo das doenças cardiovasculares aterosclerticas e os fatores de risco representados pelas dislipidemias, obesidades, hipertenso e diabetes melito e de suas relaes com caractersticas pessoais, familiares e sociais; b) encaminhar para tratamento clnico-educativo os indivduos doentes ou portadores de risco. A metodologia empregada a primeira parte de uma srie destinada divulgao dos resultados da pesquisa. Tendo em vista os objetivos, optou-se por se trabalhar integradamente com os centros de sade e associaes comunitrias locais na fase de coleta de dados em campo. Por isso, a metodologia empregada foi a de trabalhar em pequenas reas geogrficas, homogneas do ponto de vista socioeconmico, denominadas "reas de estudo". A caracterizao de grupos sociais foi feita atravs do conceito de classes sociais, operacionalizado por meio de indicadores como renda, escolaridade, ocupao, posio na ocupao, posse de propriedade e respectiva dimenso e emprego de mo-de-obra. Foram estabelecidas as seguintes classes sociais: burguesia, pequena burguesia tradicinal, proletariado e sub-proletariado. Foram realizados inquritos clnicos, bioqumico, alimentar e entrevistas para se obter informaes de carter demogrfico, socioeconmico e de estilo de vida. O inqurito clnico constou de tomada de medidas antropomtricas, presso arterial, eletrocardiograma e informaes sobre antecedentes pessoais e familiares de hipertenso, obesidade, cardiopatias e outras morbidades. O inqurito bioqumico constou da medida dos seguintes constituintes sangneos: colesterol total, HDL colesterol, LDL colesterol, triglicrides, magnsio, glicose, sdio, potssio, clcio e fsforo. O inqurito alimentar envolveu informaes sobre a histria alimentar do indivduo. A interveno clnico -educativa foi feita com a participao de associaes comunitrias e centros de sade, que criaram programas locais de atendimento aos doentes e portadores de risco.