318 resultados para sorotipo O157:H7
Resumo:
Com o intuito de se obter marcadores epidemiológicos, foram analisadas 240 amostras de S. agona isoladas de diferentes fontes (humana, alimentar e ambiental) oriundas de cinco Estados brasileiros (MG,SP,RJ,PE e RS). O sestudo da sensibilidade a 15 antimicrobianos e codificação numérica dos perfis de resistência propiciou o reconhecimento de 56 biotipos antimicrobianos, enquanto foram evidenciadas 40 amostras produtoras de colicina, pertencentes aos tipos: Ia (55%); B (32,5%), Ib (10%) e não tipável (2,5%). A aplicação desses elementos numa diferenciação intra-sorotipo é discutida.
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E. coli O157 belongs to a large group of bacteria called Escherichia coli (or E. coli for short). Many E. coli are harmless and they occur naturally in the gut of animals and humans. One of these, E. coli O157, which is a harmless germ in cattle can cause a serious disease in humans.
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It is increasingly recognised that the burden of infectious intestinal diseases (IID) in a population is an important indicator of food safety. This report has examined four bacterial infections that frequently cause IID on the island of Ireland (IOI). Over the decade covered by this report, levels of Salmonella have declined substantially while levels of Campylobacter remain a real problem for Food Safety professionals on the IOI. Although much less common, the verocytotoxigenic Escherichia coli O157 (VTEC O157) and Listeria infections present an on-going challenge because of their severity and associated long-term sequelae. Northern Ireland (NI) has a higher reported crude incidence rate of three of the included pathogens (Salmonella, Campylobacter and Listeria) than the Republic of Ireland (ROI), while VTEC 0157 was the exception. This may reflect differences in health seeking behaviour and reporting between the two jurisdictions and/or actual differences in incidence rates.
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This factsheet for the general public�contains information on Vero cytotoxin producing E. coli (VTEC), a strain of bacteria that can cause severe disease in humans. E. coli O157 is the most common strain of VTEC in the UK.Information on prevention is included.
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De PINA, Sandrine Ester da Cruz Monteiro. Ocorrência e diversidade de genes pspA entre amostras de Streptococcus pneumoniae pertencentes a complexos clonais circulantes no Brasil. Rio de Janeiro, 2015. Dissertação (Mestrado em Ciências Biológicas - Microbiologia), Instituto de Microbiologia Paulo de Góes, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015. Streptococcus pneumoniae é um importante patógeno associado a infecções invasivas, sendo também geralmente encontrado na nasofaringe de portadores assintomáticos. A cápsula polissacarídica é o principal fator de virulência e constitui a base das vacinas atualmente licenciadas. Devido às limitações inerentes às vacinas existentes, proteínas desse microrganismo, como a proteína de superfície pneumocócica A (PspA), são consideradas alvos de grande interesse para a formulação de novas estratégias de prevenção. No entanto, devido à natureza polimórfica dos genes pspA, torna-se essencial o levantamento de dados sobre a distribuição desses genes entre as amostras de pneumococos circulantes em diferentes regiões geográficas. Desta forma, o presente estudo teve como objetivo analisar a ocorrência e a diversidade de genes pspA entre 413 amostras de S. pneumoniae isoladas no Brasil entre 1988 e 2014, além de avaliar a ocorrência desses genes em amostras clínicas de espécies relacionadas (Streptococcus mitis e Streptococcus pseudopneumoniae), investigar a ocorrência de eventos de recombinação nesses genes e avaliar a distribuição de biomarcadores por MALDI-TOF MS em cada tipo de gene pspA. Todas as amostras de S. pneumoniae e apenas uma amostra de S. mitis albergavam genes pspA. Genes da família 2 (com destaque para a clade 3) foram os mais comuns (59,6%) com índices de ocorrência crescentes ao longo do tempo, seguidos dos genes da família 1 (39%; com destaque para a clade 1) e da família 3 (1,4%; todas clade 6). Dentro de uma mesma clade, as amostras compartilharam >80% de similaridade em fragmentos do gene pspA, sendo as clades pertencentes a uma mesma família mais próximas entre si evolutivamente. Os tipos de genes pspA foram conservados dentro de cada complexo clonal, independente de qualquer outra característica da amostra (como sorotipo, origem clínica e perfil de susceptibilidade à penicilina). Sinais de eventos de recombinação foram detectados, entre amostras de S. pneumoniae e S. mitis, em fragmentos do gene pspA que representam os alvos mais prováveis para inclusão em uma nova vacina baseada em PspA. MALDI-TOF MS apresentou potencial para ser utilizada como alternativa na caracterização dos diferentes tipos de genes pspA, distribuindo as amostras de S. pneumoniae em subgrupos que se correlacionaram com a família de genes pspA, e permitindo a determinação de perfis de biomarcadores de interesse representativos de cada clade. Este estudo adiciona dados ao conhecimento da distribuição das famílias e clades de genes pspA entre as amostras de pneumococos circulantes em nosso meio, sendo este aspecto de extrema importância para a elucidação da epidemiologia desta espécie bacteriana, assim como representa um passo essencial no desenvolvimento de novas estratégias vacinais.
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In this work we describe the processing of poly(styrene sulphonate) films (PSS) doped with neodymium (Nd). Optical density measurements in the UV-Vis-NIR region show the typical bands observed for neodymium chloride (NdCl3) in solution. In the case of films, the intensity ratio between the peaks at 800 nm (4I9/2 -> 4F5/2 + ²H7/2) and 580 nm (4I9/2 -> 4G5/2 + ²G7/2) is equal to 0.83. Infrared spectra present an enhancement in the absorption region of aromatic rings. Site selective luminescence spectroscopy shows that the incorporation of Nd introduces a hipsochromic shift and a line shape definition in UV luminescence compared to PSS film, decreasing the interaction between aromatic groups. In addition, the film exhibits an intense radiative transition at 1061 nm (4F3/2->4I11/2), comparable to the one present in crystalline materials doped with Nd.
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OBJETIVO: Descrever os casos e o perfil microbiológico dos sorotipos de Streptococcus agalactiae provenientes de recém-nascidos em um Centro de Referência da Saúde da Mulher na cidade de Campinas, São Paulo, Brasil. MÉTODOS: Estudo transversal clínico-laboratorial realizado de janeiro de 2007 a dezembro de 2011. As cepas suspeitas, isoladas em amostras de sangue e líquor, foram identificadas a partir da hemólise em ágar sangue, coloração de Gram, provas de catalase, teste de CAMP, hidrólise do hipurato ou por automação microbiológica Vitek 2 BioMerieux®. A seguir, estas cepas foram tipadas por PCR utilizando sucessivamente primers específicos para espécie e para nove sorotipos de S. agalactiae. RESULTADOS: Foram isoladas sete amostras de sangue, uma de líquor e uma de secreção ocular provenientes de nove recém-nascidos com infecções causadas pelo S. agalactiae, sendo sete casos de infecção de início precoce e duas de início tardio. Apenas um destes casos foi positivo para amostras pareadas mãe-filho. Para um total de 13.749 partos no período, os 7 casos correspondem a 0,5 caso de infecção precoce por Streptococcus do Grupo B a cada 1 mil nascidos vivos (ou 0,6 casos por 1 mil, incluindo os 2 de infecção tardia), tendo ocorrido 1, 3, 2, nenhum e 3 casos (um precoce e dois tardios), respectivamente, nos anos de 2007 a 2011. Foi possível realizar o PCR para sete amostras, sendo duas de cada um dos sorotipos Ia e V e o sorotipo III em três amostras, uma delas em um recém-nascido e outras duas em amostra pareada mãe-filho. CONCLUSÕES: Embora com casuística limitada, os sorotipos encontrados coincidem com os mais prevalentes na literatura mundial, mas diferem dos estudos brasileiros, exceto para o sorotipo Ia.
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Infecções causadas por Streptococcus suis são muito comuns em países onde a indústria de carne suína é desenvolvida. Estas infecções estão relacionadas a casos clínicos de broncopneumonia, meningite, artrite, pericardite, miocardite, endocardite, poliserosite fibrinosa, septicemia, rinite e aborto. Esta bactéria também foi descrita como patógeno de ruminantes e humanos. No Brasil há evidências clínicas da existência de processos infecciosos causados por S. suis afetando mais de 50% das granjas em Estados como São Paulo, Minas Gerais e Paraná. No presente estudo foram isoladas 51 amostras de S. suis de granjas do Estados acima referidos, coletadas de diferentes casos clínicos como septicemia, meningite, artrite e pneumonia, tendo sido obtidas ou em cultura pura ou como patógeno de maior predominância nos tecidos de suínos. Este material foi semeado em Columbia ágar sangue adicionado de 5% de sangue bovino e incubado a 37°C por 24 horas. Para a identificação bioquímica as colônias que apresentavam a-hemólise, bem como as amostras padrão, foram submetidas a testes convencionais para a confirmação da espécie S. suis, tais como: hidrólise de arginina, teste de Voges-Proskauer, e produção de ácido a partir de vários carboidratos (inulina, salicina, trealose, lactose, sacarose, sorbitol, manitol e glicerol). As amostras também foram testadas para habilidade de crescimento em meio de TSA com 6,5% de NaCl e para a produção de amilase. Todas as amostras que fizeram parte desta pesquisa foram testadas pelo sistema Api 20 Strep para confirmação dos resultados obtidos nos testes convencionais. Para a sorotipagem foram produzidos antissoros de 1 a 8. Outras amostras não pertencentes a estes sorotipos também foram sorotipadas. O antissoro produzido em coelhos foi titulado pelo teste de aglutinação em tubo com 2-mercaptoetanol e pelo teste de reação capsular e, quando adequados, foram usados no teste de co-aglutinação, para a sorotipagem das amostras de S. suis. A sorotipagem das 51 amostras isoladas mostraram os seguintes resultados: 30 (58,8%) foram classificadas como sorotipo 2, 11 (21,6%) das amostras como sorotipo 3, sete (13,72%) como sorotipo 7, duas (3,92%) como sorotipo 1 e uma amostra como pertencente ao sorotipo14 (1,96%). Este é o primeiro relato do isolamento de um grande número de amostras de S. suis no Brasil, de casos típicos de processos infecciosos causados por esta bactéria. Também foi realizada a sorotipagem dos isolados, mostrando uma alta prevalência do sorotipo 2, quando comparada com a dos demais sorotipos encontrados.
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Foi analisada a variabilidade antigênica e fenotípica de 22 cepas de Pasteurella multocida isoladas de pulmões de suínos com pneumonia e/ou pleurite. Os testes fenotípicos foram realizados pela determinação de características bioquímicas e sensibilidade a agentes antimicrobianos. Todos os isolados fermentaram manitol e sorbitol, mas nenhum arabinose; 14 foram capazes de metabolizar xilose, quatro trealose, dois dulcitol e um maltose. A análise destas características permitiu agrupar os isolados em 5 padrões bioquímicos distintos. Quanto à sensibilidade a nove agentes antimicrobianos, verificou-se grande variação, com apenas 50% dos isolados sensíveis a pelo menos sete dos nove antibióticos testados. Nenhum princípio ativo foi capaz de inibir todos os isolados. A melhor eficiência foi observada com a amoxicilina (30 mg); 72,7% dos isolados se mostraram sensíveis. A menor eficiência foi demonstrada pela espectinomicina (100 mg) com 45,5%. A caracterização antigênica consistiu na sorotipagem capsular e determinação de variabilidade do gene de proteína de membrana externa (ompH) pela reação em cadeia da polimerase (PCR) e digestão com cinco enzimas de restrição. Das 22 cepas, 21 foram compatíveis com sorotipo capsular A e uma com D. A caracterização do gene ompH agrupou os isolados em sete padrões distintos que apresentaram boa correlação com os testes bioquímicos.
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The presence of iron uptake (irp-2, fyuA, sitA, fepC, iucA), adhesion (iha, lpfA O157/O141, lpfA O157/O154, efa, toxB) and invasion (inv, ial-related DNA sequences and assignment to the four main Escherichia coli phylogenetic groups (A, B1, B2 e D) were determined in 30 commensal E. coli strains isolated from healthy chickens and in 49 APEC strains isolated from chickens presenting clinical signs of septicemia (n=24) swollen head syndrome (n=14) and omphalitis (n=11) by PCR. None of the strains presented DNA sequences related to the inv, ial, efa, and toxB genes. DNA sequences related to lpfA O157/O154, iucA, fepC, and irp-2 genes were significantly found among pathogenic strains, where iucA gene was associated with septicemia and swollen head syndrome and fepC and irp-2 genes were associated with swollen head syndrome strains. Phylogenetic typing showed that commensal and omphalitis strains belonged mainly to phylogenetic Group A and swollen head syndrome to phylogenetic Group D. Septicemic strains were assigned in phylogenetic Groups A and D. These data could suggest that clonal lineage of septicemic APEC strains have a multiple ancestor origin; one from a pathogenic bacteria ancestor and other from a non-pathogenic ancestor that evolved by the acquisition of virulence related sequences through horizontal gene transfer. Swollen head syndrome may constitute a pathogenic clonal group. By the other side, omphalitis strains probably constitute a non-pathogenic clonal group, and could cause omphalitis as an opportunistic infection. The sharing of virulence related sequences by human pathogenic E. coli and APEC strains could indicate that APEC strains could be a source of virulence genes to human strains and could represent a zoonotic risk.
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Língua azul (LA) é uma doença causada pelo vírus da língua azul (VLA) e transmitida por vetores do gênero Culicoides. Estudos sorológicos têm demonstrado a ampla presença do vírus no Brasil; entretanto, informações clínicas da LA na América do Sul são limitadas. Esse trabalho descreve alterações clínico-patológicas em ovinos acometidos pela LA no Sul do Brasil. Em dois surtos, em propriedades distintas, 15 ovinos apresentaram como principais sinais clínicos hipertermia, apatia, aumento de volume da face e região submandibular, dificuldade de deglutição com regurgitação, secreção nasal mucopurulenta esverdeada, alterações respiratórias, além de acentuada perda de peso e erosões na mucosa oral. Os achados de necropsia em seis ovinos afetados incluíram edema subcutâneo na face e região ventral do tórax, secreção nasal esverdeada, esôfago dilatado preenchido por grande quantidade de conteúdo alimentar, pulmões não colabados com áreas consolidadas anteroventrais, bem como luz da traquéia e brônquios preenchida por espuma misturada com conteúdo alimentar. No coração e base da artéria pulmonar, havia focos de hemorragia. Histologicamente, as principais alterações observadas ocorriam no tecido muscular cardíaco e esquelético, especialmente no esôfago e consistiam de lesões bifásicas caracterizadas por degeneração/necrose hialina e flocular de miofibras associadas com micro-calcificação e infiltrado inflamatório mononuclear. Pneumonia aspirativa associada à presença de material vegetal e bactérias na luz de brônquios também foi observada. O diagnóstico de LA foi confirmado pela detecção do genoma viral por duplex RT-PCR em amostras de sangue de animais afetados, seguido da identificação do VLA, sorotipo 12 por sequenciamento.
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Os atuais sistemas de criação intensiva de suínos aumentam a pressão de seleção microbiana propiciando a disseminação de doenças respiratórias. A bactéria Pasteurella multocida é associada a diversas patologias respiratórias em animais submetidos a esse tipo de criação, causando grandes perdas econômicas. A formação de biofilme foi descrita in vitro em P. multocida e fatores analisados indicaram a facilitação na colonização dos tecidos, aumentando a resistência às defesas do hospedeiro e aos antibióticos. Os objetivos deste trabalho foram analisar a ocorrência de P. multocida em pneumonias de suínos e na microbiota de pulmões sem lesão e a ocorrência dos genes do lócus tad nestes isolados. Foram analisados 70 isolados de P. multocida de pulmões, sendo sessenta e sete com lesão e três sem lesão. Isolados do sorotipo A ocorreram principalmente em pulmões com lesões (85,71%), enquanto em pulmões sem lesão observou-se somente o sorotipo D. Os genes tadA, tadB, tadC, tadD, tadE tadF e tadG estavam presentes em 89,55% dos isolados de pulmões com lesões. Os genes tadA, tadB e tadC estavam presentes em todos os isolados de pulmões sem lesão, porém os genes tadD, tadE, tadF e tadG estavam presentes em 0%, 33,3%, 33,3% e 66,6%, dos isolados sem lesão, respectivamente. Neste trabalho observou-se a associação da ocorrência dos genes tadD, tadE e tadF em isolados de P. multocida e a presença de lesões em pulmões.
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Cytotoxin production was studied in 60 Serratia marcescens strains isolated from hospitalized patients. Association of cytotoxic activity with serotype, source of isolation and presence of plasmids was also evaluated. Thirteen of the 60 S. marcescens strains produced a cytotoxic effect on Vero cells. These strains were isolated from distinct clinical sources and classified into seven different serotypes (O1:H7; O4:NM; O10:NT; O19:NM; O6,14:H4; O6,14:NM and O6,14:H1). No relationship was observed between cytotoxic activity and clinical source or serotypes of the strains. Plasmids from five cytotoxin-producing S. marcescens strains were transferred to E. coli K12/711. The transconjugants did not exhibit cytotoxicity, indicating that the cytotoxic effect is not plasmid-mediated among these strains. Although a cytotoxic activity was demonstrated in filtrates of some S. marcescens strains, further studies should be performed to assess the role of this toxin in pathogenesis
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The hen’s egg is a source of new life. Therefore, it contains many biologically active compounds. In addition to being a very nutritious food and also commonly used in the food industry due to its many techno-functional properties, the egg can serve as a source of compounds used as nutra-, pharmaand cosmeceuticals. One such interesting compound is ovomucin, an egg white protein responsible for the gel-like properties of thick egg white. Previous studies have indicated that ovomucin and ovomucin-derived peptides have several different bioactive properties. The objectives of the present study were to develop isolation methods for ovomucin, to characterize the structure of ovomucin, to compare various egg fractions as sources of ovomucin, to study the effects of various dissolving methods for ovomucin, and to investigate the bioactive properties of ovomucin and ovomucin-derived peptides. A simple and rapid method for crude ovomucin separation was developed. By using this method crude ovomucin was isolated within hours, compared to the 1-2 days (including a dialysis step) needed when using several other methods. Structural characterization revealed that ovomucin is composed of two subunits, α- and β-ovomucin, as egg white protein formerly called α1-ovomucin seemed to be ovostatin. However, it might be possible that ovostatin is associated within β- and α-ovomucin. This interaction could even have some effect on the physical nature of various egg white layers. Although filtration by-product fraction was a very prominent source of both crude and β-ovomucin, process development has reduced its amount so significantly that it has no practical meaning anymore. Thus, the commercial liquid egg white is probably the best option, especially if it generally contains amounts of β-ovomucin as high as were found in these studies. Crude ovomucin was dissolved both by using physical and enzymic methods. Although sonication was the most effective physical method for ovomucin solubilisation, colloid milling seemed to be a very promising alternative. A milk-like, smooth and opaque crude ovomucin suspension was attained by using a colloid mill. The dissolved ovomucin fractions were further tested for bioactive properties, and it was found that three dissolving methods tested produced moderate antiviral activity against Newcastle disease virus, namely colloid milling, enzymatic hydrolysis and a combination of sonicaton and enzymatic hydrolysis. Moreover, trypsin-digested crude ovomucin was found to have moderate antiviral activity against avian influenza virus: both subtype H5 and H7.
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Listeria monocytogenes é uma bactéria patogênica que se tornou um grande desafio para as indústrias de alimentos, entre elas a de frangos, assim como para os órgãos de vigilância sanitária. Apesar da produção de frangos estar em expansão na região sul do Rio Grande do Sul, não há relatos sobre esse patógeno, dessa forma, objetivou-se avaliar a prevalência de L. monocytogenes e de seus sorotipos nos diversos segmentos dessa cadeia produtiva. Nos aviários isolou-se L. monocytogenes em 2,9% (1/35) das amostras de swabs cloacais, não se isolando o microrganismo em amostras provenientes das camas de aviários. No abatedouro, 11,7% (15/128) das amostras apresentaram contaminação por L. monocytogenes e nos frangos resfriados procedentes do comércio, a prevalência foi de 33,3% (15/45).Observou-se que 51,6% (16/31) das cepas de L. monocytogenes pertenciam ao sorotipo 1/2b; 22,5% (7/31) ao sorotipo 4e; 16,1% (5/31) ao sorotipo 1/2a; 6,4% (2/31) ao sorotipo 4b; e 3,2% (1/31) ao sorotipo 1/2c. Há disseminação de L. monocytogenes na cadeia produtiva de frangos da região sul do Rio Grande do Sul e a presença de sorotipos prevalentes em casos/surtos de listeriose traz preocupação à saúde pública.