924 resultados para Índios da América do Sul Bolívia Aspectos políticos


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Este trabalho, intitulado Revisitando os Verbos em Parkatj: questes relevantes para um estudo morfossinttico, tem como principal objetivo apresentar algumas das principais caractersticas de verbos da lngua parkatj. A comunidade Parkatj vive no Km 30 da BR-222, na reserva Me Maria, em Bom Jesus do Tocantins. O referido estudo constituiu-se a partir dos dados presentes em Ferreira (2003) e consulta ao material contido em seu acervo, o qual tambm contm dados de Arajo (em diferentes momentos de sua pesquisa com a lngua parkatj), sendo esta dissertao constituda a partir de pesquisa bibliogrfica. O tema foi escolhido por haver uma necessidade de se aprofundar os estudos nesta lngua, j que so poucos os trabalhos lingsticos descritivos feitos sobre o parkatj. Inicialmente, tentar-se- definir o termo verbo, a partir da perspectiva de autores como Payne (1997), Lyons (1979), Schachter (1985), Lehmann (1981) e Givn (1984); em seguida, ser mostrada uma viso panormica das principais caractersticas das lnguas pertencentes ao tronco Macro-J, tronco lingstico do qual faz parte a lngua em estudo, com base em Rodrigues (1999) e Ribeiro (2006); as principais caractersticas da lngua parkatj sero apresentadas em seguida, com base em Ferreira (2003); por fim, as principais caractersticas dos verbos nessa lngua sero focalizadas, ainda com base em Ferreira (2003).

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Analisa os principais problemas tericos, prticos e metodolgicos diretamente relacionados concepo e elaborao de materiais de ensino da escrita na lngua apurin, uma lngua sem tradio escrita. A partir da metodologia de anlise de um caso, a pesquisa incluiu a reviso da literatura relevante e anlise de dados coletados in loco nas comunidades de lngua apurin. Os problemas so identificados e as solues propostas foram implementadas na elaborao do material didtico resultante, "Escrevendo em apurin". Esse material foi elaborado por mim em co-autoria com o indivduo apurin Nor, falante nativo da lngua, com o objetivo de apresentar de maneira didtica o alfabeto da lngua apurin. Descreve como esse material foi desenvolvido, quais foram as dificuldades encontradas durante a elaborao do livro, quais foram os critrios considerados na sequenciao e organizao dos contedos, alm de apresentar as dificuldades encontradas pelos professores em entender e utilizar esse material nas suas aulas, quais solues foram encontradas para cada problema. Mostra tambm como esse material de cunho didtico/pedaggico pode contribuir no processo de revitalizao da lngua apurin, uma lngua minoritria, quase sem nenhum prestgio social e falada pela minoria dos apurin.

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O sculo XIX, mais do que qualquer outra poca, experimentou a gestao da maioria de nossos projetos de nao, estruturados a partir da emancipao poltica da nova ptria. Diversos intelectuais militaram nessa rdua tarefa de desenhar uma nova face de um Brasil com identidade prpria, embora calada sob um viso europeu. Entre esses gestores da nova identidade brasileira, um dos mais importantes foi o General Jos Vieira Couto de Magalhes (1837-1898), homem de Estado, poltico do Imprio e folclorista. Nesta dissertao, busco circunscrever a principal obra de Couto de Magalhes, O Selvagem (1876), nos cnones romntico e evolucionista de sua poca, dentro de um projeto de "civilizao" dos ndios da Amaznia e o conseqente momento de integrao cultural desses povos e seus descendentes populao brasileira. Por mais que a principal justificativa da obra fosse um estudo sobre a incorporao do indgena s atividades rentveis da economia nacional, o autor acabou por enfatizar a compreenso da lngua como estratgia fundamental para atrao pacfica das populaes tidas ento com "selvagens". Transitando entre o inventrio racial e a traduo cultural dos grupos indgenas brasileiro, Couto de Magalhes buscava valorizar esse arsenal lingstico como o mais verdadeiro e autntico representante da nacionalidade brasileira. A anlise feita no sentido de entender quais os limites da tentativa de traduo que o autor se props a fazer das lendas indgenas para o mundo dos brancos, no intuito de legitimar sua escolha do ndio como smbolo de nossa identidade.

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Nesta dissertao descrevemos e analisamos livros didticos do povo indgena Mebengokre, a fim de verificar o que se esta produzindo como manual didtico para as comunidades indgenas falantes dessa lngua. Esta pesquisa, de natureza bibliogrfica, apoiou-se nos referenciais tericos da Sociolingustica, da Lingustica Aplicada, da Lingustica Descritiva, da Lingustica Textual e da Educao para analisar os dados. A dissertao esta dividida em trs captulos. O primeiro captulo trata de questes voltadas para os povos indgenas, tais como a formao sociocultural dos Mebengokre, a sua referida lngua, a educao escolar indgena e a formao do professor indgena. O segundo capitulo aborda as questes do letramento, distinguindo sociedades de culturas orais e de culturas escritas, discutindo a alfabetizao e caracterizando os livros didticos, em especial os manuais didticos indgenas. O terceiro captulo apresenta a descrio e analise dos livros didticos Me Banho Pi'ok e Livro de Lngua Portuguesa. A anlise dos dados revela que, apesar das varias mudanas ocorridas no cenrio educacional indgena com a elaborao de documentos legais que subsidiam a educao escolar indgena e a produo de materiais didticos, o tratamento dado a escrita nos livros didticos indgenas produzidos na atualidade por professores indgenas, durante as oficinas de produo realizadas nos Cursos de Formao de Professores Indgenas, pouco se difere do tratamento dado a escrita nas cartilhas produzidas pelo SIL, na dcada de 1960.

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Este trabalho analisa os projetos de civilizao indgena elaborados no Segundo Imprio por quatro intelectuais que viveram na provncia do Par neste perodo. So eles: Henrique de Beaurepaire Rohan, Couto Vieira de Magalhes, Antonio Macedo Costa e Jos Verssimo. Suas percepes sobre a civilizao indgena so consideradas, de um lado, tendo em vista as especificidades da condio intelectual no Imprio, enfatizando a disposio de tais letrados no interior do campo intelectual e suas conexes com o campo de poder; de outro, so consideradas luz da experincia social destes agentes, no que se refere s suas crenas ideolgicas, seu ofcio, os debates e lutas polticas nas quais estavam envolvidos, estes elementos atuaram em sua ao poltica e na formulao de suas idias. Tais noes se coadunam com a vivncia que eles construram no espao amaznico, o que contribuiu para elaborao de suas vises sobre a civilizao indgena. Deste modo, as percepes sobre o indgena estavam relacionadas s atitudes polticas e intelectuais dos agentes de letras do Imprio, bem como, sua experincia no Vale Amaznico.

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As bactrias do gnero Chlamydia esto associadas diversas doenas, como cegueira, infeces genitais e pneumonia. Existem poucos dados sobre como a Chlamydia e o Treponema pallidum afetam indgenas na Amaznia brasileira. Este estudo objetivou determinar a soroprevalncia das infeces pela Chlamydia trachomatis, Chlamydia pneumoniae e Treponema pallidum nas aldeias indgenas Bakaj, Apyterewa, Xingu e Mrotdidjm, no municpio de Altamira, Par, Brasil. O estudo incluiu 270 amostras de sangue coletadas no ano de 2007. A deteco de anticorpos das classes IgM e IgG anti-Chlamydia foi realizada empregando-se o ensaio imunoenzimtico (ELISA), e selecionada de forma aleatria amostragem de 36, entre os positivos, para determinar a sorotipagem pela microimunofluorescncia. Para deteco de anticorpos anti-T. pallidum foi utilizado um teste treponmico (ELISA) e as amostras positivas foram submetidas a um teste no treponmico (RPR). A prevalncia geral de anticorpos anti-Chlamydia foi de 26,7%, com prevalncia de 100% para C. trachomatis entre as amostras testadas pela MIF. Para a C. pneumoniae a prevalncia foi de 61,1% e a prevalncia de anticorpos contra Treponema pallidum foi baixa. As bactrias do estudo circulam nas comunidades indgenas da Amaznia brasileira estudada, o que requer uma resposta urgente das autoridades de sade pblica, pois estas bactrias podem causar doenas graves, mas so sensveis a tratamento especfico, quando diagnosticadas adequadamente.

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As histrias do contato entre os povos indgenas e a sociedade nacional revelam as prticas totalitrias em curso desde o sculo XVI no Brasil. O contato intertnico empreendido pelo Estado brasileiro em direo ao povo Awaete/Asurini do Xingu se deu em um contexto que priorizava a ocupao e a explorao econmica da regio do Mdio Xingu por meio de grandes projetos, arquitetados durante o perodo da ditadura militar no pas. O contato representava uma forma de controlar os povos indgenas por meio das aes do Estado. As histrias do contato so analisadas a partir do referencial terico da Antropologia Estrutural e da Anlise do Discurso e revela a persistncia do colonialismo entre os anos de 1971 e 1991, aps o advento da Constituio cidad de 1988, que formalmente reconhece os direitos e a autonomia dos povos indgenas no Brasil. As prticas de etnocentrismo como negao radical da alteridade permanecem na atualidade, inclusive no interior dos discursos de multiculturalismo.

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medida que o movimento indgena brasileiro ganha destaque aps a Constituio de 1988, as emergentes lideranas polticas indgenas necessitam de organizaes que aglutinem suas lutas e expressem uma identidade tnica politizada junto s diversas instancias governamentais para que suas demandas sejam atendidas. Nesse sentido, o objetivo geral deste estudo investigar a participao poltica da COIAB tendo como foco a formao das lideranas polticas. Para atender a esse objetivo, a anlise do movimento indgena no cenrio poltico brasileiro ps-88; a formao poltica das lideranas da COIAB, como os cursos de Formao, seu pblico alvo, forma de ingresso e sada e a atuao das lideranas polticas da COIAB so passos necessrios ao entendimento do processo poltico dessa organizao indgena. A dinmica do movimento indgena, sua nova forma de incluso no processo poltico, nas tomadas de deciso refletem a necessidade de uma articulao cada vez mais ampla. A COIAB consegue exercer um papel de maior importncia quando se fala em ativismo poltico indgena. Expressa, assim, uma identidade tnica que agrega todos esses valores de luta do Movimento Indgena como a busca por uma afirmao da identidade, a capacitao de lideranas indgenas, assim como a participao ativa.

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Esta pesquisa objetiva descrever e analisar a experincia da comunidade indgena do povo Paiter-Suru, situada entre os Estados de Rondnia e Mato Grosso, a qual vivencia um processo de insero tecnolgica. Com base em materiais divulgados na internet sobre as parcerias firmadas pelos surus, com destaque para a formalizada com a multinacional Google, realizado um estudo da mudana de posio do ndio amaznico, relegado historicamente subalternidade e que, nesse novo cenrio tecnolgico, ganha voz e capacidade de interferncia em sua prpria narrativa, em especial, com a utilizao da internet. A partir dos conceitos de ver e olhar, capital social e de um apanhado sobre o imaginrio construdo acerca do indgena, pretende-se subsidiar uma breve anlise fenomenolgica apoiada pela realizao de pesquisa de campo, que busca responder como os surus enxergam subjetivamente os fenmenos objetivos que vivenciam. Alm disso, outras discusses perifricas sero levantadas no decorrer do trabalho, como o ps-colonialismo, o dilogo entre tradio e modernidade e a hibridizao das culturas.

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Com o objetivo de estudar a prevalncia dos vrus das hepatites B (HBV) e D (HDV), nas aldeias Apyterewa e Xingu, do grupo Parakan, e avaliar o impacto da vacinao contra a hepatite B, iniciada nessas aldeias em 1995, foram coletadas, em 2004, 258 amostras de soro para anlise dos marcadores sorolgicos das hepatites B e D, por tcnicas imunoenzimticas; cujos resultados revelaram padro de endemicidade moderada com prevalncia total de infeco pelo HBV de 55,7%, com 5,4% de portadores do vrus, na aldeia Apyterewa, e de 49,5%, com 1,1% de portadores, na Xingu; 31,4% de anti-HBs+ como marcador isolado nas duas aldeias, e no foi detectada sorologia positiva para o HDV entre portadores do HBV. Caracterizamos, em base laboratorial, a presena de portadores crnicos do HBV, ausncia de portadores do HDV e emergncia de perfil vacinal entre os susceptveis, confirmando a efetividade e a necessidade de manter a vacinao, principalmente no primeiro ano de vida, e, ainda, a necessidade de desenvolver vigilncia epidemiolgica efetiva para deteco precoce da infeco pelo HDV, entre os portadores do HBV.

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A disseminao das bactrias do gnero Chlamydia no Brasil, inclusive na regio Amaznica, pouco conhecida. Este estudo soroepidemiolgico incluiu 2.086 amostras de soro de populaes indgenas da Amaznia brasileira, empregando metodologia de triagem pela imunofluorescncia indireta para pesquisa de anticorpos. Usou-se o sorotipo L2 da C. trachomatis como substrato; a seguir, para os quinze sorotipos de C. trachomatis e para a C. pneumoniae, discriminou-se a sororreatividade pela microimunofluorescncia especfica. A prevalncia mdia de anticorpos para Chlamydia foi de 48,6%. Sua variao entre as comunidades indicou as que no tiveram contato com as bactrias e aquelas em que quase todos os testados tiveram. Por meio da titulao dos anticorpos IgG e a presena de IgM especfica nas amostras com ttulos altos viu-se que 6,1% dos infectados persistiam com a infeco, servindo de reservatrios disseminao das espcies de Chlamydia. Pela resposta C. trachomatis, evidenciou-se a circulao dos sorotipos A, B, Ba, D, E, G, H, I e L1. Ademais, constatou-se que h C. pneumoniae na regio. As duas espcies causariam impacto significativo no hospedeiro humano.

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Amostras de soro de grupos populacionais dos Estados do Par e Gois, coletados entre 1974 e 1980, foram testadas (ELISA, imunofluorescncia e immunoblot) para a presena de anticorpos contra o vrus da imunodeficincia humana tipo-1 (HIV-1). O objetivo principal foi de se mapear epidemiologicamente a ocorrncia deste vrus em um perodo anterior a deteco da presente epidemia. Quatro amostras dos ndios Xicrin foram positivas pelo teste de ELISA, porm no foram confirmadas pelos demais testes. Os resultados negativos sugerem a ausncia de circulao do HIV-1, nos grupos testados, no perodo pr-1980.

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Herbert Baldus foi um antroplogo teuto-brasileiro que exerceu importante papel na constituio da pesquisa e dos conhecimentos antropolgicos no Brasil. Seu trabalho cientfico se desenvolveu intimamente ligado ao curso de sua prpria vida, que transcorreu, em sua maior parte, neste pas, dedicada ao ensino, pesquisa, divulgao cientfica e tentativa de instituir uma poltica indigenista comprometida com a preservao das etnias indgenas. A contribuio de seu pensamento terico, tendo iniciado com explanaes sobre as culturas materiais e no materiais, passou por abordagens funcionalistas e estruturalistas, lanando as bases dos estudos das sociedades indgenas em situao de contato e de mudana cultural.

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O artigo avalia como a universidade brasileira est enfrentando os desafios curriculares para atender demanda de alunos ndios diante do recente acesso institucionalizado dos povos indgenas educao superior. Apresenta-se a trajetria da educao escolar indgena at a universidade ocorrida nos primeiros anos da dcada de 2000, aps as mudanas promovidas pela Constituio Federal de 1988, que reconheceu o direito indgena alteridade. A questo central levantada : o currculo da educao superior est em consonncia com a perspectiva multicultural? Mostra-se um retrato da situao brasileira, desenhado a partir de pesquisa documental feita em sites governamentais e no governamentais, alm de portais de notcia. Com discusses tericas em torno do que o currculo multicultural, destaca-se que, devido aos problemas relatados, a prtica de aes afirmativas para promover o acesso de indgenas ao ensino superior tem-se limitado a um multiculturalismo reparador. Expe-se tambm o resultado de pesquisa feita com discentes indgenas de um dos cursos mais procurados da Universidade Federal do Par, que revelou contradies e resignao: os entrevistados apontam a existncia de um etnocentrismo curricular, mas dizem que a formao satisfatria para o exerccio da profisso escolhida. Discute-se o fenmeno luz da semelhana com o multiculturalismo curricular norte-americano. Os resultados indicam que a igualdade no acesso educao no obtida simplesmente pela igualdade de acesso a um currculo hegemnico. Sugere-se pensar currculos que considerem as mltiplas identidades e diferenas de nossa sociedade, bom como o modo como estas so produzidas e reproduzidas constantemente por meio das relaes de poder.

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)