971 resultados para Altitude, maximum
Níveis de produção em vinhedos de altitude da cv. Malbec e seus efeitos sobre os compostos fenólicos
Resumo:
O presente trabalho teve como objetivo obter informações sobre a evolução dos compostos fenólicos, de acordo com o nível de raleio de cachos, durante a maturação de uvas cv. Malbec, de modo a estabelecer critérios que contribuam para definir o manejo mais apropriado ao vinhedo. Os ensaios foram conduzidos durante as safras de 2005/06 e 2006/07, em um talhão do vinhedo Villa Francioni, no município de São Joaquim - Santa Catarina, com videiras da cultivar Malbec, enxertadas sobre 'Paulsen 1103' conduzidas em espaldeira, com espaçamento de 3,0m x 1,2m e cobertura antigranizo. Os níveis de raleio de cachos, ajustados na virada de cor "véraison", corresponderam a 13 t ha-1 (Testemunha), 11 t ha-1 (T1), 9 t ha-1 (T2) e 7 t ha-1 (T3), compondo um delineamento em blocos casualizados. Avaliou-se a evolução dos compostos fenólicos durante as oito semanas antecedentes à colheita, conforme os três níveis de raleio. Dos resultados obtidos, conclui-se que, para as condições de altitude, a prática de raleio de cachos influencia na composição fenólica das bagas da cultivar Malbec, aumentando o conteúdo de antocianinas facilmente extraíveis para um tratamento de raleio de cachos com uma produção esperada de aproximadamente 10 t ha-1, melhorando a composição fenólica das bagas, atributos favoráveis à produção de vinhos tintos finos amplos e estruturados.
Resumo:
No Sul e Sudeste brasileiros, o excesso de chuvas durante o período de maturação afeta negativamente a qualidade dos vinhos tintos. Por outro lado, estas regiões possuem potencial para a elaboração de espumantes, uma vez que, para a elaboração desta bebida, a uva é colhida antes de completar o amadurecimento. No Estado de Minas Gerais, as condições de verão chuvoso estão presentes em todas as regiões de potencial vitícola, e a variação de altitude entre elas pode exercer influência na composição das uvas. Desta forma, este estudo buscou avaliar o potencial de maturação de uvas 'Chardonnay' e 'Pinot Noir' destinadas à elaboração de espumantes em dois locais de Minas Gerais: Cordislândia (873m) e Caldas (1.150m). As plantas foram enxertadas sobre 1.103 Paulsen e conduzidas em espaldeira. Foram avaliados os teores de sólidos solúveis totais, acidez total, ácidos málico e tartárico, e pH do mosto, tamanho e massa das bagas, compostos fenólicos nas cascas e sementes, antocianinas na casca e açúcares solúveis nas bagas, em duas safras consecutivas. As bagas apresentaram maior tamanho e massa quando cultivadas em Caldas. As uvas colhidas em Cordislândia apresentaram maior grau de maturação, sendo observados maior pH, maiores teores de glicose e frutose, e quantidade inferior de acidez e fenólicos totais nas sementes. Os maiores teores de ácido málico presentes nas uvas provenientes de Caldas sugerem que esta região pode ser mais indicada à produção de uvas para elaboração de vinhos espumantes.
Resumo:
Apesar de os porta-enxertos serem usados primariamente como uma forma de resistência a pragas, eles são uma ligação entre o solo e a copa, e desempenham um papel importante na adaptação da videira a fatores ambientais. O objetivo deste trabalho foi avaliar três porta-enxertos e dois sistemas de condução na produtividade do vinhedo, no crescimento da copa e nas características físicas dos frutos. O experimento foi conduzido em um vinhedo experimental da Epagri - Estação Experimental de São Joaquim, localizada no município de Painel (28°01'02"S e 50°08'57"O, altitude 1.200 m). O trabalho foi executado com a cultivar Cabernet Sauvignon, enxertada sobre Paulsen 1.103 (Vitis berlandieri x Vitis rupestris), Couderc 3309 (Vitis riparia x Vitis rupestris) e 1.014-14 Mgt (Vitis riparia x Vitis rupestris), em dois sistemas de condução, espaldeira e manjedoura, com cinco anos de idade, no espaçamento de 3,0 x 1,5 m. O experimento foi avaliado nas safras de 2007/08 e 2008/09. Os tratamentos porta-enxerto e sistema de condução foram arranjados em um fatorial (3 x 2). O delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro blocos e 20 plantas por parcela. Foram avaliados a área foliar, a produtividade médias das plantas, o índice de Ravaz, o peso de material podado, o peso de cachos, peso de 50 bagas, o número de bagas por cacho, o diâmetro das bagas, os teores de sólidos solúveis, a acidez total, o pH, os teores de antocianinas, o índice de polifenóis totais e os taninos. Plantas enxertadas em Paulsen 1103 apresentaram as menores produtividades e as maiores áreas foliares. 3.309C é o porta-enxerto menos vigoroso e interfere de maneira positiva na frutificação efetiva, pois produz maior número de bagas por cacho e bagas mais pesadas. Os porta-enxertos 1.103P e 101-14 Mgt, apresentam os melhores resultados para antocianinas.
Resumo:
BACKGROUND: There is considerable interindividual variability in pulmonary artery pressure among high-altitude (HA) dwellers, but the underlying mechanism is not known. At low altitude, a patent foramen ovale (PFO) is present in about 25% of the general population. Its prevalence is increased in clinical conditions associated with pulmonary hypertension and arterial hypoxemia, and it is thought to aggravate these problems. METHODS: We searched for a PFO (transesophageal echocardiography) in healthy HA dwellers (n = 22) and patients with chronic mountain sickness (n = 35) at 3,600 m above sea level and studied its effects (transthoracic echocardiography) on right ventricular (RV) function, pulmonary artery pressure, and vascular resistance at rest and during mild exercise (50 W), an intervention designed to further increase pulmonary artery pressure. RESULTS: The prevalence of PFO (32%) was similar to that reported in low-altitude populations and was not different in participants with and without chronic mountain sickness. Its presence was associated with RV enlargement at rest and an exaggerated increase in right-ventricular-to-right-atrial pressure gradient (25 ± 7 mm Hg vs 15 ± 9 mm Hg, P < .001) and a blunted increase in fractional area change of the right ventricle (3% [-1%, 5%] vs 7% [3%, 16%], P = .008) during mild exercise. CONCLUSIONS: These findings show, we believe for the first time, that although the prevalence of PFO is not increased in HA dwellers, its presence appears to facilitate pulmonary vasoconstriction and RV dysfunction during a mild physical effort frequently associated with daily activity. TRIAL REGISTRY: ClinicalTrials.gov; No.: NCT01182792; URL: www.clinicaltrials.gov.
Resumo:
O presente trabalho teve como objetivo avaliar e quantificar a partição de energia solar em cultivos de videira (Vitis vinifera L.) em São Joaquim-SC. Consideraram-se três diferentes posicionamentos dos sensores de radiação solar global: voltados para leste, oeste e no topo do dossel. Observou-se que, em plantas de videira conduzidas em espaldeira e posicionadas no sentido norte-sul, o ciclo diurno de radiação solar global apresentou características diferentes entre as faces leste e oeste do dossel, tanto em relação à disponibilidade, quanto à intensidade de radiação. Verificou-se que é em torno das 10 h que ocorre a maior disponibilidade de radiação solar na face leste (363W.m-2) e na face oeste ocorre próximo das 16 h (290W.m-2). A máxima disponibilidade de radiação solar global no topo do dossel é registrada próximo das 13 h (612W.m-2). Cerca de 30% a 40% da radiação solar global incidente está disponível nas faces leste e oeste do dossel, com valor superior para a face o leste. Na região de estudo, observou-se maior disponibilidade de radiação solar global nos meses de novembro e dezembro, período que correspondeu ao maior crescimento dos ramos da videira.
Resumo:
AIMS: Published incidences of acute mountain sickness (AMS) vary widely. Reasons for this variation, and predictive factors of AMS, are not well understood. We aimed to identify predictive factors that are associated with the occurrence of AMS, and to test the hypothesis that study design is an independent predictive factor of AMS incidence. We did a systematic search (Medline, bibliographies) for relevant articles in English or French, up to April 28, 2013. Studies of any design reporting on AMS incidence in humans without prophylaxis were selected. Data on incidence and potential predictive factors were extracted by two reviewers and crosschecked by four reviewers. Associations between predictive factors and AMS incidence were sought through bivariate and multivariate analyses for different study designs separately. Association between AMS incidence and study design was assessed using multiple linear regression. RESULTS: We extracted data from 53,603 subjects from 34 randomized controlled trials, 44 cohort studies, and 33 cross-sectional studies. In randomized trials, the median of AMS incidences without prophylaxis was 60% (range, 16%-100%); mode of ascent and population were significantly associated with AMS incidence. In cohort studies, the median of AMS incidences was 51% (0%-100%); geographical location was significantly associated with AMS incidence. In cross-sectional studies, the median of AMS incidences was 32% (0%-68%); mode of ascent and maximum altitude were significantly associated with AMS incidence. In a multivariate analysis, study design (p=0.012), mode of ascent (p=0.003), maximum altitude (p<0.001), population (p=0.002), and geographical location (p<0.001) were significantly associated with AMS incidence. Age, sex, speed of ascent, duration of exposure, or history of AMS were inconsistently reported and therefore not further analyzed. CONCLUSIONS: Reported incidences and identifiable predictive factors of AMS depend on study design.
Resumo:
The distribution of the genus Barbadocladius Cranston & Krosch (Diptera: Chironomidae), previously reported from Chile to Bolivia, has extended northwards. Larvae, pupae and pupal exuviae of this genus have been found in the high mountain tropical streams of Peru to 9°22′56″, but are restricted to very high altitude streams (altitudes over 3,278 m asl) compared to the lower altitude streams (below 1,100 m asl) in which the genus is reported in Chile and Argentina. Based on morphological studies, both described species in the genus, Barbadocladius andinus Cranston & Krosch and Barbadocladius limay Cranston & Krosch, have been found in Peru as pupae or pupal exuviae. Morphological analysis of the larvae and pupae revealed no differences between the two described species from Patagonia and Peru, which are of similar size and with a similar armament of hooklets and spines in pupal tergites and sternites. However, molecular analysis of larvae and pupae revealed that in Peru, there are at least two different evolutionary lines, one distributed widely and another restricted to one site. Phylogenetic analysis (using cox1 mitochondrial sequences) of all available sequences of Barbadocladius shows that the Chilean and Argentinean material differs from that of Peru. Therefore, a total of four molecular segregates are identified, although morphologically, neither larvae nor the pupae may be differentiated.
Resumo:
Worldwide, about half the adult population is considered overweight as defined by a body mass index (BMI - calculated by body weight divided by height squared) ratio in excess of 25 kg.m-2. Of these individuals, half are clinically obese (with a BMI in excess of 30) and these numbers are still increasing, notably in developing countries such as those of the Middle East region. Obesity is a disorder characterised by increased mass of adipose tissue (excessive fat accumulation) that is the result of a systemic imbalance between food intake and energy expenditure. Although factors such as family history, sedentary lifestyle, urbanisation, income and family diet patterns determine obesity prevalence, the main underlying causes are poor knowledge about food choice and lack of physical activity3. Current obesity treatments include dietary restriction, pharmacological interventions and ultimately, bariatric surgery. The beneficial effects of physical activity on weight loss through increased energy expenditure and appetite modulation are also firmly established. Another viable option to induce a negative energy balance, is to incorporate hypoxia per se or combine it with exercise in an individual's daily schedule. This article will present recent evidence suggesting that combining hypoxic exposure and exercise training might provide a cost-effective strategy for reducing body weight and improving cardio-metabolic health in obese individuals. The efficacy of this approach is further reinforced by epidemiological studies using large-scale databases, which evidence a negative relationship between altitude of habitation and obesity. In the United States, for instance, obesity prevalence is inversely associated with altitude of residence and urbanisation, after adjusting for temperature, diet, physical activity, smoking and demographic factors.
Resumo:
OBJECTIVE: To assess whether exposure to high altitude induces cognitive dysfunction in young healthy European children and adolescents during acute, short-term exposure to an altitude of 3450 m and in an age-matched European population permanently living at this altitude. STUDY DESIGN: We tested executive function (inhibition, shifting, and working memory), memory (verbal, short-term visuospatial, and verbal episodic memory), and speed processing ability in: (1) 48 healthy nonacclimatized European children and adolescents, 24 hours after arrival at high altitude and 3 months after return to low altitude; (2) 21 matched European subjects permanently living at high altitude; and (3) a matched control group tested twice at low altitude. RESULTS: Short-term hypoxia significantly impaired all but 2 (visuospatial memory and processing speed) of the neuropsychological abilities that were tested. These impairments were even more severe in the children permanently living at high altitude. Three months after return to low altitude, the neuropsychological performances significantly improved and were comparable with those observed in the control group tested only at low altitude. CONCLUSIONS: Acute short-term exposure to an altitude at which major tourist destinations are located induces marked executive and memory deficits in healthy children. These deficits are equally marked or more severe in children permanently living at high altitude and are expected to impair their learning abilities.