1000 resultados para Alemanha História
Resumo:
Nos relatos de naufrgios, o Mar e a Terra, com a respectiva fauna e flora, so espaos privilegiados da aventura extica, proporcionando a abertura de novos horizontes geo-culturais que exigem uma reflexo sobre o essencial da condio humana, no binmio polarizador da imanncia e da transcendncia, do profano e do sagrado, do tempo e da eternidade. De 1552 a 1602, os doze relatos que constituem o corpus textual da História Trgico-Martitna desenham, no perodo cronolgico de meio sculo, o espao planetrio de meio mundo, da Europa sia, passando por frica, Amrica e Oceania, num percurso incessante, rico de informaes e vivncias. Integrando-se na tradio portuguesa da pesquisa ocenica e continental que entronca na iniciativa expansionista do primeiro monarca da Dinastia de Avis, a tomada de Ceuta, em 1415, as Relaes de viagens continuam, em pleno quinhentismo, a sulcar mares incgnitos e a desvendar novos mundos ao Mundo.
Resumo:
Trata-se essencialmente neste ensaio de desenvolver uma aproximao epistemolgica história da comunicao e dos media, o que significa que se pretende reflectir em tomo de uma teoria do conhecimento, isto , da constmo de uma teoria em que no nos sentimos Hmitados aos "objectos" de comunicao em si, mas antes aos diversos modos de conhecimento desses mesmos objectos. No fundo, um quadro de sntese da teoria da história e da epistemologia da comunicao conducentes a uma epistemologia da história dos media e da comunicao. Por outro lado, pretende-se desenvolver uma reflexo em tomo da genealogia de estmturas historico-comunicacionais, das respectivas mediaes simblicas e tecnolgicas e da emergncia do campo dos media, reflexo ancorada num modelo de anlise filiado na descrio intrnseca, arqueolgica, dos documentos. Do mesmo modo se far a de produo histrica do real comunicacional e da lei que orienta e suporta o aparecimento de enunciados como acontecimentos ou sistemas singulares.
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A História implica o tempo, tal como as diversas formas de "fazer história" frazem consigo diversas concepes e diversas imagens de tempo. Uma coisa o acontecer, oufra o discurso sobre o acontecer. Uma coisa o tempo "indefinido do cosmos", outra o tempo finito do homem e do seu discurso. "Les hommes ne se contentent pas de vivre, ils se racontent Ia vie, s'inventent des histoires, mettent en scne le monde. Ils s'exclament et interpellent. Ils donnent et excutent des ordres, adressent des prires aux dieux qu'ils invoquent, font des serments. Ils questionnent aussi et donnent des repouses, dbattent, se contredisent. Leur univers, c'est Tunivers du discours" (Hesbois, p. 10). Neste sentido "fazer história" escrever sobre o acontecer, interiigando num mesmo processo o actor e o autor, a História e o historiador, o passado e o presente. Daqui a variedade de objecto e objectivos, de mtodos e de metodologias, que do origem a sub-divises no mbito epistemolgico da História, classificando, segundo eles, os historiadores. Daqui tambm as diversas concepes de tempo, resultantes do objecto do discurso (o historiado) e do autor do mesmo (o historiador). Considerando como formas extremas de fazer história, tendo em conta o seu objecto, o discurso sobre os acontecimentos e o discurso sobre o pensamento, participando a História das Idias de ambas, as concepes de tempo presentes em cada um integram-se, tambm, na ordem cronolgica e sequencial (passado, presente e futuro), em si mesmo universal, porque historicamente abrangente.
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Os Mesopotmios revelavam um interesse muito grande pelos acontecimentos passados. Esse interesse manifestava-se, designadamente, afravs da recoUia, do registo e da cpia de documentos de reinados e de sculos anteriores, para j no falarmos de textos clssicos que continuavam a ser recebidos^ ao longo de vrias geraes. Chegaram at ns as listas cronolgicas e genealgicas, as listas dinsticas e as de epnimos; copiaram-se os textos clssicos, como os mitos cosmognicos, os textos sapienciais, os hinos e as oraes, e oufros; coleccionaram orculos de adivinhao e orculos profticos; nas escolas, os aprendizes da arte do escriba copiavam e utilizavam na sua instmo cartas reais, guardadas nos arquivos do palcio ou do templo; as inscries reais e o gnero analstico registavam os mais notveis feitos militares e os actos polticos mais decisivos dos soberanos, manipulando a história de acordo com a ideologia dominante2. Esta devoo pelo passado ia desde o registo de acontecimentos histricos compilao dos orculos de adivinhao e profticos que, embora revelando o futuro, eram agora um testemunho da dialctica permanente enfre o mundo divino e o terreno, procurando conferir tranquilidade e lgica ao entendimento que o homem mesopotmico tinha sobre o fluxo do tempo e da história. Finalmente, a recepo e actualizao dos textos regiosos mais importantes, sobretudo os mitos cosmognicos clssicos, adaptados s teologias locais, estendiam este desejo de compreender o tempo e o devir histrico at s prprias origens e criao.
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Introduo: Na criana, a etiologia do acidente vascular cerebral (AVC) conhecida em 75% dos casos, sendo a anemia de clulas falciformes (ACF) a mais frequente na criana de raa negra. O interesse deste caso clnico reside na forma de apresentao pouco habitual e curso evitvel. Caso clnico: Criana de raa negra com 27 meses de idade, sem antecedentes relevantes, admitida por sinais neurolgicos focais de instalao sbita. A tomografia computorizada cranio-enceflica e ressonncia magntica evidenciaram leso isqumica aguda extensa e alteraes compatveis com AVC silencioso prvio. Analiticamente apresentava anemia normoctica, muitos drepanocitos de formao espontnea e 87% de hemoglobina S. Neste contexto, foi submetida a transfuso-permuta. Concluso: O AVC como complicao da ACF pode acontecer em idades precoces e surgir como quadro inaugural. Pensamos que se justifica divulgar o rastreio pr-natal e realizar um estudo da relao custo-benefcio para a implementao de um rastreio neonatal desta patologia em Portugal.
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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Doutor em História Medieval
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Dissertao para obteno do Grau de Doutor em Cincias da Educao
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Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Doutor em Cincias Musicais
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Confrontado com perigos, suspeitados e insuspeitados, dotado de recursos cientficos e tecnolgicos ainda incipientes, comparados com os sculos vindouros, o homem quinhentista oscila entre o gigantismo ousado das grandes realizaes ocenicas e o primitivismo nmada da pr-história. Repartido entre a funo emotiva e potica, de caracter elegaco, e a funo referencial da linguagem, o discurso veiculado na História Trgico-Martima enfatiza de modo recorrente e exaustivo o conflito dramtico do homo viator na luta pela sobrevivncia. Num apelo constante piedade alheia, o texto trgico realiza intencionalmente uma ctharsis, ou processo de purificao do leitor/ espectador, a partir da comunho vivencial com a dor das personagens intervenientes. Nesta partilha espiritual de experincias e dificuldades, emoes e sentimentos, pe-se em funcionamento um mecanismo dialctico implcito, comum a toda a actividade humana mas aqui naturalmente mais saliente, devido aos condicionalismos especficos da situao expansionista, que constitudo pelos binmios instinto versus razo e natura versus cultura. Esta tenso, explicitada no domnio das carncias bsicas, abrange a fome/sede e a alimentao, a nudez e o vesturio, o sono e a vigilncia, o repouso e o trabalho.
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Como gosto de citar Antnio Srgio, vou faz-lo mais uma vez, prevenindo, como ele fazia, que no vou dizer nada de novo, s que irei diz-lo, talvez [o talvez meu, por modstia] de forma diferente. Assim, recuperando Homero, poderamos escrever que a Guerra de Tria comeou quando o prncipe troiano roubou e levou para a sua terra a bela Helena, esposa do rei Menelau, irmo de Agammnon... Esta guerra iniciada por um "caso de amor" tem emocionado o mundo e vir a propsito nesta reflexo em que pretendemos colocar a questo terico-prtica da guerra em tomo de uma outra problemtica que ser a situao das mulheres como refns da diplomacia. Assim, estaremos perante as mulheres e a poltica, admitindo que a diplomacia a hiptese da poltica que pode evitar a guerra. Certamente por isso, pareceu-nos bem lembrar essa guerra dos grandes heris que fica situada em tomo de uma mulheri... Mas esta mesma guerra que tem viajado entre o teatro, a literatura e o cinema, dever, no plano histrico, alterar a sua viagem mtica para nos colocar perante oufras anlises, recuperando especialmente a questo geo-estratgica e econmica: Tria dominava o estreito dos Dardanelos, que liga o Mediterrneo com o Mar Negro, assim como dominava as costas da sia menor, permitindo-lhe a manuteno de um monoplio comercial de grandes propores.
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Em 1914,0 Prof. Francisco Gentil, ento Enfermeiro-Mor dos Hospitais Civis de Lisboa, propos que fossem criadas no Hospital de D. Estefnia duas Enfermarias independentes, uma para doenas peditricas mdicas e outra para doenas peditricas Cirrgicas/Ortopdicas. Isto tornou-se realidade em 9 de Julho de 1918, atravs do Decreto 4.563, ficando a direco dos dois Servios a cargo de Jaime Ernesto Salazar de Sousa. Aps a sua morte, em 1940, Abel Pereira da Cunha tornou-se o novo Director, seguindo-se-lhe Eduardo Rosado Pinto, em 1959. ento que o nico Servio existente, o Servio 5, se divide em dois, o 3 e o 4, sob a Direco rcspectivamente de Jos Rosado Pinto e Luciano Jos de Carvalho. Em 1983 Fernando Gabriel Pinto Coelho Afonso torna-se Director do Servio 3 e em 1986 Antonio Genlil do Silva Martins torna-se Director do Servio 4. Em 1994 Fernando Afonso torna-se Director do Departamento de Cirurgia (durante 1 ms, at aposentao) seguindo-se-lhe Antnio Gentil Martins, jubilado em 2000. Em 29 de Junho de 1974, no Hospital de D. Estefnia, fundada a Sociedade Portuguesa de Cirurgies Pediatras, realizando-se os primeiros Congressos Internacioais em 1971 e 1972 (Luso-Brasileiro e Luso-Espanhol). Em 1986 o Hospital associa-se a Faculdade das Cincias Mdicas da Universidade Nova de Lisboa, para o ensino pr-graduado de Cirurgia Peditrica, sendo Antnio Gentil Martins nomeado Professor Associado Convidado. Mais de 50% de todos os Cirurgies Pediatras Portugueses fizeram o seu treino no Hospital dc D. Esteffinia e atravs deles a Especialidade estendeu-se a Coimbra, Viseu, vora, Setbal,Almada, Sintra, Montemor-o-Novo e Funchal (assim cobrindo cerca de 3/4 de toda a populacao portuguesa).
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A longnqua Antigidade no se encontra distante hoje apenas pelo rodar dos sculos. Vmo-la, talvez, e cada vez mais, desfasada do nosso tempo pelo alheamento a que progressivamente fica votada pelo desconhecimento das lnguas e dos saberes clssicos. Gera-se um crculo vicioso que agrava continuamente a ignorncia das nossas origens culturais: se no se estudam as lnguas grega e latina, tambm no haver quem as ensine e, se elas no so conhecidas, no poder haver investigao profunda sobre a cultura clssica e sobre a História da Cincia na Antigidade. Da que, cada vez mais, nos espante o alto grau de conhecimentos que se afingiu na poca greco-romana, no apenas num ou noutro aspecto gnoseolgico mas, em geral, em todos os domnios da cincia, no sentido tradicional de especializao nos vrios saberes e, como prprio da evoluo das coisas, numa propedutica que marcou toda a civilizao dita ocidental at era do positivismo e, ultrapassado este, at noo actual de conhecimento cientfico. Vitrvio, no seu tratado De Architectura, consubstancia-se como uma das fontes mais importantes para a nossa abordagem da epistemologia do conhecimento cientfico na Anfiguidade. Esta obra em dez livros, escrita nos finais do terceiro quartel do sc. I a. C. por um engenheiro militar de Jlio Csar, divide-se em trs partes; Edificao, Gnomnica e Mecnica. S a primeira diz respeito directamente arquitectura, sendo a mais desenvolvida ao longo de oito livros.