TRATAMENTO DE EFLUENTES DE TANQUES DE PISCICULTURA APLICANDO A TECNOLOGIA DE ELETROCOAGULAÇÃO

Para a realização deste trabalho, foi utilizada a técnica da eletrocoagulação (EC) para o tratamento de efluente de piscicultura. Um reator de EC em escala de laboratório, com capacidade de 1,5 L foi montado, utilizando um conjunto de quatro placas de eletrodos de alumínio, um agitador mecânico de alto torque microprocessado, fios condutores com garras de jacaré e uma fonte de tensão com potência regulável. Os eletrodos foram arranjados dentro da célula eletrolítica de forma monopolar, em paralelo e a uma distância de 11 mm. O efluente utilizado neste estudo foi coletado em tanques de piscicultura do centro de criação de peixes do Departamento de Engenharia de Pesca da Universidade Federal do Ceará. Para a determinação da melhor condição de operação do reator, foi feito um planejamento experimental por intermédio do Software “Statgrafics”, definindo, as variáveis operacionais e os seus respetivos intervalos de variação (pH inicial de 4 a 8, condutividade de 1000 a 4000 μS cm-1, tempo de eletrolise de 15 a 35 min., agitação de 200 a 600 rpm e corrente de 1 a 2,5 A), que combinadas entre si totalizaram um total de 35 ensaios experimentais. Com base nos resultados obtidos por meio das análises físico-químicas em laboratório, pode-se afirmar que o pH inicial=8, condutividade=1000 μS cm-1, tempo=35 min., agitação=200 rpm e corrente=2,5 A, são as condições ótimas de operação do reator. Nestas condições, alcançaram remoção de 84,95% para DQO, 98,06% para nitrito, 82,43% para nitrato, 98,05% para fósforo total e 95,32% para a turbidez, sendo o custo operacional de 4,59 R$/m3 de efluente tratado. Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que alguns dos parâmetros analisados (pH, turbidez, temperatura, STD, nitrito, nitrato e fósforo total) estão de acordo com os padrões estabelecidos para água doce, classe 2, pela Resolução CONAMA nº 357/05, e de acordo com a Resolução CONAMA nº 430/2011 e a Portaria nº 154/2002 da SEMACE (CE), para lançamento do efluente final nos corpos receptores. A técnica de eletrocoagulação além de ser um método alternativo, eficiente e promissor para tratamento de efluentes de piscicultura, também mostrou ser ecologicamente correto por dispensar o consumo elevado de reagentes, ao contrário do que acontece no tratamento convencional.

Engineered aprotinin for improved stability of fibrin biomaterials.

Fibrin has been long used clinically for hemostasis and sealing, yet extension of use in other applications has been limited due to its relatively rapid resorption in vivo, even with addition of aprotinin or other protease inhibitors. We report an engineered aprotinin variant that can be immobilized within fibrin and thus provide extended longevity. When recombinantly fused to a transglutaminase substrate domain from α(2)-plasmin inhibitor (α(2)PI(1-8)), the resulting variant, aprotinin-α(2)PI(1-8), was covalently crosslinked into fibrin matrices during normal thrombin/factor XIIIa-mediated polymerization. Challenge with physiological plasmin concentrations revealed that aprotinin-α(2)PI(1-8)-containing matrices retained 78% of their mass after 3 wk, whereas matrices containing wild type (WT) aprotinin degraded completely within 1 wk. Plasmin challenge of commercial sealants Omrixil and Tisseel, supplemented with aprotinin-α(2)PI(1-8) or WT aprotinin, showed extended longevity as well. When seeded with human dermal fibroblasts, aprotinin-α(2)PI(1-8)-supplemented matrices supported cell growth for at least 33% longer than those containing WT aprotinin. Subcutaneously implanted matrices containing aprotinin-α(2)PI(1-8) were detectable in mice for more than twice as long as those containing WT aprotinin. We conclude that our engineered recombinant aprotinin variant can confer extended longevity to fibrin matrices more effectively than WT aprotinin in vitro and in vivo.

The efficiency of a carbamazepine-mianserin combination scheme in opiate detoxification.

A recent comparative randomized double-blind study has suggested the utility of a carbamazepine/mianserin combination as a treatment for opiate withdrawal. The aim of the present study was to explore the feasibility and efficiency of this combination under naturalistic conditions. Five hundred and fifty mostly polysubstance abusing patients treated with a standardized scheme combining carbamazepine and mianserin were assessed with regard to deviations to the protocol, used co-medications and retention in treatment.Three hundred and sixty three patients (66.0%) received the carbamazepine/mianserin combination as specified by the standardized protocol. In 350 patients (63.7%) the whole 10 days was completed. The most frequently used p.r.n. medications were for anxiety (47.5%) and insomnia (54.5%).The treatment of opiate withdrawal with a carbamazepine/mianserin combination scheme in an inpatient setting seems to be feasible and applicable with few adaptations to most patients, and may represent an interesting treatment option for multidrug users.

Filosofian maisteri Nils Berndtson 29/7 1963

Kirje 29.7.1963