920 resultados para Óxido nítrico sintase Teses
Resumo:
Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)
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Ps-graduao em Biocincias e Biotecnologia Aplicadas Farmcia - FCFAR
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A atrofia uma resposta imediata do msculo em situaes de tenso e carga reduzida e caracteriza-se por mudanas morfolgicas, aumento da protelise muscular, perda de massa e reduo da rea da fibra que esto implicadas em dficits funcionais, afetando assim a qualidade de vida dos indivduos. Rupturas tendneas ocasionam atrofia muscular devido intrnseca relao funcional existente entre ambas as estruturas, msculos-tendes. Considerando a injria tendnea, trabalho prvio do nosso grupo identificou que a inibio da sntese de xido nítrico localmente a injria acelerou a recuperao histolgica no tendo e a melhora funcional em animais tenotomizados. Desta forma, a proposta do trabalho avaliar os efeitos da inibio nitrrgica local no tendo em relao ao padro de regenerao muscular. Portanto, para gerar atrofia muscular esqueltica, o trabalho utiliza o modelo experimental de ruptura do tendo calcneo com posterior sutura. Os grupos foram divididos em controle, ruptura, ruptura+veculo (Salina 0,9%) e ruptura+L-nitro-arginina-metil-ster (L-NAME, 5mM). As amostras foram coletadas 14 e 21 dias seguintes ao procedimento cirrgico experimental. Objetivando avaliar a dosagem de protenas, o mtodo de Bradford foi utilizado. As amostras tambm foram reservadas para processamento histolgico qualitativo e quantitativo da rea da fibra muscular e presena de leses de ncleo central. Assim como no trabalho prvio de nosso grupo, acreditamos que a ao da droga restringiu-se ao local, pois no ocasionou fortes influncias em relao ao peso corporal dos animais, que foi medido nos dias 0, 7, 14 e 21. O grupo tratado com L-NAME apresentou diminuio significativa no nmero de leses de ncleo central no 14 dia ps-operatrio e aumento nos nveis de protena e rea da fibra no 21 dia. Em conjunto, nossos resultados sugerem que houve efeito benfico da inibio local da NOS aps a ruptura com relao atenuao da atrofia, contribuindo para acelerar a regenerao muscular.
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Os parasitos do gnero Leishmania apresentam variaes de infectividade intra e inter especficas. Entretanto, so escassas as informaes a respeito da infectividade das espcies de Leishmania do Novo Mundo, principalmente, daquelas encontradas na regio Amaznica brasileira, onde, at o presente momento so conhecidas seis espcies pertencentes ao subgnero Viannia causadoras de LTA. Diante disso, o objetivo do presente trabalho foi investigar, in vitro, o comportamento da infectividade de 5 espcies de Leishmania do subgnero Viannia em macrfagos peritoneais de camundongos BALB/c e sua correlao com a produo de xido nítrico pelos macrfagos infectados. Trinta cepas de Leishmania foram distribudas em seis grupos iguais, de acordo com as espcies seguintes: I- L. (V) braziliensis/LCL, II- L. (V) braziliensis/LCM, III- L. (V) guyanensis, IV- L. (V) shawi, V -L. (V) naiffi e VI- L. (V) lainsoni. As cepas foram cultivadas em meio RPMI suplementado com 10% de soro bovino fetal e 1% de penicilina-gentamicina, at atingir a fase estacionria de cultivo, quando foram usadas para infectar macrfagos na proporo de 4 parasitos/macrfago. As culturas foram incubadas a 35C e 5% de CO2 e aps 24h, as lamnulas foram coradas com Giemsa para contagem do nmero de parasitos e determinao do ndice de infeco, enquanto a concentrao de NO (nitrito) foi calculada pelo mtodo de Griess. Observou-se que as cepas de L. (V) braziliensis/LCM apresentaram o maior ndice de infeco (385), sendo este significativamente maior (P<0,005) que as cepas de L. (V) braziliensis/LCL (264), L. (V) naiffi (215) e L. (V) lainsoni (272), porm, no significativamente maior que os ndices das espcies L. (V) shawi (292) e L. (V) guyanensis (300). Quanto aos nveis de NO (nitrito), detectou-se maior concentrao para a espcie L. (V) naiffi (4,1M e menor concentrao para as cepas de L. (V) braziliensis/LCM (2,15M). As demais espcies tiveram concentraes de: L. (v:) lainsom (3,14M), L. (V) shawi (2,96M), L. (V) guyanensis (2,76M) e cepas de L. (V) braziliensis/LCL (3,1M). Diante do exposto, conclumos que cepas de L. (V) braziliensis/LCM so mais infectivas do que as demais espcies estudadas e, tambm, mais infectivas que cepas homlogas isoladas de casos clnicos de LCL. Alm disso, observou-se menor infectividade da espcie L. (V) naiffi. Desse modo, notou-se que os nveis de NO produzidos pelos macrfagos infectados foram inversamente proporcionais ao grau do parasitismo.
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Ps-graduao em Cincia e Tecnologia de Materiais - FC
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O Toxoplasma gondii um protozorio parasita intracelular obrigatrio de prevalncia mundial e importante causador de doenas em humanos e animais domsticos. No Brasil, at 80% da populao pode estar infectada, dependendo da regio. Os pacientes infectados agudamente geralmente apresentam infeco assintomtica com posterior desenvolvimento de cistos teciduais, que so mais comumente encontrados nos msculos estriados, retina e crebro. A infeco latente pode alterar o comportamento dos animais hospedeiros e provocar sintomas psicticos em humanos. Estudos sugerem que esta infeco pode contribuir para a ocorrncia de desordens neurolgicas e psiquitricas, como por exemplo, a doena de Parkinson e esquizofrenia, que so associadas com anormalidades do sistema dopaminrgico. Neste estudo, avaliou-se a imunoreatividade contra a enzima tirosina hidroxilase (TH) e a atividade da NADPH-diaforase na substncia negra do crebro de camundongos infectados. Camundongos machos da linhagem Swiss Webster (Mus musculus) receberam por gavagem 10 cistos contendo bradizotos da cepa Me-49 do Toxoplasma gondii. Os crebros destes camundongos foram removidos aps eutansia por decapitao aps os perodos de 30 e 60 dias de inoculao. A anlise das seces mostrou uma reduzida marcao histoqumica para NADPHdiaforase na substncia negra dos animais infectados quando comparados com os animais controle. Esta reduo foi observada tambm na imunoreatividade contra a enzima TH na substncia negra. Estes resultados indicam que a presena do T. gondii modifica o metabolismo na regio da substncia negra, modulando os nveis de xido nítrico (NO) e dopamina, o que pode ser responsvel pelas alteraes comportamentais presentes nos hospedeiros intermedirios infectados.
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Este estudo examinou a susceptibilidade do macrfago peritoneal (PM) dos primatas neotropicais: Callithrix jacchus, Callithrix penicillata, Saimiri sciureus, Aotus azarae infulatus e Callimico goeldii para a infeco ex vivo por Leishmania (L.) infantum chagasi, o agente etiolgico da leishmaniose visceral americana (LVA), como mtodo de triagem para avaliar o potencial desses primatas como modelo de estudo da LVA. A susceptibilidade do PM para a infeco foi investigada atravs do ndice de infeco do PM (PMI) a intervalos de 24, 72 horas e, ainda, pela mdia dessas taxas (FPMI), assim como, pelas respostas do TNF-, IL-2 (ELISA de captura) e xido nítrico (NO) (mtodo de Griess). s 24hs da infeco experimental, o PMI do primata A. azarae infulatus (128) foi maior que aqueles de C. penicillata (83), C. goeldii (78), S. sciureus (77) e C. jacchus (55). s 72hs, houve uma reduo significativa do PMI de quatro primatas: A. azarae infulatus (128/37), C. penicillata (83/38), S. sciureus (77/38) e C. jacchus (55/12), com exceo de C. goeldii (78/54). O FPMI dos primatas A. azarae infulatus (82.5) e C. goeldii (66) foi maior que do primata C. jacchus (33.5), porm, no foi maior que dos primatas C. penicillata (60.5) e S. sciureus (57.5). A resposta do TNF- foi mais regular nos quatro primatas que reduziram o PMI no intervalo de 24-72hs: C. jacchus (145/122 pg/L), C. penicillata (154/130 pg/L), S. sciureus (164/104 pg/L) e A. azarae infulatus (154/104 pg/L), com exceo de C. goeldii (38/83 pg/L). A resposta de IL-12 foi, principalmente, marcante nos primatas A. azarae infulatus e C. goeldii, os quais apresentaram as maiores taxas do FPMI, e a resposta do NO foi maior no primata C. goeldii, em especial no intervalo de 72hs. Estes achados sugerem, fortemente, que estes primatas neotropicais parecem ter desenvolvido mecanismos resistentes de resposta imune inata capaz de controlar o crescimento intracelular da infeco por L. (L.) i. chagasi no macrfago, o que no encoraja o uso destes primatas como modelo de estudo da LVA.
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O vrus Marab (Be AR 411459) um Vesiculovrus (VSV), membro da famlia Rhabdoviridae, isolado em 1983, de um pool de flebotomneos capturado em Marab-PA pela Seo de Arbovrus do Instituto Evandro Chagas. Na literatura pouco se tem sobre neuropatologia experimental induzida pelo vrus Marab, apesar dos 30 anos de isolamento. Um nico estudo, porm, revelou que a infeco viral em camundongos recm-nascidos provoca necrose e picnose em neurnios em vrias regies do sistema nervoso central (SNC) O objetivo do presente trabalho foi investigar a distribuio do vrus Marab no SNC, a ativao microglial e astrocitria, aspectos histopatolgicos; e a expresso de citocinas e xido nítrico (NO), na encefalite induzida pelo vrus Marab em camundongo BALB/c adultos. Para tanto, foram realizados processamentos de amostras para anlise histopatologica; immunohistoqumica para marcao de microglia, astrcitos e antgeno viral; testes de quantificao de citocinas e NO; e anlises estatsticas. Os resultados demonstraram que os animais infectados (Ai) 3 dias aps a inoculao (d.p.i.) apresentam discreta marcao do antgeno viral, bem como quanto a ativao de microglia e astrcitos no SNC. Por outro lado, nos Ai 6 d.p.i. a marcao do antgeno viral foi observada em quase todas regies enceflicas, observando-se intensa ativao microglial nestes locais, embora a astrogliose tenha sido menor. Edema, necrose e apoptose de neurnios foram observados principalmente no bulbo olfatrio, septo interventrcular e crtex frontal dos Ai 6 d.p.i. A quantificao dos nveis de IL-12p40, IL-10, IL-6, TNF- , INF-, MCP-1 e de NO mostrou aumentos significativos nos Ai 6 d.p.i., quando comparados aos animais controles e Ai 3 d.p.i.. Por outro lado, os nveis de TGF-, importante imunossupressor, no foi significativo em todos os grupos e tempos avaliados (3 e 6 d.p.i.). Estes resultados indicam que o vrus Marab pode infectar diversas regies do SNC de camundongo BALB/c adulto 6 d.p.i., produzindo alteraes antomo-patolgicas e uma forte resposta imune inflamatria que pode ser letal para o animal.
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O processo inflamatrio decorrente da infeco por Mycobacterium leprae e a administrao de frmacos com propriedades oxidativas, como a dapsona, so fatores de riscos ao estresse oxidativo ocasionado em pacientes com hansenase. Este trabalho visa determinar as concentraes plasmticas de dapsona em pacientes com hansenase em uso de poliquimioterapia (PQT), correlacionando ao desenvolvimento do estresse oxidativo. Para o estudo, foram selecionados indivduos saudveis e pacientes com hansenase, acompanhados antes (D0) e aps a terceira dose supervisionada de PQT (D3). As concentraes plasmticas de dapsona dos pacientes sob tratamento foram mesuradas por cromatografia liquida de alta eficincia. A avaliao do estresse oxidativo foi realizada atravs da determinao de metemoglobina (MetHb) e das concentraes de glutationa reduzida (GSH), xido nítrico (NO), malondialdedo (MDA), capacidade antioxidante total (TEAC) e avaliao das atividades das enzimas catalase (CAT), superxido dismutase (SOD) e da presena de corpsculo de Heinz em esfregaos sanguneos. No perodo de estudo foram obtidas 23 amostras de pacientes com hansenase D0, 13 pacientes em D3 e 20 de indivduos saudveis e sem a doena. As alteraes no pacientes antes do tratamento estavam associadas ao aumento de NO (D0=18.91 2.39; controle= 6.861.79mM) e a reduo significativa na enzima SOD (D0=69.8812.26;controle= 138.4214.99nmol/mL). Com relao aos pacientes sob tratamento, a concentrao de dapsona no plasma foi 0.552 0.037 g/mL e as principais alteraes observadas foram o aumento significativo no percentual de MetHb (D3= 3.290.74;controle=0.660.051%) e presena de corpsculo de Heinz. Nos pacientes em tratamento tambm se observou aumento nos nveis de GSH (7.011.09g/mL) quando comparados ao controle (3.331.09g/mL) e diminuio da atividade de CAT (D3= 10.29 2.02; controle= 19.522.48 U/g de protenas). Os nveis de MDA antes e durante o PQT no mostraram alterao, enquanto os nveis de TEAC aumentaram significativamente neste pacientes (D0=2.90 0.42; D3=3.040.52; controle= 1.420.18mol/mL). Estes dados sugerem que a PQT a principal responsvel pelo desenvolvimento de estresse oxidativo, atravs da gerao de danos oxidativos identificados pela presena de corpsculo de Heinz e aumento no percentual de MetHb.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso da L-arginina nos processos de capacitao espermtica e fecundao in vitro (FIV), analisando sua influncia no desenvolvimento embrionrio, utilizando o smen de dois touros (Bos taurus e Bos indicus). No experimento 1, os espermatozides foram incubados, sem a presena de ocitos, durante 0, 1, 2 e 3 h em meio de FIV adicionado de 0, 1, 10 e 50 mM de L-arginina, sendo analisada a taxa de reao acrossmica. No experimento 2, espermatozides e ocitos foram incubados em meio de FIV acrescido com as concentraes de L-arginina citadas anteriormente, durante aproximadamente 30 h. Os ocitos bovinos foram maturados in vitro (MIV) e o subsequente cultivo embrionrio (CIV) foi realizado sobre monocamada de clulas da granulosa, em meio SOF, sendo avaliadas as taxas de fecundao (18 hpi), clivagem e blastocisto (2 e 7 dia de cultivo, respectivamente). A dosagem de NO<sub>3</sub> <sup>-</sup>/NO<sub>2</sub> <sup>-</sup> produzido durante a FIV foi realizada atravs do mtodo colorimtrico de Griess. Para anlise estatstica dos dados, foi utilizado a ANOVA, com nvel de significncia de 5%. A Larginina (1 mM), quando adicionada ao meio de capacitao espermtica, durante duas horas, aumentou a taxa de reao acrossmica em relao ao controle (31,12,78 vs 23,42,65) em Bos taurus. A adio de L-arginina (50 mM) ao meio de FIV (experimento 2), tanto em Bos taurus quanto em Bos indicus, diminuiu as taxas de clivagem (78,72,17 vs 65,79,32; 72,73,36 vs 457,12; respectivamente) e blastocisto (39,43,78 vs 15,26,12; 39,44,39 vs 168,54; respectivamente) em relao ao controle. Sendo assim, observou-se que a L-arginina aumentou a taxa de reao acrossmica em Bos taurus, porm reduziu as taxas de clivagem e blastocistos em ambos os touros, sem influenciar na qualidade do embrio.
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A espcie Pyrostegia venusta uma liana trepadeira popularmente conhecida como flor-de-So-Joo. utilizada na medicina popular para o tratamento de diversas doenas. Na literatura cientfica, vrios compostos bioativos j foram isolados e algumas atividades biolgicas importantes, como a atividade antimicrobiana e imunomoduladora, j foram atribudas a esta espcie. A crie e a doena periodontalso as doenas bucais mais prevalentes na populao brasileira, sendo o biofilme dental o seu fator etiolgico primrio. A candidase oral ocorre devido infeco por espcies do gnero Candida que, em determinadas situaes, podem se comportar como patgenos oportunistas. O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo fsico, qumico e biolgico da espcie vegetal Pyrostegia venusta e investigar seu potencial na preveno das principais doenas bucais. Foram realizados ensaios de citotoxicidade do extrato bruto e fraes em clulas mononucleares do sangue perifrico e em macrfagos murinos. Para avaliar a atividade imunomoduladora do extrato bruto e fraes, foi realizada dosagem de xido nítrico (NO) produzido por macrfagos estimulados com lipopolissacardeo (LPS). Foi realizado ensaio de microdiluio em caldo para determinar a concentrao inibitria mnima (CIM), concentrao bactericida mnima (CBM) e concentrao fungicida mnima (CFM) do extrato bruto, fraes e marcadores. Tambm foram avaliados o efeito na inibio da aderncia de Streptococcus mutans em lamnula de vidro, o efeito na reduo do pH e a capacidade de inibio do brotamento de Candida albicans do extrato bruto e fraes. A espcie Pyrostegia venusta no foi citotxica em baixas concentraes. A produo de NO foi inibida pelas fraes acetato de etila e n-butanlica. O extrato bruto, fraes e marcadores apresentaram atividade antimicrobiana contra Streptococcus mutans, Streptococcus mitis, Streptococcus oralis e Candida albicans, capacidade de inibio da aderncia e reduo do pH. O extrato bruto e fraes hexnica, acetato de etila e n-butanlica apresentaram capacidade de inibio do brotamento. A espcie Pyrostegia venusta pode ser uma alternativa na preveno e tratamento das principais doenas bucais. No entanto, mais estudos so necessrios antes de consider-la realmente promissora.
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Muitos estudos tm sido realizados para o entendimento da neuropatognese das encefalites virais a partir de trabalhos experimentais, porm, nenhum estudo experimental foi dedicado compreenso da neuropatognese de membros da famlia Picornaviridae isolados de morcegos na regio amaznica. O vrus Jurua, um desses agentes, parcialmente caracterizado como membro da famlia Picornaviridae por Arajo e colaboradores (2006), causou leses no encfalo de camundongos neonatos com presena de gliose reativa, apesar de no provocar efeito citoptico (ECP) em cultivos primrios de clulas do sistema nervoso central (SNC), sugerindo que este agente viral seja responsvel pela morte dos animais devido a uma intensa resposta imune. O objetivo desse trabalho foi investigar a resposta imune no SNC e alteraes celulares causadas pelo vrus Jurua em camundongos albinos da linhagem BALB/c neonatos a partir de anlises histopatolgicas, de ativao microglial e da expresso de citocinas, xido nítrico (NO) e espcies reativas de oxignio (ROS). Para tanto, foram realizados processamento de amostras para histopatologia, ensaios imunoenzimticos, imunohistoqumicos e de imunofluorescncia, alm de testes para quantificao de NO e ROS e anlises estatsticas. Nossos resultados demonstraram que o vrus Jurua induz leses por todo o encfalo, com maior intensidade no parnquima cortical. Os testes imunohistoqumicos demonstraram a presena de antgenos virais e de micrglias reativas distribudos por todo o encfalo e regio anterior da medula espinhal. Micrglias com aspecto ameboide, demonstrando intensa ativao, foram observadas principalmente no crtex cerebral, bulbo olfatrio, ncleo olfatrio anterior, prosencfalo e diencfalo prximo ao ventrculo lateral. A produo das citocinas anti-inflamatrias (IL-10, IL-4) diminuiu ao longo do tempo, enquanto que as pr-inflamatrias (IL-12, IL-6, IL-1, TNF-, IFN-) aumentaram significativamente a partir do 8 dia. Os ensaios para deteco de ROS demonstraram grande produo de radicais superxido desde o 4 dia, j a produo de NO foi sempre menor nos animais infectados. Provavelmente, a ativao das clulas gliais, principalmente micrglias, e consequente produo de citocinas pr-inflamatrias e ROS promoveram uma ao devastadora sobre as clulas do SNC, que coincide com a intensificao dos sinais clnicos. Diante do exposto, ficou evidente que os nossos resultados indicam que o vrus Jurua responsvel por uma doena de cunho inflamatrio que leva a bito 100% de camundongos neonatos infectados.
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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)
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Ps-graduao em Cincias Odontolgicas - FOAR