1000 resultados para Distribuição Gaussiana


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O Estado do Paraná registra anualmente uma média de 2.577 acidentes loxoscélicos por ano, logo o conhecimento da distribuição das espécies do gênero Loxosceles é extremamente importante para elaboração de ações de controle e manejo. Realizou-se o mapeamento das Loxosceles tombadas em diferentes coleções científicas. Foram registradas 1.561 aranhas, identificadas como Loxosceles intermedia (67%), Loxosceles gaucho (19,5%), Loxosceles laeta (10,8%) e Loxosceles hirsuta (2,4%), provenientes de 20 regionais de saúde e 69 municípios. Loxosceles intermedia ocorreu em todas as regiões do estado (50 municípios), enquanto Loxosceles gaucho ocorreu no norte e noroeste, (17 municípios), Loxosceles laeta no sul (13 municípios) e Loxosceles hirsuta nas regiões oeste e centro (10 municípios). No Paraná ocorrem quatro das oito espécies de Loxosceles registradas no Brasil. Estudos nos locais de incidência e levantamentos em áreas ainda não amostradas devem ser realizados, devido à importância médica que os acidentes causados por essas aranhas têm produzido.

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Os conhecimentos sobre a distribuição geográfica das espécies dos caramujos transmissores de Schistosoma mansoni são importantes para o controle e vigilância epidemiológica da esquistossomose mansônica. O estudo da situação no Estado de São Paulo, Brasil, demandou o exame dos caramujos de 8.771 lotes com amostras do gênero Biomphalaria, preservados em coleção de moluscos da Superintendência de Controle de Endemias. Os exames revelaram espécies dos caramujos transmissores da endemia em 3.712 lotes com 108.244 exemplares. As proporções foram de 225 (6%) lotes de Biomphalaria glabrata (Say, 1818), 3.402 (91,7%) de Biomphalaria tenagophila (d'Orbigny, 1835) e 85 (2,3%) de Biomphalaria straminea (Dunker, 1848), cada espécie respectivamente com 8.002 (7,4%), 88.068 (81,4%) e 12.174 (11,2%) exemplares. A distribuição geográfica de B. glabrata e B. tenagophila apresenta criadouros muito agregados. No caso de B. tenagophila, a maior compactação de criadouros coincide em regiões com elevados níveis de urbanização, muito conurbadas e poluídas. Já B. straminea, encontrada em criadouros das áreas de drenagem de todas as bacias hidrográficas, mostra uma disseminação mais rarefeita. Presume-se que devido às maiores facilidades do contato parasita/hospedeiros, os agregados de criadouros de B. glabrata e B. tenagophila sejam propícios à preservação das áreas endêmicas de S. mansoni em São Paulo.

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A leishmaniose visceral é considerada atualmente uma doença emergente e reemergente, em zonas rurais e urbanas, tanto em área domiciliar quanto peridomiciliar. Este trabalho teve como objetivo verificar a distribuição espacial de Lutzomyia longipalpis e Lutzomyia cruzi no Estado de Mato Grosso. Os dados de 1996 a 2004 foram obtidos junto ao Laboratório de Entomologia, cujas capturas foram realizadas com armadilha de luz CDC. Foram pesquisados 68 dos 139 municípios do estado. Lutzomyia longipalpis e Lutzomyia cruzi ocorreram em 23 e 22 municípios, respectivamente. Os resultados demonstraram a grande ocorrência de Lutzomyia longipalpis nas áreas com bioma de floresta, de transição e de cerrado. Lutzomyia cruzi ocorreu principalmente em municípios com área de pantanal e cerrado. A verificação da distribuição da população de vetores no estado e os biomas preferenciais proporcionam indicar áreas vulneráveis e/ou receptivas para a transmissão da doença.

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Estudou-se a distribuição geográfica da cisticercose, sua relação com rebanho suíno e disponibilidade de tomografia computadorizada no município de residência de pacientes registrados no Sistema de Informação Hospitalar do Ceará (1996-2004). Internaram-se 424 pacientes com cisticercose (neurocisticercose 98,3%) procedentes de 75 municípios. Inexistiu relação entre a distibuição geográfica dos casos e a existência de tomografia computadorizada ou rebanhos suínos.

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Apresenta-se a distribuição geográfica de triatomíneos em Goiás e indicadores entomológicos no ambiente domiciliar: infestação domiciliar, densidade triatomínica domiciliar e infecção vetorial pelo Trypanosoma cruzi. Os indicadores estudados foram de triatomíneos capturados no intra e peridomicílio, em 201 municípios, no Estado de Goiás, Brasil, no período entre 2000 e 2003. Foram investigadas 249.868 unidades domiciliares e capturados 51.570 triatomíneos, com 335 espécimes infectados com Trypanosoma cruzi. A infestação peridomiciliar foi significativamente maior do que a intradomiciliar na espécie Triatoma sordida, seguida de Panstrongylus megistus. O inverso ocorreu nas espécies Rhodnius neglectus, Panstrongylus geniculatus e Triatoma pseudomaculata (p<0,018). Não houve diferença significativa entre as infestações intra e peridomiciliar nas espécies Panstrongylus diasi, Triatoma costalimai e Triatoma williami. Apenas um exemplar da espécie Triatoma infestans foi capturado no ano 2000.

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O jornalismo local feito em jornais diários de distribuição nacional não é igual ao jornalismo local que é praticado em jornais regionais e locais. A abrangência e heterogeneidade do leitor são muito maiores no primeiro caso, o que exige ao jornal um maior esforço no sentido de captar a sua atenção. O presente relatório consiste numa reflexão sobre de que forma os critérios de noticiabilidade e o uso de agência noticiosas e de correspondentes influencia a informação local veiculada em jornais de distribuição nacional, em particular o PÚBLICO

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Realizou-se um estudo ecológico com a análise da distribuição espacial dos 979 novos casos de tuberculose entre 2000 e 2005. Utilizou-se o Método Bayesiano Empírico Local para estimação do risco. O Índice de Moram Local foi calculado para avaliação das autocorrelações entre as incidências de bairros limítrofes. Observou-se que a tuberculose distribui-se heterogeneamente entre os bairros, sendo possível identificar regiões com alto risco de adoecimento.

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No presente estudo, avaliou-se a distribuição dos eosinófilos nas diferentes fases da formação do granuloma hepático de camundongos infectados pelo Schistosoma mansoni. A partir dos resultados obtidos sugerimos uma nova classificação para a evolução do granuloma hepático em camundongos montada a partir de fases descritas por outros autores. Em cada fase há um padrão diferente de distribuição dos eosinófilos. Na fase necrótico-exudativa os eosinófilos encontram-se concentrados na periferia e no centro do granuloma e na área de necrose eles são escassos; na "produtiva" os eosinófilos estão ainda distribuídos de maneira difusa por todo o granuloma; na de cura por fibrose se concentram na periferia e no centro do granuloma. Os eosinófilos estavam em contato direto com os ovos em todos os estágios de evolução dos granulomas. Conclui-se então que a dinâmica dos eosinófilos possui papel importante na formação da reação granulomatosa do hospedeiro e resolução do processo inflamatório causado pelo ovo do parasita, além de acrescentar novos dados na classificação dos granulomas hepáticos.

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A globalização e desregulamentação da actividade financeira de uma forma geral conduziu, ao contrário de outras actividades, à diversificação da actividade bancária. A comercialização de seguros em canais de distribuição bancários, bancassurance, foi uma das diversificações a que assistimos nos últimos 25 anos. Esta actividade pode resultar de diversas relações contratuais, desde de um simples contracto de distribuição de produtos até à participação cruzada numa empresa participada. A distribuição de seguros em redes não especializadas, como a bancária, assume hoje uma realidade com diferentes expressões consoante se trate de seguros vida - poupança ou seguros não vida - patrimoniais, relativos a pessoas e de responsabilidades. Esta comercialização de produtos em redes de distribuição não especializada veio colocar de forma ainda mais pertinente a questão dos riscos operacionais. É o estudo desta realidade para um determinando contexto no âmbito da actividade seguradora Não Vida, e para uma rede de distribuição não especializada que aqui levamos a cabo.

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As características físico-geográficas da região Ciénega, Jalisco, México a tornam propícia para transmissão do Trypanosoma cruzi, causador da doença de Chagas. Este trabalho caracteriza a prevalência de triatomíneos infectados pelo parasita, sua sazonalidade e distribuição nesta região. Foram analisados 328 triatomíneos no período de janeiro de 2005 a junho de 2007 procedentes de 13 municípios da região, sendo abril, maio e junho os meses de maior captura. Dos triatomíneos analisados, 57,3% foram positivos para Trypanosoma cruzi, correspondendo 15,4% para a área urbana e 84,6% para a área rural. A espécie mais freqüente foi Triatoma longipennis e a mais parasitada foi Triatoma barberi com índice de infecção de 83,3% quando comparada a Triatoma longipennis (67,5%) (p<0,05). A infecção natural dos vetores capturados pode indicar alta exposição das pessoas ao Trypanosoma cruzi. O achado recente do Triatoma dimidiata positivo nesta região, sugere a adaptação de novas espécies às condições ecológicas destas populações.

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No Estado de Mato Grosso, 100% dos municípios apresentam registros de casos autóctones de leishmaniose tegumentar americana. O presente trabalho objetivou verificar a distribuição geográfica de Lutzomyia whitmani no estado. Mato Grosso possui três ecossistemas distintos, o cerrado, o pantanal e área de domínio amazônico. Os dados sobre a ocorrência de Lutzomyia whitmani foram obtidos a partir de relatórios de pesquisa entomológica realizados pelo Núcleo de Entomologia da Fundação Nacional de Saúde no período de 1996 a 2000 e de 2001 a 2006 pelo Laboratório de Entomologia da Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso. Foram realizadas pesquisas entomológicas em 83 (59,7%) dos 139 municípios de Mato Grosso. Lutzomyia whitmani foi capturado em 70 (84,3%) municípios, com ampla distribuição em todos os tipos de vegetação.

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As helmintoses em ovinos e bovinos são provocadas principalmente por parasitas dos filos Platyhelminthes e Nematoda. Atualmente estão espalhadas um pouco por todo o mundo, inclusivamente Portugal, desde o Continente Americano (norte e sul) ao continente Asiático, passando pela Europa e algumas regiões do continente Africano, estando a sua incidência relacionada com locais onde existe uma enorme criação de gado. Apesar de a sua prevalência ser muitas vezes subestimada, estão associados a morbilidade e mortalidade animal, levando a perdas económicas em explorações pecuárias, e podem também constituir um problema de saúde pública para humanos, que geralmente são infetados de forma acidental. Este estudo aborda as três espécies principais de helmintas parasitas hepáticos em bovinos e ovinos em Portugal: E. granulosus, a F. hepatica e o D. dendriticum. O principal objetivo deste estudo é estimar a prevalência destas helmintoses, e a sua distribuição, em animais abatidos em matadouros de Portugal, particularmente em ovinos e bovinos, e perceber se a inspeção visual feita em matadouros é suficientemente eficaz para deteção daqueles parasitas, com possíveis consequências para a saúde pública e para estimação de prevalência. As amostras estudadas foram fígado e pulmão, obtidas em dois matadouros da Região Centro de Portugal (Leiria e Pedrogão Grande), a partir de ovinos e bovinos aquando do sacrifício do animal. Foi efetuada a extração de DNA e posteriormente a amplificação por PCR do gene mitocondrial COI e das regiões ITS1 e ITS2 com “primers” descritos na literatura (LCO1490/HCO2198, JB2/JB4.5, BD1/4S e Dd58SF1/Dd28SR1). Para aumentar a sensibilidade de deteção de DNA dos 3 parasitas estudados e permitir assim efetuar um diagnóstico diferencial foram desenhados e testados novos “primers”, internos aos existentes na literatura, desenvolvendo assim uma técnica de Nested-PCR. Posteriormente foram purificados e sequenciados alguns produtos de amplificação das reações de PCR com os “primers” descritos na literatura e analisados do ponto de vista filogenético. Os resultados obtidos indicaram que os “primers” descritos na literatura têm a capacidade de amplificar a região alvo dos parasitas estudados, mesmo na presença de DNA do hospedeiro, e que em nenhuma amostra de ovino e bovino ocorreu a deteção de DNA de quaisquer dos 3 helmintas. A análise filogenética de produtos de PCR obtidos de amostras portuguesas revelou que as sequências obtidas eram muito semelhantes a amostras Europeias e foi encontrado um novo haplótipo para a região ITS1 e ITS2 de F. hepatica na amostra Fasc3 e Fasc4, respetivamente. Os dados obtidos indicam que a prevalência de D. dendriticum e E. granulosus foi estimada entre 0 e 2% (intervalo de confiança de 0.95). Quanto a F. hepatica, detetou-se uma prevalência de 1% com uma margem de 0 a 5% (intervalo de confiança de 0.95).

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Malaria é uma doença de distribuição focal. No Brasil, áreas de assentamento e garimpos de ouro na Amazônia Legal apresentam grande concentração de casos. Este artigo analisa a distribuição espacial de casos de malária, considerando fatores ambientais e sociais, no assentamento Vale do Amanhecer, Município de Juruena, Mato Grosso, Brasil. Em 2005, notificou-se 359 casos autóctones no assentamento e pelo método de Kernel identificaram-se áreas de maior e menor intensidade de número de casos. As áreas de maior intensidade apresentaram 290 casos e na de menor intensidade 64 casos. A intensidade da distribuição variou no assentamento, indicando áreas de grande intensidade de casos favoráveis para transmissão como área de garimpos. Assim, apesar de assentamentos serem considerados como foco de malária, existem no seu interior, especificidades que, uma vez identificadas, podem contribuir para o controle da doença.

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Trata-se de estudo retrospectivo com componente ecológico que descreve o padrão epidemiológico e a distribuição geográfica da leishmaniose tegumentar americana no município de Campinas, SP de 1992 a 2003. Os locais prováveis de infecção foram georeferenciados por meio de Sistema de Posicionamento Global e espacializados pelo programa Spring 4.01 do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Foi aplicado o estimador de intensidade kernel para se obter as regiões com maior freqüência de casos. Identificou-se a ocorrência de 3 surtos (região Leste e Sudoeste) nos anos de 1993/1995 e 2002/2003. Foram estudadas variáveis sócio-demográficas, proximidade do domicílio à mata, tempo de moradia e forma clínica da doença. Embora as características ecológicas e sócio-ambientais das áreas de estudo sejam diferentes, os surtos apresentaram perfil semelhante. A distribuição por sexo, idade e ocupação sugere possível transmissão peridomiciliar. A proximidade dos locais prováveis de infecção das matas foi comum a todas as áreas.

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No município de Manaus, a intensificação do processo migratório, aliada a precária vigilância epidemiológica e entomológica, resultou na reintrodução da transmissão de malária no perímetro urbano, zona Leste, em julho de 1988, após 13 anos sem registro de autoctonia. Este estudo descreve sobre a situação epidemiológica da malária e áreas que sofreram ações antrópicas (desmatamento, assentamentos humanos, atividades de piscicultura, etc.) em Manaus, no período entre 1986 e 2005. Nesse Município, o incremento populacional em 2005 atingiu 105,2%, em relação a 1986, resultado de ocupação dos espaços (invasões e conjuntos habitacionais). A partir de 2003, a doença teve incremento acima 2.000% em relação a 1986. Nessas áreas ocorreu aumento da incidência da doença. O índice parasitário anual no Município oscilou de baixo a médio risco, e entre as zonas urbanas, variou de sem risco a alto risco. As zonas Leste, Oeste e Norte onde ainda existem áreas com características rurais apresentaram maior receptividade e vulnerabilidade de transmissão.