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OBJECTIVE: To assess the post-ischemic skin blood flow response after withdrawal of antihypertensive therapy in hypertensive patients with normal blood pressure during treatment. DESIGN AND METHODS: Twenty hypertensive patients (group A) with a normal clinic blood pressure (<140/ 90 mmHg) receiving antihypertensive treatment (any monotherapy; one pill per day for at least 6 months) had their treatment discontinued. Before medication withdrawal and 2, 4, 12 and 24 weeks thereafter, the following measurements were made: clinic blood pressure, home blood pressure (three times per week, morning and evening) and skin blood flow response to a 5 min forearm arterial occlusion (using laser Doppler flowmetry). The patients were asked to perform an ambulatory blood pressure recording at any time if home blood pressure was > or =160/95 mmHg on two consecutive days, and treatment was initiated again, after determination of the skin hyperemic response, if daytime ambulatory blood pressure was > or =140/90 mmHg. The same studies were performed in 20 additional hypertensive individuals in whom antihypertensive treatment was not withdrawn (group B). The allocation of patients to groups A and B was random. RESULTS: The data fom 18 patients in group A who adhered strictly to the procedure were available for analysis. Seven of them had to start treatment again within the first 4 weeks of follow-up; four additional patients started treatment again during the next 8 weeks (group A1). The seven other patients remained untreated (group A2). The skin hyperemic response decreased significantly in patients in group A1 and returned to baseline values at the end of the study, when there were again receiving antihypertensive treatment. In patients in group A2 a significant attenuation of the hyperemic response was also observed. This impaired response was present even at the end of the 6 month follow-up, at which time the patients were still untreated but exhibited a significantly greater blood pressure than before drug discontinuation. The hyperemic response of patients who did not stop treatment (group B) did not change during the course of the study. CONCLUSIONS: Our findings show a decrease in the postischemic skin blood flow response after withdrawal of antihypertensive treatment in hypertensive patients. This impaired response may be due to the development of endothelial dysfunction, vascular remodeling, or both, and might contribute to the return of blood pressure to hypertensive values after withdrawal of antihypertensive therapy.
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Regula Enchiriadis (3v). — Boetii commenta in isagogas (5). — Marciani Capellae astronomia (46v). — Boetii musica (60). — Gerbertus Constantino (105v). — Boetii geometria (107). — De mensuris etc. (123v et 165v). — E Julio Frontino (130v), et Columella (131). — Recettes de médecine et autres (133). — Sur les mètres (148). — Marius Plotius sacerdos de metris (150). — Musica Fortunatiani (158v).
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BACKGROUND: Extracapsular tumor spread (ECS) has been identified as a possible risk factor for breast cancer recurrence, but controversy exists regarding its role in decision making for regional radiotherapy. This study evaluates ECS as a predictor of local, axillary, and supraclavicular recurrence. PATIENTS AND METHODS: International Breast Cancer Study Group Trial VI accrued 1475 eligible pre- and perimenopausal women with node-positive breast cancer who were randomly assigned to receive three to nine courses of classical combination chemotherapy with cyclophosphamide, methotrexate, and fluorouracil. ECS status was determined retrospectively in 933 patients based on review of pathology reports. Cumulative incidence and hazard ratios (HRs) were estimated using methods for competing risks analysis. Adjustment factors included treatment group and baseline patient and tumor characteristics. The median follow-up was 14 years. RESULTS: In univariable analysis, ECS was significantly associated with supraclavicular recurrence (HR = 1.96; 95% confidence interval 1.23-3.13; P = 0.005). HRs for local and axillary recurrence were 1.38 (P = 0.06) and 1.81 (P = 0.11), respectively. Following adjustment for number of lymph node metastases and other baseline prognostic factors, ECS was not significantly associated with any of the three recurrence types studied. CONCLUSIONS: Our results indicate that the decision for additional regional radiotherapy should not be based solely on the presence of ECS.
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Dans une étude précédente, nous avons démontré qu'un soutieninformatique rappelant les Recommandations de Pratiques Cliniques(RPC) améliore la gestion de la douleur aiguë aux urgences à moyenterme (JEUR 2009;22:A88). Par contre, son acceptation par lessoignants et son impact sur leurs connaissances des RPC sontinconnus. But de l'étude: mesurer l'impact du logiciel en termesd'acceptation et connaissance des RPC par l'équipe soignante.Méthode: analyse de 2 questionnaires remplis par les médecins etinfirmiers: le 1er administré en pré-, post-déploiement et 6 mois plustard (phases P1, P2 et P3) qui a évalué: a) l'appréciation subjective desconnaissances des RPC par échelle de Lickert à 5 niveaux; b) lesconnaissances objectives des RPC à l'aide de 7 questions théoriques(score max. 7 points); le 2ème administré en P2 et P3, l'utilité perçue dulogiciel (échelle à 4 niveaux). Analyses statistiques par test de chi2outest exact de Fisher; p bilatéral <0.05 significatif. Résultats: la proportiondes soignants estimant avoir une bonne connaissance des RPC apassé de 48% (45/94) en P1, à 73% (83/114) puis 84% (104/124) en P2et P3, respectivement (p <0.0001). Score des connaissances: cftableau. Entre P2 et P3, l'appréciation globale de l'utilité du logiciel s'estaméliorée: la proportion des avis favorables a passé de 59% (47/79) à82% (96/117) (p = 0.001). Conclusion: ce logiciel a été bien accepté et apermis une amélioration significative des connaissances des RPC parles soignants.
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OBJECTIVETo assess the quality of prenatal care in mothers with premature and term births and identify maternal and gestational factors associated with inadequate prenatal care.METHODCross-sectional study collecting data with the pregnant card, hospital records and interviews with mothers living in Maringa-PR. Data were collected from 576 mothers and their born alive infants who were attended in the public service from October 2013 to February 2014, using three different evaluation criteria. The association of prenatal care quality with prematurity was performed by univariate analysis and occurred only at Kessner criteria (CI=1.79;8.02).RESULTSThe indicators that contributed most to the inadequacy of prenatal care were tests of hemoglobin, urine, and fetal presentation. After logistic regression analysis, maternal and gestational variables associated to inadequate prenatal care were combined prenatal (CI=2.93;11.09), non-white skin color (CI=1.11;2.51); unplanned pregnancy (CI=1.34;3.17) and multiparity (CI=1.17;4.03).CONCLUSIONPrenatal care must follow the minimum recommended protocols, more attention is required to black and brown women, multiparous and with unplanned pregnancies to prevent preterm birth and maternal and child morbimortality.
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Este trabalho de investigação constitui uma aproximação sociológica no âmbito da saúde internacional e no contexto da sociologia da saúde, em particular da saúde dos migrantes, relativamente às suas representações e práticas de saúde e de doença. O objecto de investigação centra-se na análise das questões sobre a saúde e a doença dos imigrantes a partir de uma perspectiva sociológica. O estudo teve como principal objectivo compreender – através de relatos pessoais – a forma como os indivíduos entendem a saúde e a doença no campo das representações sociais de saúde e analisar os seus comportamentos em termos das suas práticas de saúde e de doença. Pretendeu-se estabelecer uma análise comparativa dos dados de forma a fazer sobressair semelhanças e/ou divergências das representações e das práticas de saúde e de doença dos entrevistados. A nossa intenção era verificar se elas se deviam a factores socioeconómicos, a factores culturais e de identidade étnica, ou à combinação de ambos. No plano teórico, o trabalho aqui apresentado enquadra-se em várias áreas das Ciências Sociais, (sociologia da saúde, sociologia das migrações e antropologia da saúde). A hipótese geral centrava-se na ideia de que as representações e as práticas de saúde e de doença destes imigrantes se inscreviam num quadro particular onde apareciam interferências do carácter cultural e da pertença étnica. Estas dimensões podiam no entanto, variar consoante os contextos socioeconómicos. A hipótese pressupunha que os imigrantes apresentariam perfis distintos no que se refere à autoavaliação e percepção do estado de saúde, às representações, crenças e atitudes face à saúde e à doença, às experiências e comportamentos, aos estilos de vida e às práticas de saúde e percursos de doença. O estudo foi efectuado junto de uma amostra de 40 indivíduos cabo-verdianos da «primeira geração» em Portugal, mais precisamente os que residem na região de Lisboa, a qual para efeitos de análise foi dividida em diferentes grupos: grupo social (grupo popular e grupo de elite), geração (mais jovens e mais velhos) e género (homens e mulheres), (20 pessoas em cada grupo). Optámos por uma metodologia qualitativa através da realização de entrevistas semiestruturadas para recolha da informação. O tratamento dos dados consistiu na análise de conteúdo temática das entrevistas e na identificação de diferenças e semelhanças entre e intra cada um dos subgrupos. A análise dos resultados comprova a existência de diferenças entre os grupos sociais relativamente às representações e práticas de saúde e de doença. Elas foram determinadas mais pelos factores socioeconómicos do que pelos aspectos culturais e de etnicidade. Essas diferenças fizeram também sobressair dois tipos de visão: uma cosmopolita e outra existencial. Na primeira estamos perante uma visão mais articulada ao mundo e que se relaciona com as ideias expressas pelo grupo de elite e na segunda uma visão existencial, mais ligada às condições materiais de existência e que corresponde às representações feitas pelo grupo popular. Foi demonstrado que os indivíduos mais velhos do grupo popular encaravam a saúde e a doença de forma semelhante ao «modelo biomédico», enquanto os do grupo de elite iam mais ao encontro do «modelo biopsico- social». As representações de saúde e de doença traduziram-se em definições que foram desde o orgânico ao social. O primeiro correspondia ao discurso do grupo popular que restringia mais a saúde a aspectos fisiológicos e o segundo ao do grupo de elite, que encarava a saúde e a doença enquanto fenómenos mais globais e externos aos indivíduos. Também se evidenciou, quando da análise dos dados, ao nível dos subgrupos de género e geração no seio do mesmo grupo social, que as diferenças eram menos evidentes entre eles do que as que encontrámos quando comparámos os subgrupos separadamente por grupos sociais distintos. Quanto ao grupo estudado, apesar da heterogeneidade verificada entre os seus membros, particularmente no que se refere aos factores socioeconómicos, observou-se que existia um aspecto unificador decorrente das suas heranças culturais. Em geral, os indivíduos sobrevalorizaram a sua identidade étnica e a cultura de origem comum. A pertença a grupos sociais diferentes, mas a uma mesma cultura e identidade, dá origem a uma partilha do sentimento de pertença cultural, mas não a comportamentos e práticas idênticos. Pretende-se, por fim, contribuir para o conhecimento dos imigrantes enquanto cidadãos e indicar a necessidade de reajustar as estruturas de saúde às transformações multiculturais, que neste momento são vividas a rápidos ritmos de mudança.