999 resultados para Complicações Infecciosas na Gravidez
Resumo:
A adolescência, faixa etária compreendida entre 10 e 19 anos, segundo a Organização Mundial da Saúde é um tempo de descobertas que se caracteriza por profundas e abrangentes mudanças nos aspectos físicos e psicológicos, com repercussões individuais, familiares e sociais. A gravidez na adolescência traz consigo um elevado risco de morbimortalidade materna e infantil e constitui um possível evento desestrutura a vida das adolescentes. As complicações na gestação e no parto têm sido as principais causas de morte de adolescentes entre 15 e 19 anos em diversos países do mundo. O objetivo deste trabalho foi elaborar um projeto de intervenção com a finalidade de reduzir a gravidez na adolescência no município de Manga, na área de abrangência da Unidade Básica de Saúde São José das Traíras, com a finalidade de caracterizar as causas da gravidez na adolescência, identificar projetos relevantes ao tema e apresentar propostas que auxiliem na redução da prevalência da gravidez na adolescência. Utilizou-se o método de Planejamento Estratégico Situacional apontando as repercussões sociais da maternidade na adolescência tais como: evasão escolar,trabalho precoce e desestruturação familiar. Diante desta realidade,do arcabouço teórico e da vontade de se intensificar ações em saúde voltadas para os jovens e adolescentes em situação de vulnerabilidade social realizou-se o delineamento de estratégias e parcerias para o enfrentamento do problema. Os resultados do trabalho confirmam a necessidade de uma relação afetiva e de diálogo entre pais, responsáveis e filhos e a importância do planejamento da Equipe de Saúde da Família para trabalhar de forma consistente com os adolescentes da área de abrangência
Resumo:
A gravidez é o período durante o qual toda mulher na idade fértil contém um feto em seu corpo (na cavidade uterina) e vai desde a concepção até o parto. Baseado nisto, pretendo realizar um estudo descritivo da gravidez em um grupo de risco que é a adolescência para que assim, diante de ações de educação em saúde, possa diminuir a gravidez neste grupo de risco e as implicações que isto traz para o bebê e a futura mãe. O objetivo é produzir uma análise científica sobre este grupo de jovens da UBS no munícipio Coreaú onde atuamos. Com este projeto informamos os efeitos da gravidez nesta etapa da vida; a responsabilidade de ter uma família e suas implicações. No primeiro momento, os estudos demostram que o problema da gravidez na vida das adolescentes gera consequências como a interrupção dos estudos, tomando como alternativa a participação cedo no mercado laboral. Outro aspecto é que os autores concordam que a gravidez precoce pode provocar um aumento das complicações obstétricas e neonatais, como a mortalidade materna, a prematuridade, a mortalidade neonatal e o baixo peso ao nascer dos recém-nascidos. Pode-se dizer que a gravidez na adolescência é um fenômeno complexo no qual deve existir interação da família, da escola e do governo para que se possa exercer a maternidade responsável.
Resumo:
A gravidez na adolescência é uma realidade em qualquer parte do mundo. Existem fatores já estabelecidos para a ocorrência de uma gravidez na adolescência como o comportamento sexual e contraceptivo e fatores psicossociais relativos à adolescente e sua família, porém, existem fatores associados a esse fato que é bem frisado pela literatura que são as condições socioeconômicas desfavoráveis, início precoce da vida sexual, maior frequência de relações sexuais, não utilização ou utilização incorreta de métodos contraceptivos, pouca expectativa em relação ao grau de estudo e desempenho profissional futuro, entre outros. A gravidez na adolescência e suas consequências provocam uma atenção focada nesse grupo por diversos setores da sociedade. Neste contexto, o principal objetivo deste plano de intervenção está em mobilizar e intervir na incidência de gravidez na adolescência, por ser um período, principalmente de mudanças fisiológicas e biológicas, que podem resultar em diversas “anomalias” e ou complicações “pré e pós parto”, das jovens do distrito de Curral Velho, zona rural de Crateús/CE, atendidas pela UBS. Portanto, esta é questão englobada pela saúde pública, onde nos últimos dez anos, é inegável que o Sistema Único de Saúde (SUS) passou por transformações importantes comparáveis aos vários momentos de modernização dos setores de saúde no Brasil.
Resumo:
A gravidez na adolescência tem sido considerada como um problema de saúde pública em muitos países, podendo acarretar complicações obstétricas, com repercussões para a mãe e o recém-nascido, bem como problemas psicossociais e econômicos para os indivíduos envolvidos direta e indiretamente no processo. Portanto, este trabalho objetivou elaborar um plano de intervenção visando reduzir o índice de gravidez na adolescência na área de abrangência da Unidade de Saúde da Família Doutor Armando Xavier Vieira, no município de Piraúba/MG. Em análise dos prontuários médicos das gestantes, constatou-se que no período compreendido entre junho de 2013 e junho de 2014, oito das 41 gestantes que realizaram o pré-natal na Unidade são adolescentes. Ressalta-se, que o índice de gravidez na adolescência em nível nacional é de 17,7% e o da região Sudeste é de 15,2%. Em contrapartida, na área de abrangência da Unidade em questão esse índice é de 19,5%, o que está além dos índices nacional e regional. Tal evidência ocasionou a proposição de estratégias para auxiliar na redução deste problema na região, a partir da identificação de quatro nós críticos: falta de perspectiva quanto ao futuro dos estudos e da vida profissional, vulnerabilidade relacionada à idade, estrutura familiar, e opções de lazer. Acredita-se que, se adequadamente planejadas e implementadas pela equipe da Unidade, essas ações terão impacto sobre a saúde dos adolescentes. Além disso, os demais segmentos da sociedade deverão ser incorporados às ações, principalmente a escola, por consistir em um espaço social importante de convivência dos adolescentes e de disseminação do fluxo de informações e conhecimentos
Resumo:
A adolescência é uma fase que alberga inúmeras transformações que correspondem à transição da infância para a fase adulta. Tanto a adolescência como a gestação são etapas indispensáveis para o desenvolvimento individual e a perpetuação da espécie humana, mas a segunda pode ser desestruturante na adolescência, por apresentar uma austera carga emocional, física e social, pulando etapas importantes nos estágios da maturação psicossexual, constituindo um dos grandes problemas de saúde pública no Brasil. Nessa época da vida da adolescente, uma gestação representa sérias complicações biológicas e familiares, psicológicas e econômicas, pois impactam a vida da adolescente e da sociedade, adiando e limitando as oportunidades de desenvolvimento e engajamento destas jovens na sociedade. Diante dessa realidade, o presente estudo propõe um Projeto Intervenção com vistas à redução da incidência da gravidez na adolescência na Estratégia Saúde da Família PAI-MANE do município de Dois Riachos, Alagoas. Metas de elucidação, apoio às adolescentes de risco, divulgação de métodos contraceptivos para proteção contra doenças sexualmente transmissíveis, além de incentivo à saúde, educação, lazer, devem ser exponencialmente implementadas, haja vista a maioria das gestações ocorrerem em jovens de baixa renda, desprovidas de perspectivas otimistas de futuro. Foi realizada uma revisão de literatura que se baseou em uma pesquisa bibliográfica através de buscas utilizando os bancos de dados eletrônicos: Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e também no DATASUS, SIAB, IBGE. Foram selecionados artigos e feito releitura do material selecionando as partes de interesse e colocando-as em ordem. Conclui-se que entre as mais comuns causas de uma gravidez não planejada, principalmente na adolescência, destaca-se a falta de prevenção.
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BACKGROUND: Restorative proctocolectomy is the procedure of choice to treat familial adenomatous polyposis, however it can be associated to short-term and long-term postoperative complications. AIM: To evaluate the occurrence of complications related to the surgical treatment of familial adenomatous polyposis with ileal pouch technique. METHODS: Retrospective study of 69 patients with familial adenomatous polyposis after rectocolectomy with ileal reservoir between 1984 and 2006, operated on Coloproctology Group, Medical Sciences Faculty, State University of Campinas, Campinas, SP, Brazil. The median follow-up period was 82 (2-280) months. Data obtained were surgical techniques and postoperative complications. RESULTS: The morbidity and mortality were 63.8% and 2.9%, respectively. The most frequent complications were small-bowel obstruction (17.4%), anastomotic stricture (15.9%) and pelvic sepsis (10.1%). Acute ischemia of the ileal pouch (4.3%), pouchitis (2.9%) and ileal pouch-related fistula (2.9%) had poorer frequency than others. CONCLUSIONS: The morbid-mortality was similar to the literature?s data and it is acceptable for a complex surgery in two terms like the ileal reservoir-anal anastomosis. The small-bowel obstruction was the most frequent complication. However, ischemia of the reservoir, pouchitis and pelvic sepsis were important complications and was related to the failure of the ileal reservoir.
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We studied 271 children under age of 15 with diagnosis of acute bacterial meningencephalitis treated at Medical School in Ribeirão Preto, University of São Paulo, between 1980 and 1990. The patients were divided in two groups: 1) those who had not received previous antibiotics treatment (NTP), with 153 cases; and 2), those who had received previous antibiotics treatment (PT), with 118 cases. The etiological agent was more frequently identified in NPT group, while ventriculitis was more frequent in PT group. Mortality rate accounted for 19,5% of all cases, and 29.7% of children under 12 months of age. Acute meningitis caused by Streptococcus pneumoniae was frequently followed by increased mortality. Convulsive disorders and hemiparesis predominante among children under 12 months of age. On the neurosurgical point of view, ventriculitis, subdural hygroma, hydrocephalus, subdural empyema and brain abscess were identified and treated
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The authors present the study of four children with arteritis as vascular complication of acute bacterial meningitis. They report pathophysiological mechanisms involved in vascular lesions, and progress in the understanding of these complications.
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OBJETIVO: verificar e comparar os tipos de complicações durante o tratamento com o aparelho de Herbst com cantiléver (CBJ) e com splint removível inferior. MÉTODOS: vinte e um pacientes tratados consecutivamente com o CBJ foram comparados a vinte e um pacientes tratados consecutivamente com o aparelho de Herbst com coroas de aço nos primeiros molares superiores e com splint de acrílico inferior removível. A idade inicial média para o grupo com CBJ foi de 12 anos e 3 meses, e para o grupo com splint foi de 11 anos e 3 meses. Ambos os grupos utilizaram o aparelho por um período de 12 meses. A partir da ficha clínica dos pacientes foi realizado um levantamento de ocorrências de complicações acontecidas durante o tratamento com os aparelhos de Herbst. RESULTADOS: o número total de ocorrências de complicações foi de 24 para o grupo com CBJ e de 53 para o grupo com splint. O teste de Mann-Whitney (p<0,05) demonstrou diferença significativa entre os dois tipos de tratamento em relação ao total de ocorrências de complicações durante o tratamento. A prevalência de pacientes que apresentaram alguma complicação durante o tratamento foi de 66,67% para os pacientes tratados com CBJ, e de 85,71% para os pacientes tratados com splint. CONCLUSÕES: o grupo com CBJ apresentou menor número de complicações durante o tratamento com o aparelho de Herbst. Em ambos os grupos, nenhum paciente apresentou individualmente um grande número de complicações. O aparelho CBJ é preferível ao modelo com splint de acrílico inferior removível, devido à economia de tempo clínico e laboratorial.
Resumo:
Os cuidados gerais relativos ao paciente submetido ao transplante de medula óssea (TMO) incluem avaliações odontológicas rotineiras, as quais devem estar inseridas em um contexto multiprofissional. A cavidade oral constitui um sítio propício a infecções com grande potencial de desenvolvimento de bacteremia, sendo que lesões infecciosas devem ser previamente tratadas e controladas pelo cirurgião-dentista. O objetivo desta revisão é discutir questões em destaque na literatura nacional e internacional referentes aos quadros inflamatórios e infecciosos orais de importância para o paciente transplantado de medula óssea, tanto os predisponentes a complicações durante o transplante, quanto os que ocorrem durante e após a terapia mielossupressora. Destaca-se na literatura a doença periodontal avançada, a qual constitui um quadro infeccioso crônico que deve ser evitado ou controlado durante o TMO, principalmente devido à presença de S. viridans. Os fatores de risco para mucosite oral (OM), doença do enxerto contra o hospedeiro (DECH) e xerostomia ainda não estão definidos, principalmente para OM e DECH. São citadas na literatura alternativas promissoras de tratamento para OM, tais como crioterapia, administração de fatores de crescimento e laserterapia. O risco aumentado de cárie é controverso e, dentre as lesões fúngicas e virais, destacam-se as infecções orais e de orofaringe por Candida e pela família de herpesvírus, de importância clínica considerável. Em pacientes pediátricos são relevantes as alterações craniofaciais e dentárias, decorrentes principalmente da radioterapia.
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Objetivos: Identificar o perfil sócio-demográfico; características da vida sexual e reprodutiva; característicasdo pré-natal, intercorrências e tipo de parto; tipo de orientações recebidas no pré-natal; freqüência de baixopeso, prematuridade e Apgar. Método: Estudo descritivo, de 84 mães adolescentes com parto entre 01/10/2004 a 01/12/2004. Resultados: Das adolescentes estudadas, 96,4% tinham entre 15 a 19 anos; 73,8% viviamcom o companheiro; 65% recebiam até três salários mínimos; 79,3% nunca tinham trabalhado; 52,4%freqüentavam a escola quando engravidaram. A média de idade da primeira relação sexual foi de 15 anos;64,3% faziam uso de contraceptivo; apenas 9,5% usavam-no quando engravidaram; 100% das adolescentesfizeram pré-natal; 58,5% iniciaram no primeiro trimestre de gravidez; 84,6% fizeram de seis a doze consultas;83,3% eram primíparas e 83,3% não planejaram a gravidez. As complicações maternas foram: 44% anemia;35,7% infecção urinária; 14,3% sangramento vaginal; 14,2% pressão alta; 2,4% diabetes gestacional e 1,2%eclampsia. Parto cesárea foi feito em 61,9%. Receberam orientação para não fazer uso de medicação semordem médica 85,7% das adolescentes; para não usar drogas 73,8%; quanto aos prejuízos do fumo e bebidaalcoólica 72,6%; em relação ao tipo de alimentação na gestação 70,2%; sobre os cuidados com os dentes54,8%; sobre os sinais do início do trabalho de parto 72,6%; quanto aos tipos de parto 60,7%; sobre aimportância do aleitamento materno 76,2%; quanto ao banho do bebê 17,9% e 18,3% sobre o curativo doumbigo. Encontrou-se 6% de recém-nascidos de baixo peso e prematuros; o Apgar foi superior a 8 em 86,9%dos casos no primeiro minuto e 95,1 % no quinto minuto. Neste grupo de adolescentes, a assistência pré-natal adequada (início no primeiro trimestre e número mínimo de seis consultas) permitiu bons resultados,apesar da idade das mães estar associada com gravidezes de risco.
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Muitas técnicas de descompressão orbital têm sido utilizadas no tratamento da oftalmopatia por Graves. Recentemente, introduziu-se a cirurgia endoscópica endonasal na descompressão de órbita, como técnica isolada ou combinada com as já existentes, acreditando proporcionar melhor visão da parede medial da órbita e menor incidência de infecção bacteriana quando a parede medial é acessada por endoscópio. OBJETIVO: Avaliar as complicações após a descompressão orbital por técnica combinada assistida por endoscopia na prevenção de infecção rinossinusal. FORMA DE ESTUDO: Clínico Prospectivo. MATERIAL E MÉTODO: 16 pacientes 18 órbitas foram submetidos à descompressão orbital no Setor de Órbita do Departamento de Oftalmologia da Escola Paulista de Medicina UNIFESP. RESULTADOS: Quatro pacientes, durante o acompanhamento por tomografia no pós-operatório, apresentaram velamento do seio maxilar ou frontal, sem sintomatologia. CONCLUSÃO: A descompressão orbital por via externa combinada com a via endonasal auxiliada por endoscopia mostrou-se eficaz na prevenção de sinusite clinicamente manifesta e suas complicações, embora no acompanhamento tomográfico 22% dos pacientes apresentaram velamento do seio maxilar ou frontal.
Resumo:
Adenoidectomia e amigdalectomia são as cirurgias mais freqüentemente realizadas na prática otorrinolaringológica diária. Em geral, são procedimentos seguros, que não requerem internação prolongada. Em nosso serviço, o paciente recebe alta hospitalar cerca de seis horas após a intervenção, e são utilizadas diferentes técnicas cirúrgicas. OBJETIVO:Avaliar a segurança da liberação do paciente no mesmo dia e as complicações pós-operatórias, e compará-las às técnicas cirúrgicas utilizadas. FORMA DE ESTUDO: Clínico prospectivo. MATERIAL E MÉTODO:Avaliamos prospectivamente 147 pacientes submetidos a adenoidectomia e/ou amigdalectomia por três técnicas diferentes no Hospital das Clínicas da FMUSP. Um protocolo foi aplicado pelo médico que realizou a cirurgia no pós-operatório imediato, após uma semana e um mês, pesquisando a presença de episódios de sangramento, febre, náuseas, vômitos, dor, disfagia a líquidos e a sólidos. RESULTADOS: A incidência de hemorragia pós-operatória foi de 7,48% no primeiro pós-operatório. Houve sangramento discreto em 3,4% dos pacientes durante a primeira semana. Não houve diferença estatística entre os grupos em relação à técnica cirúrgica utilizada, quanto às complicações estudadas. CONCLUSÃO: A liberação do paciente após 6 horas de cirurgia é uma conduta segura. Como não há diferença estatística quanto às complicações de acordo com a técnica cirúrgica utilizada, acreditamos que o cirurgião deva utilizar a técnica com a qual é mais familiarizado.
Resumo:
Descrevemos as principais complicações das vias aéreas relacionadas à intubação endotraqueal, por meio de revisão da literatura e apresentação dos resultados de pesquisas clínicas e experimentais realizadas pelo nosso grupo de estudo. Procuramos alertar os profissionais de saúde quanto à alta incidência de complicações secundárias à intubação, as quais podem ser reduzidas com a adoção de medidas profiláticas simples e de cunho prático, estabelecidas após a compreensão da fisiopatologia das lesões.