740 resultados para patient safety
Resumo:
O objeto deste estudo são os eventos hemorrágicos em pacientes críticos que utilizam infusão contínua de heparina sódica. Tem como objetivo geral propor cuidados de enfermagem para pacientes que recebem infusão contínua de heparina, a fim de aumentar a segurança do paciente e reduzir a ocorrência de hemorragia, com base nos fatores de risco. Esta pesquisa procura contribuir com a farmacovigilância da heparina e com a qualidade da assistência de enfermagem. Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo, com análise em prontuário, desenvolvido em unidade intensiva e semi-intensiva de um hospital público do Rio de Janeiro. Foram investigados 867 prontuários de 2010 a 2011, encontrando-se uma população de 79 pacientes que fizeram uso de heparina sódica em infusão contínua. As variáveis do estudo foram submetidas a tratamentos estatísticos não paramétricos e a medidas de associação. Os resultados apontam entre os pacientes três diagnósticos: fibrilação atrial, trombose venosa profunda e síndrome coronariana; percebe-se ainda predomínio do sexo feminino (58,23%) e de idosos (md=65 anos). A taxa de eventos hemorrágicos foi de 21,52% e se mostrou mais elevada quando comparada a outros estudos. Evidencia-se que pacientes com TTPa maior do que 100s tem um risco 9,29 vezes maior de apresentar eventos hemorrágicos. Todos os fatores de risco idade maior do que sessenta anos, hipertensão arterial sistêmica, TTPa maior do que 100s, uso prévio de anticoagulante e insuficiência renal apresentam associação positiva com a presença de evento hemorrágico. Entre os pacientes com eventos hemorrágicos, 94,16% apresentam um ou mais fatores de risco para sangramento. Os eventos hemorrágicos foram identificados na pele (47,37%), em sítio de punção, nas vias aéreas, no sistema geniturinário (15,79%) e no sistema gastrointestinal (10,53%). A maioria (55%) dos eventos hemorrágicos foi classificada com tipo 2 de BARC. Na associação entre o dispositivo invasivo utilizado e o tipo de sangramento, 100% dos pacientes com sangramento de via aérea ou do sistema gastrointestinal utilizavam sonda nasoentérica. Paciente com cateter vesical de demora (CVD) tem sete vezes mais risco de hematúria quando comparados com pacientes sem CVD; já pacientes com acesso venoso periférico tem menos risco de sangramento de sítio de punção quando comparados ao pacientes com acesso venoso central (RR= 0,74; 1,29). Essas associações norteiam a assistência de enfermagem e sugerem que o enfermeiro seja cauteloso ao realizar esses procedimentos nos pacientes com heparina sódica. Frente às variações no TTPa dosado, analisou-se o seguimento do protocolo e detectou-se que, nos pacientes com eventos hemorrágicos, a taxa de erro no ajuste da infusão foi maior (76,24%) quando comparada com os pacientes sem eventos hemorrágicos (39,05%). Ao se associar a taxa de erro da infusão com a presença de evento hemorrágico, evidencia-se que, quando a heparina não é ajustada segundo o protocolo, aumenta-se em 3,3 vezes o risco de evento hemorrágico. Portanto, para garantir o uso seguro na infusão de heparina, descrevem-se alguns cuidados específicos de enfermagem baseados nos fatores de risco e na indicação clínica de cada paciente.
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Esta pesquisa teve como objeto de estudo a segurança do recém-nascido no processo de utilização do Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) e, como objetivos: conhecer o significado de segurança para o enfermeiro no processo de utilização do PICC em recém-nascidos; descrever os cuidados prestados pelo enfermeiro no uso do PICC em recém-nascidos e analisar os nexos entre segurança e os princípios bioéticos no uso do PICC em recém-nascidos na prática assistencial dos enfermeiros. Trata-se de um estudo descritivo de abordagem qualitativa. O cenário foi a unidade de terapia intensiva neonatal de um Hospital Universitário localizado no município do Rio de Janeiro e os sujeitos, 11 enfermeiros plantonistas capacitados e que realizam a implantação do PICC em recém-nascidos. Para a coleta de dados realizou-se a entrevista semiestruturada, gravada em fita cassete, entre os meses de março e junho de 2012. Posteriormente estas foram transcritas e analisadas por meio da análise de conteúdo de Bardin, na modalidade temática e interpretada à luz dos princípios bioéticos e da segurança do paciente. Como resultados emergiram 04 categorias: Técnicas e Procedimentos, Cuidados com o recém-nascido, Aspectos relacionados à equipe e Aspectos relacionados à família. Para os enfermeiros, segurança no processo de utilização do PICC no recém-nascido, significa saber indicar o uso deste dispositivo de acordo com as peculiaridades de cada criança. Exercer cuidados antes, durante e após o uso do cateter, valorizar os cuidados técnicos relacionados ao procedimento, possuir conhecimento teórico-prático e ter disponibilidade de recursos materiais e humanos para desenvolver um cuidado seguro. Além de atentar para os registros e protocolos da unidade acerca desta prática assistencial. Para preservar a segurança do neonato, compreendem ser necessária a tomada de decisão em conjunto com o médico acerca do momento ideal para se implantar este dispositivo, bem como a escolha do tipo ideal de sedação para o mesmo, dentre outros aspectos. No processo de utilização do PICC, os enfermeiros entendem a manutenção da temperatura corporal, a realização de medidas de conforto perante a dor, a prevenção de infecções e o posicionamento adequado do recém-nascido durante o procedimento, como atitudes essenciais para a promoção de sua segurança. Buscam, também, esclarecer os pais quanto ao procedimento que será realizado com seu filho. Conclui-se que o enfermeiro, no que diz respeito à prática do PICC, atua de acordo com os princípios bioéticos de beneficência e não-maleficência, já que realiza sua assistência visando o bem-estar do neonato, procurando minimizar os desconfortos associados a esse procedimento. Apesar de esclarecerem os pais quanto ao procedimento que será realizado com seu filho, alguns enfermeiros, não os consultam previamente acerca da autorização para implantação deste dispositivo infringindo, assim, o princípio bioético da autonomia.
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Mundialmente, eventos relatados constituídos por incidentes e acidentes em radioterapia, tem aumentado ao longo dos últimos 25 anos e a maioria destes eventos são resultados de falha humana, além de terem ocorrido com maior frequência em centros sofisticados que utilizam alta tecnologia. Em radioterapia a Gestão da Qualidade necessita de uma abordagem prospectiva através de análise de risco. Esta abordagem é defendida por recentes publicações por ser atualmente uma urgência em virtude do expressivo número de acidentes ocorridos. Dada a complexidade do processo em radioterapia, a busca pela qualidade do tratamento de forma a garantir a segurança do paciente é um dos assuntos mais discutidos mundialmente. Embora apenas 14% dos centros de radioterapia no Brasil ofereçam tratamentos com a técnica de radiocirurgia intracranial (SRS), estudos relativos a qualidade do tratamento relacionada a segurança do paciente submetido à esta técnica, é de relevante importância, pois qualquer desvio da dose prescrita é considerado muito mais crítico que em outras modalidades de tratamento radioterápico, já que são utilizadas altas doses de radiação que em geral variam de 10 Gy a 40 Gy para lesões até 50 mm de diâmetro, que são aplicadas em uma única fração ou até cinco frações. Tendo em vista tais conhecimentos, o objetivo deste trabalho foi atender um novo paradigma de Gestão da Qualidade, através do desenvolvimento de um modelo de análise de risco e de um Índice de Qualidade para a SRS no Brasil, a partir da técnica de Mapa do Processo e FMEA utilizadas pelo TG 100/AAPM. O trabalho foi desenvolvido em três centros de radioterapia de referência em alta tecnologia, dois localizados no Rio de Janeiro e um em São Paulo. Um Mapa do Processo de SRS foi identificado em cada centro de radioterapia e em seguida foi aplicada a técnica FMEA para todos os subprocessos identificados no mapa. A partir dos valores de NPR obtidos pela FMEA foi realizado um ranqueamento dos modos de falha. Modos de falha com NPR ≥ 100 e S ≥ 7 foram escolhidos como prioridade para implementação de estratégias de segurança. A partir das pontuações do parâmetro S atribuídas na aplicação da FMEA foi criado o Índice de Severidade (IS) e um Índice de Qualidade (IQ) foi criado a partir de uma relação entre o NPR e o IS. O resultado deste estudo, indica que as estratégias de segurança sejam implementadas para os 10 primeiros modos de falha do ranking e uma reavaliação do processo deve ocorrer a cada 1 ano. É também indicado que o IQ obtenha uma melhora mínima de 9% após a reavaliação do processo. De forma geral, o estudo mostrou que a adoção da ferramenta FMEA juntamente com o IQ são de fato justificadas, por minimizar os riscos para o paciente, melhorando a qualidade do tratamento aprimorando a segurança, criando mecanismos que permitam a garantia de que a dose será entregue de forma precisa e exata, e consequentemente, aumentando as chances de cura ou do controle local com uma desejada qualidade de vida para estes pacientes.
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Na medicina regenerativa há uma crescente utilização de lasers de baixa intensidade em protocolos terapêuticos para tratamento de doenças em tecidos moles e no tecido ósseo. Lasers emitem feixes de luz com características específicas, nas quais o comprimento de onda, a frequência, potência e modo de missão são propriedades determinantes para as respostas fotofísica, fotoquímica e fotobiológica. Entretanto, sugere-se que lasers de baixa potência induzem a produção de radicais livres, que podem reagir com biomoléculas importantes, como o DNA. Essas reações podem causar lesões e induzir mecanismos de reparo do DNA para preservar a integridade do código genético e homeostase celular. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar lesões no DNA de células do sangue periférico de ratos Wistar e a expressão dos genes ERCC1 e ERCC2 em tecidos biológicos expostos a lasers de baixa intensidade em comprimentos de onda, fluências, potências e modos de emissão utilizados em protocolos terapêuticos. Para tal, amostras de sangue periférico foram expostas ao laser vermelho (660 nm) e infravermelho (808 nm) em diferentes fluências, potências e modos de emissão, e a indução de lesões no DNA foi avaliada através do ensaio cometa. Em outros experimentos, lesões no DNA foram analisadas através do ensaio cometa modificado, utilizando as enzimas de reparo: formamidopirimidina DNA glicosilase (FPG) e endonuclease III. Pele e músculo de ratos Wistar foram expostos aos lasers e amostras desses tecidos foram retiradas para extração de RNA, síntese de cDNA e avaliação da expressão dos genes por PCR quantitativo em tempo real. Os dados obtidos neste estudo sugeriram que a exposição aos lasers induz lesões no DNA dependendo da fluência, potência e modo de emissão, e que essas lesões são alvos da FPG e endonuclease III. A expressão relativa do RNAm de ERCC1 e de ERCC2 foi alterada nos tecidos expostos dependendo do comprimento de onda e fluência utilizada. Os resultados obtidos neste estudo sugerem que danos oxidativos no DNA poderiam ser considerados para segurança do paciente e eficácia terapêutica, bem como alterações na expressão dos genes de reparo do DNA participariam dos efeitos de bioestimulação que justificam as aplicações terapêutica de lasers de baixa potência.
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In this article we call for a new approach to patient safety improvement, one based on the emerging field of evidence-based healthcare risk management (EBHRM). We explore EBHRM in the broader context of the evidence-based healthcare movement, assess the benefits and challenges that might arise in adopting an evidence-based approach, and make recommendations for meeting those challenges and realizing the benefits of a more scientific approach.
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In recent years, the healthcare sector has adopted the use of operational risk assessment tools to help understand the systems issues that lead to patient safety incidents. But although these problem-focused tools have improved the ability of healthcare organizations to identify hazards, they have not translated into measurable improvements in patient safety. One possible reason for this is a lack of support for the solution-focused process of risk control. This article describes a content analysis of the risk management strategies, policies, and procedures at all acute (i.e., hospital), mental health, and ambulance trusts (health service organizations) in the East of England area of the British National Health Service. The primary goal was to determine what organizational-level guidance exists to support risk control practice. A secondary goal was to examine the risk evaluation guidance provided by these trusts. With regard to risk control, we found an almost complete lack of useful guidance to promote good practice. With regard to risk evaluation, the trusts relied exclusively on risk matrices. A number of weaknesses were found in the use of this tool, especially related to the guidance for scoring an event's likelihood. We make a number of recommendations to address these concerns. The guidance assessed provides insufficient support for risk control and risk evaluation. This may present a significant barrier to the success of risk management approaches in improving patient safety. © 2013 Society for Risk Analysis.
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BACKGROUND: After investing significant amounts of time and money in conducting formal risk assessments, such as root cause analysis (RCA) or failure mode and effects analysis (FMEA), healthcare workers are left to their own devices in generating high-quality risk control options. They often experience difficulty in doing so, and tend toward an overreliance on administrative controls (the weakest category in the hierarchy of risk controls). This has important implications for patient safety and the cost effectiveness of risk management operations. This paper describes a before and after pilot study of the Generating Options for Active Risk Control (GO-ARC) technique, a novel tool to improve the quality of the risk control options generation process. OUTCOME MEASURES: The quantity, quality (using the three-tiered hierarchy of risk controls), variety, and novelty of risk controls generated. RESULTS: Use of the GO-ARC technique was associated with improvement on all measures. CONCLUSIONS: While this pilot study has some notable limitations, it appears that the GO-ARC technique improved the risk control options generation process. Further research is needed to confirm this finding. It is also important to note that improved risk control options are a necessary, but not sufficient, step toward the implementation of more robust risk controls.
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Coding for Success was published in 2007 and described how bar coding and similar technologies can be used to improve patient safety, reduce costs and improve efficiency. This review aims to outline progress made since 2007, and was recommended by the Health Select Committee in its 2009 report on Patient Safety.
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Durbin, J., Urquhart, C. & Yeoman, A. (2003). Evaluation of resources to support production of high quality health information for patients and the public. Final report for NHS Research Outputs Programme. Aberystwyth: Department of Information Studies, University of Wales Aberystwyth. Sponsorship: Department of Health
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The training and ongoing education of medical practitioners has undergone major changes in an incremental fashion over the past 15 years. These changes have been driven by patient safety, educational, economic and legislative/regulatory factors. In the near future, training in procedural skills will undergo a paradigm shift to proficiency based progression with associated requirements for competence-based programmes, valid, reliable assessment tools and simulation technology. Before training begins, the learning outcomes require clear definition; any form of assessment applied should include measurement of these outcomes. Currently training in a procedural skill often takes place on an ad hoc basis. The number of attempts necessary to attain a defined degree of proficiency varies from procedure to procedure. Convincing evidence exists that simulation training helps trainees to acquire skills more efficiently rather than relying on opportunities in their clinical practice. Simulation provides a safe, stress free environment for trainees for skill acquisition, generalization and transfer via deliberate practice. The work described in this thesis contributes to a greater understanding of how medical procedures can be performed more safely and effectively through education. The effect of feedback, provided to novices in a standardized setting on a bench model, based on knowledge of performance was associated with an increase in the speed of skill acquisition and a decrease in error rate during initial learning. The timing of feedback was also associated with effective learning of skill. A marked attrition of skills (independent of the type of feedback provided) was demonstrable 24 hrs after they have first been learned. Using the principles of feedback as described above, when studying the effect of an intense training program on novices of varied years of experience in anaesthesia (i.e. the present training programmes / courses of an intense training day for one or more procedures). There was a marked attrition of skill at 24 hours with a significant correlation with increasing years of experience; there also appeared to be an inverse relationship between years of experience in anaesthesia and performance. The greater the number of years of practice experience, the longer it required a learner to acquire a new skill. The findings of the studies described in this thesis may have important implications for the trainers, trainees and training bodies in the design and implementation of training courses and the formats of delivery of changing curricula. Both curricula and training modalities will need to take account of characteristics of individual learners and the dynamic nature of procedural healthcare.
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Background: Clinical decisions which impact directly on patient safety and quality of care are made during acute asthma attacks by individual doctors on the basis of their knowledge and experience. These include administration of systemic corticosteroids (CS), oral antibiotics, and admission to hospital. Clinical judgement analysis provides a methodology for comparing decisions between practitioners with different training and experience, and improving decision making. Methods: Stepwise linear regression was used to select clinical cues based on visual analogue scale assessments of the propensity of 62 clinicians to prescribe a short course of oral CS (decision 1), a course of antibiotics (decision 2), and/or admit to hospital (decision 3) for 60 â??paperâ?? patients. Results:When compared by specialty, paediatriciansâ?? models for decision 1 were more likely to include as a cue level of alertness (54% v. 16%); for decision 2 presence of crepitations (49% v. 16%), and less likely to include inhaled CS (8% v. 40%), respiratory rate (0% v. 24%), and air entry (70% v. 100%). When compared to other grades, the models derived for decision 3 by consultants/general practitioners were more likely to include wheeze severity as a cue (39% v. 6%). Conclusions: Clinicians differed in their use of individual cues and the number included in their models. Patient safety and quality of care will benefit from clarification of decision making strategies as general learning points during medical training, in the development of guidelines and care pathways, and by clinicians developing self-awareness of their own preferences.
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Aims: This paper is a report of a three round Delphi study of intensive care nursing research priorities in Europe (October 2006–April 2009).
Background: Internationally, priorities for research in intensive care nursing have received some attention focusing on healthcare interventions and patient needs. Studies as early as the 1980s identified priorities in the United States, United Kingdom, Hong Kong and Australia. Research priorities of intensive care nurses across the European Union are unknown.
Methods: The participants, invited in 2006, included 110 intensive care nurses, managers, educators and researchers from 20 European Critical Care Nursing Associations. Delphi round one was an emailed questionnaire inviting participants to list important areas for research. The list was content analysed and developed into an online questionnaire for rounds two and three. In round two, participants ranked the topics on a scale of 1–6 (not important to extremely important). Mean scores of round two were added to the questionnaire of round three and participants ranked the topics again.
Results: There were 52 research topics in 12 domains. There was a dominance of priorities in five main areas: patient safety; impact of evidence based practice on outcomes; impact of workforce on outcomes; well being of patients and relatives; and impact of end-of-life care on staff and practice.
Conclusions: The results reflect worldwide healthcare concerns and objectives and highlight topics that nurses view as fundamental to the care of critically ill patients. These topics provide a platform for future research efforts to improve clinical practice and care of patients in intensive care.
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Prescribing errors are a major cause of patient safety incidents. Understanding the underlying factors is essential in developing interventions to address this problem. This study aimed to investigate the perceived causes of prescribing errors among foundation (junior) doctors in Scotland.
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Errors involving drug prescriptions are a key target for patient safety initiatives. Recent studies have focused on error rates across different grades of doctors in order to target interventions. However, many prescriptions are not instigated by the doctor who writes them. It is important to clarify how often this occurs in order to interpret these studies and create interventions. This study aimed to provisionally quantify and describe prescriptions where the identity of the decision maker and prescription writer differed.
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Introduction Product standardisation involves promoting the prescribing of pre-selected products within a particular category across a healthcare region and is designed to improve patient safety by promoting continuity of medicine use across the primary/secondary care interface, in addition to cost containment without compromising clinical care (i.e. maintaining safety and efficacy). Objectives To examine the impact of product standardisation on the prescribing of compound alginate preparations within primary care in Northern Ireland. Methods Data were obtained on alginate prescribing from the Northern Ireland Central Services Agency (Prescription Pricing Branch), covering a period of 43 months. Two standardisation promotion interventions were carried out at months 18 and 33. In addition to conventional statistical analyses, a simple interrupted time series analysis approach, using graphical interpretation, was used to facilitate interpretation of the data. Results There was a significant increase in the prescribed share of the preferred alginate product in each of the four health boards in Northern Ireland and a decrease in the cost per Defined Daily Dose for alginate liquid preparations overall. Compliance with the standardisation policy was, however, incomplete and was influenced to a marked degree by the activities of the pharmaceutical industry. The overall economic impact of the prescribing changes during the study was small (3.1%). Conclusion The findings suggested that product standardisation significantly influenced the prescribing pattern for compound alginate liquid preparations within primary care across Northern Ireland. © 2012 The Authors. IJPP © 2012 Royal Pharmaceutical Society.