919 resultados para postmenopausal women


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O prolapso uterino tem sua incidência aumentada na pós-menopausa. O objetivo deste estudo é identificar as alterações na matriz extracelular do ligamento cardinal associadas à menopausa e ao prolapso uterino. Ligamento cardinal de três diferentes grupos de mulheres, pré-menopausa, prolapso uterino e pós-menopausa, foram identificados e biopsiados durante 57 histerectomias abdominais ou vaginais. As amostras foram processadas por métodos bioquímicos para caracterização e quantificação de glicosaminoglicanos sulfatados e colágeno. As concentrações relativas de glicosaminoglicanos foram obtidas por eletroforese. Procedimentos histológicos foram feitos para identificar fibras elásticas (Weigert), distribuição de colágeno (Picro Sirius) e decorin (imunohistoquímica). Nossos resultados mostraram aumento na concentração de GAG de 72,2%, redução na concentração de colágeno de 37% e diminuição de 22% de fibras elásticas no grupo de prolapso uterino quando comparado ao grupo da pós-menopausa (p<0,05, p<0,04 e p<0,05 respectivamente). As concentrações relativas de glicosaminoglicanos sulfatados para condroitin sulfato, heparan sulfato e dermatan sulfato não mostraram diferenças entre os três grupos. A organização do colágeno foi similar entre os três grupos e a marcação do decorin pareceu estar diminuída no grupo de prolapso uterino. Nossos resultados indicam alterações no metabolismo do tecido conjuntivo. O ligamento cardinal da mulher na pós-menopausa possui uma matriz extracelular mais densa. Esta alteração não ocorre na mulher com prolapso uterino.

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A amamentação representa um período de intensa mobilização óssea para produção de leite. Durante esta fase, a mulher sofre uma grande perda de massa óssea com evidências de recuperação após o desmame. Atualmente este tem sido um período preocupante na vida mulher, pois há suspeitas desta perda óssea na lactação gerar um efeito tardio na densidade mineral óssea (DMO) quando esta mulher está na pós-menopausa. A DMO reduzida é o principal fator de risco para a osteoporose que afeta em torno de 200 milhões de mulheres com mais de cinquenta anos no mundo. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito da prática da amamentação na densidade mineral óssea de mulheres na pós-menopausa. Para isto, foi realizada uma revisão sistemática da literatura. A busca de artigos foi feita em bases dados (Lilacs, Medline via Pubmed e Scopus) complementada por checagem manual de referências. Foi identificado um total de 181 artigos e, após aplicação dos critérios de inclusão, selecionados 24 artigos para a revisão sistemática. Os resultados dos diversos estudos são divergentes em questões metodológicas, de classificação da duração da amamentação, quanto às variáveis confundidoras, grupo de idade e etnia, o que dificulta a comparabilidade entre eles. Parte dos estudos referem algum tipo de efeito (positivo ou negativo) e outra parte não, sendo mais frequente a observação de uma correlação inversa entre a amamentação e a densidade mineral óssea em pós-menopausadas. Porém, quando outras variáveis (número de gestações, idade, tempo desde a menopausa, entre outras) são consideradas na análise em conjunto com a amamentação, este último perde a relação de significância. Ainda são necessários mais estudos com melhor rigor metodológico para avaliar se de fato o efeito pode ser atribuído à amamentação ou a outros fatores que também estão relacionados com a densidade mineral óssea na pós-menopausa.

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A ação que o estrogênio desempenha sobre o endotélio depende da integridade deste e consequentemente das características clínicas de cada indivíduo. O uso da terapia hormonal da menopausa (THM) em mulheres com baixo risco cardiovascular geralmente resulta em efeitos benéficos, desde que iniciado em um período próximo da menopausa. Em contrapartida, o seu uso em mulheres com alto risco cardiovascular, como diabéticas ou portadoras de lesões ateroscleróticas já estabelecidas, e ainda naquelas com início da THM em um período superior a dez anos da menopausa geralmente resulta em efeitos maléficos. Nosso objetivo é avaliar os efeitos do estrogênio sobre a função endotelial em mulheres com sobrepeso ou obesidade, ou seja, indivíduos com risco cardiovascular intermediário. Para isso, 44 mulheres na pós-menopausa com idade entre 47 a 55 anos e índice de massa corporal (IMC) de 27,5 a 34,9kg/m, foram randomizadas nos grupos placebo (P) e estrogênio transdérmico (ET). A intervenção consistiu no uso transdérmico de estradiol, 1mg por dia, por um período de três meses. As participantes realizaram avaliação da reatividade endotelial em repouso e após isquemia [pletismografia por oclusão venosa (POV), com medidas do fluxo sanguíneo do antebraço (FSA) e videocapilaroscopia dinâmica do leito periungueal (VCLP), com medidas da velocidade de deslocamento das hemácias (VDH)], dosagens de moléculas de adesão [E-selectina, molécula de adesão intercelular (ICAM-1) e molécula de adesão vascular (VCAM-1)], aferição da sensibilidade insulínica [através do homeostatic model assessment of insulin resistance (HOMA-IR) e área sob a curva (AUC) da insulina durante o teste oral de tolerância à glicose (TOTG)] e mensurações das viscosidades sanguínea e plasmática. As participantes apresentaram idade de 51,77 2,3 anos, IMC de 31,52 2,54 kg/m e tempo de menopausa de 3 [2-5] anos. O grupo P não apresentou nenhuma mudança significativa em qualquer variável. Após a intervenção, o grupo ET comparado ao basal apresentou menor tempo para atingir a VDH máxima durante a hiperemia reativa pós-oclusiva (HRPO) após 1 min de isquemia (4,0 [3,25-5,0] vs. 5,0 [4,0-6,0] s, P<0.05) e maior VDH tanto em repouso (0,316 [0,309-0,326] vs. 0,303 [0,285-0,310] mm/s; P<0,001) quanto na HRPO (0,374 [0,353-0,376] vs. 0,341 [0,334-0,373] mm/s; P<0,001), assim como observamos maior FSA em repouso (2,46 [1,81-3,28] vs. 1,89 [1,46-2,44] ml/min.100ml tecido-1; P<0,01) e durante a HRPO após 3 min de isquemia (6,39 [5,37-9,39] vs. 5,23 [4,62-7,47] ml/min.100ml tecido-1; P<0,001). O grupo ET também apresentou diminuição nos níveis solúveis de E-Selectina (68,95 [50,18-102,8] vs. 58,4 [44,53-94,03] ng/ml; P<0,05), de ICAM-1 (188 [145-212] vs. 175 [130-200] ng/ml; P<0,01), do HOMAIR (3,35 1,67 vs. 2,85 1,60; P<0,05) e da AUC da insulina durante o TOTG (152 [117-186] vs. 115 [85-178]; P<0,01), além de diminuição das viscosidades sanguínea com hematócrito nativo (3,72 0,21 vs. 3,57 0,12 mPa.s; P<0,01) e plasmática (1,49 0,10 vs. 1,45 0,08 mPa.s; P<0,05), comparado ao seu basal. Em conclusão o uso de estradiol transdérmico em mulheres com excesso de peso e menopausa recente, promove melhora da função endotelial, além de oferecer proteção a outros fatores de risco cardiovascular.

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Situado no contexto da qualidade em saúde, este estudo versa sobre a decisão clínica e autonomia do paciente. Parte-se da premissa que, demais da competência técnica profissional e utilização de tecnologia adequada, o respeito aos direitos dos pacientes é atributo essencial à boa qualidade do atendimento médico. Tomando como exemplo a abordagem terapêutica do climatério, foi feita análise qualitativa do processo de decisão clínica, com base nas informações obtidas através de entrevistas semi-estruturadas com médico ginecologistas e com pacientes em fase de climatério. O propósito foi buscar apreender os valores dos médicos e dos pacientes e tentar compreender a lógica de seus comportamentos e atitudes, no que se refere especificamente aos papéis desempenhados por eles nesse processo. Com base nos resultados da análise, discute-se a complexidade da aplicação do princípio da autonomia na prática clínica e apresenta-se uma reflexão sobre a acreditação, como estratégia possível de contribuição a esse processo e à melhoria da qualidade do atendimento médico, por sua grande identificação como os aspectos relativos aos direitos dos pacientes, aos processos de educação permanente e à melhoria contínua da qualidade.

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O risco de desenvolver doença cardiovascular aumenta com o avançar da idade, sendo exponencialmente maior em mulheres após a menopausa em relação a mulheres em idade reprodutiva. Esse aumento pode ser, em parte, explicado por uma hiperatividade plaquetária e disfunção endotelial nessas mulheres. Em plaquetas, o óxido nítrico é uma molécula essencial para a inibição da sua ativação e agregação; cuja biodisponibilidade depende de sua síntese e inativação por espécies reativas de oxigênio. Assim, o presente estudo visa determinar os efeitos da menopausa sobre a função plaquetária, biodisponibilidade de óxido nítrico e estresse oxidativo. Para tal, a amostra foi constituída por mulheres sendo elas 15 jovens entre 20 e 40 anos (grupo controle), 12 mulheres entre 45 e 60 anos pós-menopausadas há no mínimo 12 meses que não faziam uso de reposição hormonal e que não possuíam fatores de risco para doença cardiovascular. Os resultados demonstraram que mulheres pós-menopausadas apresentam uma hiperagregação plaquetária induzida por colágeno em relação a mulheres jovens. Essas mulheres também apresentaram o influxo de L-arginina aumentado em relação ao grupo controle. No entanto, a atividade da enzima óxido nítrico sintase estava diminuída nas mulheres após a menopausa, assim como os níveis plasmáticos de L-arginina. A expressão das enzimas iNOS e eNOS não diferiu significativamente entre os grupos. A expressão das subunidades 1 e 1 da enzima guanilato ciclase, e a fosfodiesterase 5 não se apresentaram diferentes entre os grupos. A expressão das enzimas glutationa peroxidase, subunidades gp91phox e p47phox da NADPH oxidase não estavam alteradas em plaquetas de mulheres pós-menopausadas, já a catalase estava mais expressa neste grupo. Em relação à atividade das enzimas antioxidantes, foi observado um aumento na superóxido dismutase em mulheres pós-menopausadas. Esse grupo apresentou ainda níveis mais elevados de grupamentos sulfidrila. Já em relação a danos proteicos não foi possível observar diferença entre os grupos. Dessa forma, esses resultados podem contribuir para uma melhor compreensão da hiperagregação plaquetária observada nas mulheres após a menopausa, o que, por sua vez, pode contribuir para a elucidação de mecanismos envolvidos na morbidade e mortalidade cardiovascular elevada nessa população.

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O câncer de mama (CM) é o segundo tipo de câncer mais comum no mundo. Sabe-se que a maior incidência de CM ocorre nas mulheres pós-menopausa, entretanto é crescente o número de mulheres jovens acometidas por esta doença. O tratamento do CM pode incluir: quimioterapia, radioterapia e/ou hormonioterapia. A quimioterapia, por se ser um tratamento sistêmico, pode causar importantes efeitos colaterais, entre eles a falência ovariana induzida por quimioterapia (FOIQ). As principais consequências da FOIQ são a infertilidade, além de complicações tardias relacionadas à diminuição do estrogênio, como a osteoporose e doenças cardiovasculares. O regime quimioterápico TC, adota a associação do docetaxel com a ciclofosfamida, como uma opção por fármacos que resultem numa taxa de sobrevida livre do câncer, e menores efeitos colaterais. Este trabalho teve como objetivo estudar os efeitos tardios no ovário causados pelo tratamento com a associação dos quimioterápicos docetaxel e ciclofosfamida (TC), em modelo animal com ratos Wistar. Para verificar o sinergismo desses quimioterápicos e assim analisar o efeito da administração conjunta, ratos Wistar fêmeas foram divididos em dois grupos: um grupo controle e um grupo que recebeu quimioterapia (TC). Os animais foram submetidos a eutanasia cinco meses após o fim do tratamento, e foram recolhidos o plasma e os ovários. Foram observadas alterações importantes. O nível de estradiol no plasma foi significativamente reduzido no grupo de TC em comparação com o grupo controle. Além disso, o número de núcleos apoptóticos foi maior no grupo TC. O papel da resposta inflamatória no desenvolvimento da lesão ovariana foi também investigado, e notou-se um aumento do número de mastócitos, e aumento da expressão de Fator de Necrose Tumoral-α (TNF-α) no grupo TC. O envolvimento de fibrose nesse processo, foi também investigado. Os resultados mostraram que níveis de expressão de Fator de Crescimento Tumoral-β1 (TGF-β1), Colágeno Tipo I (Col-I) e Colágeno Tipo III (Col-III) estavam maiores no grupo TC em comparação com o grupo de controle. A análise ultraestrutural revelou a presença de feixes de colágeno no grupo tratado, e mostrou que a arquitetura do tecido do ovário estava mais desorganizada neste grupo comparado ao grupo controle. Os resultados obtidos neste trabalho indicam que a combinação de ciclofosfamida e docetaxel, um recente regime quimioterápico proposto para o tratamento do CM, pode levar a importantes alterações no ovário. O processo inflamatório, desencadeado pela administração dos quimioterápicos, estimula a apoptose e liberação de TGF-β no estroma ovariano, que induz a produção de matriz extracelular e subsequente, substituição do tecido sadio por tecido fibrótico. A principal consequência deste processo é a diminuição, ou perda, da função ovariana, levando à menopausa precoce e possível infertilidade. É importante compreender os mecanismos envolvidos na infertilidade provocada pelo regime TC, a fim de estudar novos métodos que evitem este efeito indesejável em mulheres submetidas a tratamento do CM.

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Because tamoxifen (TAM), a nonsteroidal antiestrogen, is routinely used in the adjuvant setting, other hormone therapies are needed as alternatives for first-line treatment of metastatic breast cancer (MBC). Currently, exemestane (EXE) and other antiaromatase agents are indicated for use in patients who experience failure of TAM. In this multicenter, randomized, open-label, TAM-controlled (20 mg/day), phase II trial, we examined the activity and tolerability of EXE 25 mg/day for the first-line treatment of MBC in postmenopausal women. Exemestane was well tolerated and demonstrated substantial first-line antitumor activity based on intent-to-treat analysis of peer-reviewed responses. In the EXE arm, values for complete, partial, and objective response, clinical benefit, and time to tumor progression (TTP) exceeded those reported for TAM although no statistical comparison was made. Based on these encouraging results, a phase III trial will compare EXE and TAM.

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This systematic review aimed to examine if an association exists between dietary glycaemic index (GI) and glycaemic load (GL) intake and breast cancer risk. A systematic search was conducted in Medline and Embase and identified 14 relevant studies up to May 2008. Adjusted relative risk estimates comparing breast cancer risk for the highest versus the lowest category of GI/GL intake were extracted from relevant studies and combined in meta-analyses using a random-effects model. Combined estimates from six cohort studies show non-significant increased breast cancer risks for premenopausal women (relative risk (RR) 1.14, 95% CI 0.95-1.38) and postmenopausal women (RR 1.11, 95% CI 0.99-1.25) consuming the highest versus the lowest category of GI intake. Evidence of heterogeneity hindered analyses of GL and premenopausal risk, although most studies did not observe any significant association. Pooled cohort study results indicated no association between postmenopausal risk and GL intake (RR 1.03, 95% CI 0.94-1.12). Our findings do not provide strong support of an association between dietary GI and GL and breast cancer risk. © 2008 Cancer Research UK.


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Objective: The influence of sex hormones on intraocular pressure (IOP) has been the focus of recent debate. Previous studies investigating the effects of hormone therapy (HT) on IOP in postmenopausal women have produced conflicting results but have been limited by small numbers of participants. The aim of our study was to compare IOP in women without glaucoma taking HT with those not taking HT. Methods: A prospective cross-sectional study of postmenopausal women visiting a single ophthalmic medical practitioner was conducted. All women with a history of intraocular disease, a family history of glaucoma, or refractive error exceeding ±5 diopters were excluded. Applanation tonometry was used to measure IOP, and participants were then asked if they were current HT users. Results: A total of 263 participants were recruited, of whom 91 reported current use of HT; 172 had never used HT. Within the HT group, 33 were taking an estrogen-therapy and 58 were taking a estrogen-progesterone therapy. Mean IOP in the HT group was significantly lower than that in the non-HT group; the mean difference was 1.41 mm Hg (P <0.001). This difference remained statistically significant after statistical correction for age, use of systemic ß-blockers, and time of IOP measurement. There was no significant difference in mean IOP between women taking combined versus those taking estrogen-only preparations. Conclusions: Our study showed that IOP was significantly lower in women taking HT than in those who had never taken HT, even after removing other possible influences on IOP. The IOP-lowering effect of HT deserves further investigation to explore whether it may represent a possible new therapeutic modality for glaucoma. © 2010 by The North American Menopause Society.

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Sports supplements are becoming a regular dietary addition for consumers who view such products as a means of improving their health and performance. Previously estrogenic endocrine disruptors (EDs) were detected in 80% of 116 sports supplements investigated by biological in vitro reporter gene assays (RGAs). The aim of this study was to quantify the hormonal activity in 50 of these sports supplement samples using a validated estrogen RGA and perform an exposure and risk assessment for human health. Results showed that 17β-estradiol equivalent levels were higher than those reported as being present in the typical human omnivore diet in 33 of the sports supplements and higher than the acceptable daily intake (ADI) in 13 of these products. The highest activity samples presented a potential to influence the human daily exposure to 17β-estradiol like activity in various risk groups with a predicted hormonal impact of greatest concern in young boys and postmenopausal women. In conclusion, consumers of sports supplements may be exposed to high levels of estrogenic EDs.

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BACKGROUND: Bisphosphonates have profound effects on bone physiology, and could modify the process of metastasis. We undertook collaborative meta-analyses to clarify the risks and benefits of adjuvant bisphosphonate treatment in breast cancer.

METHODS: We sought individual patient data from all unconfounded trials in early breast cancer that randomised between bisphosphonate and control. Primary outcomes were recurrence, distant recurrence, and breast cancer mortality. Primary subgroup investigations were site of first distant recurrence (bone or other), menopausal status (postmenopausal [combining natural and artificial] or not), and bisphosphonate class (aminobisphosphonate [eg, zoledronic acid, ibandronate, pamidronate] or other [ie, clodronate]). Intention-to-treat log-rank methods yielded bisphosphonate versus control first-event rate ratios (RRs).

FINDINGS: We received data on 18 766 women (18 206 [97%] in trials of 2-5 years of bisphosphonate) with median follow-up 5·6 woman-years, 3453 first recurrences, and 2106 subsequent deaths. Overall, the reductions in recurrence (RR 0·94, 95% CI 0·87-1·01; 2p=0·08), distant recurrence (0·92, 0·85-0·99; 2p=0·03), and breast cancer mortality (0·91, 0·83-0·99; 2p=0·04) were of only borderline significance, but the reduction in bone recurrence was more definite (0·83, 0·73-0·94; 2p=0·004). Among premenopausal women, treatment had no apparent effect on any outcome, but among 11 767 postmenopausal women it produced highly significant reductions in recurrence (RR 0·86, 95% CI 0·78-0·94; 2p=0·002), distant recurrence (0·82, 0·74-0·92; 2p=0·0003), bone recurrence (0·72, 0·60-0·86; 2p=0·0002), and breast cancer mortality (0·82, 0·73-0·93; 2p=0·002). Even for bone recurrence, however, the heterogeneity of benefit was barely significant by menopausal status (2p=0·06 for trend with menopausal status) or age (2p=0·03), and it was non-significant by bisphosphonate class, treatment schedule, oestrogen receptor status, nodes, tumour grade, or concomitant chemotherapy. No differences were seen in non-breast cancer mortality. Bone fractures were reduced (RR 0·85, 95% CI 0·75-0·97; 2p=0·02).

INTERPRETATION: Adjuvant bisphosphonates reduce the rate of breast cancer recurrence in the bone and improve breast cancer survival, but there is definite benefit only in women who were postmenopausal when treatment began.

FUNDING: Cancer Research UK, Medical Research Council.

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BACKGROUND: The optimal ways of using aromatase inhibitors or tamoxifen as endocrine treatment for early breast cancer remains uncertain.

METHODS: We undertook meta-analyses of individual data on 31 920 postmenopausal women with oestrogen-receptor-positive early breast cancer in the randomised trials of 5 years of aromatase inhibitor versus 5 years of tamoxifen; of 5 years of aromatase inhibitor versus 2-3 years of tamoxifen then aromatase inhibitor to year 5; and of 2-3 years of tamoxifen then aromatase inhibitor to year 5 versus 5 years of tamoxifen. Primary outcomes were any recurrence of breast cancer, breast cancer mortality, death without recurrence, and all-cause mortality. Intention-to-treat log-rank analyses, stratified by age, nodal status, and trial, yielded aromatase inhibitor versus tamoxifen first-event rate ratios (RRs).

FINDINGS: In the comparison of 5 years of aromatase inhibitor versus 5 years of tamoxifen, recurrence RRs favoured aromatase inhibitors significantly during years 0-1 (RR 0·64, 95% CI 0·52-0·78) and 2-4 (RR 0·80, 0·68-0·93), and non-significantly thereafter. 10-year breast cancer mortality was lower with aromatase inhibitors than tamoxifen (12·1% vs 14·2%; RR 0·85, 0·75-0·96; 2p=0·009). In the comparison of 5 years of aromatase inhibitor versus 2-3 years of tamoxifen then aromatase inhibitor to year 5, recurrence RRs favoured aromatase inhibitors significantly during years 0-1 (RR 0·74, 0·62-0·89) but not while both groups received aromatase inhibitors during years 2-4, or thereafter; overall in these trials, there were fewer recurrences with 5 years of aromatase inhibitors than with tamoxifen then aromatase inhibitors (RR 0·90, 0·81-0·99; 2p=0·045), though the breast cancer mortality reduction was not significant (RR 0·89, 0·78-1·03; 2p=0·11). In the comparison of 2-3 years of tamoxifen then aromatase inhibitor to year 5 versus 5 years of tamoxifen, recurrence RRs favoured aromatase inhibitors significantly during years 2-4 (RR 0·56, 0·46-0·67) but not subsequently, and 10-year breast cancer mortality was lower with switching to aromatase inhibitors than with remaining on tamoxifen (8·7% vs 10·1%; 2p=0·015). Aggregating all three types of comparison, recurrence RRs favoured aromatase inhibitors during periods when treatments differed (RR 0·70, 0·64-0·77), but not significantly thereafter (RR 0·93, 0·86-1·01; 2p=0·08). Breast cancer mortality was reduced both while treatments differed (RR 0·79, 0·67-0·92), and subsequently (RR 0·89, 0·81-0·99), and for all periods combined (RR 0·86, 0·80-0·94; 2p=0·0005). All-cause mortality was also reduced (RR 0·88, 0·82-0·94; 2p=0·0003). RRs differed little by age, body-mass index, stage, grade, progesterone receptor status, or HER2 status. There were fewer endometrial cancers with aromatase inhibitors than tamoxifen (10-year incidence 0·4% vs 1·2%; RR 0·33, 0·21-0·51) but more bone fractures (5-year risk 8·2% vs 5·5%; RR 1·42, 1·28-1·57); non-breast-cancer mortality was similar.

INTERPRETATION: Aromatase inhibitors reduce recurrence rates by about 30% (proportionately) compared with tamoxifen while treatments differ, but not thereafter. 5 years of an aromatase inhibitor reduces 10-year breast cancer mortality rates by about 15% compared with 5 years of tamoxifen, hence by about 40% (proportionately) compared with no endocrine treatment.

FUNDING: Cancer Research UK, Medical Research Council.

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Worldwide, colorectal cancer has a higher incidence rate in men than in women, suggesting a protective role for sex hormones in the development of the disease. Preclinical data support a role for estrogen and its receptors in the initiation and progression of colorectal cancer and establishes that protective effects of estrogen are exerted through ERβ. Hormone replacement therapy (HRT) in postmenopausal women as well as consumption of soy reduces the incidence of colorectal cancer. In the Women's Health Initiative trial, use of HRT in postmenopausal women reduced the risk of colon cancer by 56% [95% confidence interval (CI), 0.38-0.81; P = 0.003]. A recent meta-analysis showed that in women, consumption of soy reduced the risk of colon cancer by 21% (95% CI, 0.03-0.35; P = 0.026). In this review, using the preclinical data, we translate the findings in the clinical trials and observational studies to define the role of estrogen in the prevention of colorectal cancer. We hypothesize that sometime during the tumorigenesis process ERβ expression in colonocytes is lost and the estrogen ligand, HRT, or soy products, exerts its effects through preventing this loss. Thus, in the adenoma-to-carcinoma continuum, timing of HRT is a significant determinant of the observed benefit from this intervention. We further argue that the protective effects of estrogen are limited to certain molecular subtypes. Successful development of estrogen modulators for prevention of colorectal cancer depends on identification of susceptible colorectal cancer population(s). Thus, research to better understand the estrogen pathway is fundamental for clinical delivery of these agents.

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Os ácidos gordos desempenham um papel fisiológico importante como componentes indispensáveis na estrutura celular, bem como fontes de energia. Nas últimas décadas, tem havido um aumento notável do interesse público nos ácidos gordos polinsaturados ómegas 3 e 6 e no seu impacto sobre a saúde humana, especialmente em doenças metabólicas e cardiovasculares. Estes ácidos gordos específicos podem prevenir e/ou tratar várias patologias metabólicas, atuando nomeadamente como compostos anti-inflamatórios. A menopausa é um fator de risco para doença cardiovascular, a diminuição de estrogénio, que ocorre neste estado fisiológico, provoca disfunção endotelial e stresse oxidativo. Consequentemente há uma redução dos níveis de ácidos gordos polinsaturados ómegas 3, o que contribui para o aparecimento de aterosclerose e doença cardiovascular. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi avaliar e caracterizar o perfil lipídico de ácidos gordos de uma amostra de mulheres pós-menopausa e com este, estudar as associações entre o perfil lipídico determinado e parâmetros metabólicos de risco (parâmetros clínicos e bioquímicos). Inicialmente, os ácidos gordos foram extraídos da matriz plasmática através da derivatização destes e a sua composição percentual no plasma foi determinada com recurso a cromatografia gasosa com deteção de ionização de chama. De seguida, através do software IBM SPSS Statistics 21, foram estabelecidas associações entre os parâmetros clínicos e bioquímicos e o perfil lipídico determinado. A população em estudo foi divida em dois grupos consoante o período de entrada na menopausa (há menos de 7 anos e há 7 anos ou mais). Não há conhecimento de estudos semelhantes ao apresentado, que relacionem todo o perfil de ácidos gordos com parâmetros metabólicos de risco considerando o estado menopausal. Os resultados obtidos mostram que o perfil lipídico influencia vários marcadores metabólicos / endócrinos com relevância clínica que devem ser explorados em futuros ensaios clínicos. Para as mulheres na menopausa há menos de 7 anos foram estabelecidas as seguintes relações: i) entre os ácidos gordos saturados e insaturados cis e os níveis de ALP; ii) entre os ácidos gordos mono e polinsaturados cis e os níveis de GGT, IL10 e estradiol; iii) entre os ácidos gordos polinsaturados trans e o IMC e os níveis de IL6; iv) entre os ómegas 3 e os níveis de IL10 e ácido úrico; v) entre os ómegas 6 e os níveis de estradiol, ALP e GGT; vi) entre os ómegas 9 e os níveis de estradiol e GGT; vi) entre os ácidos gordos de curta cadeia e os níveis de colesterol total, LDL, triglicerídeos e IL10; vii) entre os ácidos gordos saturados de cadeia longa e o ΣÁcido láurico, mirístico, palmítico e esteárico e os níveis de triglicerídeos, ALP e GGT; viii) os níveis de IL10 podem ser simultaneamente associados com os ácidos gordos de curta cadeia e os ómegas 3. Para as mulheres na menopausa há 7 anos ou mais foram estabelecidas relações: i) entre os ómegas 3 e o IMC e os níveis de triglicerídeos; ii) entre os ácidos gordos monoinsaturados cis e os ómegas 9 com os níveis de ALT. Relações independentes do estado menopausal também foram estabelecidas, nomeadamente: i) entre os ácidos gordos polinsaturados cis e ómegas 6 e os níveis de ALT, triglicerídeos e AST; ii) entre os níveis de ácidos gordos monoinsaturados cis e ómegas 9 e os níveis de AST e triglicerídeos. O perfil lipídico de ácidos gordos pode ser considerado um biomarcador para a condição de saúde da mulher na menopausa.

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BACKGROUND: The role of estrogen and progesterone in the development of endometrial cancer is well documented. Few studies have examined the association of genetic variants in sex hormone-related genes with endometrial cancer risk. METHODS: We conducted a case-control study nested within three cohorts to examine the association of endometrial cancer risk with polymorphisms in hormone-related genes among 391 cases (92% postmenopausal at diagnosis) and 712 individually-matched controls. We also examined the association of these polymorphisms with circulating levels of sex hormones and SHBG in a cross-sectional analysis including 596 healthy postmenopausal women at blood donation (controls from this nested case-control study and from a nested case-control study of breast cancer in one of the three cohorts). RESULTS: Adjusting for endometrial cancer risk factors, the A allele of rs4775936 in CYP19 was significantly associated (OR(per allele)=1.22, 95% CI=1.01-1.47, p(trend)=0.04), while the T allele of rs10046 was marginally associated with increased risk of endometrial cancer (OR(per allele)=1.20, 95% CI=0.99-1.45, p(trend)=0.06). PGR rs1042838 was also marginally associated with risk (OR(per allele)=1.25, 95% CI=0.96-1.61, p(trend)=0.09). No significant association was found for the other polymorphisms, i.e. CYP1B1 rs1800440 and rs1056836, UGT1A1 rs8175347, SHBG rs6259 and ESR1 rs2234693. Rs8175347 was significantly associated with postmenopausal levels of estradiol, free estradiol and estrone and rs6259 with SHBG and estradiol. CONCLUSION: Our findings support an association between genetic variants in CYP19, and possibly PGR, and risk of endometrial cancer.