437 resultados para spastic paralysis
Resumo:
A disfonia espasmódica (DE) é um distúrbio vocal caracterizado por voz tensa-estrangulada, com quebras de sonoridade e que compromete a comunicação do indivíduo. O objetivo deste estudo é apresentar uma revisão bibliográfica dos tratamentos médico e fonoaudiológico proposto para a DE no período entre 2006 e 2010. Os tratamentos descritos foram: injeção de toxina botulínica (TB), miectomia, neurectomia, denervação e reinervação laríngea seletiva adutora, tireoplastia, miotermia tiroaritenóidea com radiofrequência, injeção de lidocaína, homeopatia e tratamento fonoaudiológico (fonoterapia). O uso de injeção de TB mostrou resultados que indicaram a satisfação dos pacientes tratados, embora alguns dos artigos apontassem a necessidade de reaplicação da toxina frequentemente, como desvantagem. Os procedimentos cirúrgicos foram considerados duradouros e indicados para os pacientes que não quiseram se submeter às aplicações de TB. Tais estudos, no entanto, apresentaram contingência de pacientes restrita e os resultados foram baseados, na maioria das investigações, no julgamento dos próprios pacientes sobre a sua qualidade vocal. Os tratamentos, com uso de lidocaína e homeopatia, mostraram resultados positivos em relação à qualidade vocal dos pacientes e foram sugeridos como uma opção, também, para aqueles que não gostariam de ser submetidos ao tratamento cirúrgico ou à aplicação de TB. Os poucos estudos que reportam fonoterapia assinalaram bons resultados quando a mesma foi associada à injeção de TB, mostrando a escassez de informações nesta área. Futuras pesquisas envolvendo a fonoterapia no tratamento da DE são necessárias.
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Background: Cerebral palsy (CP) presents changes in posture and movement as a core characteristic, which requires therapeutic monitoring during the habilitation or rehabilitation of children. Besides clinical treatment, it is fundamental that professionals use systems of evaluation to quantify the difficulties presented to the individual and assist in the organization of a therapeutic program. The aim of this study was to quantitatively verify the performance of children with spastic di-paresia type CP.Methods: The Pediatric Evaluation of Disability Inventory (PEDI) and Gross Motor Function Classification System (GMFM) tests were used and classification made through the GMFCS in the assessment of 7 patients with CP, 4 females and 3 males, average age of 9 years old.Results: According to GMFCS scales, 17% (n=1) were level II and 83% (n=6) were level III. The PEDI test and 88 GMFM items were used in the area of mobility. We observed that there was high correlation between mobility and gross motor function with Pearson's correlation coefficient =0.929) showing the likely impact of these areas in the functional skills and the quality of life of these patients.Conclusion: We suggest the impact of the limitation of the areas in functional skills and quality of life of these patients.
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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Ainda não está bem estabelecida a concentração de lidocaína que é potencialmente capaz de determinar lesão no tecido nervoso. O objetivo desta pesquisa foi estudar os efeitos sobre a medula espinhal e as meninges, de concentrações crescentes de lidocaína administrada por via subaracnóidea, em injeção única através de agulha de Quincke. MÉTODO: Após a aprovação da Comissão de Ética em Experimentação Animal, 40 cães adultos foram anestesiados com fentanil e etomidato e submetidos a punção subaracnóidea com agulha de Quincke 22G 21/2 para introdução de 1 mL, em 10 segundos, de solução glicosada a 7,5% - Grupo 1; lidocaína a 5% em solução glicosada a 7,5% - Grupo 2; lidocaína a 7,5% em solução glicosada a 7,5% - Grupo 3; lidocaína a 10% em solução glicosada a 7,5% - Grupo 4. Após a recuperação da anestesia venosa, foram observados, no período em que os animais estavam em vigência do bloqueio subaracnóideo, a presença de bloqueio motor, o tônus do esfíncter anal (normal ou relaxado) e o nível de bloqueio sensitivo nos diferentes dermátomos das regiões cervical, torácica, lombar e sacral. Os animais permaneceram em cativeiro por 72 horas. Foram avaliados o tônus do esfíncter anal, a motricidade das patas posteriores, a sensibilidade dolorosa nas patas anteriores e posteriores e nos dermátomos sacrais, lombares e torácicos. Após serem sacrificados por eletrocussão sob anestesia, foram retiradas porções lombar e sacral da medula espinhal e das meninges para exame histológico por microscopia óptica. RESULTADOS: Nenhum animal dos Grupos 1 e 2 apresentou lesões clínicas ou histológicas. Três animais do Grupo 3 apresentaram alterações motoras nas patas posteriores e relaxamento do esfíncter anal. Nestes, foram observados focos de necrose na região posterior (dois cães) e necrose em faixa em toda a superfície medular (um cão). em um outro animal deste grupo, no qual foram notados focos de necrose, em área inferior a 5% do campo histológico não foram encontradas alterações clínicas. Sete animais do Grupo 4 apresentaram alterações clínicas (paralisia ou diminuição de força muscular nas patas posteriores, relaxamento do esfíncter anal) e histológicas (necrose na faixa da superfície medular ou focos de necrose de tecido nervoso). CONCLUSÕES: Neste estudo, a lidocaína em concentrações superiores a 7,5%, em injeção única, administrada no espaço subaracnóideo por meio de agulha de Quincke, determinou alterações histológicas sobre a medula espinhal, mas não sobre as meninges.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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O resultado pós-operatório das tireoidectomias é imputado a fatores relativos ao paciente, à tireopatia e ao cirurgião. OBJETIVO: Analisar a experiência de um serviço quanto a complicações com a tireoidectomia. Desenho do estudo: coorte histórica com corte transversal. MATERIAL E MÉTODO: Foram avaliados os prontuários de 228 pacientes submetidos à tireoidectomia, entre 1991 e 2004. Foram estudadas as complicações transitórias, definitivas e totais, persistência e recidiva da tireopatia de base, em relação a fatores clínico-laboratoriais. RESULTADOS: Ocorreram 34,65% de complicações totais, 18,86% de complicações transitórias (9,21% hipocalcemia, 0,44% paralisia de cordas vocais, 4,82% outras), associadas aos primeiros anos de cirurgia no serviço e queixas compressivas, e 17,98% de complicações definitivas (8,77% hipoparatireoidismo, 1,75% paralisia de cordas vocais, 0,44% rouquidão), associadas à malignidade e cirurgias mais radicais. Houve persistência da doença de base em 17,98% dos casos, associada à idade, e recidiva em 10,96%, associada aos primeiros anos de cirurgia, benignidade e cirurgias menos radicais. CONCLUSÃO: Complicações pós-operatórias se associaram a queixas compressivas, história curta, malignidade e cirurgias mais radicais. A recidiva se associou aos primeiros anos de cirurgia no serviço, tireopatias benignas e cirurgias menos radicais. A persistência da doença se associou à maior idade.
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Relata-se o caso de uma menina que, aos 2 anos de idade, apresentou a forma epiléptica, hidrocefálica e encefalítica da neurocisticercose, diagnosticada por exame do líquido cefalorraqueano e tomografia computadorizada de crânio, evolução com crises polimórficas, episódios de descompensação da hipertensão intracraniana por obstrução do sistema de derivação ventriculoperitoneal, retardo no desenvolvimento neuropsicomotor e cegueira até que, aos 10 anos de idade, foi diagnosticada síndrome de Lennox-Gastaut. Atualmente, a paciente tem 16 anos, apresenta sequelas neurológicas e crises parciais complexas com automatismos, parcialmente controladas com o uso de clobazan e oxcarbazepina. A primeira associação de neurocisticercose e síndrome de Lennox-Gastaut foi descrita em 1973, por Frochtengarten & Scarante, em uma menina com quadro clínico semelhante ao do caso relatado.
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A Paracoccidioidomicose (PCM) é uma doença sistêmica que em sua forma sequelar se caracteriza por manifestações clínicas relacionadas às alterações anatômicas ou funcionais de órgãos e sistemas comprometidos no período de estado. OBJETIVO: Descrever as alterações anatômicas e funcionais laríngeas sequelares em pacientes com paracoccidioidomicose. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo retrospectivo, sendo avaliados 49 pacientes do sexo masculino, na faixa etária de 30 a 60 anos, entre 1999 a 2004, com diagnóstico de PCM em acompanhamento pela disciplina de Moléstias Infecciosas e Parasitárias, confirmado pela demonstração do fungo em escarro, exame citológico ou histopatológico. RESULTADOS: As pregas vocais foram a estrutura laríngea mais afetada, em 67% dos pacientes verificaram-se alterações. A epiglote estava acometida em 55% dos casos. As pregas ariepiglóticas tinham modificações em 53% dos pacientes. As pregas vestibulares estavam alteradas em 46% dos casos. em 40% dos casos verificaram-se alterações em aritenoides. Na fonação, 28% tinham limitação ao movimento das cordas vocais, paresia unilateral ocorreu em 4% casos. em 24% havia restrição da luz supraglótica e 4% tinham estenose glótica, sendo que 2% precisaram de traqueotomia. CONCLUSÃO: As lesões sequelares na laringe devido à infecção pelo P. brasilienses são extensas e causam restrições funcionais na maioria dos casos.
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Um eqüino com 22 anos de idade apresentou síndrome vestibular periférica associada à paralisia de nervo facial esquerdo devido à osteoartropatia temporoioídea. O exame endoscópico das bolsas guturais mostrou alteração de contorno da bula timpânica esquerda e aumento de volume da extremidade proximal do osso estiloióide do mesmo lado.
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São apresentadas algumas características epidemiológicas da raiva canina na região de Araçatuba, no período de 1993 a 1997. Dentre 1.984 cães submetidos ao diagnóstico de raiva, 351 foram positivos sendo que 89% dos casos (312/351) ocorreram na zona urbana e destes, 85% (266/312) eram de animais com proprietário. As informações sobre sexo estavam presentes em 83% das fichas e destas 61% eram de machos. A média de idade dos cães positivos foi de 34 meses. A agressividade foi um dos sintomas mais comumente observado (77%), seguido por incoordenação motora e/ou paralisia (42%) e 48% dos cães positivos haviam agredido pessoas ou outros animais. Das 182 fichas epidemiológicas que possuíam dados de vacinação, 51% (92/182) dos cães não eram vacinados. Aponta-se como possíveis razões para o aparecimento da epidemia no município de Araçatuba a baixa cobertura vacinal demonstrada pelo índice de cães não vacinados que adquiriram a doença aliado à elevada relação cão/homem (1:3,5) revelada em estudo anterior.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Polyanionic substances are known to inhibit the myotoxic effects of some crotalide snake venoms. Bothropstoxin-I (BthTX-I), a basic Lys49 phospholipase (PLA(2)) homologue from Bothrops jararacussu venom, besides inducing muscle damage, also promotes the blockade of both directly and indirectly evoked contractions in mouse neuromuscular preparation. In this work, we evaluated the ability of suramin, a polysulfonated naphtylurea derivative, to antagonize the myotoxic and the paralyzing activities of BthTX-I on mice neuromuscular junction in vitro. Myotoxicity was assessed by light and electronic microscopic analysis of extensor digitorum longus (EDL) muscles; paralyzing activity was evaluated through the recording of both directly and indirectly evoked contractions of phrenic-diaphragm (PD) preparations. BthTX-I (1 muM) alone, or pre-incubated with suramin (10 muM) at 37degreesC for 15 min was added to the preparations for 120 min. BthTX-I induced histological alterations typical of myonecrosis in 14.6 +/- 1.0% of EDL muscle fibers. In addition, BthTX-I blocked 50% of both directly and indirectly evoked contractions in PD preparations in 72.1 +/- 9.1 and 21.1 +/- 2.0 min, respectively. Pre-incubation with suramin abolished both the muscle-damaging and muscle-paralyzing activities of BthTX-I. Since suramin is a polyanionic substance, we suggested that its effects result from the formation of inactive acid-base complexes with BthTX-I. (C) 2003 Elsevier Ltd. All rights reserved.
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The ability of gamma radiation from Co-60 (2000 Gy) to attenuate the toxic effects of Bothrops jararacussu venom was investigated on mouse neuromuscular preparations in vitro. A comparative study between the effects of native and irradiated venoms was performed on both phrenic-diaphragm (PD) and extensor digitorum longus (EDL) preparations by means of myographic, biochemical and morphological techniques. Native venom (10 and 20 mug/ml) induced a concentration-dependent paralysis of both directly and indirectly evoked contractions on PD preparations. At 20 mug/ml, it also caused a pronounced myotoxic effect on the EDL muscle preparation that was characterized by an increase of creatine kinase release and by several morphological changes of this preparation. By contrast, irradiated venom, even at concentrations as high as 40 mug/ml, induced neither paralyzing nor myotoxic effects. It was concluded that Co-60 gamma radiation is able to abolish both the paralyzing and the myotoxic effects of B. jararacussu venom on the mouse neuromuscular junction. These findings support the hypothesis that gamma radiation could be an important toot to improve antisera production by reducing toxicity while preserving immunogenicity. (C) 2002 Elsevier B.V. Ltd. All rights reserved.
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The insects of the order Hymenoptera ( bees, wasps, and ants) are classified in two groups, based on their life history: social and solitary. The venoms of the social Hymenoptera evolved to be used as defensive tools to protect the colonies of these insects from the attacks of predators. Generally they do not cause lethal effects but cause mainly inflammatory and/or immunological reactions in the victims of their stings. However, sometimes it is also possible to observe the occurrence of systemic effects like respiratory and/or kidney failure. Meanwhile, the venoms of solitary Hymenoptera evolved mainly to cause paralysis of the preys in order to permit egg laying on/within the prey's body; thus, some components of these venoms cause permanent/transient paralysis in the preys, while other components seem to act preventing infections of the food and future progenies. The peptide components of venoms from Hymenoptera are spread over the molar mass range of 1400 to 7000 da and together comprise up to 70% of the weight of freeze-dried venoms. Most of these toxins are linear polycationic amphipatic peptides with a high content of alpha-helices in their secondary structures. These peptides generally account for cell lysis, hemolysis, antibiosis, and sometimes promote the delivery of cellular activators/mediators through interaction with the G-protein receptor, and perhaps some of them are even immunogenic components. In addition to these peptides, the Hymenopteran venoms also may contain a few neurotoxins that target Na+ and/or Ca+2 channels or even the nicotinic ACh receptor. This review summarizes current knowledge of the biologically active Hymenoptera venoms.
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A new, highly active tetrahydro-p-carboline toxin from the spider Parawixia bistriata, the most-common species of social spider occurring in Brazil, was isolated. The new toxin was identified as 1,2,3,4-tetrahydro-6-hydroxy-beta-carboline (= N-[3-(2,3,4,9-tetrahydro-6-hydroxy-1H-pyrido[3,4-b]indol-1-yl)propyl]guanidine; 3). This type of alkaloid, not common among spider toxins, was found to be the most-potent constituent of the spider's chemical weaponry to kill prey. When P bistriata catch arthropods in their web, they apparently attack their prey in groups of many individuals injecting their venoms. In vivo toxicity assays with 3 demonstrated a potent lethal effect to honeybees, giving rise to clear neurotoxic effects (paralysis) before death. The compound's toxicity (LD50 value) was determined to be ca. 8 ng/g of honeybee. The investigation of the pharmacological properties and neurotoxic actions of 3 may be used in the future for the development of new drugs to be applied for pest control in agriculture.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)