995 resultados para Cant.


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Além de muito freqüente, a desnutrição associa-se a morbi/mortalidade em pacientes com doenças hepáticas crônicas. A avaliação do estado nutricional em hepatopatas é difícil pela sobrecarga hídrica e pela alteração na síntese protéica, fatores que alteram os parâmetros tradicionalmente usados na avaliação nutricional. Os objetivos são:a)avaliar o estado nutricional, através da AGS, antropometria, do escore de Mendenhall e da combinação de todos os instrumentos, em pacientes com doença hepática crônica; b)correlacionar o estado nutricional com a gravidade de doença hepática crônica; c)determinar a contribuição da dinamometria do aperto de mão para a avaliação do estado nutricional. Foram incluídos 305 pacientes portadores de doenças hepáticas crônicas, com idade de 18-80 anos, atendidos no ambulatório de doenças hepatobiliares do Hospital Universitátio Pedro Ernesto. A gravidade da doença hepática foi avaliada pela classificação de Child-Pugh e escore de Meld. Foram aferidos parâmetros antropométricos (peso, altura, índice de massa corporal, prega cutânea triciptal, circunferência do braço, circunferência muscular do braço), parâmetros bioquímicos (albumina e contagem total de linfócitos), Avaliação Global Subjetiva, escore de Mendenhall e força do aperto de mão pela dinamometria. Os valores da porcentagem de adequação dos parâmetros foram utilizados para a classificação da desnutrição. Consideramos todos os pacientes com porcentagens de adequação abaixo de 90% como desnutridos. Foi criado o escore risco de desnutrição que se caracterizou pela alteração em qualquer um dos parâmetros da avaliação nutricional. Cerca de 53% dos pacientes eram do sexo masculino, 43% portadores de cirrose hepática, 80% com etiologia viral e média de idade de 54 12 anos. Houve relação estatisticamente significativa entre a classificação funcional da doença hepática e a AGS, o escore de Mendenhall e o de risco de desnutrição. A avaliação isolada da antropometria não se correlacionou com a classificação funcional. Segundo a AGS, a prevalência de desnutrição foi de 10% na hepatopatia não cirrótica, 16% na cirrose compensada e 94% na cirrose descompensada. Segundo o escore de Mendenhall, as cifras foram de 31%, 38% e 56%, respectivamente. Segundo o novo escore, as cifras foram de 52%, 60% e 96%, respectivamente. Embora tenha havido uma redução estatisticamente significativa da força muscular com o agravamento do estado nutricional, não foi possível estabelecer um ponto de corte para os valores da dinamometria. A análise do desempenho do percentual de adequação da força muscular como critério diagnóstico de pacientes sob risco de desnutrição revelou provavelmente 56% de falso-positivos e 24% de falso-negativos. A grande variação na prevalência de desnutrição em pacientes com doença hepática depende do instrumento de avaliação nutricional usado e da classificação funcional da doença hepática. Não surpreendentemente, os escores combinados detectaram as maiores taxas de prevalência de desnutrição. Houve associação significativa entre o estado nutricional e a gravidade da doença hepática. O aumento das taxas de prevalência de desnutrição trazido pela dinamometria ocorreu às custas de resultados falso-positivos.

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Hydrogen is the only atom for which the Schr odinger equation is solvable. Consisting only of a proton and an electron, hydrogen is the lightest element and, nevertheless, is far from being simple. Under ambient conditions, it forms diatomic molecules H2 in gas phase, but di erent temperature and pressures lead to a complex phase diagram, which is not completely known yet. Solid hydrogen was rst documented in 1899 [1] and was found to be isolating. At higher pressures, however, hydrogen can be metallized. In 1935 Wigner and Huntington predicted that the metallization pressure would be 25 GPa [2], where molecules would disociate to form a monoatomic metal, as alkali metals that lie below hydrogen in the periodic table. The prediction of the metallization pressure turned out to be wrong: metallic hydrogen has not been found yet, even under a pressure as high as 320 GPa. Nevertheless, extrapolations based on optical measurements suggest that a metallic phase may be attained at 450 GPa [3]. The interest of material scientist in metallic hydrogen can be attributed, at least to a great extent, to Ashcroft, who in 1968 suggested that such a system could be a hightemperature superconductor [4]. The temperature at which this material would exhibit a transition from a superconducting to a non-superconducting state (Tc) was estimated to be around room temperature. The implications of such a statement are very interesting in the eld of astrophysics: in planets that contain a big quantity of hydrogen and whose temperature is below Tc, superconducting hydrogen may be found, specially at the center, where the gravitational pressure is high. This might be the case of Jupiter, whose proportion of hydrogen is about 90%. There are also speculations suggesting that the high magnetic eld of Jupiter is due to persistent currents related to the superconducting phase [5]. Metallization and superconductivity of hydrogen has puzzled scientists for decades, and the community is trying to answer several questions. For instance, what is the structure of hydrogen at very high pressures? Or a more general one: what is the maximum Tc a phonon-mediated superconductor can have [6]? A great experimental e ort has been carried out pursuing metallic hydrogen and trying to answer the questions above; however, the characterization of solid phases of hydrogen is a hard task. Achieving the high pressures needed to get the sought phases requires advanced technologies. Diamond anvil cells (DAC) are commonly used devices. These devices consist of two diamonds with a tip of small area; for this reason, when a force is applied, the pressure exerted is very big. This pressure is uniaxial, but it can be turned into hydrostatic pressure using transmitting media. Nowadays, this method makes it possible to reach pressures higher than 300 GPa, but even at this pressure hydrogen does not show metallic properties. A recently developed technique that is an improvement of DAC can reach pressures as high as 600 GPa [7], so it is a promising step forward in high pressure physics. Another drawback is that the electronic density of the structures is so low that X-ray di raction patterns have low resolution. For these reasons, ab initio studies are an important source of knowledge in this eld, within their limitations. When treating hydrogen, there are many subtleties in the calculations: as the atoms are so light, the ions forming the crystalline lattice have signi cant displacements even when temperatures are very low, and even at T=0 K, due to Heisenberg's uncertainty principle. Thus, the energy corresponding to this zero-point (ZP) motion is signi cant and has to be included in an accurate determination of the most stable phase. This has been done including ZP vibrational energies within the harmonic approximation for a range of pressures and at T=0 K, giving rise to a series of structures that are stable in their respective pressure ranges [8]. Very recently, a treatment of the phases of hydrogen that includes anharmonicity in ZP energies has suggested that relative stability of the phases may change with respect to the calculations within the harmonic approximation [9]. Many of the proposed structures for solid hydrogen have been investigated. Particularly, the Cmca-4 structure, which was found to be the stable one from 385-490 GPa [8], is metallic. Calculations for this structure, within the harmonic approximation for the ionic motion, predict a Tc up to 242 K at 450 GPa [10]. Nonetheless, due to the big ionic displacements, the harmonic approximation may not su ce to describe correctly the system. The aim of this work is to apply a recently developed method to treat anharmonicity, the stochastic self-consistent harmonic approximation (SSCHA) [11], to Cmca-4 metallic hydrogen. This way, we will be able to study the e ects of anharmonicity in the phonon spectrum and to try to understand the changes it may provoque in the value of Tc. The work is structured as follows. First we present the theoretical basis of the calculations: Density Functional Theory (DFT) for the electronic calculations, phonons in the harmonic approximation and the SSCHA. Then we apply these methods to Cmca-4 hydrogen and we discuss the results obtained. In the last chapter we draw some conclusions and propose possible future work.

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O aumento da demanda de água, energia, bem como a mudança na composição e na quantidade dos resíduos, associados aos impactos socioambientais que eles provocam, tornaram-se um dos grandes desafios atuais para a sociedade e, em particular, para as escolas públicas. Nesse contexto, o governo do estado do Rio de Janeiro, dentro de seu Plano Estadual de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos, criou o Programa Coleta Seletiva Solidária (PCSS), em outubro de 2009, realizado em parceria entre o Instituto Estadual do Ambiente (INEA), a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e a Secretaria de Estado de Educação (SEEDUC). Este Programa assessora a implantação da Coleta Seletiva Solidária (CSS) de materiais recicláveis nos municípios do estado. O eixo-escolas, uma das suas linhas de ações, assessora a implantação da CSS na rede estadual, conforme determina o Decreto Estadual 40.645/07. Considerando os problemas relacionados aos resíduos e a exigência legal, boa parte das escolas estaduais não implantaram ainda a Coleta Seletiva Solidária, por diversos fatores. O objetivo da pesquisa é estudar o modelo de Coleta Seletiva proposto pelo PCSS nas escolas da rede estadual de ensino do Rio de Janeiro. Como estudo de caso, esse modelo foi aplicado no Colégio Estadual Souza Aguiar (CESA). Utilizou-se da pesquisa-ação como abordagem metodológica e o instrumento de coleta de dados foi o questionário dirigido aos participantes das oficinas de capacitação na UERJ. No CESA foram aplicados questionários aos alunos e acompanhado o processo de implantação da CSS através da observação participante. Conclui-se que os resultados da pesquisa não podem ser generalizados para toda a rede estadual de ensino do Rio de Janeiro. Contudo, ele possibilitou identificar questões importantes e sugerir recomendações para o aperfeiçoamento do modelo estudado. Destaca-se a importância de formalizar o compromisso institucional dos dirigentes das escolas com a implantação da CSS, contribuindo com a formação de cidadãos comprometidos com a sustentabilidade socioambiental do estado do Rio de Janeiro.

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A saudável interação entre o indivíduo e o meio depende do alinhamento entre a dinâmica fisiológica do primeiro e os periódicos movimentos da natureza. A interação entre tais ritmos por sua vez constitui-se em base e derivação do processo de evolução. O comprometimento de tal alinhamento representa um risco para a sobrevivência das espécies. Neste contexto, os organismos alinham seus ritmos fisiológicos a diferentes ciclos externos. Desta forma, ciclos endógenos são coordenados por relógios biológicos que determinam em nosso organismo, específicos ritmos em fase com a natureza, tais como ritmos circadianos (RC), cujo período aproxima-se de 24 horas. O peso corporal, a ingestão de alimentos e o consumo de energia são processos caracterizados pelo RC e a obesidade está associada a uma dessincronização deste processo. A modulação do RC é resultado da expressão dos clock gens CLOCK e BMAL1 que formam um heterodímero responsável pela transcrição gênica de Per1, Per2, Per3, Cry1 e Cry2. As proteínas codificadas por estes genes, uma vez sintetizadas, formam dímeros (PER-CRY) no citoplasma que, a partir de determinada concentração, retornam ao núcleo, bloqueando a ação do heterodímero CLOCK/BMAL1 na transcrição dos próprios genes, formando assim uma alça de retroalimentação negativa de transcrição e tradução. Estes genes asseguram a periodicidade e são significativamente expressos no núcleo supraquiasmático (SCN) do hipotálamo. Para estudar esse processo em camundongos normais e hiperalimentados, saciados e em estado de fome, foi utilizado um método de registro do comportamento alimentar baseado no som produzido pela alimentação dos animais, e a correlação destes estados metabólicos com a expressão de CLOCK, BMAL1, Per1, Per2, Per3, bem como das proteínas Cry1 e Cry2 no SCN, por análise de imagens obtidas em microscopia confocal. Camundongos suíços controle em estado de fome (CF) e saciados (CS) foram comparados com animais hiperalimentados com fome (HF) e saciados (HS). Nenhum grupo demonstrou diferença nos conteúdos CLOCK e BMAL1, indicando capacidade potencial para modular os ritmos biológicos. No entanto, as proteínas Per1, Per2, Per3 e Cry1 apresentaram menor expressão no grupo CS, mostrando uma diferença significativa quando comparados com o grupo CF (P<0,05), diferença esta não encontrada na comparação entre os grupos HF e HS. A quantidade de proteína Cry2 não foi diferente na mesma comparação. Os resultados do estudo indicaram que as alterações dos ritmos endógenos e exógenos, refletido pelo comportamento hiperfágico observado em camundongos hiperalimentados, pode ser devido a um defeito no mecanismo de feedback negativo associado ao dímero Cry-Per, que não bloqueia a transcrição de Per1 Per2, Per3 e Cry1 pelo heterodímero CLOCK-BMAL1.